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Aula 01 - Material de Aula - PIS e COFINS v4

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MÓDULO: GESTÃO DE TRIBUTOS DIRETOS
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA
AULA 01: PIS E CONFINS
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
Live University
REGIME 
CUMULATIVO 
EFD 
CONTRIBUI-
ÇÕES
REGIME 
MONOFÁSICO 
E 
SUBSTITUIÇÃO 
TRIBUTÁRIA
REGIME NÃO-
CUMULATIVO
ASPECTOS 
PRÁTICOS 
GERAIS 
ASPECTOS 
LEGAIS
IMPORTAÇÃO
PROJETO DE 
CONSOLIDAÇÃO
RETENÇÕES
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
Live University
Entender o funcionamento das complexas
normas sobre o PIS e a COFINS através de cases
e discussões jurídicas que irão abordar e analisar
as regras aplicáveis, os detalhes necessários ao
cálculo das contribuições no regime cumulativo e
não cumulativo, os regimes diferenciados e
especiais, bem como o tratamento relacionado à
escrituração fiscal digital instituído com a
implementação do EFD Contribuições.
Objetivo 
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
Live University
REGIME 
CUMULATIVO 
EFD 
CONTRIBUI-
ÇÕES
REGIME 
MONOFÁSICO 
E 
SUBSTITUIÇÃO 
TRIBUTÁRIA
REGIME NÃO-
CUMULATIVO
ASPECTOS 
PRÁTICOS 
GERAIS 
ASPECTOS 
LEGAIS
IMPORTAÇÃO
OPERAÇÕES 
ESPECÍFICAS
RETENÇÕES
“Nessa matéria, doloroso constatar que o processo
legislativo tem-se revelado caótico, corporativista, na
medida em que os segmentos econômicos organizados
articulam-se e acabam conseguindo a aprovação de
específicas regras que são inseridas no sistema para
disciplinar procedimentos que não se qualificam como
comandos gerais, pois só baixadas para atender ao
interesse daquele restrito grupo de contribuintes. Nesse
cenário, mais propício a desabafos do que a discursos
científicos, o que se vê na estrutura traçada no sistema
constitucional tributário não tem correspondência com o
que se coloca em prática”
José Antonio Minatel
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA 
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
Legislação relacionada
Constituição Federal
Lei Complementar
Lei Ordinária e MP
Decretos
Instruções Normativas, etc...
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MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
“CF - Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante
recursos [...] das seguintes contribuições sociais:
I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o
faturamento e o lucro;] redação original
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na
forma da lei, incidentes sobre: (EC nº 20/98)
a) a folha de salários e demais rendimentos [...]
b) a receita ou o faturamento;
IV - do importador de bens ou serviços do exterior,
ou de quem a lei a ele equiparar” (EC 42/2003)
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
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MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
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Fundamentação Legal
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 
- GERAIS 
ART. 149, CF 
DESTINADAS AO 
FINANCIAMENTO DA 
SEGURIDADE SOCIAL. 
ART. 195, CF/88
DEVIDAS PELO 
EMPREGADOR OU 
EMPRESA
DEVIDAS PELO 
IMPORTADOR DE BENS E 
SERVIÇOS
DEVIDAS PELO 
TRABALHADOR
RECEITA OU 
FATURAMENTO 
LUCRO
SALÁRIO E DEMAIS 
RENDIMENTOS DO 
TRABALHO
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
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O Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de
Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP),
são contribuições sociais de natureza tributária, devidas
pelas pessoas jurídicas, com objetivo de financiar o
pagamento do seguro-desemprego, abono e
participação na receita dos órgãos e entidades para os
trabalhadores públicos e privados.
PIS: destinado aos funcionários de empresas
privadas regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), sendo administrado pela Caixa
Econômica Federal.
PASEP: destinado aos servidores públicos regidos
pelo regime jurídico estatutário federal, sendo
administrado pelo Banco do Brasil.
PIS
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
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A Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social (COFINS) é uma Contribuição Federal Brasileira, de
natureza tributária, incidente sobre a receita bruta das
empresas em geral, destinada a financiar a seguridade
social, a qual abrange a previdência social, a saúde e a
assistência social.
COFINS
Para facilitar a comunicação e apresentação de projetos,
especialmente para um público com outras formações, vamos
treinar um pouco.
Transforme em um diagrama hierárquico os dois artigos
referentes ao PIS e a COFINS que acabamos de ler
Tempo: 15 minutos
INTERPRETAÇÃO E ADEQUAÇÃO DE TEXTO LEGAL
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
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Contribuições Sociais
Devidas pelas Pessoas 
Jurídicas
PIS
financiar o pagamento 
do seguro-desemprego 
abono
participação na receita 
dos órgãos e entidades 
para os trabalhadores
públicos PASEP
Privados PIS
COFINS Seguridade social
previdência social
saúde
a assistência social
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
Fundamentação Legal
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA 
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PIS/Cofins importação
http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-
rapido/legislacao/legislacao-por-assunto/pis-cofins-importacao
Regime de apuração cumulativa
http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-
rapido/legislacao/legislacao-por-assunto/pis-pasep-e-cofins-
regime-de-apuracao-cumulativa
Regime de apuração não cumulativa
http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-
rapido/legislacao/legislacao-por-assunto/Regime-de-apuracao-
nao-%20cumulativa
Tabelas com tributações específicas
http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1616
http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/legislacao/legislacao-por-assunto/pis-cofins-importacao
http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/legislacao/legislacao-por-assunto/pis-pasep-e-cofins-regime-de-apuracao-cumulativa
http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1616
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
Parece simples... SQN!
“auferir receita”: 
sentido estrito ou 
amplo (antecedente) 
“pagar % sobre a 
receita” (consequente). 
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FATO GERADOR 
COMPLEXO 
PRODUZ EFEITO AO FINAL 
DO PERÍODO DE 
APURAÇÃO MENSAL
FATO GERADOR SIMPLES
POR OPERAÇÃO 
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
Parece simples... SQN!
“auferir receita”: 
sentido estrito ou 
amplo (antecedente) 
“pagar % sobre a 
receita” (consequente). 
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MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
Live University
ONDE ESTÁ O 
CONCEITO DE RECEITA?
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
CRITÉRIO LEGALISTA
Lei 10.637/02 (art. 1º) e Lei 10.833/03 (art. 1º)
INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO AO PIS/PASEP E DA
COFINS NÃO CUMULATIVAS SOBRE O TOTAL DAS
RECEITAS, “INDEPENDENTEMENTE DE SUA
DENOMINAÇÃO OU CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL”.
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
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CRITÉRIO CONTÁBIL
CPC 30 – REVOGADO PARA 2018
Receita é o ingresso bruto de benefícios econômicos
durante o período observado no curso das atividades
ordinárias da entidade que resultam no aumento do
seu patrimônio líquido, exceto os aumentos de
patrimônio líquido relacionados às contribuições dos
proprietários.
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
Vigência a partir de 01/01/2018. Restrito a bens e serviços a clientes, 
porém unifica os principais pronunciamentos relacionados ao 
reconhecimento de receita
Substitui e revoga o CPC 30 – Receitas, entre outros pronunciamentos e 
interpretações contábeis.
CPC 47 - Receita de contrato com cliente
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MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
Obrigação de desempenho (OD): em um contrato com diversas
promessas entre quem comercializa algo e alguém que adquire um bemou serviço. Nessa OD deve ser reconhecida, de maneira separada, o
momento em que o controle é repassado ao cliente
CPC 47 - Receita de contrato com cliente
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MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
Exemplos: Venda de produtos e serviços combinados do tipo combo 
Varejo: segregação da natureza e momento do reconhecimento das 
receitas associadas à (i) mercadoria, (ii) ao serviço de montagem e (iii) à 
garantia. 
Telecomunicações: segregação de serviços oferecidos de forma combinada, 
tais como (i) telefonia fixa, (ii) telefonia móvel, (iii) banda larga, (iv) 
montagem de aparelhos e (v) assistência técnica. 
CPC 47 - Receita de contrato com cliente
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MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
Lei 12.973/14, Art. 58. A modificação ou a adoção de métodos e critérios
contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em
competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à
publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais
até que lei tributária regule a matéria.
Neutralização fiscal – IN RFB 1.771/2017
Desprendimento do conceito contábil de receita
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MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
RE 574.706 – CONCEITOS DE RECEITA FISCAL X CONTÁBIL
José Antonio Minatel: “há equívoco nessa tentativa generalizada de tomar
o registro contábil como o elemento definidor da natureza dos eventos
registrados. O conteúdo dos fatos revela a natureza pela qual esperasse
sejam retratados, não o contrário”
Ricardo Mariz de Oliveira especifica ser a receita “algo novo, que se
incorpora a um determinado patrimônio”, constituindo um “dado positivo
para a mutação patrimonial”.
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
“(...) – O conceito de receita, acolhido pelo art. 195, I, ‘b’, da Constituição Federal, não se
confunde com o conceito contábil . (....) Ainda que a contabilidade elaborada para fins
de informação ao mercado, gestão e planejamento das empresas possa ser tomada pela
lei como ponto de partida para a determinação das bases de cálculo de diversos
tributos, de modo algum subordina a tributação. A contabilidade constitui ferramenta
utilizada também para fins tributários, mas moldada nesta seara pelos princípios e regras
próprios do Direito Tributário. Sob o específico prisma constitucional, receita bruta pode
ser definida como o ingresso financeiro que se integra no patrimônio na condição de
elemento novo e positivo, sem reservas ou condições. (…).” (RE 606.107/RS, Rel. Min.
ROSA WEBER)
Regra Matriz de Incidência – CRITÉRIO JURISPRUDENCIAL
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MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
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Regra Matriz de Incidência
Vamos 
trazer 
esses 
conceitos 
para a 
prática?
Uma filial da empresa XPTO Ltda sofreu um incêndio e teve todo 
o seu estoque destruído.
Após a negociação com a seguradora recebeu o valor do ativo 
destruído acrescido de valores referentes ao lucros cessantes 
pelo período em que a filial deixou de operar. 
Você entende que há tributação de PIS e COFINS sobre essas 
duas verbas?
ATIVIDADE
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O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) já teve oportunidade de 
decidir, por sua 3ª Seção de Julgamento, no caso da indenização de seguros, 
que, tratando-se de ingressos eventuais relativos a recuperação de valores que 
integram o ativo, não se pode considerar as indenizações de seguros como 
receitas para fins de incidência da Cofins (Acórdão nº 3302-000.873, Recurso 
nº 896266, Processo nº 16366.003273/2007-81, 2ª Turma, 3ª Câmara, 
Sessão de 1/3/2011). 
(...)
“para ser receita, há que afetar o patrimônio da pessoa jurídica. A indenização de 
seguro tem a mesma natureza do bem sinistrado, já integrante do patrimônio do 
segurado, e não se confunde com alienação de bens porque o segurado não 
realizou operação mercantil alguma”.
ACÓRDÃO Nº 3302-000.873 CARF – RECUPERAÇÃO ATIVO
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http://carf.fazenda.gov.br/sincon/public/pages/ConsultarJurisprudencia/listaJurisprudenciaCarf.jsf
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
A Primeira Seção deste Superior Tribunal de Justiça já pacificou o entendimento
em sede de recurso representativo da controvérsia de que os juros moratórios
ostentam a natureza jurídica de lucros cessantes. Desse modo, submetem-se, em
regra, à tributação pelo IRPJ e pela CSLL. Precedente representativo da
controvérsia: REsp. n. 1.138.695-SC, Primeira Seção, julgado em 22.05.2013. 2.
Nessa mesma lógica, tratando-se os juros de mora de lucros cessantes, adentram
também a base de cálculo das contribuições ao PIS e COFINS na forma do art.
1º, §1º das Leis n. 10.637/2002 e 10.833/2003, que compreendem "a receita
bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e
todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica ". Quanto aos demais
encargos moratórios, existindo notícia nos autos de que já há correção
monetária contratualmente prevista para reparar os danos emergentes, à toda
evidência também ostentam a mesma natureza de lucros cessantes.
AgRg no Resp Nº 1.271.056 – PR – LUCROS CESSANTES
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Receita 
Operacional
Receita 
Financeira
Lucros Cessantes
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3. Quanto aos juros incidentes na repetição do indébito tributário, inobstante a
constatação de se tratarem de juros moratórios, se encontram dentro da base de
cálculo do IRPJ e da CSLL, dada a sua natureza de lucros cessantes, compondo o
lucro operacional da empresa a teor art. 17, do Decreto-lei n. 1.598/77, em cuja
redação se espelhou o art. 373, do Decreto n. 3.000/99 - RIR/99, assim como o
art. 9º, §2º, do Decreto-Lei nº 1.381/74 e art. 161, IV do RIR/99, estes últimos
explícitos quanto à tributação dos juros de mora em relação às empresas
individuais
RECURSO ESPECIAL Nº 1.138.695 - SC (2009/0086194-3)
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MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
Receitas e Despesas Financeiras
Art 17 - Os juros, o desconto, a correção monetária prefixada, o lucro na 
operação de reporte e o prêmio de resgate de títulos ou debêntures, 
ganhos pelo contribuinte, serão incluídos no lucro operacional e, 
quando derivados de operações ou títulos com vencimento posterior ao 
encerramento do exercício social, poderão ser rateados pelos períodos a 
que competirem.
DECRETO-LEI Nº 1.598, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1977.
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MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
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MANTRA PARA JURISTAS ATUANTES:
Ricardo Mariz de Oliveira, na obra “Fundamentos do Imposto de
Renda” (Ed. Quartier Latin, 2008, p. 102).
“ – receita é um tipo de entrada ou ingresso no patrimônio da pessoa
jurídica, sendo certo que nem todo ingresso ou entrada é receita;
– receita é um tipo de entrada ou ingresso que se integra ao
patrimônio sem reserva, condição ou compromisso no passivo,
acrescendo-o como elemento novo e positivo;
– a receita passa a pertencer à entidade com sentido de permanência;
– a receita remunera a entidade, correspondendo ao benefício
efetivamente resultante de atividades suas;
– a receita provém de outro patrimônio, e se constitui em propriedade
da empresa pelo exercício das atividades que constituem as fontes do
seu resultado;
– a receita exprime a capacidade contributiva da entidade;
– a receita modifica o patrimônio, incrementando-o”
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
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O QUE É?
QUANDO 
SE 
EFETIVA?
RECEITA
DE QUEM 
É?
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
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O QUE É?
QUANDO 
SE 
EFETIVA?
RECEITA
DE QUEM 
É?
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
Você é solicitado a pensar sobre a incidência de PIS e COFINS nas
seguintes situações:
• Bonificações recebidas (mercadorias)
• Doações recebidas (dinheiro)Reunam-se em grupo por 15 minutos e opinem.
Atividade - Análise de CASE
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Solução de Consulta nº 664 - Cosit Data 27 de dezembro de 2017
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL -
COFINS BONIFICAÇÕES EM MERCADORIAS. DESCONTO INCONDICIONAL. CRÉDITO.
As bonificações recebidas de fornecedores em forma de mercadorias podem representar
descontos incondicionais, desde que constem da nota fiscal e não dependam de evento
posterior à emissão do documento. Nesta hipótese, não há amparo legal para exclusão da
base de cálculo da Cofins do adquirente (recebedor das bonificações), mas somente do
fornecedor. O adquirente não poderá descontar crédito em relação a produtos havidos por
bonificações, visto que a aquisição desses produtos ocorre a título gratuito, não havendo
pagamento de Cofins pelo fornecedor. Dispositivos Legais: Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, §
3º, V, “a”, art. 3º, § 2º, II; Parecer CST/SIPR nº 1.386/82
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
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Regra Matriz de Incidência – Critério Material
Solução de Consulta nº 291 - Cosit Data 13 de junho de 2017
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP NÃO CUMULATIVIDADE.
BONIFICAÇÕES EM MERCADORIAS. DOAÇÃO. VENDA. INCIDÊNCIA. Bonificações em
mercadorias entregues gratuitamente, a título de mera liberalidade, sem vinculação a
operação de venda, são consideradas receita de doação para a pessoa jurídica recebedora
dos produtos (donatária), incidindo a Contribuição para o PIS/Pasep sobre o valor de
mercado desses bens. A receita de vendas oriunda de bens recebidos a título de doação
deve sofrer a incidência da Contribuição para o PIS/Pasep, na forma da legislação geral das
referidas contribuições. Dispositivos Legais: Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil), art. 538;
Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º e art. 3º, §2º, II; Parecer Normativo CST nº 113, de 1978.
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
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Regra Matriz de Incidência – Critério Material
Número do Processo: 10665.000435/2003-45 
Contribuinte: SUPERMERCADOS CANDIDES LTDA. 
Tipo do Recurso: RECURSO ESPECIAL DO CONTRIBUINTE 
Data da Sessão: 28/11/2017 
Relator (a): CHARLES MAYER DE CASTRO SOUZA 
Nº Acórdão: 9303-005.977 
Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins
Período de apuração: 28/02/1999 a 31/12/2002 
BONIFICAÇÕES EM MERCADORIAS. COFINS. 
As bonificações concedidas em mercadorias configuram descontos incondicionais, podendo 
ser excluídas da receita bruta, para efeito de apuração da base de cálculo da Contribuição 
para o PIS/Pasep, apenas quando constarem da própria nota fiscal de venda dos bens e não 
dependerem de evento posterior à emissão desse documento. 
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
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“É preciso, entretanto, esclarecer que, no caso concreto, há o recebimento a
posterior de uma verba em dinheiro e não em mercadorias com bonificação.
Daí porque entendemos ser receita o valor auferido, pois: (i) não se caracteriza
como bonificação, assemelhando-se aos descontos incondicionais; (ii) há entrada de
valor, de forma definitiva, decorrente de atividade empresarial, acrescendo seu
patrimônio positivamente; e (iii) é desconto a posteriori e decorrente de condições
que não representam recomposição do patrimônio a título de reembolso, mas um
custo inerente à atividade econômica da consulente, que o fornecedor assume por
liberalidade e acordo de direito privado.
Fábio Calcini, “PIS, Cofins. Faturamento. Receita. Ingressos Obtidos de
Fornecedores” - Revista Dialética de Direito Tributário nº 213
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
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Regra Matriz de Incidência – Critério Material
Solução de Consulta nº 366 - Cosit - Data 11 de agosto de 2017
Os valores pagos pelas montadoras às concessionárias de veículos a título de bônus
decorrentes de aquisições de veículos e autopeças realizadas por estas junto àquelas
caracterizam subvenção corrente para custeio das atividades desenvolvidas pelas
concessionárias de veículos, representando receitas próprias das concessionárias de veículos.
As receitas das concessionárias de veículos decorrentes do recebimento do mencionado
bônus, para fins de apuração da Cofins: a) não constituem receitas financeiras; b) não estão
submetidas ao regime concentrado de cobrança da contribuição, previsto no art. 1º da Lei nº
10.485, de 2002, tendo em vista não decorrerem da operação de venda de veículos pela
concessionária, nem integrarem a operação antecedente de compra de veículos realizada por
esta; e c) estão sujeitas ao regime de apuração (cumulativa ou não cumulativa) a que está
sujeita a pessoa jurídica beneficiária. Dispositivos Legais: Lei nº 10.485, de 2002, art. 1o , e art.
3o , § 2o , II; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1o ; Decreto nº 3000, de 1999 (RIR/99), art. 373; Lei nº
4.506, de 30 de novembro de 1964
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
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Com manobra contábil, concessionárias deixam de pagar R$ 100 milhões em tributos
[...]
Os valores são repassados às revendedoras pelas fabricantes como forma de subsidiar as atividades das
lojas. “São concessionárias vinculadas a determinadas marcas de automóveis. Não são lojas multimarcas ou
revenda de carros usados”, explica o auditor fiscal Fernando Poli, que participou da Operação Carro Zero,
que descobriu as manobras contábeis. As empresas estão sendo investigadas por planejamento tributário
abusivo.
A partir da fiscalização da contabilidade de uma das concessionárias, os fiscais descobriram que os valores
não eram declarados como receita, mas como reduções de custo. Com a manobra, as empresas deixavam
de recolher os tributos que somados representam alíquota de 10,85% sobre o montante. “Nós decidimos
baixar a contabilidade das maiores empresas do ramo de todo o estado de São Paulo. Com isso a gente
conseguiu observar que mais ou menos 70% do setor pratica isso”, conta Poli.
[...]
http://www.ebc.com.br/noticias/2015/03/com-manobra-contabil-concessionarias-deixam-de-pagar-r-100-
milhoes-em-tributos
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
http://www.ebc.com.br/noticias/2015/03/com-manobra-contabil-concessionarias-deixam-de-pagar-r-100-milhoes-em-tributos
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
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COFINS. RECEITA. BONUS SOBRE VENDA. CONCESSIONRÁRIAS. 
VEICULOS
Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins
Período de apuração: 01/06/2010 a 31/12/2012
CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS. BÔNUS SOBRE VENDAS CONCEDIDOS 
PELOS FABRICANTES. CONTRIBUIÇÕES PARA O PIS/PASEP E COFINS.
Os bônus conferidos pelas montadoras de automóveis aos seus 
concessionários, em função de vendas realizadas sob determinadas 
condições, caracterizam-se como receitas destes últimos e, como tais, 
sujeitas à incidências das contribuições para o PIS/Pasep e Cofins, devendo 
compor sua base de cálculo. - CARF, AC. 3302-005.691.
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS
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PIS COFINS. ATRASO DE CLIENTES. CORREÇAO. RECEITA FINANCEIRA
CORREÇÃO MONETÁRIA SOBRE ATRASO DE CLIENTES. RECEITA FINANCEIRA. ALÍQUOTA 
ZERO. DECRETO Nº 5.442/2005.
A correção monetária sobre atraso de clientes configura-se como receita financeira (ex vi art. 
9º da Lei nº 9.718/1998 e parágrafo único do art. 375 do RIR - Decreto nº 3.000/1999).
O fato de as receitas financeiras serem consideradas como receitas típicas/operacionais de 
determinada pessoa jurídica não retira dessas receitas a sua caracterização como "receitas 
financeiras".
A redução a zero da alíquota da Cofins prevista no Decreto nº 5.442/2005 atinge as receitas 
financeiras auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas à incidência não-cumulativa dessa 
contribuição.CARF, Ac. 3002-000.312
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
PIS e da COFINS - vendas a prazo inadimplidas 
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PIS e da COFINS - vendas a prazo inadimplidas - RE 586482 
o fato gerador da obrigação ocorre com o aperfeiçoamento do contrato de compra e venda (entrega do produto), e não com o recebimento do preço acordado. 
O inadimplemento é evento posterior que não compõe o critério material da hipótese de incidência das referidas contribuições.
No âmbito legislativo, não há disposição permitindo a exclusão das chamadas vendas inadimplidas da base de cálculo das contribuições em questão. 
As situações posteriores ao nascimento da obrigação tributária, que se constituem como excludentes do crédito tributário, contempladas na legislação do PIS e da 
COFINS, ocorrem apenas quando fato superveniente venha a anular o fato gerador do tributo, nunca quando o fato gerador subsista perfeito e acabado, como ocorre 
com as vendas inadimplidas. 
Nas hipóteses de cancelamento da venda, a própria lei exclui da tributação valores que, por não constituírem efetivos ingressos de novas receitas para a pessoa jurídica, 
não são dotados de capacidade contributiva. 
As vendas canceladas não podem ser equiparadas às vendas inadimplidas porque, diferentemente dos casos de cancelamento de vendas, em que o negócio jurídico é 
desfeito, extinguindo-se, assim, as obrigações do credor e do devedor, as vendas inadimplidas - a despeito de poderem resultar no cancelamento das vendas e na 
consequente devolução da mercadoria -, enquanto não sejam efetivamente canceladas, importam em crédito para o vendedor oponível ao comprador
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QUAL É O 
PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO ADOTADO 
POR ALGUNS 
MAGAZINES?
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RECURSO ESPECIAL Nº 1.396.193 - RS (2013⁄0250263-6)
RELATOR: MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO
R. P⁄ACÓRDÃO: MINISTRO GURGEL DE FARIA
RECORRENTE: LOJAS COLOMBO S⁄A COMÉRCIO DE UTILIDADES DOMÉSTICAS
ADVOGADOS: PAULO DE MELLO ALEIXO - RS004639 / GUILHERME CARVALHO SOUSA E
OUTRO(S) - DF030628
RECORRIDO: FAZENDA NACIONAL
ADVOGADO: PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL - PR000000O
TRIBUTÁRIO. PIS E COFINS. “VENDA A PRAZO”. ENCARGO COBRADO PELO PARCELAMENTO.
RECEITA FINANCEIRA. DESCARACTERIZAÇÃO. BASE DE CÁLCULO. VALOR TOTAL DA OPERAÇÃO.
APLICAÇÃO.
1. Na “venda a prazo” realizada pelo próprio vendedor (sem intermediação de instituição financeira, como
no caso), as contribuições ao PIS e à COFINS incidem sobre o valor total da operação pactuada e de
acordo com as alíquotas ordinárias do regime de tributação não cumulativo das Leis n. 10.637⁄2002 e
10.833⁄2003.
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
Determinada empresa adquiriu uma máquina para seu ativo
imobilizado por R$ 100.000,00. Ela tem 45 dias para pagar pela
compra, mas se o fizer em até 30 dias, terá 10% de desconto.
Atividade - Análise de CASE
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Débito – Máquinas (Ativo Imobilizado) – R$ 100.000,00
Crédito – Fornecedores (Passivo Circulante) – R$ 100.000,00
Considerando que o pagamento seja feito em até 30 dias:
Débito – Fornecedores (Passivo Circulante) – R$ 100.000,00
Crédito – Descontos financeiros (Conta de Resultado) – R$ 10.000,00
Crédito – Banco (Ativo Circulante) – R$ 90.000,00
Paga-se PIS e COFINS sobre o desconto financeiro?
Atividade - Análise de CASE
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Perdão de Dívida
SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 17, DE 27 DE ABRIL DE 2010
ASSUNTO: Normas Gerais de Direito Tributário EMENTA: REMISSÃO DE
DÍVIDA. INCIDÊNCIA DE IRPJ, CSLL, PIS/PASEP E COFINS.
A remissão de dívida importa para o devedor (remitido) acréscimo
patrimonial (receita operacional diversa da receita financeira), por ser uma
insubsistência do passivo, cujo fato imponível se concretiza no momento
do ato remitente
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Perdão de Dívida
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O QUE É?
QUANDO 
SE 
EFETIVA?
RECEITA
DE QUEM 
É?
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
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Após alguns desentendimentos, um casal desistiu de comprar uma casa avaliada em 15 milhões de reais. 
De acordo com o Contrato de Promessa de Compra e Venda a construtora irá devolver o sinal com retenção de 
reembolso previsto em contrato. 
Toda receita recebida deve ser tributada pelo PIS e pela COFINS?
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CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL – COM SINAL (ARRAS)
Pelo presente instrumento particular de PROMESSA DE COMPRA E VENDA, de um lado, os PROMITENTES 
VENDEDORES, nomeados e qualificados na cláusula 01, doravante designados simplesmente 
VENDEDORES, senhores e legítimos possuidores do IMÓVEL mencionado na cláusula 03, adquirido de 
conformidade com a matrícula nº................. no Cartório de Registro de Imóveis de ........ , e, do outro lado, o 
PROMISSÁRIO COMPRADOR nomeado e qualificado na cláusula 02, doravante designado simplesmente 
COMPRADOR, e que os VENDEDORES prometem VENDER ao COMPRADOR e este convenciona 
ADQUIRIR-LHE, o imóvel descrito no item 03, pelo preço certo e ajustado de: R$ ........................ (.......... reais),
nos termos e condições estipulados no item 04, que mutuamente OUTORGA (M) e aceita(m) a saber:
CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL – COM SINAL (ARRAS)
5.2. - Em caso de desistência justificada por parte dos COMPRADORES, os VENDEDORES devolverão 
metade dos valores recebidos como sinal após a retenção de 5% sobre o valor deste a título de reembolso 
de taxas cartorárias e honorários advocatícios.
O valor do sinal é de R$ 450.000,00
No momento do recebimento do sinal houve tributação de PIS e COFINS pela 
construtora?
Haverá tributação de PIS e COFINS na Construtora no momento da retenção das 
verbas de reembolso?
O QUE É RECEITA?
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O ingresso de recursos financeiros remunera o exercício de diferentes atividades, individualizadas e
praticadas por diferentes pessoas, com titularidade e disponibilidades dos recursos definidas de início,
porém canalizados em nome de uma pessoa jurídica: hipótese de partilha, com tributação individualizada
da receita cabível a cada um dos agentes
≠
O ingresso financeiro dos recursos remunera diferentes atividades, praticadas por diferentes pessoas,
porém sem especificação prévia da titularidade e valores a serem repassados que remuneram cada
atividade: hipótese em que todo o ingresso tipifica receita da titularidade da empresa receptora, enquanto
os valores transferidos representam assunção de custo para geração daquela receita.
Por: José Antonio Minatel – O conceito de Receita
Regra Matriz de Incidência – Critério Material
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ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP AGÊNCIA DE TURISMO. RECEITA. EXCLUSÃO DA BASE DE
CÁLCULO. A receita auferida por agência de turismo por meio de intermediação de negócios relativos à
atividade turística, prestados por conta e em nome de terceiros, será o correspondente à comissão ou ao
adicional percebido em razão da intermediação de serviços turísticos. Caso o serviço seja prestado pela
própria agência de turismo ou em seu nome, sua receita bruta incluirá a totalidade dos valores auferidos
de seus clientes. Dispositivos Legais: Lei nº 9.715, de 1998, arts. 2º, I, e 3º, caput; Lei nº 9.718, de 1998, arts.
2º e 3º, caput; Lei nº 11.771, de 2008; Lei nº 11.941, de 2009, arts. 79, XII, e 80; Lei nº 10.637, de 2002, art.
1º; SD-Cosit n° 3, de 2012.
Solução de Consulta nº 17 - SRRF10/Disit
ata 13 de março de 2013
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Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep
Período de apuração: 01/07/2004 a 31/12/2004
PIS.AGÊNCIA DE TURISMO. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO.
A receita auferida por agência de turismo por meio de intermediação de negócios relativos a 
atividade turística, prestados por conta em nome de terceiros, será o correspondente à 
comissão ou ao adicional percebido em razão da intermediação de serviços turísticos. Caso o 
serviço seja prestado pela própria agência de turismo ou em seu nome, sua receita bruta 
incluirá a totalidade dos valores auferidos de seus clientes.
Somente devem ser considerados como receita, para fins do PIS e da COFINS, os bens e 
direitos que impliquem efetivo aumento patrimonial, vale dizer, que realmente influenciem o 
resultado do período, tendo sido recebidos com a finalidade de se agregarem ao patrimônio 
existente.
OPERADORA E AGENCIA DE VIAGENS TUR LTDA. 
Nº Acórdão 9303-006.315 - 20/02/2018
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RECURSO INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DO CPC/2015. AGRAVO
INTERNO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO.
PIS/PASEP E COFINS. BASE DE CÁLCULO. RECEITA OU FATURAMENTO.
TELEFONIA. INCLUSÃO DE VALORES A SEREM REPASSADOS A
TERCEIRAS EMPRESAS A TÍTULO DE SUBCONTRATAÇÃO (SERVIÇOS DE
INTERCONEXÃO / ROAMING). TEMA JÁ JULGADO EM SEDE DE
RECURSO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA (RESP. N.
1.144.469 - PR). TEMA QUE DIFERE DAQUELE JULGADO PELO STF EM
REPERCUSSÃO GERAL NO RE N. 574.706 RG / PR QUE DETERMINOU A
EXCLUSÃO DO ICMS DA BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES AO
PIS/PASEP E COFINS. AGRAVO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL.
MULTA DO ART. 1.021, §4º, DO CPC/2015.
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RATEIO DE DESPESAS COMUNS DE GRUPO ECONÔMICO?
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Requisitos para dedutibilidade e para não tributação 
1.Gastos de apoio administrativo – atividade-meio; 
2.Inexistência de margem de lucro; 
3.Efetivo recebimento e pagamento dos serviços; 
4.Gastos necessários, usuais e normais às atividades da PJ; 
5.Rateio por critérios razoáveis, estipulados em contrato; 
6.Alocação da despesa pela PJ centralizadora das parcelas que cabem as beneficiárias pelo 
critério de rateio; 
7.Escrituração de todos os atos relacionados com o rateio. 
Solução de Consulta Cosit 8/12 e Solução de Divergência Cosit 23/13 
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PIS/COFINS - RECEBIMENTO DE VALORES A TÍTULO DE RATEIO DE DESPESAS - NATUREZA DE 
RECUPERAÇÃO DE CUSTOS/DESPESAS - INAPLICABILIDADE DO CONCEITO DE RECEITA –
O pressuposto de incidência do PIS e da COFINS é o aferimento de receitas, não podendo 
haver a incidência das contribuições, pois, no mero ingresso de recursos em que a entidade 
empresarial está, tão somente, recebendo de terceiros valores a ele imputável em função do 
rateio de custos/despesas entre as partes estipulado. 
(1º Conselho de Contribuintes / 7a. Câmara / ACÓRDÃO 107-08.710 em 17.08.2006, Marcos 
Vinicius Neder de Lima - Presidente, Publicado no DOU em: 30.08.2007).
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Ocorre quando o devedor, com a anuência do credor,
solve sua obrigação mediante a entrega de outro bem
que não seja dinheiro, em substituição da prestação
originalmente acordada, extinguindo a obrigação. Após
a apuração do preço da coisa a ser dada em
pagamento, a relação entre credor e devedor será
regulamentada pelas normas do contrato de compra e
venda.
Fundamentação:
Art. 356 a 359 do CC
Receitas “disfarçadas” 
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Acórdão nº 3402004.002 – 4ª Câmara / 2ª Turma Ordinária Sessão de 30 de março de 2017
O efeito que a dação em pagamento produz é a extinção do crédito, qualquer que seja o valor da 
coisa dada em substituição. Juridicamente, não importa que valha mais ou menos de que a quantia 
devida ou a coisa que deveria ser entregue, pois a sua eficácia liberatória é plena. (...) 
O conceito contábil de receita, para fins de demonstração de resultados, não se confunde com o 
conceito jurídico, para fins de apuração das contribuições sociais. Na esteira da jurisprudência do 
Supremo Tribunal Federal, receita bruta pode ser definida como o ingresso financeiro que se integra 
no patrimônio na condição de elemento novo e positivo, sem reservas ou condições.
A mera redução de passivo, conquanto seja relevante para apuração de variação do patrimônio 
líquido, não se caracteriza como receita tributável pelo PIS e Cofins, por não se tratar de ingresso 
financeiro.
Receitas “disfarçadas” 
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O QUE É?
QUANDO 
SE 
EFETIVA?
RECEITA
DE QUEM 
É?
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Faturamento Antecipado x Venda para Entrega Futura
Venda para entrega futura - O bem está a 
disposição do comprador 
Caso a mercadoria esteja em estoque tributa-se PIS 
e COFINS no momento da emissão da Nota Fiscal 
de Simples Faturamento
Faturamento Antecipado - O bem ainda não está 
disponível
Não há receita a ser reconhecida, realização de 
adiantamento comercial.
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Faturamento Antecipado x Venda para Entrega Futura
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Solução de Consulta nº 8 - SRRF/8ª RF/Disit Data 07 de janeiro de 2009
FATURAMENTO ANTECIPADO. RECONHECIMENTO DA RECEITA. REGIME DE COMPETÊNCIA. No caso de
faturamento antecipado, assim entendido o faturamento realizado em situações nas quais o contribuinte
não possua ainda disponível para entrega o bem objeto do contrato de compra e venda, a receita deverá
ser computada no período de apuração em que o bem for produzido (ou for adquirido, no caso de
revenda), ficando disponível para o comprador, quando integrará a base de cálculo da Cofins.
Se a produção do bem negociado for contratada mediante a execução de etapas autônomas, a conclusão
de cada etapa, com a entrega da correspondente parcela produzida ao adquirente, demandará a
apropriação da correspondente receita e seu oferecimento à tributação pela contribuição, tenha ou não
ocorrido o respectivo recebimento do montante devido pela parte entregue. Dispositivos legais: Lei nº
10.833, de 2003, art. 1º; Lei nº 6.404, de 1976, art. 177 e art. 187, § 1º; Decreto-Lei nº 1.598, de 1977; art. 7º,
§4º, e art. 67, inciso XI; RIR/99, art. 247, §1º, e art. 251;
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Faturamento Antecipado x Venda para Entrega Futura
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Solução de Consulta nº 200 - SRRF/8ª RF/Disit Data 08 de junho de 2009
ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL FATURAMENTO ANTECIPADO.
RECONHECIMENTO DA RECEITA. REGIME DE COMPETÊNCIA. Os valores recebidos a título de adiantamento
de pagamento referente a futuras prestações de serviços de construção por empreitada, registrados no
passivo da pessoa jurídica prestadora dos serviços como “faturamento antecipado” devem compor a receita
bruta, para fins de apuração da base de cálculo da CSLL no período de apuração em que o serviço for
efetivamente executado. Dispositivos Legais: Lei nº 6.404, de 1976, art. 177 e art. 187, § 1º; Decreto nº 3.000,
de 1999 - RIR/99, art. 247, §1º, 248, 251, 274 e 408; Lei nº 8.981, de 1995, art 57 (com a redação dada pela
lei nº 9.065, de 1995).
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Faturamento Antecipado x Venda para Entrega Futura
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SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 8 de 07 de Janeiro de 2009
EMENTA: FATURAMENTO ANTECIPADO. RECONHECIMENTO DA RECEITA. REGIME DE COMPETÊNCIA. No
caso defaturamento antecipado, assim entendido o faturamento realizado em situações nas quais o
contribuinte não possua ainda disponível para entrega o bem objeto do contrato de compra e venda, a
receita deverá ser computada no período de apuração em que o bem for produzido (ou for adquirido, no
caso de revenda), ficando disponível para o comprador, quando integrará a base de cálculo da Cofins. Se a
produção do bem negociado for contratada mediante a execução de etapas autônomas, a conclusão de
cada etapa, com a entrega da correspondente parcela produzida ao adquirente, demandará a apropriação
da correspondente receita e seu oferecimento à tributação pela contribuição, tenha ou não ocorrido o
respectivo recebimento do montante devido pela parte entregue.
VENDA PARA ENTREGA FUTURA. O contrato de compra e venda se perfaz quando as partes concordam
quanto à coisa e ao preço. A tradição da coisa pode ser real ou simbólica. Uma vez perfeito o contrato,
impõe-se seu reconhecimento pela contabilidade da empresa, independentemente de a entrega real ser
futura. Prevalecimento do regime de competência (art. 187 da Lei das S/A), ainda que não tenha havido o
recebimento do preço, aspecto que não atinge o nascimento do direito e respectivas obrigações entre as
partes contratantes.
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.482 RG
1. O Sistema Tributário Nacional fixou o regime 
de competência como regra geral para a 
apuração dos resultados da empresa, e não o 
regime de caixa. (art. 177 da Lei nº 6.404/¨76). 
2. Quanto ao aspecto temporal da hipótese de 
incidência da COFINS e da contribuição para o 
PIS, portanto, temos que o fato gerador da 
obrigação ocorre com o aperfeiçoamento do 
contrato de compra e venda (entrega do 
produto), e não com o recebimento do preço 
acordado.
Regra Matriz de Incidência – Vendas Inadimplidas
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RECEITA
Titularidade
DisponibilidadeDefinitividade
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Regra Matriz de Incidência – Critério Material
ENTEDEU? Que bom... Porque já mudou tudo outra vez!!
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• Faturamento
9715/98
• Total das receitas.
• Volta a ser 
Faturamento em 
2009
9718/98
• Receita ou 
Faturamento 
independente da 
classificação 
contábil 
10637/02 e 
10833/03
•Receita ou 
Faturamento 
independente da 
classificação contábil 
•Receita Bruta
Lei 12973/14
Alteração Lei 12.973 - Cumulativo
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COFINS. RECEITA. CUMULATIVIDADE, JCP. IMPOSSIBILIDADE
Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep
Período de apuração: 01/02/1999 a 30/11/2002
PIS. REGIME CUMULATIVO. BASE DE CÁLCULO. RECEITA DE JUROS SOBRE 
O CAPITAL PRÓPRIO. INCIDÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE
Não incide PIS sobre os juros sobre o capital próprio recebidos durante a 
vigência da Lei 9.718/98 até a edição das Leis 10.637/02. Aplicação do 
Recurso Especial n.º 1.104.184 do Superior Tribunal de Justiça, fixado em 
sede de recurso repetitivo, na forma do art. 62, §2º do RICARF.
CARF, AC. 3402-005.607
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Comporta três formas compositivas:
a) critério espacial fazendo menção a um local 
determinado;
b) critério espacial aludindo a áreas específicas;
c) critério espacial genérico.
O fato material em questão deve ocorrer dentro do
território nacional para que irradie os efeitos 
da relação jurídica.
Regra Matriz de Incidência - Critério espacial
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“O critério pessoal, que se instala no consequente da norma tributária, diz respeito 
aos sujeitos que participam da relação jurídica tributária. São eles: o sujeito ativo e 
o sujeito passivo” 
Regra Matriz de Incidência – Critério pessoal
Sujeito ativo - União
Sujeito passivo - Pessoas
jurídicas de direito privado, e
aqueles a elas equiparadas
pela legislação, que
auferirem faturamento ou
receita bruta, conforme o
regime a que estejam
sujeitas.
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Regra Matriz de Incidência – Critério pessoal
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA 
Quem pode pedir restituição de 
recolhimento efetuado a maior?
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Súmula nº 546 do STF, prevendo que “cabe a restituição do tributo pago 
indevidamente, quando reconhecido por decisão, que o contribuinte de 
jure não recuperou do contribuinte de facto o quantum respectivo”.
Regra Matriz de Incidência – Critério pessoal
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O STJ já afirmou que nos casos de Finsocial, Cofins, Imposto
de Renda, contribuições previdenciárias e até nos casos de
ISS, não há que se falar em art. 166 do CTN, em face da
ausência de transferência do ônus ao consumidor. Confira-
se, por exemplo, os seguintes precedentes: REsp 387.788/BA
1,Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 11/06/2002; REsp
237.477/PA 2, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, DJ 31-,
14/02/2000, p. 22.
ACOMPANHAR SE O TRIBUNAL MANTEM ESSE
ENTENDIMENTO!!!
Regra Matriz de Incidência – Critério pessoal
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Regra Matriz de Incidência – Princípio da Não Cumulatividade
“IMPOSTO SOBRE IMPOSTO”
opera-se mediante a 
compensação, utilizando-se do 
sistema de créditos e débitos. É 
o mais utilizado: ICMS e IPI.
“BASE SOBRE BASE”
valor da produção – gasto com matéria-
prima, materiais secundários, depreciação 
equipamentos utilizados. Não era utilizado 
pela dificuldade operacional.
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Por meio do critério temporal “identificamos o 
momento exato em que se revela ocorrido o 
fato jurídico tributário, de forma a estabelecer 
os direitos e as obrigações que afetam os 
sujeitos da relação” (MELO; LIPPO, 2008, p. 27).
Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS -
MENSAL
Regra Matriz de Incidência – Critério temporal
Levantamento de créditos 
extemporâneos
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A finalidade é definir o montante da obrigação 
tributária. 
Base de cálculo
Faturamento (cumulativo) x Receita (regime não 
cumulativo)
Alíquotas
0,65% e 3% (regime cumulativo) 
1,65% e 7,6% (regime não cumulativo)
OBS. Há diversos casos específicos de alíquotas 
Regra Matriz de Incidência - Critério quantitativo
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A periodicidade dessas contribuições é 
mensal, de forma que mensalmente 
deve-se verificar as receitas auferidas, 
para fins de verificação da incidência da 
contribuição para o PIS/PASEP e da 
COFINS.
Fato Gerador e Periodicidade
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A base de cálculo das contribuições é o 
faturamento, que corresponde à receita bruta.
O total das receitas compreende a receita bruta 
da venda de bens e serviços nas operações em 
conta própria ou alheia e todas as demais 
receitas auferidas pela pessoa jurídica.
A receita deve ser tomada SEM o IPI, mas COM 
o ICMS destacado, que integra a receita bruta.
Base de Cálculo
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O ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da Cofins.
RE 574706 STF
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CÁLCULO 
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COM ICMS INCLUSO NACIONAL SEM ICMS INCLUSO NACIONAL
Preço de AQUISIÇÃO MERCADO NACIONAL EM SP 1.000.000,00 Preço de AQUISIÇÃO MERCADO NACIONAL EM SP 1.000.000,00 
ICMS alq % 18,00% ICMS alq % 18,00%
PIS alq % 1,65% PIS alq % 1,65%
COFINS alq % 7,60% COFINS alq % 7,60%
IPI 10,00% IPI 10,00%
BASE CÁLCULO ICMS PIS COFINS 1.374.570,45BASE CÁLCULO ICMS 1.374.570,45 
PIS 22.680,41 BASE CÁLCULO PIS COFINS 1.101.928,37 
COFINS 104.467,35 BASE CÁLCULO IPI 1.349.351,06 
ICMS PRÓPRIO 247.422,68 PIS 18.181,82 
IPI 137.457,04 COFINS 83.746,56 
RECEITA BRUTA (NET + PIS COFINS ICMS) 1.374.570,45 ICMS PRÓPRIO 247.422,68 
IPI 134.935,11 
RECEITA BRUTA (NET + PIS COFINS ICMS) 1.349.351,06 
TOTAL PIS COFINS 127.147,77 TOTAL PIS COFINS 101.928,37 
PERCENTUAL EM RELAÇÃO A RECEITA BRUTA 9,25% PERCENTUAL EM RELAÇAO A RECEITA BRUTA 7,55%
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Síntese do Acórdão - 574.706
Carmem Lúcia - embora se tenha a 
escrituração da parcela ainda a se 
compensar do ICMS, todo ele, não se 
inclui na definição de faturamento 
aproveitado por este Supremo Tribunal 
Federal, pelo que não pode ele compor 
a base de cálculo para fins de 
incidência do PIS e da COFINS.
Edson Fachin - o faturamento, espécie 
do gênero receita bruta, engloba a 
totalidade do valor auferido com a 
venda de mercadorias e a prestação de 
serviços, inclusive o quantum de ICMS 
destacado na nota fiscal.
Luis Roberto Barroso 
É constitucional a inclusão de ICMS na 
BC de PIS e COFINS
Rosa Weber – acompanha a relatora
Luiz Fux – acompanha a relatora
Dias Toffoli – o débito de ICMS é 
próprio e não de terceiro
Ricardo Lewandowski – acompanha a 
relatora
Gilmar Mendes – acompanha o voto 
vencido
Celso de Melo – acompanha a relatora Marco Aurélio – acompanha a relatora
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Composição Atual do STF
Ministra Cármen
Lúcia - Presidente
Ministro Dias Toffoli -
Vice-Presidente
Ministro Celso de 
Mello - Decano
Ministro Marco 
Aurélio
Ministro Gilmar 
Mendes
Ministro Ricardo 
Lewandowski
Ministro Luiz Fux Ministra Rosa Weber
Ministro Roberto 
Barroso
Ministro Edson Fachin
Ministro Alexandre de 
Moraes
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http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=diastoffoli
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=celsodemello
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=marcoaurelio
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http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=luizfux
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=rosaweber
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=RobertoBarroso
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=edsonfachin
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FATOS RELEVANTES - 574.706
15/03/2017
Julgado mérito de tema com repercussão geral
Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto da Relatora, Ministra 
Cármen Lúcia (Presidente), apreciando o tema 69 da repercussão geral, deu 
provimento ao recurso extraordinário e fixou a seguinte tese: "O ICMS não 
compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da Cofins". Vencidos 
os Ministros Edson Fachin, Roberto Barroso, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. 
Nesta assentada o Ministro Dias Toffoli aditou seu voto. Plenário, 15.3.2017.
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LINHA DO TEMPO
1
2
/1
1
/0
7
RE aceito em AMS 
Nº 
2006.70.00.030559-
9/PR – 12/11/07 -
ADC 18 – Superado 
por essa decisão. 
Controle difuso 
preferencial em 
relação ao abstrato
2
0
1
4
RE 240785 Inter 
partes determinando 
a não inclusão do 
ICMS na BC de PIS 
COFINS
1
0
/0
8
/2
0
1
6
Recurso Repetitivo 
STJ
“ O valor do ICMS, 
destacado na nota, 
devido e recolhido 
pela empresa 
compõe seu 
faturamento, 
submetendo-se à 
tributação pelas 
contribuições ao 
PIS/PASEP e COFINS
0
9
/0
3
/1
7
 
Julgamento 
suspenso com 
cenário procedente
1
5
/0
3
/2
0
1
7
Julgamento favorável 
ao contribuinte - "O 
ICMS não compõe a 
base de cálculo para 
a incidência do PIS e 
da Cofins". 
1
0
/1
7
Acórdão Publicado
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Quando será julgado o Embargo de Declarações?????
SOLUÇÃO DE CONSULTA INTERNA 
COSIT Nº 13, DE 18 DE OUTUBRO 
DE 2018
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