Buscar

Articulaçõe - Anomalias do crescimento e desenvolvimento, lesoes degenerativas e inflamação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA SERRA GAÚCHA 
Faculdade de Veterinária 
Anatomia Patológica II 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articulações – Anomalias do Crescimento e Desenvolvimento, Lesões 
Degenerativas e Inflamação. 
 
 
 
Alessandra Gasparin 
Katiane Carvalho Colombo 
Lucas Ariel Rossi 
Vitória de Oliveira Maciel 
 
 
Caxias do Sul, 2020 
1 Introdução 
 
As articulações podem ser definidas como o local que conectam as estruturas 
esqueléticas, proporcionam movimento e em alguns casos possuem funções de 
absorção de choque. (Zachary, 2017). Existem três tipos de articulações adjacentes 
aos ossos e estruturas cartilaginosas ao longo do esqueleto. São classificados 
baseadas na morfologia e na composição dos tecidos, como fibroso que são 
articulações de pequenos movimentos entre ossos, cartilaginoso que presenta em 
sua composição tecido fibroso, cartilaginoso ou a união de dois tecidos com 
realização de pequenos movimentos e o sinovial que são articulações 
predominantes, apresentando grandes movimentos entre os ossos adjacentes 
(Thompson, 2007). 
As articulações sinoviais ocorrem tanto no esqueleto axial quanto no 
apendicular. Permitem um grau variável de movimentos e anatomicamente são 
compostas de duas porções de terminais de ossos ligadas por uma cápsula fibrosa e 
ligamentos. (Zachary, 2017). O líquido sinovial é encontrado na Cavidade Articular, a 
qual é delimitada pela cápsula. A cartilagem articular é considerada uma peça chave 
da articulação sinovial para suportar as força compressivas associadas com peso, 
tendo em adição de forças que ocorrem durante o movimento (Thompson, 2007). 
Contudo, a cartilagem articular contém células metabólicas ativas como uma baixa 
resposta às lesões e uma mínima capacidade de reparação (Weisbrode, 2007). 
As patologias que envolvem as articulações, como as anomalias de 
crescimento e desenvolvimento, lesões degenerativas e inflamações são de grande 
importância na rotina veterinária não só de pequenos animais como de grandes 
animais. Em pequenos animais, estas acometem mais os caninos e em casuística 
menor os felinos. Em grandes animais, as enfermidades realacionadas às 
articulações ocorrem principalmente em equinos, por se tratar de um animal que 
precisa de um bom manejo e preparo físico, e que rende muito ao proprietário pela 
prática de esportes. 
2 Articulações: Anomalias do Crescimento e Desenvolvimento, Lesões 
Degenerativas e Inflamação. 
 
2.1 Anormalidades de Crescimento e Desenvolvimento 
 
2.1.1 Artrogripose 
 
A atrogripose caracteriza-se por uma contratura congênita de uma articulação 
morfologicamente simétrica e bilateral. Essa patologia é bem comumente em surtos 
de infecções virais relacionadas ao sistema nervoso central dos fetos (vírus Akabane 
e vírus da língua azul) em bovinos e ovinos. Algumas lesões relacionadas ao 
sistema nervoso central são hereditárias, devido a maior incidência de proles 
acometidas após a introdução de um novo reprodutor macho. As mesmas acometem 
no sistema nervoso central a degeneração ou atrofia de grupos musculares com 
subsequente contração do membro distal. Presume-se que a intoxicação materna se 
ocasiona por alguns alcaloides (coniina, na intoxicação por cicuta) e plantas lupinas 
(anagria) resultando em paralisia fetal. A falta de movimento fetal durante uma fase 
crítica do desenvolvimento resulta em atrogripose. Em situações de atrogripose 
secundária á ausência de movimento fetal no útero, não existe alteração articular 
primária em alguns casos é possível seccionar as tensões ou a cápsula articular, 
essas contraturas podem ser aliviadas e a articulação, reorientada. Em casos de 
circunstâncias raras, há má malformação articular congênita resultando em 
superfície articulares incongruentes (Zanchary, 2017). 
 
 
 
2.1.2 Displasia Coxofemoral e ou Displasia do Quadril 
 
A displasia coxofemoral é classificada como uma doença biomecânica que 
causa uma disparidade entre a massa muscular primária e um rápido crescimento 
ósseo (ALEXANDER, 1992). A displasia coxofemoral acomete mais frequentemente 
cães da de raças grandes e gigantes, sendo uma das patologias mais importantes 
nessas raças. Ela pode ser herdada geneticamente, porém podem ser adquiridas a 
partir de alguns fatores predisponentes como ambientais, peso e exercícios 
(ZANCHARY, 2017). 
A displasia do quadril também ocorre como uma doença herdada (recessiva, 
restrita ao sexo) em touros de determinadas raças de corte, incluindo Herefords. Os 
animais afetados têm acetábulos rasos, fraqueza e instabilidade da articulação, que 
predispõe à uma doença articular degenerativa precocemente na vida. O diagnóstico 
é baseado na história pregressa do animal, nos sinais clínicos e nos exames 
ortopédico e radiográfico. No exame físico, observa-se um aumento no afastamento 
da articulação coxofemoral, claudicação, sinal de Ortolani positivo (pode estar 
ausente em casos crónicos devido à fibrose na articulação), relutância em correr e 
saltar, dor e crepitação à manipulação da articulação, atrofia muscular nos membros 
pélvicos e hipertrofia muscular dos membros torácicos (TUDURY, 2004). 
 
2.1.3 Osteocondrose 
 
Considerada uma lesão degenerativa dos ossos e das cartilagens e da região 
articular, a Osteocondrose (OC) é responsável pela alteração da estrutura dos 
tecidos afetando a resistência dos membros locomotores (Kliminiè e Klimas, 2006), 
consistindo em lesões da cartilagem de crescimento em animais jovens (Weisbrode, 
2007).
Conhecida por ser uma das principais patologias que acometem os 
esqueletos dos suínos, designada pela deformação óssea e retenção da cartilagem 
articular (Kliminiè e Klimas, 2006), além de aponderar-se de outros animais 
domésticos como cães, cavalos, bovinos, ovinos e roedores com diferentes 
manifestações clínicas, sendo classificada uma doença muito de relevância na 
ortopedia veterinária (Weisbrode, 2007). Descrita como uma condição não 
inflamatória, progressiva e crônica que, acomete animais de crescimento rápido e os 
destinados à reprodução (Barcelos, et al, 2007), podendo causar desde claudicação 
até a incapacidade de se locomover (Alberton et al., 2000). 
A etiopatogenia é vista por anormalidades no segmento de ossificação 
endocondral da placa epifisária, placa de crescimento, e estruturação do Complexo 
Cartilagem Articular-Epifisárias, conhecida como CAE (Weisbrode, 2007), esta de 
animais jovens, necessita da presença vasos sanguíneos viáveis dentro dos canais 
cartilaginosos. (Thompson, 2007). Com o passar do tempo ocorre atrofia dos canais 
cartilaginosos, morte de células dos vasos e a nutrição passa a ser realizada pelos 
vasos sanguíneos encontrados abaixo da cartilagem epifisária localizada no osso 
subcondra (Ytrehus et al., 2004b). 
Por volta dos cinco meses de idada ocorre o cessamento do crescimento do 
animal, as CAE são substituídas por ossificações, sobrando uma pequena 
quantidade de cartilagem nas extremidades, cartilagem articular, recebendo seus 
nutrientes por difusão por meio líquido sinovial (Thompson, 2007). A etiologia da OC 
é multifatorial, entretanto, os principais fatores envolvidos no desencadeamento da 
patologia são: nutrição, traumas, genética, velocidade de crescimento, sexo, além da 
influência ao exercício, agentes infecciosos, qualidade e quantidade de carne, taxa 
de crescimento e conversão alimentar (Kardamideen et al., 2004). 
A apresentação clínica da OC ocorre aos 4 a 7 meses de idade, embora 
lesões possam ser encontradas em animais mais jovens, variando de acordo com a 
localização das lesões, lembrando-se que qualquer articulação pode ser afetada, 
sendo em 80% dos casos bilateral. Os sinais mais presentes são claudicações 
crônicas e progressivas, deslocamento com os membros estendidos, deixando 
visível a dificuldade em realizar movimentos articulares (Alberton, 2007). Com isso 
acabam evitando a realização de certos movimentos,preferindo permanecer em 
repouso (Barcellos et al., 2007), porém quando os realizam são de forma lenta, 
representando estado de dor, esta é causada por um aumento da produção de 
líquido sinovial e pelo inchaço da cápsula articular (Dewey, 2006). Essas lesões são 
definidas, macroscopicamente, pela existência de uma ou mais áreas focais de 
aumento da espessura da cartilagem articular, podendo abranger presença de 
dobras, abas ou úlceras na cartilagem (Johnston et al. 1987). Lembrando que muitas 
vezes os casos de OC podem ser subclínicos, podendo ser diagnosticados por meio 
da inspeção das articulações, utilizando US e palpação em animais domésticos e no 
abate em animais de produção (Alberton, 2007). 
As lesões microscópicas são desencadeadas pelo surgimento de uma área 
de necrose isquêmica focal da cartilagem epifiseal de crescimento, resultante da 
destruição do vaso proximal levando a anastomose nos canais da cartilagem, sendo 
estas anomalias causadas por microtraumas nas trabéculas subcondrais, 
provocando oclusão ou uma ruptura de um ou vários vasos (Ytrehus, 2004). Essa 
área de necrose, provavelmente seria secundária a uma trombose fisiológica dos 
vasos da cartilagem e poderia contribuir para o aparecimento de lesões de OC no 
CAE (Thompson, 2007). 
 
2.2 Lesões Inflamatórias 
 
2.2.1 Osteocondrite Dissecante 
 
O termo osteocondrite, consiste em um progresso inflamatório que se amplia 
na articulação, e o termo dissecante refere-se as fraturas e ou fissuras que 
progridem na cartilagem articular (Sturion et al., 2009). Desta forma, a Osteocondrite 
dissecante, OCD, é uma displasia na CAE que acontece a partir de fissuras nas 
cartilagens que ficam retidas, acometendo ao aparecimento de uma aba 
cartilaginosa (Weisbrode, 2007). Esta patologia é atribuida por desligamento de 
segmentos da cartilagem epifiseal e ou cartilagem articular, que resulta em 
evidenciação do osso subcondral mineralizado. Pode acontecer o completo 
desligamento da cartilagem articular, provocando uma profunda úlcera com 
exposição do osso subcondral e fragmentos da cartilagem no interior da articulação 
(Thompson, 2007). Lembrando que as lesões ocorrem em diversas articulações 
sinoviais, incluindo as da coluna vertebral (Weisbrode, 2007). 
As lesões dissecantes não circundam os ossos, porém, abas ou cartilagens 
contendo tecidos ósseos, podem estar presentes. Acontecem com constância nas 
superfícies dos côndilos medial do úmero e fêmur, e acometem os mesmos animais 
que a Osteocondrose. Esta patologia acomete mais os machos do que as fêmeas e 
tem predisposição por certas raças, quando falado de cães, associadas ao 
desequilíbrio nutricional durante os primeiros meses de vida, assim como a traumas 
de articulação. A OCD é relacionada à OC, tendo como etiopatogenia as mesmas 
causas (Weisbrode, 2007). 
 
2.2.2 Artrite Infecciosa 
 
Ocorrendo com maior frequência nos animais pecuários, a inflamação da 
membrana sinovial e das superficies articulares, determinada por claudicações de 
variados graus, calor, dor e aumento de volume da articulação (DESROCHERS et 
al., 1995; REBHUN et al., 2000; RADOSTITS et al., 2000). Os principais 
microorganismos encarregados pela artrite infecciosa são Actinomyces pyogenes, 
Corynebacterium pyogenes, Staphylococcus aureus Escherichia coli, Streptococcus 
spp., Salmonela spp., Mycoplasma spp., Erysipelothrix insidiosa, Chlamydia Psittacci 
e Fusobacterium necrophorum (RADOSTITS et al., 2000; KALLO et al., 1997). 
Sendo secundária à onfalite ou à entrada orointestinal, a bacteriemia neonatal, pode 
induz a poliartrite em cordeiros, bezerros, leitões e potros, podendo atingir a 
articulação (Zanchary, 2013). 
As lesões presentes nesta patologia podem ser bastante similares a outras 
enfermidades, portanto, as lesões são classificadas e identificadas pelo tempo de 
ocorrência e com base nos atributos do exsudato inicial, tendo por predominância o 
neutrofílico na artrite supurativa ou fibrinosa. Sendo assim, o feedback da cartilagem 
à inflamação ao passar do tempo dependerá exclusivamente do organismo e da 
seriedade dos exsudatos. Vale a pena lembrar que na inflamação aguda, 
independentemente da seriedade do exsudato em questão, a cartilagem articular 
estará normal macroscópicamente e microscopicamente (Zanchary, 2013). 
 
2.2.3 Artrite viral 
 
É uma patologia que acomete caprinos e em outros mamíferos ela não parece 
ser significativa ou reconhecida. Caprinos mais velhos quando infectados com o 
vírus da encefalite caprina vão apresentar artrite fibrinosa crônica e seus sinais 
clínicos são caracterizados pela claudicação debilitante, higromas carpais (bolsas 
preenchidas por líquido das articulações afetadas) e distensão das maiores 
articulações sinoviais. Nos casos crônicos de CAE os animais ainda podem 
apresentar sinovite linfoplasmocítica, hipertrofia/hiperplasia vilosa sinovial e 
formação de pannus típica da artrite fibrinosa crônica. (Zanchary, 2017). 
 
2.2.4 Artrite por Mycoplasma 
 
 A artrite causada por Mycoplasma possui lesões semelhantes as outras 
artrites bacterianas. Geralmente, várias articulações podem ser afetadas pelo fato da 
infecção se espalhar por via hematógena (via corrente sanguínea, atingindo todos as 
articulações do corpo, tendo acometimento rápido). A principal característica da 
artrite causada por Mycoplasma é a claudicação e edema nas grandes articulações 
sinoviais dos membros dos animais acometidos. 
 Mycoplasma hyornis – acomete suínos pós desmame; 
 Mycoplasma hyosynoviae – acomete suínos com mais de três meses de 
idade; 
 Mycoplasma bovis – acomete bovinos confinados; (Zanchary 2017). 
 
2.2.5 Osteomielite 
 
A Osteomielite engloba a inflamação do osso, sendo na maioria das vezes por 
causada bactérias. Enfermidade dificilmente diagnosticada, pois os animais 
afetados, geralmente morrem de septicemia antes de suspeitar clinicamente de 
osteomielite. (Thompson, 2007). Dessa forma, os agentes infecciosos podem entrar 
no osso, diretamente no periósteo, por meio de um trauma, cirurgia ou via 
hematógena, podendo assim acometer qualquer animal vertebrado (Weisbrode, 
2007). 
Por possuirem uma predileção por locais metabolicamente ativos, as 
bactérias, nos ossos se alojam principalmente na ossificação endocondral epifiseal e 
metafiseal (Thompson, 2007). Muitas dessas infecções podem ser controladas no 
estágio inicial, devido a um eficiente tratamento antibacteriano, entretanto, se a 
infecção não for eliminada, poderá ocorrer a formação de abscessos metafisários e 
ou epifisários (Thompson, 2007). 
O agente infeccioso pode acometer a cavidade medular adjacente, 
ocasionando necrose dos tecidos moles e osso trabecular, ocorrendo como áreas 
pálidas discretas, demarcadas pela medula óssea vermelha. Afluem reabsorção do 
osso trabecular necrótico, e existe proliferação de tecido de granulação em torno 
desse osso, o que resulta na segmentação do tecido viável e do osso necrótico 
(Thompson, 2007). Os segmentos de uma resposta inflamatória no interior do osso 
podem modificar a estrutura e função dos mesmos. A intensidade da reação 
inflamatória e a decorrente formação de edema, ocorrendo um aumento na pressão 
interna do osso, pode ocasionar compressão dos vasos sanguíneos, o que pode 
resultar em necrose isquêmica (Weisbrode, 2007). 
 
 
 
2.3 Lesões Degenerativas 
 
 As lesões degenerativas são doenças que destroem as articulações sinoviais, 
acometendo uma articulação (monoarticular) ou podendo acometer várias 
(poliarticular). São classificadas em osteoartrite e osteoartrose, podendo ocorrer em 
todas as espécies que possuem um esqueleto vertebrado e em todas as idades. 
(Zanchary, 2017) 
 
2.3.1 Osteoartrite 
 
Consiste em uma patologia que causa uma degeneração lenta das 
articulações e perda da cartilagem articular, causando assim, a exposição do osso 
subcondral (Pedersen et.al 1992). A osteoartrite é a artropatia mais comum tanto no 
homem como nos animais, sendo mais frequente no cão no que no gato. A 
osteoartrite pode ser primária ou secundária. Osteoartrite primária (ou idiopática), é 
aquela em que não há uma causa inicial óbvia e a osteoartrite secundária é aquela 
que a doença é decorrente de outras anormalidades, como por exemplo a 
osteocondrose ou a ruptura do ligamento cruzado cranial (BENNETT, 1991). 
 
2.3.2 Osteoartrose 
 
Osteoartrose (OA) é uma doença articular crônica, progressiva e 
degenerativa, muito comum em cães e relativamente infrequente em gatos (Shaw, et 
al. 1999 e Taylor, 2006). Definida pela deterioração progressiva da cartilagem 
articular, pela formação de osteófitos, pelo remodelamento ósseo nas superfícies e 
margens articulares, e pela fibrose periarticular (Shaw, et al. 1999). Pode acometer
 
 
todas as articulações e por ser progressivo, gera graus de manifestação sintomática. 
Os sinais clínicos mais comuns nesta patologia são: dor, claudicação, rigidez, 
diminuição da atividade, intolerância ao exercício e atrofia muscular (Taylor, 2006 e 
Rychel, 2010). 
A patologia OA pode ser classificada como primária (idiopática), secundária 
ou erosiva. A primária é parcialmente incomum, já foi descrita tanto em adultos ou 
em jovens de algumas raças específicas como chow-chow, dálmata e labrador, 
possuindo causas indefinidas, ocorrendo acometimento bilateral das articulações. 
Nos cães a secundária é a forma mais acometida, e sua causa é identificada, 
entretanto a erosiva também tem sua causa desconhecida, sendo nesta, alterações 
erosivas articulares são vistas no exame radiográfico, todavia, alguns autores dizem 
que são necessários mais estudos para se ter um diagnóstico preciso, pois essas 
alterações radiográficas não são exclusivas dessa doença (Budsberg, 1996). Já os 
fatores etiológicos da osteoartrose secundária, podemos citar as fraturas articulares 
e rupturas ligamentares, displasia, cirurgias ortopédicas, deformidades articulares, 
obesidade. No exame radiográfico podemos identificar efusão articular, inchaço do 
tecido mole periarticular, esclerose do osso subcondral, formação de cistos 
subcondrais, redução do espaço articular, formação de osteófitos e remodelamento 
ósseo (Rychel, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 Artigo 
REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA 
VETERINÁRIA – ISSN: 1679-7353 
Ano VIII – Número 15 – Julho de 2010 – Periódicos Semestral 
 
 
 
 
ARTROGRIPOSE, BRAQUIGNATISMO E PALATOSQUISE EM 
BOVINO DA RAÇA NELORE – RELATO DE CASO 
 
DRUZIANI, Juliana Teixeira 
FAVARETTO, Luísa 
NOVASKI, Eliane 
Discentes da Faculdade de Medicina Veterinária da 
Universidade Federal do Paraná, UFPR - Campus Palotina 
PERES, Jayme Augusto 
Docente da Universidade Estadual do Centro Oeste – 
UNICENTRO 
GUIMARÃES, Gregório Correa 
Docente da Universidade Federal de Lavras - UFLA 
BIRCK, Arlei José 
FILADELPHO, André Luís 
Docentes da Faculdade de Medicina Veterinária da 
Universidade Federal do Paraná, UFPR - Campus Palotina. 
 
 
RESUMO 
Este trabalho discorre sobre a ocorrência de malformação fetal, como 
artrogripose, palatosquise e braquignatismo, encontrados em um feto de 
bovino que apresentava anomalias múltiplas. O caso foi relatado no 
município de Lupércio/SP e analisado na UFPR - Campus Palotina. As 
 
 
malformações encontradas neste espécime são provavelmente decorrentes 
de uma ou mais causas, sejam elas ambientais, genéticas, nutricionais, por 
agentes teratógenos, microorganismos patogênicos ou drogas 
administradas durante a gestação. 
Palavras-Chave: artrogripose, palatosquise, 
braquignatismo, bovino. Tema Central: 
Medicina Veterinária. 
 
ABSTRACT 
This article discourses about the occurrence of fetal malformation, as 
arthrogryposis, palatoschisis and brachygnathia that it has founded in a 
bovine embryo whose presented multiple anomalies. The case has been 
told in the city of Lupércio, São Paulo and it has been analyzed in 
Palotina’s UFPR Campus. The abnormalities found in this specimen are 
probably due to one or more causes, be they environmental, genetic, 
nutritional, teratogenic agents, pathogenic microorganisms or drugs 
administered during pregnancy. 
Keywords: arthrogryposis, palatoschisis, brachygnathia, bovine. 
 
 
1- INTRODUÇÃO 
Geralmente as anomalias congênitas têm origem durante a vida 
embrionária, quando se inicia o desenvolvimento da maioria das estruturas 
do corpo. A freqüência das malformações pré-natais é surpreendente, e sua 
enorme variedade é quase inacreditável (JONES et al., p.92, 2000). 
As causas ambientais dessas anomalias podem ser de natureza 
infecciosa, quando fêmeas prenhes são infectadas por determinados vírus; 
de natureza nutricional e também pela ingestão durante a gestação de 
plantas tóxicas; pela administração ou ingestão acidental de agentes 
químicos utilizados na agropecuária; como também por insultos físicos 
como irradiação beta e gama e hipertermia. 
Podemos verificar também que a maioria dos defeitos congênitos 
 
 
hereditários conhecidos é transmitida por genes recessivos autossômicos, 
que resultam no nascimento de animais defeituosos, cujos progenitores são 
normais (SCHILD, 2003). 
Deste modo, o principal intuito deste trabalho é relatar a ocorrência de 
um feto bovino portando malformação múltipla, incluindo artrogripose, 
palatosquise e braquignatismo inferior. 
 
2- DESENVOLVIMENTO 
As malformações estruturais resultam de erros durante a 
organogênese; as deformações caracterizam-se por alterações na forma de 
uma estrutura orgânica, após sua diferenciação no embrião. Estatísticas 
apontam uma taxa de prevalência entre 0,5 % e 3% para bovinos (SCHILD, 
2003). 
Esses erros durante a organogênese podem ser devido à ingestão de 
plantas e substâncias tóxicas como Sorgo, Capim Sudão e outros. O gênero 
Lupinus sp., por exemplo, contém o teratógeno amodendrina, um possível 
causa de escoliose, artrogripose e fenda palatina (SMITH, 2006). Também a 
administração de agentes químicos muito comuns a campo como 
organofosforados e fármacos como cortisona, sulfonamidas e estradiol 
(SCHILD, 2003). Alguns metais pesados passam através da placenta como o 
mercúrio, que em sua forma orgânica (metil-mercúrio) produz diversas 
anomalias congênitas no homem e nos animais (NODEN & LAHUNTA, 1990). 
E ainda deficiências nutricionais como a deficiência de vitamina A, 
manganês e selênio. 
Muitas infecções virais podem resultar em anomalias nos tecidos e 
orgãos embrionários. O vírus da diarréia viral bovina (BVD) resulta em 
braquignatismo inferior (figura 1). Outro Vírus causador de anomalias é o 
Akabane que lesa o feto, sendo sempre este do sexo masculino, sem que 
haja qualquer lesão sistêmica concorrente na vaca prenhe. No neonato, são 
notáveis a artrogripose e a torção da coluna espinhal em suas diversas 
formas como escoliose, torcicolo, lordose e cifose (figura 2) (JONES et al., 
2000). 
Fatores genéticos também são prováveis causas de malformação, 
podendo ser transmitidos principalmente por genes recessivos e estão 
 
 
relacionados à ocorrência de consangüinidade (SCHILD, 2003). Em bovinos 
de corte, onde o cruzamento entre raças é comum, um gene mutante pode 
ser transferido de uma raça para outra (SMITH, 2006). 
Como há diferenças genéticas entre os indivíduos, animais de 
diferentes raças ou famílias e rebanhos podem responder diferentemente a 
determinado teratógeno, o que constitui, às vezes, um importante ponto no 
diagnóstico (SMITH, 2006). O conhecimento do manejo utilizado no rebanho, 
da aplicação de medicamentos em determinados períodos da gestação e o 
reconhecimento das áreas onde os animais permanecem durante a 
gestação são dados fundamentais para a determinação da etiologia destas 
enfermidades (SCHILD, 2003). 
A artrogripose é uma das anomalias congênitas mais frequentementediagnosticada em bezerros, e caracteriza-se comumente por deformidade na 
flexão das articulações com contração persistente. Em geral a afecção é 
bilateral e simétrica, os músculos exibem atrofia acentuada, com coloração 
pálida e substituição de varias fibras musculares por tecido adiposo. As 
malformações congênitas de uma modo geral têm origem multifatorial e 
frequentemente apresenta-se acompanhada por outras anomalias 
anatômicas e neurológicas, incluindo hidranencefalia, escoliose e fenda 
palatina. Na raça Charolesa uma tríade de sintomas é mais comumente 
observada em bezerros: artrogripose, escoliose e fenda palatina. 
(ANDREWS, 2008) 
A Síndrome do bezerro torto, resultante da intoxicação por Tremoço, é 
uma enfermidade associada à artrogripose, tendo como sinais escoliose, 
torcicolo e fenda palatina. Outra doença associada é a artrogripose 
hereditária, tendo como sinais cifose, torcicolo, escoliose e fenda palatina 
(SMTIH, 2006). 
A fenda palatina provém da falta de fusão de massas mesenquimais 
dos processos palatinos (figura 3). E o braquignatismo deve-se a 
malformação dos processos maxilar e mandibular (GARCIA, 1991). 
 
3- RELATO DE CASO 
Este espécime foi enviado ao laboratório de Anatomia Veterinária da 
UFPR - Campus Palotina, oriundo de um frigorífico municipal de 
 
 
Lupércio/SP. Neste local, o médico veterinário responsável pelo serviço de 
inspeção municipal observou durante o abate que um dos fetos retirados 
apresentava malformação congênita múltipla. O exemplar apresentava cerca 
de 2 meses de desenvolvimento fetal e pertencia a raça Nelore. Ao chegar 
ao laboratório de anatomia, o exemplar foi lavado em água corrente e 
fixado em solução aquosa de formol a 10% para posterior dissecção e 
fotodocumentação. Foi observado no feto artrogripose, fenda palatina e 
braquignatismo, entre outras malformações ósseas. 
 
4- CONCLUSÃO 
Observou-se que o feto relatado apresentava malformação múltipla. 
Após os estudos realizados pode-se constatar que essas enfermidades são 
resultado da hereditariedade aliada a causas exógenas. 
 
5- FIGURAS 
 
 
 
 
Figura 1- Feto bovino apresentando braquignatismo (seta). 
 
 
Figura 2- Feto bovino apresentando torção da coluna vertebral (seta branca) e artrogripose (setas pretas). 
 
 
Figura3- Feto bovino apresentando palatosquise (seta). 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
NODEN, D.M.; LAHUNTA, A. Embriologia de los animales domésticos. 
1ª ed. Espanha: Zaragoza, 1990. 
 
CORREA-RIET, F.; SCHILD, A.L.; MENDEZ, M.D.C.; LEMOS, R.A.A. Doenças 
de 
ruminantes e eqüinos. 2ª ed., vol.1, São Paulo: São Paulo, 2003. 
 
JONES, T.C.; HUNT, R.D.; KING, N.W. Patologia veterinária. 6ª ed. São 
Paulo: Barueri, 2000. 
 
ANDREWS, A.H.; BLOWY, R.H., BOYD, H.; EDDY, R.G.; Medicina bovina - 
doenças e criação de bovinos. 2ª ed., 2008. 
 
SMITH, B. P. Medicina Interna de Grandes Animais. 3ª ed., 
2006. 
GARCIA, J. Embriologia. 1ª ed. Rio Grande do Sul: Porto Alegre, 
1991. 
 
 
4 Conclusão 
 
 
Com o presente trabalho podemos concluir que as doenças articulares, 
como o próprio nome já diz, são as doenças que acometem as articulações, com 
isso afeta de maneira significativa a rotina e o bem – estar do animal. Além do 
mais, as doenças articulares ainda podem podem provocar o desgaste das 
cartilagens, o que a médio prazo podem resultar em problemas graves. 
Através desta revisão de literatura podemos conhecer as mais diversas 
patologias relacionadas a articulações e suas classificações e diferenças, como por 
exemplos as doenças articulares agudas e crônicas, espécies mais predispostas, 
entre outras subclassificações. Vale salientar que com este trabalho podemos 
saber como identificar determinada patogenia dentro dessa patologia articulares, 
através de exames específicos para a doença acometida. 
Se faz essencial que o médico veterinário saiba fazer o reconhecimento dos 
sinais clínicos para um diagnóstico precoce, podendo ser dificuldade para andar, 
dificuldade para beber água ou comer, mudanças de comportamento entre outras. 
Não há uma maneira totalmente eficaz para evitar tais doenças, uma vez que, 
ocorre em todos os animais o desgaste natural das articulações de forma geral ou 
com situações específicas de acidentes. Em alguns casos não existe tratamento 
disponível, sendo possível apenas a realização de tratamentos de suporte para 
melhorar a qualidade de vida do animal como fisioterapias, acupuntura e 
hidroginástica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
ALBERTON, G.C, et al. Osteocondrose – Principal causa de artrite em suínos de 
abatedouro no Brasil. Arquivo de Ciências Veterinárias e Zoologia da Unipar, 
Curitiba, v.3, n.1, p. 55-60, 2000. 
 
ALBERTON, G.C. Doenças do Aparelho Locomotor - Osteocondrose. In: 
SOBESTIANSKY, J.; BARCELLOS, D. Doenças dos Suínos. Goiânia: Cânone 
Editorial, 2007. p.449-452. 
 
Alexander J.W. 1992. The pathogenesis of canine hip dysplasia. Vet. Clin. North Am. 
Small Anim. Pract. 22(3):503-511. 
 
BARCELLOS, D. Doenças do Aparelho Locomotor – Bursite. In: 
SOBESTIANSKY, J.; BARCELLOS, D. Doenças dos Suínos. Goiânia: Cânone 
Editorial, 2007. p. 432- 433. 
 
BENNET, D. Joint disease. In: CHANDLER, E.A., SUTTON, J.B., THOMPSON, D.J. 
Canine medicine and therapeutics. Oxford: Blackwell Scientific Publications, 
1991. p.167-205 
 
BURDSBERG, SC. Doenças musculoesqueléticas. In: Lorenz MD, Cornelius 
LM, Ferguson DC, eds. Terapêutica clínica em pequenos animais. 1.ed. Rio 
de Janeiro: Interlivros; 1996. p.78. 
DESROCHERS, A.; ST-JEAN, G.; ANDERSON, D.E. Use of facilitated 
ankylosis in the treatment of septic arthritis of the distal interphalangeal joint in 
cattle: 12 cases (1987-1992). Journal of the American Veterinary Medical 
Association, v.206, n.12, p.1923-7, 1995. 
 
 
DEWEY, C.E. Disease of the Nervous and Locomotor Systems. In: STRAW, 
B.E.; ZIMMERMAN, J.J.; D’ALLAIRE, S.; TAYLOR, D.J. Disease of swines. 
Iowa: Blackwell Publishing. 9.ed. 2006, Cap. 5, p. 87-111. 
 
DRUZIANI, J.T, et al. Artrogipose, Braquignatismo e Palatosquise em Bovinos da 
Raça Nelore – Relato de Caso. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária 
FAMED/FAEF, 2010, Garça. 
 
 
JOHNSTON, K.M, et al. An evaluation of nonsupporative joint disease in 
slaughter pigs. Canadian Veterinary Journal, Ottawa, v.28, n.4. p.174-180, 
1987. 
 
JUBB, K.V.F.; KENNEDY, P.C. Pathology of Domestic Animals, 2ed., New York and 
London, Academic Press, 78p., 1970. 
 
KADARMIDEEN, H.N, et al. Genetics of osteochondral disease and its 
relationship with meat quality and quantity, growth, and feed conversion traits in 
pigs. Journal of Animal Science, Savoy, v.82, p.3118-3127, 2004. 
 
KLIMIENÈ, A.; KLIMAS, R. Pigs osteochondrosis in Lithuania: Prevalence, 
influence on productivity, selection vista. Medycyna Weterynaryjna, Lublin, v. 
26, n. 2, p.152- 155, 2006. 
 
Pedersen N, Morgan J, Pool R. Enfermedades articulares del perros y el gato. En 
Tratado de medicina interna veterinaria, Stephen J. Ettinger. Tercera edición. 
Intermédica 1992, pp. 2449-2499. 
 
RADOSTITS, O.M, et al. Clínica Veterinária – Um tratado de doenças dos 
bovinos, ovinos, suínos, caprinos e eqüinos. 9.ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan S.A., 2000, p.512-516. 
 
 
 
RYCHEL, JK. Diagnosis and treatment of osteoarthritis. Top Companion 
Anim Med. 2010. 
 
SHAW, D, et al. Medicina interna de pequenos animais. 1.ed. Porto Alegre: 
Artmed, 1999. 
 
STURION, D.J, et al. Osteocondrite dissecante do côndilo medial do fêmur 
associado a fratura com fragmentos epifiseal na tíbia, em cão São 
Bernardo. Rio de Janeiro, 2009. 
 
TAYLOR, SM. Distúrbios articulares. In: Nelson RW, Couto CG, eds. Medicina 
interna de pequenos animais. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2006. p. 
 
THOMPSON, K. et al. Patology of Domestic Animals. 15.ed, vol.1,Toronto: 
Saunders Elsevier. 2007. Cap.1,p.1-184. 
 
TUDURY, E.A.; SEVERO, M.S.; MACIEL, M.J. Frequência de extrusões de núcleos 
pulposos cervicais e toracolombares, em cadáveres caninos submetidos à técnica 
de fenestração. Cienc. Rural v.34 n.4, 2004. 
 
WEISBRODE, S.E. Bones and Joints. In: McGAVIN, M.D.; ZACHARY, J.F. 
Pathologic Basis of Veterinary Disease. 4ªed. St. Louis, Missouri: Moby Elsevier. 
2007. Cap.16, p.1041-1105. 
 
ZANCHARY, James. Bases de Patologia Em Veterinária, 5 º ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2013. 1344 p. 
 
ZANCHARY, James. Bases de Patologia em Veeterinária, In: ZANCHARY, James. 
Ossos, Artiulações, Tendões e Ligamentos, 6º ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2017, 
 
 
cap 16, p. 954 - 1008.

Outros materiais