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Farmacologia aplicada em Odontologia

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Farmacologia Aplicada à Clínica 
PAULO FRANÇA PEREIRA BARBOSA. 
 
 
CASO 1 
 Paciente Aluísio, 43 anos, sexo masculino. 
 Normossistêmico 
 Dor espontânea, intensa e pulsátil no dente 36 
 Exacerbada com quente ou gelado 
 
AVALIAÇÃO CLÍNICA: 
 Hiperplasia pulpar ocasionada por cárie. 
QUAL A NECESSIDADE CLÍNICA DESSE PACIENTE: 
 Anestesia regional efetiva do N. Alveolar 
inferior. 
 Acesso endodôntico 
 Radiografia periapical 
 Prescrição medicamentosa. 
QUAL ANESTÉSICO DEVEMOS UTILIZAR? 
Mepvacaína, pois possui uma maior ação 
vasoconstrictor. 
 
COMO ESCOLHER ESSE ANESTÉSICO? 
BASE ANESTÉSICA: 
 Considerar o tempo de execução. 
 Considerar a dor causada durante o 
procedimento. 
 Considerar a técnica. 
 Considerar a condição sistêmica do paciente. 
 Considerar a presença de vasoconstrictor. 
 
MEPVACAÍNA: maior vasoconstricção 
ARTICAÍNA: Maior tempo de ação, melhor 
penetrabilidade, entretanto é toxico, pode causar 
parestesia. 
LIDOCAÍNA: Mais indicada para gravidas, pois a 
prilocaína e Mepvacaína podem causar 
metahemoglobinemia. 
APÓS REALIZAR A ANESTESIA O PACIENTE 
CONTINUA COM DOR, POR QUE? 
 
FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR: 
 Escolha da solução anestésica. 
 Técnica anestésica 
 pH tecidual ácido: 
O anestésico local entra em contato com tecido 
inflamado que é um meio ácido, sofre 
Ionização/Polarização, reduzindo a lipossolubilidade 
do anestésico, consequentemente reduzindo a 
capacidade de atravessar as membranas, reduzindo 
o efeito do anestésico. 
O QUE FAZER NESSES CASOS? 
 Podemos recorrer a técnicas complementares, 
diretas, como intrapulpar. 
 Pois o anestésico não necessita penetrar muitos 
tecidos. 
 Além de necessitar de uma menor quantidade 
de anestésico, evitando intoxicação do paciente. 
DOSE MÁXIMA DE BASE ANESTÉSICA: 
 
CALCULO DE DOSE MÁXIMA PARA LIDOCAÍNA 2% 
PARA UMA PESSOA DE 60 KG 
 
INTOXICAÇÃO ANESTÉSICA: Convulsão, náuseas, 
perda de consciência, choque anafilático, depressão 
cardiorrespiratória. 
 
DOSES TÓXICAS DE VASOCONSTRICTOR. 
Adrenalina 1:100.000 = 1 parte de adrenalina para 
100.000 partes de solução. 
Ou 
1g de Adrenalina em 100.000 ml de solução – 0,01 
mg/ml 
CALCULO DE DOSE MÁXIMA PARA PARA UM 
ADULTO DE 70 KG 
 
 
Obs: Geralmente você deve se basear dose tóxica 
da base anestésica, pois em sua grande maioria é a 
que resulta em menor quantidade de tubetes, 
prevenindo a intoxicação do paciente tanto de 
efeitos da base quando do vasoconstrictor. 
EXISTE NECESSIDADE DE PRESCRIÇAO 
MEDICAMENTOSA PÓS-OPERATÓRIA ? 
Prescrição: AINE 
Anti-inflamatório (AINE): Ibuprofeno 600 mg -------
---- 12 (doze) Comprimidos. 
Tomar 01(um) comprimido, por via oral, a cada 
08(oito) horas por 04 (quatro) dias. 
 
MECANISMOS DE AÇÃO DOS AINES. 
Inibem a ciclo-oxigenase, impossibilitando que o 
ácido aracdônico origine as prostaglandinas que 
irão atuar nos eventos de inflamação. 
 
Obs: Imagem expandida no fim do resumo. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MECANISMO DE 
AÇÃO: 
AINES SELETIVOS COX-1: 
 Salicilatos 
INIBIÇÃO NÃO SELETIVOS COX-1: 
 Indólicos (Indometacina,etodolaco) 
 Propiônicos (Cetoprofeno, ibuprofeno) 
 Ariloacético (Diclofenaco,cetorolao) 
 Oxicans (Meloxican,piroxican) 
INIBIÇÃO SELETIVOS OU PREFERENCIAIS PARA COX-
2: 
 Nimesulida 
 Meloxican 
 Nabumetona 
 Etodolaco 
 
INIBIÇÃO ALTAMENTE PARA COX-2 
 Coxibe 
 
AINES: Não podem ser prescritos para pacientes 
gestantes, pois podem causar alterações na 
formação fetal, prolongar o tempo de gestação, 
impactar no desenvolvimento pulmonar do feto. 
 
CASO CLÍNICO 2 
 Paciente João Josué, 57 anos, sexo masculino. 
 Diabético e hipertenso 
 Toma metiformina para DM e hidroclorotiazida + 
enalapril para HÁ 
 Não é acompanhedo pelo médico. 
 Queixa principal: Rosto inchado. 
 
QUAL A NECESSIDADE CLÍNICA DO PACIENTE? 
 Identificar o fator causal 
 Receitar antibiótico prévio ao procedimento 
 Avaliar a situação sistémica do paciente. 
 
QUAL SOLUÇÃO ANESTÉSICA SERIA IDEAL? 
CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS: 
 Contraindicação (absoluta/relativa) para uso de 
vasoconstrictores. 
 Hipertireoidismo – Não é contra-indicado o uso 
de vasoconstrictor (Usar no máximo 3 tubetes) 
 Feocromocitoma - Não é indicado utilizar VC 
 Alérgicos a sulfitos – Felipressina. 
 Diabéticos descompensados - Felipressina 
VERIFICAR O CONTROLE DA HIPERTENSÃO: 
 Hipertenso controlado: Indicado o uso de 
vasoconstrictores 
 Hipertenso medicado com leve elevação de 
pressão durante o atendimento: Anestésico sem 
vasoconstrictor ou Felipressina (3 tubetes), 
Adrenalina (2tubetes) 
 Hipertenso medicado com grande elevação de 
pressão durante o atendimento: Preferir 
anestésico sem vasoconstrictor, avaliar 
sedação. 
Obs: Catecolaminas endógenas liberadas por 
ansiedade possuem concentração 40x maior do que 
o tubete anestésico, portanto algumas vezes é 
melhor utilizar o vasoconstrictor do que o paciente 
sentir dor pois ocorre essa liberação de 
catecolaminas 40x maior. 
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS: 
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA: 
Administração de antibióticos bactericidas em altas 
doses prévio a procedimentos cruentos com o 
intuito de reduzir e bacteremia transitória. 
PACIENTES EM RISCO PARA BACTEREMIA 
TRANSITÓRIA: 
 Risco de endocardite infecciosa (Doenças 
valvulares protéticas, El prévia, doenças 
reumáticas cardíaca) 
 Paciente imunossuprimidos (Doenças AI, 
Neutropenia, HIV, Transplantados, 
transquimioterapia) 
 Pacientes diabéticos descompensados 
 Pacientes com shunts ou cateteres vasculares 
 Radioterapia de cabeça e pescoço. 
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA: 
 
COBERTURA ANTIBIÓTICA: 
 
Obs: Paciente com diabetes descompensada severa, 
deve ser associada a cobertura antibiótica + 
profilaxia antibiótica. 
CUIDADOS PÓS-CIRÚRGICOS: 
PENICILINAS EM ODONTOLOGIA: 
 Amoxicilina 
 Em geral, primeira escolha para infecções 
orais!! 
 Espectro de ação: Cocos G+ e G- , Bacilos G+ e G-
, Aeróbios, alguns anaeróbios. 
 AINES. 
 
CASO CLÍNICO 3. 
 Paciente Janete,33 anos, sexo feminino. 
 Ansiedade 
 Trauma de dentista – Diz que começa a ficar 
nervosa antes de chegar ao consultório. 
 Ao exame clínico, apresentou sudorese intensa, 
taquicardia e tremor 
 Paciente relatou que passa mal ou ver sangue 
 Queixa principal: Remover raiz residual. 
 
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS ? 
 Alternativa não farmacologica para amenizar a 
ansiedade do paciente.(conversa, marcar o 
atendimento para manhã) 
ALTERNATIVA FARMACOLÓGICA PARA CONTROLE 
DE ANSIEDADE: 
 Terapêutica coadjuvante. 
 Benzodíazepínicos: 
 Grande eficácia 
 Relativa seletividade de efeitos 
 Baixa toxicidade 
 Pouca capacidade de produzir dependência 
 Tratamento da ansiedade aguda – estresse 
transitório 
 Controle de convulsões causadas por 
sobredosagem de anestésicos locais. 
EFEITOS FARMACOLÓGICOS DO 
BENZODIAZEPÍNICOS: 
 Redução da ansiedade e agressividade 
 Amnésia anterógrada 
 Efeito anticonvulsivante 
 Indução do sono e sedação 
 Redução do tônus muscular e da coordenação. 
 
OUTRAS OPÇÕES: FITOTERAPICOS. 
 VALERIANA 
 Indutor de sono, redução da ansiedade, 
angústia, leves, desequilíbrios do SNC 
 Estabilizante sobre os centros vegetativos e 
emocionais 
 Inibem a enzima que metaboliza o GABA (GABA 
transaminase) 
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS : 
 Analgesico: Paracetamol ou Dipirona. 
PARACETAMOL: 
 Alternativa boa para dores leves a 
moderadas. 
 Apresentação comercial: 
 Comprimido – 500 mg – 4/4 h 
 Comprimido – 750 mg – 6/6 h 
 Gotas – 200 mg/ml – 15 ml/gota 
 Associados à codeina. 
 Dose máxima de 4mg/dia 
 Hepatotoxico. 
DIPIRONA: 
 Inibição da COX-3 
 Inibição de nociceptores (Impede entradas 
de cálcio e diminui AMPc) 
 Inibição de produção periferica de PGs Potente antipirético e bom analgésico 
 Poucos efeitos Adversos relatados: 
 Reações de hipersensibilidade. 
 Comprimido: 6/6 H 
 
 
MECANISMOS DE AÇÃO DOS AINES.

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