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© Live University. This work is licensed under the Creative Commons. If you want to use or share, you must give appropriate credit to Live University. MÓDULO: GESTÃO DE TRIBUTOS DIRETOS MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA AULA 01: PIS E CONFINS MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University REGIME CUMULATIVO EFD CONTRIBUI- ÇÕES REGIME MONOFÁSICO E SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA REGIME NÃO- CUMULATIVO ASPECTOS PRÁTICOS GERAIS ASPECTOS LEGAIS IMPORTAÇÃO PROJETO DE CONSOLIDAÇÃO RETENÇÕES MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Entender o funcionamento das complexas normas sobre o PIS e a COFINS através de cases e discussões jurídicas que irão abordar e analisar as regras aplicáveis, os detalhes necessários ao cálculo das contribuições no regime cumulativo e não cumulativo, os regimes diferenciados e especiais, bem como o tratamento relacionado à escrituração fiscal digital instituído com a implementação do EFD Contribuições. Objetivo MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University REGIME CUMULATIVO EFD CONTRIBUI- ÇÕES REGIME MONOFÁSICO E SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA REGIME NÃO- CUMULATIVO ASPECTOS PRÁTICOS GERAIS ASPECTOS LEGAIS IMPORTAÇÃO OPERAÇÕES ESPECÍFICAS RETENÇÕES “Nessa matéria, doloroso constatar que o processo legislativo tem-se revelado caótico, corporativista, na medida em que os segmentos econômicos organizados articulam-se e acabam conseguindo a aprovação de específicas regras que são inseridas no sistema para disciplinar procedimentos que não se qualificam como comandos gerais, pois só baixadas para atender ao interesse daquele restrito grupo de contribuintes. Nesse cenário, mais propício a desabafos do que a discursos científicos, o que se vê na estrutura traçada no sistema constitucional tributário não tem correspondência com o que se coloca em prática” José Antonio Minatel MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Legislação relacionada Constituição Federal Lei Complementar Lei Ordinária e MP Decretos Instruções Normativas, etc... Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS “CF - Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos [...] das seguintes contribuições sociais: I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro;] redação original I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (EC nº 20/98) a) a folha de salários e demais rendimentos [...] b) a receita ou o faturamento; IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar” (EC 42/2003) Regra Matriz de Incidência – Critério Material Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Fundamentação Legal CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS - GERAIS ART. 149, CF DESTINADAS AO FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL. ART. 195, CF/88 DEVIDAS PELO EMPREGADOR OU EMPRESA DEVIDAS PELO IMPORTADOR DE BENS E SERVIÇOS DEVIDAS PELO TRABALHADOR RECEITA OU FATURAMENTO LUCRO SALÁRIO E DEMAIS RENDIMENTOS DO TRABALHO MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University O Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), são contribuições sociais de natureza tributária, devidas pelas pessoas jurídicas, com objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores públicos e privados. PIS: destinado aos funcionários de empresas privadas regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo administrado pela Caixa Econômica Federal. PASEP: destinado aos servidores públicos regidos pelo regime jurídico estatutário federal, sendo administrado pelo Banco do Brasil. PIS MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) é uma Contribuição Federal Brasileira, de natureza tributária, incidente sobre a receita bruta das empresas em geral, destinada a financiar a seguridade social, a qual abrange a previdência social, a saúde e a assistência social. COFINS Para facilitar a comunicação e apresentação de projetos, especialmente para um público com outras formações, vamos treinar um pouco. Transforme em um diagrama hierárquico os dois artigos referentes ao PIS e a COFINS que acabamos de ler Tempo: 15 minutos INTERPRETAÇÃO E ADEQUAÇÃO DE TEXTO LEGAL MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Contribuições Sociais Devidas pelas Pessoas Jurídicas PIS financiar o pagamento do seguro-desemprego abono participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores públicos PASEP Privados PIS COFINS Seguridade social previdência social saúde a assistência social MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Fundamentação Legal MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA Live University PIS/Cofins importação http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso- rapido/legislacao/legislacao-por-assunto/pis-cofins-importacao Regime de apuração cumulativa http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso- rapido/legislacao/legislacao-por-assunto/pis-pasep-e-cofins- regime-de-apuracao-cumulativa Regime de apuração não cumulativa http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso- rapido/legislacao/legislacao-por-assunto/Regime-de-apuracao- nao-%20cumulativa Tabelas com tributações específicas http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1616 http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/legislacao/legislacao-por-assunto/pis-cofins-importacao http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/legislacao/legislacao-por-assunto/pis-pasep-e-cofins-regime-de-apuracao-cumulativa http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1616 MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Regra Matriz de Incidência – Critério Material Parece simples... SQN! “auferir receita”: sentido estrito ou amplo (antecedente) “pagar % sobre a receita” (consequente). Live University FATO GERADOR COMPLEXO PRODUZ EFEITO AO FINAL DO PERÍODO DE APURAÇÃO MENSAL FATO GERADOR SIMPLES POR OPERAÇÃO MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Regra Matriz de Incidência – Critério Material Parece simples... SQN! “auferir receita”: sentido estrito ou amplo (antecedente) “pagar % sobre a receita” (consequente). Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Regra Matriz de Incidência – Critério Material Live University ONDE ESTÁ O CONCEITO DE RECEITA? MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS CRITÉRIO LEGALISTA Lei 10.637/02 (art. 1º) e Lei 10.833/03 (art. 1º) INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO AO PIS/PASEP E DA COFINS NÃO CUMULATIVAS SOBRE O TOTAL DAS RECEITAS, “INDEPENDENTEMENTE DE SUA DENOMINAÇÃO OU CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL”. Regra Matriz de Incidência – Critério Material MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Regra Matriz de Incidência – Critério Material Live University CRITÉRIO CONTÁBIL CPC 30 – REVOGADO PARA 2018 Receita é o ingresso bruto de benefícios econômicos durante o período observado no curso das atividades ordinárias da entidade que resultam no aumento do seu patrimônio líquido, exceto os aumentos de patrimônio líquido relacionados às contribuições dos proprietários. MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Vigência a partir de 01/01/2018. Restrito a bens e serviços a clientes, porém unifica os principais pronunciamentos relacionados ao reconhecimento de receita Substitui e revoga o CPC 30 – Receitas, entre outros pronunciamentos e interpretações contábeis. CPC 47 - Receita de contrato com cliente Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Obrigação de desempenho (OD): em um contrato com diversas promessas entre quem comercializa algo e alguém que adquire um bemou serviço. Nessa OD deve ser reconhecida, de maneira separada, o momento em que o controle é repassado ao cliente CPC 47 - Receita de contrato com cliente Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Exemplos: Venda de produtos e serviços combinados do tipo combo Varejo: segregação da natureza e momento do reconhecimento das receitas associadas à (i) mercadoria, (ii) ao serviço de montagem e (iii) à garantia. Telecomunicações: segregação de serviços oferecidos de forma combinada, tais como (i) telefonia fixa, (ii) telefonia móvel, (iii) banda larga, (iv) montagem de aparelhos e (v) assistência técnica. CPC 47 - Receita de contrato com cliente Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Lei 12.973/14, Art. 58. A modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria. Neutralização fiscal – IN RFB 1.771/2017 Desprendimento do conceito contábil de receita Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS RE 574.706 – CONCEITOS DE RECEITA FISCAL X CONTÁBIL José Antonio Minatel: “há equívoco nessa tentativa generalizada de tomar o registro contábil como o elemento definidor da natureza dos eventos registrados. O conteúdo dos fatos revela a natureza pela qual esperasse sejam retratados, não o contrário” Ricardo Mariz de Oliveira especifica ser a receita “algo novo, que se incorpora a um determinado patrimônio”, constituindo um “dado positivo para a mutação patrimonial”. MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS “(...) – O conceito de receita, acolhido pelo art. 195, I, ‘b’, da Constituição Federal, não se confunde com o conceito contábil . (....) Ainda que a contabilidade elaborada para fins de informação ao mercado, gestão e planejamento das empresas possa ser tomada pela lei como ponto de partida para a determinação das bases de cálculo de diversos tributos, de modo algum subordina a tributação. A contabilidade constitui ferramenta utilizada também para fins tributários, mas moldada nesta seara pelos princípios e regras próprios do Direito Tributário. Sob o específico prisma constitucional, receita bruta pode ser definida como o ingresso financeiro que se integra no patrimônio na condição de elemento novo e positivo, sem reservas ou condições. (…).” (RE 606.107/RS, Rel. Min. ROSA WEBER) Regra Matriz de Incidência – CRITÉRIO JURISPRUDENCIAL Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Regra Matriz de Incidência Vamos trazer esses conceitos para a prática? Uma filial da empresa XPTO Ltda sofreu um incêndio e teve todo o seu estoque destruído. Após a negociação com a seguradora recebeu o valor do ativo destruído acrescido de valores referentes ao lucros cessantes pelo período em que a filial deixou de operar. Você entende que há tributação de PIS e COFINS sobre essas duas verbas? ATIVIDADE MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) já teve oportunidade de decidir, por sua 3ª Seção de Julgamento, no caso da indenização de seguros, que, tratando-se de ingressos eventuais relativos a recuperação de valores que integram o ativo, não se pode considerar as indenizações de seguros como receitas para fins de incidência da Cofins (Acórdão nº 3302-000.873, Recurso nº 896266, Processo nº 16366.003273/2007-81, 2ª Turma, 3ª Câmara, Sessão de 1/3/2011). (...) “para ser receita, há que afetar o patrimônio da pessoa jurídica. A indenização de seguro tem a mesma natureza do bem sinistrado, já integrante do patrimônio do segurado, e não se confunde com alienação de bens porque o segurado não realizou operação mercantil alguma”. ACÓRDÃO Nº 3302-000.873 CARF – RECUPERAÇÃO ATIVO Live University http://carf.fazenda.gov.br/sincon/public/pages/ConsultarJurisprudencia/listaJurisprudenciaCarf.jsf MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS A Primeira Seção deste Superior Tribunal de Justiça já pacificou o entendimento em sede de recurso representativo da controvérsia de que os juros moratórios ostentam a natureza jurídica de lucros cessantes. Desse modo, submetem-se, em regra, à tributação pelo IRPJ e pela CSLL. Precedente representativo da controvérsia: REsp. n. 1.138.695-SC, Primeira Seção, julgado em 22.05.2013. 2. Nessa mesma lógica, tratando-se os juros de mora de lucros cessantes, adentram também a base de cálculo das contribuições ao PIS e COFINS na forma do art. 1º, §1º das Leis n. 10.637/2002 e 10.833/2003, que compreendem "a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica ". Quanto aos demais encargos moratórios, existindo notícia nos autos de que já há correção monetária contratualmente prevista para reparar os danos emergentes, à toda evidência também ostentam a mesma natureza de lucros cessantes. AgRg no Resp Nº 1.271.056 – PR – LUCROS CESSANTES Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Receita Operacional Receita Financeira Lucros Cessantes MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS 3. Quanto aos juros incidentes na repetição do indébito tributário, inobstante a constatação de se tratarem de juros moratórios, se encontram dentro da base de cálculo do IRPJ e da CSLL, dada a sua natureza de lucros cessantes, compondo o lucro operacional da empresa a teor art. 17, do Decreto-lei n. 1.598/77, em cuja redação se espelhou o art. 373, do Decreto n. 3.000/99 - RIR/99, assim como o art. 9º, §2º, do Decreto-Lei nº 1.381/74 e art. 161, IV do RIR/99, estes últimos explícitos quanto à tributação dos juros de mora em relação às empresas individuais RECURSO ESPECIAL Nº 1.138.695 - SC (2009/0086194-3) Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Receitas e Despesas Financeiras Art 17 - Os juros, o desconto, a correção monetária prefixada, o lucro na operação de reporte e o prêmio de resgate de títulos ou debêntures, ganhos pelo contribuinte, serão incluídos no lucro operacional e, quando derivados de operações ou títulos com vencimento posterior ao encerramento do exercício social, poderão ser rateados pelos períodos a que competirem. DECRETO-LEI Nº 1.598, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1977. Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University MANTRA PARA JURISTAS ATUANTES: Ricardo Mariz de Oliveira, na obra “Fundamentos do Imposto de Renda” (Ed. Quartier Latin, 2008, p. 102). “ – receita é um tipo de entrada ou ingresso no patrimônio da pessoa jurídica, sendo certo que nem todo ingresso ou entrada é receita; – receita é um tipo de entrada ou ingresso que se integra ao patrimônio sem reserva, condição ou compromisso no passivo, acrescendo-o como elemento novo e positivo; – a receita passa a pertencer à entidade com sentido de permanência; – a receita remunera a entidade, correspondendo ao benefício efetivamente resultante de atividades suas; – a receita provém de outro patrimônio, e se constitui em propriedade da empresa pelo exercício das atividades que constituem as fontes do seu resultado; – a receita exprime a capacidade contributiva da entidade; – a receita modifica o patrimônio, incrementando-o” MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University O QUE É? QUANDO SE EFETIVA? RECEITA DE QUEM É? Regra Matriz de Incidência – Critério Material MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University O QUE É? QUANDO SE EFETIVA? RECEITA DE QUEM É? Regra Matriz de Incidência – Critério Material Você é solicitado a pensar sobre a incidência de PIS e COFINS nas seguintes situações: • Bonificações recebidas (mercadorias) • Doações recebidas (dinheiro)Reunam-se em grupo por 15 minutos e opinem. Atividade - Análise de CASE Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Solução de Consulta nº 664 - Cosit Data 27 de dezembro de 2017 ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS BONIFICAÇÕES EM MERCADORIAS. DESCONTO INCONDICIONAL. CRÉDITO. As bonificações recebidas de fornecedores em forma de mercadorias podem representar descontos incondicionais, desde que constem da nota fiscal e não dependam de evento posterior à emissão do documento. Nesta hipótese, não há amparo legal para exclusão da base de cálculo da Cofins do adquirente (recebedor das bonificações), mas somente do fornecedor. O adquirente não poderá descontar crédito em relação a produtos havidos por bonificações, visto que a aquisição desses produtos ocorre a título gratuito, não havendo pagamento de Cofins pelo fornecedor. Dispositivos Legais: Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, V, “a”, art. 3º, § 2º, II; Parecer CST/SIPR nº 1.386/82 Regra Matriz de Incidência – Critério Material MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Regra Matriz de Incidência – Critério Material Solução de Consulta nº 291 - Cosit Data 13 de junho de 2017 ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP NÃO CUMULATIVIDADE. BONIFICAÇÕES EM MERCADORIAS. DOAÇÃO. VENDA. INCIDÊNCIA. Bonificações em mercadorias entregues gratuitamente, a título de mera liberalidade, sem vinculação a operação de venda, são consideradas receita de doação para a pessoa jurídica recebedora dos produtos (donatária), incidindo a Contribuição para o PIS/Pasep sobre o valor de mercado desses bens. A receita de vendas oriunda de bens recebidos a título de doação deve sofrer a incidência da Contribuição para o PIS/Pasep, na forma da legislação geral das referidas contribuições. Dispositivos Legais: Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil), art. 538; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º e art. 3º, §2º, II; Parecer Normativo CST nº 113, de 1978. MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Regra Matriz de Incidência – Critério Material Número do Processo: 10665.000435/2003-45 Contribuinte: SUPERMERCADOS CANDIDES LTDA. Tipo do Recurso: RECURSO ESPECIAL DO CONTRIBUINTE Data da Sessão: 28/11/2017 Relator (a): CHARLES MAYER DE CASTRO SOUZA Nº Acórdão: 9303-005.977 Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins Período de apuração: 28/02/1999 a 31/12/2002 BONIFICAÇÕES EM MERCADORIAS. COFINS. As bonificações concedidas em mercadorias configuram descontos incondicionais, podendo ser excluídas da receita bruta, para efeito de apuração da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep, apenas quando constarem da própria nota fiscal de venda dos bens e não dependerem de evento posterior à emissão desse documento. MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University “É preciso, entretanto, esclarecer que, no caso concreto, há o recebimento a posterior de uma verba em dinheiro e não em mercadorias com bonificação. Daí porque entendemos ser receita o valor auferido, pois: (i) não se caracteriza como bonificação, assemelhando-se aos descontos incondicionais; (ii) há entrada de valor, de forma definitiva, decorrente de atividade empresarial, acrescendo seu patrimônio positivamente; e (iii) é desconto a posteriori e decorrente de condições que não representam recomposição do patrimônio a título de reembolso, mas um custo inerente à atividade econômica da consulente, que o fornecedor assume por liberalidade e acordo de direito privado. Fábio Calcini, “PIS, Cofins. Faturamento. Receita. Ingressos Obtidos de Fornecedores” - Revista Dialética de Direito Tributário nº 213 Regra Matriz de Incidência – Critério Material MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Regra Matriz de Incidência – Critério Material Solução de Consulta nº 366 - Cosit - Data 11 de agosto de 2017 Os valores pagos pelas montadoras às concessionárias de veículos a título de bônus decorrentes de aquisições de veículos e autopeças realizadas por estas junto àquelas caracterizam subvenção corrente para custeio das atividades desenvolvidas pelas concessionárias de veículos, representando receitas próprias das concessionárias de veículos. As receitas das concessionárias de veículos decorrentes do recebimento do mencionado bônus, para fins de apuração da Cofins: a) não constituem receitas financeiras; b) não estão submetidas ao regime concentrado de cobrança da contribuição, previsto no art. 1º da Lei nº 10.485, de 2002, tendo em vista não decorrerem da operação de venda de veículos pela concessionária, nem integrarem a operação antecedente de compra de veículos realizada por esta; e c) estão sujeitas ao regime de apuração (cumulativa ou não cumulativa) a que está sujeita a pessoa jurídica beneficiária. Dispositivos Legais: Lei nº 10.485, de 2002, art. 1o , e art. 3o , § 2o , II; Lei nº 10.833, de 2003, art. 1o ; Decreto nº 3000, de 1999 (RIR/99), art. 373; Lei nº 4.506, de 30 de novembro de 1964 MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Com manobra contábil, concessionárias deixam de pagar R$ 100 milhões em tributos [...] Os valores são repassados às revendedoras pelas fabricantes como forma de subsidiar as atividades das lojas. “São concessionárias vinculadas a determinadas marcas de automóveis. Não são lojas multimarcas ou revenda de carros usados”, explica o auditor fiscal Fernando Poli, que participou da Operação Carro Zero, que descobriu as manobras contábeis. As empresas estão sendo investigadas por planejamento tributário abusivo. A partir da fiscalização da contabilidade de uma das concessionárias, os fiscais descobriram que os valores não eram declarados como receita, mas como reduções de custo. Com a manobra, as empresas deixavam de recolher os tributos que somados representam alíquota de 10,85% sobre o montante. “Nós decidimos baixar a contabilidade das maiores empresas do ramo de todo o estado de São Paulo. Com isso a gente conseguiu observar que mais ou menos 70% do setor pratica isso”, conta Poli. [...] http://www.ebc.com.br/noticias/2015/03/com-manobra-contabil-concessionarias-deixam-de-pagar-r-100- milhoes-em-tributos Regra Matriz de Incidência – Critério Material http://www.ebc.com.br/noticias/2015/03/com-manobra-contabil-concessionarias-deixam-de-pagar-r-100-milhoes-em-tributos MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University COFINS. RECEITA. BONUS SOBRE VENDA. CONCESSIONRÁRIAS. VEICULOS Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins Período de apuração: 01/06/2010 a 31/12/2012 CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS. BÔNUS SOBRE VENDAS CONCEDIDOS PELOS FABRICANTES. CONTRIBUIÇÕES PARA O PIS/PASEP E COFINS. Os bônus conferidos pelas montadoras de automóveis aos seus concessionários, em função de vendas realizadas sob determinadas condições, caracterizam-se como receitas destes últimos e, como tais, sujeitas à incidências das contribuições para o PIS/Pasep e Cofins, devendo compor sua base de cálculo. - CARF, AC. 3302-005.691. Regra Matriz de Incidência – Critério Material MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University PIS COFINS. ATRASO DE CLIENTES. CORREÇAO. RECEITA FINANCEIRA CORREÇÃO MONETÁRIA SOBRE ATRASO DE CLIENTES. RECEITA FINANCEIRA. ALÍQUOTA ZERO. DECRETO Nº 5.442/2005. A correção monetária sobre atraso de clientes configura-se como receita financeira (ex vi art. 9º da Lei nº 9.718/1998 e parágrafo único do art. 375 do RIR - Decreto nº 3.000/1999). O fato de as receitas financeiras serem consideradas como receitas típicas/operacionais de determinada pessoa jurídica não retira dessas receitas a sua caracterização como "receitas financeiras". A redução a zero da alíquota da Cofins prevista no Decreto nº 5.442/2005 atinge as receitas financeiras auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas à incidência não-cumulativa dessa contribuição.CARF, Ac. 3002-000.312 Regra Matriz de Incidência – Critério Material PIS e da COFINS - vendas a prazo inadimplidas MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University PIS e da COFINS - vendas a prazo inadimplidas - RE 586482 o fato gerador da obrigação ocorre com o aperfeiçoamento do contrato de compra e venda (entrega do produto), e não com o recebimento do preço acordado. O inadimplemento é evento posterior que não compõe o critério material da hipótese de incidência das referidas contribuições. No âmbito legislativo, não há disposição permitindo a exclusão das chamadas vendas inadimplidas da base de cálculo das contribuições em questão. As situações posteriores ao nascimento da obrigação tributária, que se constituem como excludentes do crédito tributário, contempladas na legislação do PIS e da COFINS, ocorrem apenas quando fato superveniente venha a anular o fato gerador do tributo, nunca quando o fato gerador subsista perfeito e acabado, como ocorre com as vendas inadimplidas. Nas hipóteses de cancelamento da venda, a própria lei exclui da tributação valores que, por não constituírem efetivos ingressos de novas receitas para a pessoa jurídica, não são dotados de capacidade contributiva. As vendas canceladas não podem ser equiparadas às vendas inadimplidas porque, diferentemente dos casos de cancelamento de vendas, em que o negócio jurídico é desfeito, extinguindo-se, assim, as obrigações do credor e do devedor, as vendas inadimplidas - a despeito de poderem resultar no cancelamento das vendas e na consequente devolução da mercadoria -, enquanto não sejam efetivamente canceladas, importam em crédito para o vendedor oponível ao comprador MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University QUAL É O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO ADOTADO POR ALGUNS MAGAZINES? MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University RECURSO ESPECIAL Nº 1.396.193 - RS (2013⁄0250263-6) RELATOR: MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO R. P⁄ACÓRDÃO: MINISTRO GURGEL DE FARIA RECORRENTE: LOJAS COLOMBO S⁄A COMÉRCIO DE UTILIDADES DOMÉSTICAS ADVOGADOS: PAULO DE MELLO ALEIXO - RS004639 / GUILHERME CARVALHO SOUSA E OUTRO(S) - DF030628 RECORRIDO: FAZENDA NACIONAL ADVOGADO: PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL - PR000000O TRIBUTÁRIO. PIS E COFINS. “VENDA A PRAZO”. ENCARGO COBRADO PELO PARCELAMENTO. RECEITA FINANCEIRA. DESCARACTERIZAÇÃO. BASE DE CÁLCULO. VALOR TOTAL DA OPERAÇÃO. APLICAÇÃO. 1. Na “venda a prazo” realizada pelo próprio vendedor (sem intermediação de instituição financeira, como no caso), as contribuições ao PIS e à COFINS incidem sobre o valor total da operação pactuada e de acordo com as alíquotas ordinárias do regime de tributação não cumulativo das Leis n. 10.637⁄2002 e 10.833⁄2003. Regra Matriz de Incidência – Critério Material Determinada empresa adquiriu uma máquina para seu ativo imobilizado por R$ 100.000,00. Ela tem 45 dias para pagar pela compra, mas se o fizer em até 30 dias, terá 10% de desconto. Atividade - Análise de CASE Live University Débito – Máquinas (Ativo Imobilizado) – R$ 100.000,00 Crédito – Fornecedores (Passivo Circulante) – R$ 100.000,00 Considerando que o pagamento seja feito em até 30 dias: Débito – Fornecedores (Passivo Circulante) – R$ 100.000,00 Crédito – Descontos financeiros (Conta de Resultado) – R$ 10.000,00 Crédito – Banco (Ativo Circulante) – R$ 90.000,00 Paga-se PIS e COFINS sobre o desconto financeiro? Atividade - Análise de CASE Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Perdão de Dívida SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 17, DE 27 DE ABRIL DE 2010 ASSUNTO: Normas Gerais de Direito Tributário EMENTA: REMISSÃO DE DÍVIDA. INCIDÊNCIA DE IRPJ, CSLL, PIS/PASEP E COFINS. A remissão de dívida importa para o devedor (remitido) acréscimo patrimonial (receita operacional diversa da receita financeira), por ser uma insubsistência do passivo, cujo fato imponível se concretiza no momento do ato remitente MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Perdão de Dívida MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University O QUE É? QUANDO SE EFETIVA? RECEITA DE QUEM É? Regra Matriz de Incidência – Critério Material MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Após alguns desentendimentos, um casal desistiu de comprar uma casa avaliada em 15 milhões de reais. De acordo com o Contrato de Promessa de Compra e Venda a construtora irá devolver o sinal com retenção de reembolso previsto em contrato. Toda receita recebida deve ser tributada pelo PIS e pela COFINS? MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL – COM SINAL (ARRAS) Pelo presente instrumento particular de PROMESSA DE COMPRA E VENDA, de um lado, os PROMITENTES VENDEDORES, nomeados e qualificados na cláusula 01, doravante designados simplesmente VENDEDORES, senhores e legítimos possuidores do IMÓVEL mencionado na cláusula 03, adquirido de conformidade com a matrícula nº................. no Cartório de Registro de Imóveis de ........ , e, do outro lado, o PROMISSÁRIO COMPRADOR nomeado e qualificado na cláusula 02, doravante designado simplesmente COMPRADOR, e que os VENDEDORES prometem VENDER ao COMPRADOR e este convenciona ADQUIRIR-LHE, o imóvel descrito no item 03, pelo preço certo e ajustado de: R$ ........................ (.......... reais), nos termos e condições estipulados no item 04, que mutuamente OUTORGA (M) e aceita(m) a saber: CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL – COM SINAL (ARRAS) 5.2. - Em caso de desistência justificada por parte dos COMPRADORES, os VENDEDORES devolverão metade dos valores recebidos como sinal após a retenção de 5% sobre o valor deste a título de reembolso de taxas cartorárias e honorários advocatícios. O valor do sinal é de R$ 450.000,00 No momento do recebimento do sinal houve tributação de PIS e COFINS pela construtora? Haverá tributação de PIS e COFINS na Construtora no momento da retenção das verbas de reembolso? O QUE É RECEITA? MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University O ingresso de recursos financeiros remunera o exercício de diferentes atividades, individualizadas e praticadas por diferentes pessoas, com titularidade e disponibilidades dos recursos definidas de início, porém canalizados em nome de uma pessoa jurídica: hipótese de partilha, com tributação individualizada da receita cabível a cada um dos agentes ≠ O ingresso financeiro dos recursos remunera diferentes atividades, praticadas por diferentes pessoas, porém sem especificação prévia da titularidade e valores a serem repassados que remuneram cada atividade: hipótese em que todo o ingresso tipifica receita da titularidade da empresa receptora, enquanto os valores transferidos representam assunção de custo para geração daquela receita. Por: José Antonio Minatel – O conceito de Receita Regra Matriz de Incidência – Critério Material MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP AGÊNCIA DE TURISMO. RECEITA. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO. A receita auferida por agência de turismo por meio de intermediação de negócios relativos à atividade turística, prestados por conta e em nome de terceiros, será o correspondente à comissão ou ao adicional percebido em razão da intermediação de serviços turísticos. Caso o serviço seja prestado pela própria agência de turismo ou em seu nome, sua receita bruta incluirá a totalidade dos valores auferidos de seus clientes. Dispositivos Legais: Lei nº 9.715, de 1998, arts. 2º, I, e 3º, caput; Lei nº 9.718, de 1998, arts. 2º e 3º, caput; Lei nº 11.771, de 2008; Lei nº 11.941, de 2009, arts. 79, XII, e 80; Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º; SD-Cosit n° 3, de 2012. Solução de Consulta nº 17 - SRRF10/Disit ata 13 de março de 2013 Regra Matriz de Incidência – Critério MaterialMBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Período de apuração: 01/07/2004 a 31/12/2004 PIS.AGÊNCIA DE TURISMO. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO. A receita auferida por agência de turismo por meio de intermediação de negócios relativos a atividade turística, prestados por conta em nome de terceiros, será o correspondente à comissão ou ao adicional percebido em razão da intermediação de serviços turísticos. Caso o serviço seja prestado pela própria agência de turismo ou em seu nome, sua receita bruta incluirá a totalidade dos valores auferidos de seus clientes. Somente devem ser considerados como receita, para fins do PIS e da COFINS, os bens e direitos que impliquem efetivo aumento patrimonial, vale dizer, que realmente influenciem o resultado do período, tendo sido recebidos com a finalidade de se agregarem ao patrimônio existente. OPERADORA E AGENCIA DE VIAGENS TUR LTDA. Nº Acórdão 9303-006.315 - 20/02/2018 Regra Matriz de Incidência – Critério Material MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University RECURSO INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DO CPC/2015. AGRAVO INTERNO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. PIS/PASEP E COFINS. BASE DE CÁLCULO. RECEITA OU FATURAMENTO. TELEFONIA. INCLUSÃO DE VALORES A SEREM REPASSADOS A TERCEIRAS EMPRESAS A TÍTULO DE SUBCONTRATAÇÃO (SERVIÇOS DE INTERCONEXÃO / ROAMING). TEMA JÁ JULGADO EM SEDE DE RECURSO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA (RESP. N. 1.144.469 - PR). TEMA QUE DIFERE DAQUELE JULGADO PELO STF EM REPERCUSSÃO GERAL NO RE N. 574.706 RG / PR QUE DETERMINOU A EXCLUSÃO DO ICMS DA BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES AO PIS/PASEP E COFINS. AGRAVO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL. MULTA DO ART. 1.021, §4º, DO CPC/2015. Regra Matriz de Incidência – Critério Material MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University RATEIO DE DESPESAS COMUNS DE GRUPO ECONÔMICO? Regra Matriz de Incidência – Critério Material MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Requisitos para dedutibilidade e para não tributação 1.Gastos de apoio administrativo – atividade-meio; 2.Inexistência de margem de lucro; 3.Efetivo recebimento e pagamento dos serviços; 4.Gastos necessários, usuais e normais às atividades da PJ; 5.Rateio por critérios razoáveis, estipulados em contrato; 6.Alocação da despesa pela PJ centralizadora das parcelas que cabem as beneficiárias pelo critério de rateio; 7.Escrituração de todos os atos relacionados com o rateio. Solução de Consulta Cosit 8/12 e Solução de Divergência Cosit 23/13 Regra Matriz de Incidência – Critério Material MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University PIS/COFINS - RECEBIMENTO DE VALORES A TÍTULO DE RATEIO DE DESPESAS - NATUREZA DE RECUPERAÇÃO DE CUSTOS/DESPESAS - INAPLICABILIDADE DO CONCEITO DE RECEITA – O pressuposto de incidência do PIS e da COFINS é o aferimento de receitas, não podendo haver a incidência das contribuições, pois, no mero ingresso de recursos em que a entidade empresarial está, tão somente, recebendo de terceiros valores a ele imputável em função do rateio de custos/despesas entre as partes estipulado. (1º Conselho de Contribuintes / 7a. Câmara / ACÓRDÃO 107-08.710 em 17.08.2006, Marcos Vinicius Neder de Lima - Presidente, Publicado no DOU em: 30.08.2007). Regra Matriz de Incidência – Critério Material MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Ocorre quando o devedor, com a anuência do credor, solve sua obrigação mediante a entrega de outro bem que não seja dinheiro, em substituição da prestação originalmente acordada, extinguindo a obrigação. Após a apuração do preço da coisa a ser dada em pagamento, a relação entre credor e devedor será regulamentada pelas normas do contrato de compra e venda. Fundamentação: Art. 356 a 359 do CC Receitas “disfarçadas” MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Acórdão nº 3402004.002 – 4ª Câmara / 2ª Turma Ordinária Sessão de 30 de março de 2017 O efeito que a dação em pagamento produz é a extinção do crédito, qualquer que seja o valor da coisa dada em substituição. Juridicamente, não importa que valha mais ou menos de que a quantia devida ou a coisa que deveria ser entregue, pois a sua eficácia liberatória é plena. (...) O conceito contábil de receita, para fins de demonstração de resultados, não se confunde com o conceito jurídico, para fins de apuração das contribuições sociais. Na esteira da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, receita bruta pode ser definida como o ingresso financeiro que se integra no patrimônio na condição de elemento novo e positivo, sem reservas ou condições. A mera redução de passivo, conquanto seja relevante para apuração de variação do patrimônio líquido, não se caracteriza como receita tributável pelo PIS e Cofins, por não se tratar de ingresso financeiro. Receitas “disfarçadas” Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University O QUE É? QUANDO SE EFETIVA? RECEITA DE QUEM É? Regra Matriz de Incidência – Critério Material MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Faturamento Antecipado x Venda para Entrega Futura Venda para entrega futura - O bem está a disposição do comprador Caso a mercadoria esteja em estoque tributa-se PIS e COFINS no momento da emissão da Nota Fiscal de Simples Faturamento Faturamento Antecipado - O bem ainda não está disponível Não há receita a ser reconhecida, realização de adiantamento comercial. Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Faturamento Antecipado x Venda para Entrega Futura Live University Solução de Consulta nº 8 - SRRF/8ª RF/Disit Data 07 de janeiro de 2009 FATURAMENTO ANTECIPADO. RECONHECIMENTO DA RECEITA. REGIME DE COMPETÊNCIA. No caso de faturamento antecipado, assim entendido o faturamento realizado em situações nas quais o contribuinte não possua ainda disponível para entrega o bem objeto do contrato de compra e venda, a receita deverá ser computada no período de apuração em que o bem for produzido (ou for adquirido, no caso de revenda), ficando disponível para o comprador, quando integrará a base de cálculo da Cofins. Se a produção do bem negociado for contratada mediante a execução de etapas autônomas, a conclusão de cada etapa, com a entrega da correspondente parcela produzida ao adquirente, demandará a apropriação da correspondente receita e seu oferecimento à tributação pela contribuição, tenha ou não ocorrido o respectivo recebimento do montante devido pela parte entregue. Dispositivos legais: Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º; Lei nº 6.404, de 1976, art. 177 e art. 187, § 1º; Decreto-Lei nº 1.598, de 1977; art. 7º, §4º, e art. 67, inciso XI; RIR/99, art. 247, §1º, e art. 251; MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Faturamento Antecipado x Venda para Entrega Futura Live University Solução de Consulta nº 200 - SRRF/8ª RF/Disit Data 08 de junho de 2009 ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL FATURAMENTO ANTECIPADO. RECONHECIMENTO DA RECEITA. REGIME DE COMPETÊNCIA. Os valores recebidos a título de adiantamento de pagamento referente a futuras prestações de serviços de construção por empreitada, registrados no passivo da pessoa jurídica prestadora dos serviços como “faturamento antecipado” devem compor a receita bruta, para fins de apuração da base de cálculo da CSLL no período de apuração em que o serviço for efetivamente executado. Dispositivos Legais: Lei nº 6.404, de 1976, art. 177 e art. 187, § 1º; Decreto nº 3.000, de 1999 - RIR/99, art. 247, §1º, 248, 251, 274 e 408; Lei nº 8.981, de 1995, art 57 (com a redação dada pela lei nº 9.065, de 1995). MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Faturamento Antecipado x Venda para Entrega Futura Live University SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 8 de 07 de Janeiro de 2009 EMENTA: FATURAMENTO ANTECIPADO. RECONHECIMENTO DA RECEITA. REGIME DE COMPETÊNCIA. No caso defaturamento antecipado, assim entendido o faturamento realizado em situações nas quais o contribuinte não possua ainda disponível para entrega o bem objeto do contrato de compra e venda, a receita deverá ser computada no período de apuração em que o bem for produzido (ou for adquirido, no caso de revenda), ficando disponível para o comprador, quando integrará a base de cálculo da Cofins. Se a produção do bem negociado for contratada mediante a execução de etapas autônomas, a conclusão de cada etapa, com a entrega da correspondente parcela produzida ao adquirente, demandará a apropriação da correspondente receita e seu oferecimento à tributação pela contribuição, tenha ou não ocorrido o respectivo recebimento do montante devido pela parte entregue. VENDA PARA ENTREGA FUTURA. O contrato de compra e venda se perfaz quando as partes concordam quanto à coisa e ao preço. A tradição da coisa pode ser real ou simbólica. Uma vez perfeito o contrato, impõe-se seu reconhecimento pela contabilidade da empresa, independentemente de a entrega real ser futura. Prevalecimento do regime de competência (art. 187 da Lei das S/A), ainda que não tenha havido o recebimento do preço, aspecto que não atinge o nascimento do direito e respectivas obrigações entre as partes contratantes. MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS RECURSO EXTRAORDINÁRIO 586.482 RG 1. O Sistema Tributário Nacional fixou o regime de competência como regra geral para a apuração dos resultados da empresa, e não o regime de caixa. (art. 177 da Lei nº 6.404/¨76). 2. Quanto ao aspecto temporal da hipótese de incidência da COFINS e da contribuição para o PIS, portanto, temos que o fato gerador da obrigação ocorre com o aperfeiçoamento do contrato de compra e venda (entrega do produto), e não com o recebimento do preço acordado. Regra Matriz de Incidência – Vendas Inadimplidas Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS RECEITA Titularidade DisponibilidadeDefinitividade Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Regra Matriz de Incidência – Critério Material ENTEDEU? Que bom... Porque já mudou tudo outra vez!! Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS • Faturamento 9715/98 • Total das receitas. • Volta a ser Faturamento em 2009 9718/98 • Receita ou Faturamento independente da classificação contábil 10637/02 e 10833/03 •Receita ou Faturamento independente da classificação contábil •Receita Bruta Lei 12973/14 Alteração Lei 12.973 - Cumulativo Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University COFINS. RECEITA. CUMULATIVIDADE, JCP. IMPOSSIBILIDADE Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Período de apuração: 01/02/1999 a 30/11/2002 PIS. REGIME CUMULATIVO. BASE DE CÁLCULO. RECEITA DE JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO. INCIDÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE Não incide PIS sobre os juros sobre o capital próprio recebidos durante a vigência da Lei 9.718/98 até a edição das Leis 10.637/02. Aplicação do Recurso Especial n.º 1.104.184 do Superior Tribunal de Justiça, fixado em sede de recurso repetitivo, na forma do art. 62, §2º do RICARF. CARF, AC. 3402-005.607 MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Comporta três formas compositivas: a) critério espacial fazendo menção a um local determinado; b) critério espacial aludindo a áreas específicas; c) critério espacial genérico. O fato material em questão deve ocorrer dentro do território nacional para que irradie os efeitos da relação jurídica. Regra Matriz de Incidência - Critério espacial Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS “O critério pessoal, que se instala no consequente da norma tributária, diz respeito aos sujeitos que participam da relação jurídica tributária. São eles: o sujeito ativo e o sujeito passivo” Regra Matriz de Incidência – Critério pessoal Sujeito ativo - União Sujeito passivo - Pessoas jurídicas de direito privado, e aqueles a elas equiparadas pela legislação, que auferirem faturamento ou receita bruta, conforme o regime a que estejam sujeitas. Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Regra Matriz de Incidência – Critério pessoal MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA Quem pode pedir restituição de recolhimento efetuado a maior? MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Súmula nº 546 do STF, prevendo que “cabe a restituição do tributo pago indevidamente, quando reconhecido por decisão, que o contribuinte de jure não recuperou do contribuinte de facto o quantum respectivo”. Regra Matriz de Incidência – Critério pessoal MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University O STJ já afirmou que nos casos de Finsocial, Cofins, Imposto de Renda, contribuições previdenciárias e até nos casos de ISS, não há que se falar em art. 166 do CTN, em face da ausência de transferência do ônus ao consumidor. Confira- se, por exemplo, os seguintes precedentes: REsp 387.788/BA 1,Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 11/06/2002; REsp 237.477/PA 2, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, DJ 31-, 14/02/2000, p. 22. ACOMPANHAR SE O TRIBUNAL MANTEM ESSE ENTENDIMENTO!!! Regra Matriz de Incidência – Critério pessoal MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Regra Matriz de Incidência – Princípio da Não Cumulatividade “IMPOSTO SOBRE IMPOSTO” opera-se mediante a compensação, utilizando-se do sistema de créditos e débitos. É o mais utilizado: ICMS e IPI. “BASE SOBRE BASE” valor da produção – gasto com matéria- prima, materiais secundários, depreciação equipamentos utilizados. Não era utilizado pela dificuldade operacional. Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Por meio do critério temporal “identificamos o momento exato em que se revela ocorrido o fato jurídico tributário, de forma a estabelecer os direitos e as obrigações que afetam os sujeitos da relação” (MELO; LIPPO, 2008, p. 27). Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS - MENSAL Regra Matriz de Incidência – Critério temporal Levantamento de créditos extemporâneos Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS A finalidade é definir o montante da obrigação tributária. Base de cálculo Faturamento (cumulativo) x Receita (regime não cumulativo) Alíquotas 0,65% e 3% (regime cumulativo) 1,65% e 7,6% (regime não cumulativo) OBS. Há diversos casos específicos de alíquotas Regra Matriz de Incidência - Critério quantitativo Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS A periodicidade dessas contribuições é mensal, de forma que mensalmente deve-se verificar as receitas auferidas, para fins de verificação da incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS. Fato Gerador e Periodicidade Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS A base de cálculo das contribuições é o faturamento, que corresponde à receita bruta. O total das receitas compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica. A receita deve ser tomada SEM o IPI, mas COM o ICMS destacado, que integra a receita bruta. Base de Cálculo Live University MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University O ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da Cofins. RE 574706 STF MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS CÁLCULO Live University COM ICMS INCLUSO NACIONAL SEM ICMS INCLUSO NACIONAL Preço de AQUISIÇÃO MERCADO NACIONAL EM SP 1.000.000,00 Preço de AQUISIÇÃO MERCADO NACIONAL EM SP 1.000.000,00 ICMS alq % 18,00% ICMS alq % 18,00% PIS alq % 1,65% PIS alq % 1,65% COFINS alq % 7,60% COFINS alq % 7,60% IPI 10,00% IPI 10,00% BASE CÁLCULO ICMS PIS COFINS 1.374.570,45BASE CÁLCULO ICMS 1.374.570,45 PIS 22.680,41 BASE CÁLCULO PIS COFINS 1.101.928,37 COFINS 104.467,35 BASE CÁLCULO IPI 1.349.351,06 ICMS PRÓPRIO 247.422,68 PIS 18.181,82 IPI 137.457,04 COFINS 83.746,56 RECEITA BRUTA (NET + PIS COFINS ICMS) 1.374.570,45 ICMS PRÓPRIO 247.422,68 IPI 134.935,11 RECEITA BRUTA (NET + PIS COFINS ICMS) 1.349.351,06 TOTAL PIS COFINS 127.147,77 TOTAL PIS COFINS 101.928,37 PERCENTUAL EM RELAÇÃO A RECEITA BRUTA 9,25% PERCENTUAL EM RELAÇAO A RECEITA BRUTA 7,55% MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Síntese do Acórdão - 574.706 Carmem Lúcia - embora se tenha a escrituração da parcela ainda a se compensar do ICMS, todo ele, não se inclui na definição de faturamento aproveitado por este Supremo Tribunal Federal, pelo que não pode ele compor a base de cálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS. Edson Fachin - o faturamento, espécie do gênero receita bruta, engloba a totalidade do valor auferido com a venda de mercadorias e a prestação de serviços, inclusive o quantum de ICMS destacado na nota fiscal. Luis Roberto Barroso É constitucional a inclusão de ICMS na BC de PIS e COFINS Rosa Weber – acompanha a relatora Luiz Fux – acompanha a relatora Dias Toffoli – o débito de ICMS é próprio e não de terceiro Ricardo Lewandowski – acompanha a relatora Gilmar Mendes – acompanha o voto vencido Celso de Melo – acompanha a relatora Marco Aurélio – acompanha a relatora MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Composição Atual do STF Ministra Cármen Lúcia - Presidente Ministro Dias Toffoli - Vice-Presidente Ministro Celso de Mello - Decano Ministro Marco Aurélio Ministro Gilmar Mendes Ministro Ricardo Lewandowski Ministro Luiz Fux Ministra Rosa Weber Ministro Roberto Barroso Ministro Edson Fachin Ministro Alexandre de Moraes http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=carmenlucia http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=diastoffoli http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=celsodemello http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=marcoaurelio http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=gilmarmendes http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=ricardolewandowski http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=luizfux http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=rosaweber http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=RobertoBarroso http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=edsonfachin http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao&pagina=alexandremoraes MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University FATOS RELEVANTES - 574.706 15/03/2017 Julgado mérito de tema com repercussão geral Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto da Relatora, Ministra Cármen Lúcia (Presidente), apreciando o tema 69 da repercussão geral, deu provimento ao recurso extraordinário e fixou a seguinte tese: "O ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da Cofins". Vencidos os Ministros Edson Fachin, Roberto Barroso, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Nesta assentada o Ministro Dias Toffoli aditou seu voto. Plenário, 15.3.2017. MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University LINHA DO TEMPO 1 2 /1 1 /0 7 RE aceito em AMS Nº 2006.70.00.030559- 9/PR – 12/11/07 - ADC 18 – Superado por essa decisão. Controle difuso preferencial em relação ao abstrato 2 0 1 4 RE 240785 Inter partes determinando a não inclusão do ICMS na BC de PIS COFINS 1 0 /0 8 /2 0 1 6 Recurso Repetitivo STJ “ O valor do ICMS, destacado na nota, devido e recolhido pela empresa compõe seu faturamento, submetendo-se à tributação pelas contribuições ao PIS/PASEP e COFINS 0 9 /0 3 /1 7 Julgamento suspenso com cenário procedente 1 5 /0 3 /2 0 1 7 Julgamento favorável ao contribuinte - "O ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da Cofins". 1 0 /1 7 Acórdão Publicado E m b a rg o s d e D e cl a ra çã o n ã o j u lg a d o MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS Live University Quando será julgado o Embargo de Declarações????? SOLUÇÃO DE CONSULTA INTERNA COSIT Nº 13, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018 MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA PIS E COFINS © Live University. Este trabalho, incluindo todos os modelos, slides e textos estão sob a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Para ver uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ Você pode utilizar e distribuir esse material desde que a fonte “CONFEB” seja mencionada. Autorizações adicionais podem ser concedidas no âmbito desta licença pelo e-mail abaixo: alex.leite@confeb.org.br © Live University. This work is licensed under the Creative Commons Attribution-NonCommercial- ShareAlike 4.0 International License. To view a copy of this license, visit http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ You must give appropriate credit to Confeb, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may not use the material for commercial purposes. If you remix, transform, or build upon the material, you must distribute your contributions under the same license as the original.
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