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Mastocitoma em Felino - Relato de Caso

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Mastocitoma em felino 
- relato de caso -
Lucas Ariel Rossi, Alessandra Gasparin, Julia Lopes de 
Souza Nunes, Katiane Carvalho Colombo, Vitória de 
Oliveira Maciel.
Prof.a orientadora: Lara Seffrin Dutra
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• Em maior quantidade na pele, trato respiratório e
gastrointestinal;
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• Liberação de histamina -  da permeabilidade vascular;
• Liberação de heparina – anticoagulante, facilita a migração de mais células
inflamatórias;
• Proliferações neoplásicas de mastócitos = Mastocitomas.
• Envolvidos em reações imunes locais, reações de
hipersensibilidade imediata e retardada, reações
inflamatórias, eliminação de parasitas e imunidade
inata contra infecções bacterianas;
MASTOCITOMA Epidemiologia
• Poucos relatos desta neoplasia em gatos;
• Descrito como segunda neoplasia mais
frequente em felinos;
• Ocorremm em animais entre 9 e 10 anos
de idade;
• Aparecem com maior incidência em
região de cabeça, pescoço e patas;
Mastocitoma Aspecto Clínico
• Nódulo dérmico;
• Solitário e bem definido;
• Sem pelos;
• Tamanho que varia entre 0,5 – 3cm;
• Geralmente não são pigmentados, podendo as vezes ser rosados
e com ulcerações superficiais;
Mastocitoma Aspecto Clínico
Mastocitoma Diagnóstico
• Quantidade celular da amostra;
• Figuras de mitose (presença ou ausência);
• Morfologia das células: anisocitose, anisocariose, nucléolos evidentes,
multinucleolose, pleomorfismo, granulação citoplasmática,
binucleação ou multinucleação, cromatina frouxa.
Citológico
Punção Aspirativa por agulha 
fina (PAAF).
Histopatológico
Biópsia por Punch ou excisão 
cirúrgica.
CRITÉRIOS DE MALIGNIDADE
Sinais 
clínicos
Mastocitoma Características Histológicas
• Apoio não apenas para confirmar o diagnóstico, mas também para
garantir o grau do tumor;
• Utiliza-se métodos para a graduação de malignidade, como os
métodos de Patnaik e de Kiupel.
Graduação histológica dos mastocitomas segundo
Patnaik et al. (1984)
• Grau I - Bem diferenciado: Contornos citoplasmáticos claramente definidos, com núcleos
regulares, esféricos ou ovoides; mitoses raras ou ausentes; grânulos citoplasmáticos grandes,
coloração forte e abundante.
• Grau II - Intermediário: Células muito densas com contornos citoplasmáticos indistintos,
proporção núcleo-citoplasma menor que na anaplasia, mitoses ocasionais, mais grânulos do que
na anaplasia.
• Grau III - anaplásico, não diferenciado: Contornos citoplasmáticos altamente celulares e não
diferenciados, núcleos de tamanho e formato irregulares, mitoses frequentes, grânulos
citoplasmáticos esporádicos
Graduação histológica dos mastocitomas cutâneos, segundo 
Kiupel et al. (2011)
• Baixo Grau de Malignidade ou Alto Grau de Malignidade;
Alto Grau de Malignidade
• 7 figuras de mitose em 10 campos de grande aumento; 
• 3 células multinucleadas em 10 campos de grande aumento;
• 3 núcleos bizarros em 10 campos de grande aumento; 
• Cariomegalia (diâmetros nucleares variando em pelo menos o dobro do volume em pelo 
menos 10% das células neoplásicas).
Mastocitoma Relato de caso 
Anamnese:
• Felino
• Macho
• SRD
• Não castrado
• Atendido em uma clinica privada de Caxias do Sul.
Mastocitoma Relato de caso
Diagnóstico:
• O animal foi encaminhado para exame citológico, o qual revelou uma grande quantidade de
mastócitos neoplásicos, bem diferenciados, confirmando diagnóstico compatível com mastocitoma.
Mastocitoma Relato de caso
Protocolo terapêutico:
• a. Cirurgia: remoção cirúrgica completa para mastocitomas de grau 1 e 2, nenhuma
evidência de metástase e localizados em áreas onde a cirurgia permite a remoção
adequada para manter estética e funcionalidade. Remover linfonodo próximo;
• b. Radioterapia: a radioterapia como único tratamento não é eficaz no mastocitoma.
A melhor aplicação eficaz da radioterapia é usá-la, juntamente com a cirurgia, em
tumores que foram incompletamente removidos cirurgicamente ou naqueles tumores
em estágio I que não podem ser removidos cirurgicamente.
Referências Bibliográficas
• BRAGA, J. R. M. Mastócitos e outras células imunoassociadas nos subtipos de carcinoma basocelular em população de Salvador,
Bahia. Salvador, 2006.
• LOPES, N. L., de PAULA PEIXOTO, A., COSTA, T. S., da SILVA, M. A., ARAÚJO, D. C. C., ANTONIOLI, T., ... & FERNANDES, J. I. (2017).
MASTOCITOMA CUTÂNEO EM FELINO-RELATO DE CASO. Veterinária Notícias, 23(1).
• MENDES, D. S; LEITE, C. N; ISHINO, A. P, M; BARBOSA, L. A; ANDRADE, V. D. A; GALHARDO, G. A; PRÍNCIPE, L. A; FELIZZOLA, C. R.
Mastocitoma Cutâneo de AltoGrau: Como Proceder. Revista cães e gatos. Ano 34, n. 231, p.45-46, Nov/2018.
• RÍOS, A. "Mastocitoma canino y felino." Clínica veterinaria de pequeños animales 28.2 (2008): 135-142.
• Kiupel, M., Webster, J. D., Bailey, K. L., Best, S., DeLay, J., Detrisac, C. J., Fitzgerald, S. D., Gamble, D., Ginn, P. E. & Goldschmidt, M. H. 2011.
Proposal of a 2-tier histologic grading system for canine cutaneous mast cell tumors to more accurately predict biological behavior. Veterinary
Pathology, 48, 147-155.
• Patnaik, A. K., Ehler, W. J. & MacEwen, E. G. 1984. Canine cutaneous mast cell tumor: morphologic grading and survival time in 83 dogs.
Veterinary Pathology, 21, 469-474.

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