Buscar

Sistema Esquelético e Sistema Articular

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

 Base mecânica para a contração muscular e 
produção dos movimentos corporais; 
 Proteção das vísceras como, por exemplo, a 
caixa craniana e a caixa torácica; 
 Reserva mineral para a mediação intracelular, 
pois são constituídos não só por uma matriz 
orgânica, mas também por uma matriz 
inorgânica (mineral); 
 Abrigar o órgão hematopoiético (medula óssea 
vermelha); 
 Se relacionar com o aparelho sensorial. 
Os ossos são constituídos por substância óssea 
compacta e substância óssea esponjosa. O espaço entre 
as trabéculas da substância óssea esponjosa contém a 
medula óssea vermelha (responsável pela produção das 
células sanguíneas como, por exemplo, hemácias, 
plaquetas e leucócitos). 
O sistema esquelético é dividido em esqueleto axial (eixo 
do corpo) e esqueleto apendicular (apêndice). Os ossos 
que constituem o esqueleto axial são os do crânio, da 
coluna vertebral, as costelas, o esterno, o osso hioide e 
os ossículos da audição. O esqueleto apendicular está 
ancorado ao esqueleto axial. 
1. Ossos Longos: 
Os ossos longos possuem o comprimento maior que a 
largura e a espessura, e, não necessariamente, 
significam que são ossos grandes. Alguns exemplos de 
ossos longos são a tíbia, a fíbula, o fêmur e as falanges. 
 
Ao observarmos os ossos longos percebemos duas 
extremidades conhecidas como epífises (proximal e 
distal) e um corpo que chamamos de diáfise. No interior 
das epífises nós encontramos a substância óssea 
esponjosa que contém, entre as suas trabéculas, a 
medula óssea vermelha. Já no interior da diáfise nós 
encontramos o canal medular que é preenchido pela 
medula óssea amarela (formada por células adiposas). 
 
2. Ossos Curtos: 
Os ossos curtos ou cuboides possuem as três dimensões 
(comprimento, largura e espessura) com tamanhos 
iguais. Alguns exemplos de ossos curtos são os do carpo 
e os do tarso. 
 
3. Ossos Planos: 
Os ossos planos possuem a superfície maior que a 
espessura, ou seja, o comprimento e a largura desses 
ossos são maiores que a espessura. Eles são 
considerados ossos finos. Alguns exemplos de ossos 
planos são os do neurocrânio. 
Esse tipo de osso não possui canal medular, ou seja, ele 
terá apenas a medula óssea vermelha. Ele é formado 
por uma lâmina de substância óssea esponjosa (díploe) 
entre duas lâminas de substância óssea compacta. A 
díploe funciona como um amortecedor para o crânio, 
pois não permite que as vibrações mecânicas que 
Anatomia 
Sistema Esquelético e Sistema Articular 
Beatriz Fernandes 
provocam a fatura da lâmina externa da substância 
óssea compacta em um impacto, se propaguem para a 
lâmina interna da substância compacta que está em 
contato com o encéfalo. Caso a estrutura desses ossos 
fosse maciça, a vibração mecânica se propagaria e toda 
a estrutura se racharia. 
 
4. Ossos Irregulares: 
Os ossos irregulares são aqueles que eu não consigo 
traçar uma relação entre as suas três dimensões. Alguns 
exemplos de ossos irregulares são as vértebras, o osso 
do quadril (ilíaco – plano, ísquio – robusto e púbis – 
angulado) e a maxila. 
5. Ossos Pneumáticos: 
Os ossos podem ter mais de uma classificação como, 
por exemplo, os ossos da face que, além de irregulares, 
são também ossos pneumáticos, pois possuem 
cavidades (seios) preenchidas por ar. Os seios dos ossos 
pneumáticos da face se comunicam com a cavidade 
nasal e dão origem aos seios paranasais. 
 
6. Ossos Sesamoides: 
Os ossos sesamoides são ossos arredondados que 
surgem em regiões de estresse mecânico como, por 
exemplo, a patela que se localiza na articulação do 
joelho. A patela surge a partir da ossificação entre o 
tendão do músculo reto femoral (patelar) e o tendão do 
músculo tibial anterior. A ossificação do ponto de 
contato entre esses dois tendões evita a ruptura deles 
pelo estresse mecânico do joelho e reforça a articulação. 
Alguns outros exemplos de ossos sesamoides são 
aqueles encontrados entre as articulações dos ossos do 
pé, pois é um estrutura com uma grande carga 
mecânica ao sustentar o peso do corpo. 
 
7. Ossos Suturais ou Acessórios: 
Os ossos suturais (variação anatômica) na região da 
cabeça, por exemplo, irão aparecer entre as 
articulações dos ossos cranianos (suturas). Em algumas 
pessoas os centros de ossificação mais próximos às 
suturas podem se fechar antes dos outros e isso dará 
origem ao osso sutural como, por exemplo, o osso 
interparietal (entre os ossos parietais). 
8. Ossos Heterotópicos: 
São ossos que surgem em lugares onde não deveriam 
haver ossificações como, por exemplo, em locais de 
grandes cicatrizes ou graças a alguma síndrome 
genética. Os ossos heterotópicos são comuns nos 
jóqueis, pois, para se manterem na posição ideal sobre 
os cavalos, eles contraem constantemente a 
musculatura da parte medial da coxa que também sofre 
impactos com a cela do animal. Essas técnicas causam 
a ruptura de pequenos vasos que não cicatrizam 
corretamente e, com a deposição de cálcio no local, 
surgem espículas de ossos entre a pele e a musculatura 
dessa região. Nesses casos, os ossos heterotópicos são 
conhecidos como ossos dos cavaleiros. 
 Ossificação Intramembranosa (formação de 
osso membranoso): Há formação de modelos 
mesenquimais dos ossos durante o período 
embrionário, e a ossificação direta do 
mesênquima começa no período fetal. Essa 
ossificação acontece, principalmente, entre os 
ossos planos do crânio. 
 Ossificação Endocondral (formação de osso 
cartilaginoso): Há formação de modelos 
cartilaginosos dos ossos a partir do 
mesênquima durante o período fetal, e depois a 
maior parte da cartilagem é substituída por 
osso. Anteriormente à deposição de matriz 
óssea nos ossos longos, por exemplo, o 
mesênquima embrionário formará um molde 
de cartilagem que sofrerá a deposição dessa 
matriz óssea para o alongamento dos ossos e o 
crescimento em extensão do corpo. Conforme a 
matriz óssea é depositada para dentro do 
molde de cartilagem, os vasos sanguíneos são 
arrastados para as extremidades dos ossos e, 
por isso, essas regiões são ricas em medula 
óssea vermelha. Com o alongamento dos ossos, 
a medula vermelha que se encontrava no corpo 
dos ossos se torna mais escassa e é substituída 
por gordura, dando origem a medula óssea 
amarela. 
 
 
Os acidentes ósseos são importantes para a fixação dos 
músculos e pela passagem de nervos e vasos 
sanguíneos pelos ossos. Eles são divididos em: 
1. Saliências Ósseas (Alto Relevo): 
 
a) Articulares: Permitem articulação com outros 
ossos. 
 
 Cabeça e Côndilo: Saliências arredondadas que se 
diferenciam pelos seus tamanhos; 
 Faceta: Elevação plana e pequena que há no osso. 
 
b) Não Articulares: Servem de ponto de ancoragem 
dos músculos ou passagem de vasos sanguíneos e 
nervos. 
 
 Processos: É uma projeção de osso; 
 Tubérculos: São acidentes arredondados menores 
que a cabeça e o côndilo encontrados, 
principalmente, nos ossos longos para a fixação de 
músculos; 
 Trocânter: É uma elevação quadrada que 
encontramos, por exemplo, no fêmur (trocânter 
maior e trocânter menor); 
 Espinha: É uma elevação fina; 
 Eminências: São elevações pequenas encontradas, 
por exemplo, na maxila e na mandíbula para a 
articulação dentária; 
 Lâminas e Cristas: São elevações muito finas, porém 
as cristas são mais irregulares e acidentadas que as 
lâminas. 
 
2. Depressões Ósseas (Baixo Relevo): 
 
a) Articulares: 
 
 Cavidades: A cavidade glenoide na escápula, por 
exemplo, fica articulado o úmero (articulação do 
ombro); 
 Acetábulo: É uma cavidade grande encontrada, por 
exemplo, no quadril para a sua articulação com o 
fêmur. 
 Fóveas: São cavidades pequenas e rasas 
encontradas, por exemplo, nas vértebras torácicas 
para a articulação com as costelas. 
 
b) Não Articulares: 
 
 Fossas: Alguns exemplos são as fossas cranianas; 
 Sulcos: Linhas em baixo relevopara a passagem, 
principalmente, de vasos sanguíneos; 
 Forames: O forame vertebral, por exemplo, permite 
a passagem da medula espinhal; 
 Meatos: São túneis que não estão fechados 
completamente como, por exemplo, o meato 
acústico e o meato nasal; 
 Seios: Cavidades preenchidas por ar que existem, 
por exemplo, nos ossos da face; 
 Fissuras: Lembram uma rachadura no osso e são 
importantes para a fixação de músculos; 
 Canais. 
O crânio possui 22 ossos e é dividido em neurocrânio 
(ossos da caixa craniana), que protege o encéfalo 
(cérebro, cerebelo e tronco encefálico), e 
esplancnocrânio ou viscerocrânio (ossos da face). 
O neurocrânio é formado por oito ossos: 
 Um osso frontal; 
 Um osso occipital; 
 Um osso esfenoide; 
 Um osso etmoide; 
 Dois ossos parietais; 
 Dois ossos temporais. 
O esplancnocrânio ou viscerocrânio é formado por 
quatorze ossos: 
 Uma mandíbula (móvel); 
 Um vômer; 
 Dois ossos zigomáticos; 
 Duas maxilas; 
 Dois ossos palatinos; 
 Dois ossos nasais; 
 Dois ossos lacrimais; 
 Duas conchas nasais inferiores. 
1. Vista Anterior: 
Numa vista anterior, percebemos que o crânio possui 
três cavidades principais: 
 Órbitas: É onde se encontram os globos 
oculares; 
 Abertura Piriforme: Cavidade central onde se 
encontra parte da cavidade nasal. 
Entre os arcos superciliares nós encontramos a glabela 
que, em algumas pessoas, possui uma sutura conhecida 
como sutura metópica. 
A região de junção dos ossos nasais com o osso frontal 
é conhecida como násio. 
As projeções laterais da face (maças do rosto) são 
formadas pelo arco zigomático. 
Na região inferior, abaixo dos lábios, há o mento, onde 
encontramos a protuberância mentoniana ou mentual. 
O mento forma o queixo e é encontrado na mandíbula. 
Os principais forames nutrícios da face são os 
infraorbitais e os mentonianos ou mentuais. 
 
2. Vista Superior: 
A calvária do crânio (abóboda craniana) é o topo da 
cabeça formada pelos ossos frontal, parietais e occipital. 
No crânio adulto nós observamos linhas irregulares 
entre os ossos da calvária que são conhecidas como 
suturas cranianas. As suturas são um tipo de articulação 
fixa, ou seja, articulações que não se movem. Nessas 
articulações nós encontramos tecido fibrocartilaginoso 
que mantém os ossos grudados uns aos outros e permite 
o crescimento do crânio. Quanto mais jovem é o crânio, 
maior é a quantidade de tecido fibrocartilaginoso que 
encontraremos nessa região. Nos recém-nascidos, por 
exemplo, há, realmente, um espaço entre esses ossos 
que é conhecido como moleira (popular) ou fontanela. 
Entre os ossos frontal e parietais há a sutura coronal. 
Perpendicularmente à sutura coronal, entre os ossos 
parietais, há a sutura sagital. O ponto de contato entre 
essas duas suturas é conhecido como bregma. Entre os 
ossos parietais e o occipital nós encontramos a sutura 
lambdoide. O ponto de encontro entre a sutura sagital e 
a sutura lambdoide nós chamamos de lambda. O 
bregma e o lambda são pontos importantes para não só 
o diagnóstico de lesões associadas a traumas no crânio, 
mas também para neurocirurgias. As suturas cranianas 
formam um mapa estereotáxico que contém as 
medidas exatas de cada região aproximada do cérebro 
associadas à superfície óssea. 
O vértice do crânio é o ponto mais alto do corpo e nós o 
encontramos, geralmente, na metade da sutura sagital. 
 
3. Vista Lateral: 
Na lateral do crânio nós observamos alguns pontos 
craniométricos importantes: 
 Protuberância occipital externa (ínion): 
Protuberância na região posterior do crânio; 
 Ptério: É o final da asa maior do osso esfenoide 
e o ponto de contato entre os ossos esfenoide, 
frontal, parietal e temporal. Encontra-se na 
fossa temporal do crânio. Atrás do ptério nós 
encontramos o ramo anterior da artéria 
meníngea média que irá irrigar as meninges 
(membranas que recobrem o sistema nervoso 
central) e poderá ser rompida por um forte 
impacto nessa região. 
 
4. Corte Sagital Mediano: 
Quando fazemos o corte sagital do crânio (no sentido do 
comprimento), nós conseguimos observar não só o osso 
esfenoide, mas também o etmoide. O osso etmoide 
forma parte do assoalho da caixa craniana e do septo 
nasal, dividindo a cavidade nasal em duas metades. 
Nesse corte nós também conseguimos observar o sulco 
do ptério por onde passa o ramo anterior da artéria 
meníngea média que irá irrigar as meninges, 
principalmente, a dura máter (meninge externa). 
 
5. Ossos Temporais: 
Os ossos temporais se encontram na parte lateral do 
crânio. Eles possuem parte escamosa (mais fina), parte 
petrosa (mais robusta) e, na parte petrosa, a parte 
timpânica, onde se encontra o meato acústico externo. 
Além disso, os ossos temporais também possuem o 
processo zigomático, que irá se articular com o osso 
zigomático, o processo mastoide e o processo estiloide. 
 
6. Osso Etmoide: 
O osso etmoide forma não só o assoalho (chão) do 
crânio, mas também parte do septo e da cavidade 
nasal. A vista superior do etmoide nos permite observar 
o seu formato triangular e a sua lâmina horizontal ou 
cribriforme. Já quando observamos a vista lateral desse 
osso, conseguimos observar a sua lâmina vertical ou 
perpendicular. A lâmina horizontal estará voltada para 
o assoalho do crânio e a lâmina vertical estará voltada 
para a cavidade nasal. 
 
A vista anterior do etmoide nos permite observar que ele 
se encontra encaixado entre os dois olhos. As laterais do 
osso etmoide formam parte da órbita. Além disso, ele 
forma não só a cavidade nasal, mas também o assoalho 
do crânio. 
 
As fraturas do osso etmoide, principalmente da lâmina 
cribriforme, podem causar complicações ao sistema 
nervoso central, pois é na lâmina cribriforme que fica 
apoiado o nervo olfatório. A lâmina horizontal ao ser 
quebrada pode rasgar as terminações nervosas do 
nervo olfatório e fazer com que a pessoa que sofreu a 
fratura perca o olfato. Além disso, caso haja a fratura da 
lâmina cribriforme desse osso, a crista etmoidal ou 
crista Galli, responsável por prender a dura máter e 
manter o cérebro na posição anatômica, também 
poderá ser atingida e, consequentemente, rasgar a dura 
máter, permitindo a entrada de patógenos para o 
sistema nervoso central que irão causar a meningite. 
A lâmina perpendicular do osso etmoide forma parte do 
septo nasal, uma estrutura que divide a cavidade nasal 
em duas metades. O septo nasal é importante para 
auxiliar na condução mais eficiente do ar até a faringe e 
a laringe. 
Resumindo, o osso etmoide forma a parede medial das 
órbitas e as paredes laterais da cavidade nasal. Além 
disso, a lâmina perpendicular forma parte do septo 
nasal e a lâmina cribriforme forma parte do assoalho do 
crânio. 
 
7. Fossas Cranianas: 
As fossas cranianas são depressões que fazem parte do 
assoalho da caixa craniana e estão em contato com 
regiões específicas do sistema nervoso central. 
 
O crânio é dividido em três fossas cranianas: 
a) Fossa Anterior: 
A fossa anterior do crânio está em contato com o lobo 
frontal (anterior) do cérebro. Ela é constituída pela face 
orbital do osso frontal (porção transversa), pela lâmina 
cribriforme do osso etmoide e pela margem da asa 
menor do esfenoide. Nessa fossa encontraremos 
diversas aberturas para a passagem, principalmente, 
de vasos sanguíneos e nervos. 
A lâmina cribriforme 
do osso etmoide 
possui múltiplos 
forames para a 
emissão das 
terminações nervosas 
do nervo olfatório que 
fica apoiado nessa 
região. O nervo 
olfatório é 
responsável, 
exclusivamente, pelo 
olfato. A crista etmoidal ou crista Galli é uma elevação 
que se encontra nessa lâmina e é responsável por fixar 
a meninge dura máter. Essa fixação não só permite que 
o cérebro se mantenha na posição anatômica, mas 
também impede que ele sofra concussões. 
A fratura da lâmina cribriformepode rasgar a dura 
máter e, com isso, permitir a entrada de patógenos 
causadores da meningoencefalite, ou seja, da 
inflamação do cérebro e das meninges. E, caso haja um 
trauma nessa lâmina, o paciente irá apresentar uma 
liquorréia, ou seja, um vazamento do líquido 
cefalorraquidiano, que circula entre as meninges, pela 
cavidade nasal. 
Na fossa anterior do crânio, além da lâmina cribriforme 
do osso etmoide, há também o forame cego, anterior a 
lâmina cribriforme, por onde passa a veia responsável 
por comunicar a drenagem venosa da cavidade nasal 
com as meninges. Quando alguma infecção na face 
consegue chegar até essa veia emissária, a infecção 
poderá se espalhar por todo o sistema nervoso central. 
Entre a fossa anterior do crânio e a fossa média há o 
canal óptico, que permite a passagem do nervo óptico e 
da artéria oftálmica. 
 
b) Fossa Média: 
A fossa média do crânio está em contato com o lobo 
temporal do cérebro e é formada pelo osso esfenoide e 
pelo osso temporal. Os limites dessa fossa são a borda 
posterior da asa menor do esfenoide e a eminência 
arqueada do osso temporal. Nós também 
encontraremos nessa fossa diversas aberturas para a 
passagem, principalmente, de vasos sanguíneos e 
nervos. 
Os forames da fossa média do crânio são: 
 Canal Óptico: Permite a passagem do nervo 
óptico e da artéria oftálmica; 
 Forame Redondo: Encontra-se embaixo do 
canal óptico e permite a passagem do ramo 
maxilar do nervo trigêmeo; 
 Forame Oval: Permite a passagem do ramo 
mandibular do nervo trigêmeo; 
 Forame Espinhoso: Permite a passagem da 
artéria meníngea média que se projeta para o 
ponto de encontro entre os ossos esfenoide, 
parietal, temporal e frontal (ptério); 
 Forame Lacero ou Lacerado: Em organismos 
vivos ele é coberto por tecido fibroso, ou seja, 
por ele não se passa de nada; 
 Canal Carótico ou Carotídeo: Permite a 
passagem da artéria carótida interna, principal 
artéria de irrigação cerebral; 
 Fissura Orbitária Superior: Passagem do nervo 
oculomotor, nervo troclear, ramo oftálmico do 
nervo trigêmeo (responsável pela sensibilidade 
da órbita), nervo abducente e veia oftálmica; 
 Fissura Orbitária Inferior. 
No centro da fossa média do crânio há uma depressão 
conhecida por cela turca onde encontramos a hipófise. 
As margens de osso que encontramos nas extremidades 
dessa depressão nós chamamos de processos clinóides. 
 
 
c) Fossa Posterior: 
A fossa posterior do crânio está em contato com o 
cerebelo, que está localizado na fossa cerebelar do osso 
occipital (porção inferior do crânio), e é formada pelo 
ossos temporal e occipital. Os limites da fossa posterior 
são a eminência arqueada do osso temporal (encontra-
se na porção petrosa do osso temporal) e a face interna 
do osso occipital. 
Os forames da fossa posterior do crânio são: 
 Forame Magno: É o maior forame do crânio e 
permite a passagem do bulbo, das meninges, do 
líquor, das artérias vertebrais, das raízes 
espinhais e do nervo acessório. Ele é o limite 
anatômico entre o tronco encefálico e a medula 
espinhal; 
 Canal do Hipoglosso: Permite a passagem do 
nervo hipoglosso, responsável pelos 
movimentos da língua; 
 Forame Jugular: Encontra-se entre o osso 
occipital e a porção petrosa do osso temporal. 
Ele permite a passagem do nervo glossofaríngeo 
(responsável pela sensibilidade da língua e pelo 
funcionamento dos músculos da faringe), do 
nervo vago (responsável pelo funcionamento 
das vísceras), do nervo acessório e da veia 
jugular interna; 
 Meato Acústico Interno: É onde localizam-se as 
estruturas da orelha interna, responsáveis pela 
condução do impulso nervoso que será 
traduzido pelo cérebro como som. Ele permite a 
passagem do nervo facial e do nervo 
vestibulococlear; 
 Canal Condilar: É considerado um canal 
inconstante, pois nem todos o possuem. 
Na região de articulação entre o osso esfenoide e a fossa 
cerebelar há o clivo, por onde passam as artérias 
vertebrais que formarão a artéria basilar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
d) Fraturas de Base de Crânio: 
São fraturas que podem comprometer as fossas 
cranianas. Essas fraturas podem arrebentar vasos 
sanguíneos ou nervos importantes para o 
funcionamento do organismo. Os principais sinais que 
indicam fraturas de base de crânio são o hematoma 
bilateral de órbita (sinal de guaxinim), hematoma na 
região posterior ao pavilhão auditivo e sangramento no 
ouvido. 
 
8. Esplancnocrânio ou Viscerocrânio: 
O esplancnocrânio ou viscerocrânio é formado por 
quatorze ossos: 
 Uma mandíbula (móvel); 
 Um vômer; 
 Dois ossos zigomáticos; 
 Duas maxilas; 
 Dois ossos palatinos; 
 Dois ossos nasais; 
 Dois ossos lacrimais; 
 Duas conchas nasais inferiores. 
A única articulação sinovial (permite movimento) do 
crânio se encontra no esplancnocrânio e é conhecida 
como articulação temporomandibular (mandíbula e 
osso temporal). 
Os demais ossos, além da mandíbula e do osso 
temporal, são responsáveis pela formação não só das 
cavidades nasal e oral, mas também das órbitas que 
abrigam os globos oculares. A cavidade nasal é 
importante para o sistema respiratório e a cavidade oral 
é importante tanto para o sistema respiratório quanto 
para o sistema digestório e para a fala. 
A maioria dos ossos pares do viscerocrânio como, por 
exemplo, os ossos nasais e as maxilas, possuem uma 
sutura entre eles durante o desenvolvimento do 
organismo que permite o crescimento da face. 
a) Mandíbula: 
A mandíbula possui um corpo (região horizontal), onde 
encontramos os dentes da arcada dentária inferior, e 
um ramo (porção vertical), onde encontramos o côndilo 
se articulando com o osso temporal na fossa 
mandibular. 
 
b) Vômer: 
O vômer se articula com a lâmina perpendicular do 
etmoide e a cartilagem septal para formar o septo nasal. 
 
c) Ossos Zigomáticos: 
Os ossos zigomáticos formam as maças do rosto e uma 
das paredes das órbitas. 
 
 
d) Maxila: 
A maxila formará parte das órbitas, da cavidade nasal 
e da cavidade oral. 
 
e) Palatino: 
O osso palatino formará parte do palato duro. 
 
f) Osso Nasal: 
O osso nasal irá formar a parte anterior e parte do teto 
da cavidade nasal. 
 
g) Osso Lacrimal: 
O osso lacrimal está na porção medial da órbita e possui 
uma fossa lacrimal onde fica alojada a glândula 
lacrimal. 
 
h) Conchas Nasais Inferiores: 
As conchas nasais inferiores são dois ganchos que se 
encontram na abertura piriforme e auxiliam não só a 
formação das paredes da cavidade nasal, mas também 
a condução do ar em direção aos pulmões. 
 
9. Cavidade Nasal: 
O teto da cavidade nasal é formado pela lâmina 
cribriforme do osso etmoide, pelo osso frontal, pelo osso 
nasal e pelo esfenoide. 
O assoalho da cavidade nasal é formado pela maxila e 
pelo osso palatino. 
As paredes laterais da cavidade nasal são formadas 
pelas conchas nasais superior e média (porções laterais 
do osso etmoide), e pelas conchas nasais inferiores. 
A parede medial da cavidade nasal é formada pela 
lâmina perpendicular do osso etmoide, pelo vômer e 
pela cartilagem septal. 
 
10. Órbita: 
É na órbita que ficam alojados o globo ocular, os 
músculos extrínsecos do globo ocular (responsáveis por 
movimentar os olhos), nervo oftálmico, nervo óptico, 
vasos sanguíneos e nervos que movimentam os 
músculos extrínsecos do globo ocular. 
O teto da órbita é formado pelo osso frontal. O fundo da 
órbita é formado pelo esfenoide e por uma pequena 
projeção do osso palatino. A parede lateral é formada 
pelo osso zigomático e o assoalho da órbita é formado 
pelo osso zigomático e pela maxila. Já a parede medial 
da órbita é formada pelo osso lacrimal e pela lâmina 
orbital do osso etmoide. 
A depressão da parede medial da órbita que fica 
voltada para o osso nasal é conhecida como fossa 
lacrimal e aloja a glândula lacrimal. 
 
11. Orelha: 
A orelha é todaa estrutura desde o conduto auditivo até 
o labirinto (conexão com o sistema nervoso). Ela é 
dividida em: 
 Orelha externa; 
 Orelha média; 
 Orelha interna. 
O pavilhão auditivo se encontra preso à orelha externa 
e é formado por cartilagem elástica. Ele é responsável 
por proteger o poro acústico externo (entrada do meato 
acústico externo). O formato de concha do pavilhão 
auditivo permite que a orelha faça a captação das 
ondas sonoras do ambiente. A musculatura fina da 
orelha prende o pavilhão auditivo ao crânio e se 
movimenta de acordo com a movimentação da cabeça, 
para otimizar a audição. 
O meato acústico externo conduz as ondas sonoras até 
a membrana timpânica, ou seja, entre o final da orelha 
externa e o início da orelha média. É na membrana 
timpânica que encontramos a cavidade timpânica 
(porção petrosa do osso temporal), onde estão inseridos 
os ossículos da audição martelo, bigorna e estribo. Eles 
fazem parte do esqueleto axial e vibram na mesma 
velocidade e frequência que a membrana timpânica ao 
entrar em contato com as ondas sonoras. Os ossículos 
da audição são ossos pequenos e delicados que 
transmitem as vibrações sonoras para os labirintos do 
ouvido. Esses labirintos formam o vestíbulo (contém os 
canais semicirculares) e a cóclea. Essas estruturas são 
preenchidas por um líquido que ao vibrar permite ao 
nervo vestibulococlear entender o som. 
A cavidade timpânica possui uma comunicação com a 
faringe conhecida como tuba auditiva, que permite o 
equilíbrio da pressão dos dois lados da membrana 
timpânica. 
O meato acústico externo é diferente da tuba auditiva, 
pois o meato acústico externo é o conduto auditivo que 
leva as ondas sonoras até a membrana timpânica e a 
tuba auditiva é a comunicação entre a cavidade 
timpânica e a faringe, responsável por equilibrar a 
pressão dessa região. 
 
1. Hioide: 
O osso hioide não está articulado com nenhum outro 
osso do esqueleto, pois quem mantém o osso hioide na 
posição anatômica são os músculos da região anterior 
do pescoço (trígono anterior do pescoço). Ele serve de 
base mecânica não só para a movimentação da língua, 
pois ela fica presa nele, mas também para a ancoragem 
da laringe. 
Toda vez que engolimos algo, o osso hioide é puxado 
para cima, empurrando a epiglote para baixo e 
fechando a laringe, direcionando o alimento para o 
esôfago. 
Resumindo, o osso hioide é fundamental para a língua 
durante a deglutição e da laringe. Além disso, esse osso 
é mantido na posição anatômica pelos músculos da 
região anterior do pescoço. 
 
Os músculos supra-hióideos são os responsáveis por 
puxar esse osso para cima durante a deglutição e os 
músculos infra-hiódeos são os responsáveis por retornar 
ele para baixo para reestabelecer a abertura da via 
aérea. 
A fratura do osso hioide pode causar uma 
desarticulação da língua e da laringe. A língua poderá se 
projetar para trás e obstruir a via aérea, fazendo com 
que o paciente morra asfixiado. Esse tipo de fratura é 
comum em lesões por esganadura e por isso é 
comumente chamada de fratura do estrangulador. 
A coluna vertebral é o eixo do corpo, responsável por 
orientar e manter a postura ereta do ser humano. Ela é 
dividida em regiões de acordo com as características 
das vértebras encontradas em cada porção. O 
esqueleto do pescoço é formado pelo osso hioide e pela 
coluna cervical (vértebras cervicais). A caixa torácica é 
formada não só pelas costelas e pelo esterno, mas 
também pela coluna torácica (vértebras torácicas). A 
região lombar da coluna é formada pelas vértebras 
lombares. Na conexão entre a coluna e os membros 
inferiores há o sacro e o cóccix. 
 
A coluna, então, é formada por uma junção de trinta e 
três ossos irregulares conhecidos como vértebras. A 
coluna cervical é formada por sete vértebras cervicais e 
a coluna torácica é formada por doze vértebras 
torácicas. Já a coluna lombar é formada por cinco 
vértebras lombares. O sacro e o cóccix são formados 
por cinco vértebras fusionadas (unidas) e quatro 
vértebras rudimentares (involuíram no desenvolvimento 
do embrião), respectivamente. 
O cóccix possui esse nome, pois significa osso da calda. 
Ele é o que sobra da calda do embrião. Todo embrião de 
mamífero, até o seu dobramento, apresenta uma calda, 
porém nos seres humanos ela irá involuir para formar o 
cóccix. 
 
 
A coluna vertebral adulta do ser humano possui quatro 
curvaturas. Duas curvaturas são convexas (alto relevo) 
e as outras duas são côncavas (baixo relevo). As 
curvaturas convexas (torácicas e sacrais) são 
primárias, ou seja, elas existem desde o início do seu 
desenvolvimento no embrião, o acompanhando em 
todo o seu desenvolvimento. Já as curvaturas côncavas 
(cervicais e lombares) são secundárias, ou seja, elas 
surgem apenas quando começamos a sustentar o peso 
do nosso corpo, sendo que a primeira a aparecer é a 
curvatura cervical para a sustentação do pescoço e a 
última a aparecer é a curvatura lombar para a 
sustentação do tronco sobre os membros inferiores. 
 
1. Vértebras Típicas: 
As vértebras que possuem todas as características 
comuns são conhecidas como vértebras típicas. As 
características gerais de uma vértebra típica são: 
 Corpo: Região mais grossa ou robusta 
(anterior); 
 Arco Vertebral; 
 Forame Vertebral: Formado a partir da união 
entre o corpo e o arco vertebral. 
 Dois Processos Transversos; 
 Um Processo Espinhoso: Região palpável da 
vértebra (posterior); 
 Quatro Processos Articulares: Dois processos 
articulares superiores e dois processos 
articulares inferiores que permitem o encaixe 
entre as vértebras. 
 
a) Vértebras Cervicais: 
As vértebras cervicais são as menores, pois sustentam 
uma menor quantidade de peso (apenas da cabeça). 
O processo espinhoso dessas vértebras é bífido, ou seja, 
ele possui duas extremidades. 
O forame vertebral das vértebras cervicais é em 
formato triangular e é o maior entre as vértebras, pois a 
medula espinhal que passa por ele é mais grossa nessa 
região. Essa maior largura da medula espinhal na região 
cervical é conhecida como intumescência cervical e 
acontece, pois, há muitas terminações nervosas nessa 
região. Os nervos espinhais que saem pela coluna 
cervical dão origem aos nervos dos membros superiores 
e da porção superior do tórax. 
Nos processos transversos das vértebras cervicais nós 
encontramos forames transversos que permitem a 
passagem das artérias vertebrais. 
 
b) Vértebras Torácicas: 
As vértebras torácicas sustentam o peso da cabeça, do 
pescoço e dos membros superiores. 
Essas vértebras possuem um processo espinhoso longo 
e fino que está apontado para baixo. 
Além disso, a vértebra torácica possui um forame 
vertebral circular e menor que os das vértebras cervicais 
e lombares. 
Essas vértebras possuem faces articulares, conhecidas 
como fóveas costais, não só no seu corpo, mas também 
nos seus processos transversos, que permitem a 
articulação delas com as costelas. 
 
c) Vértebras Lombares: 
As vértebras lombares são as maiores e mais robustas, 
pois sustentam o peso de todo o tronco. 
O forame vertebral das vértebras lombares é triangular 
e um dos maiores entre as vértebras, pois a medula 
espinhal que passa por ele é mais grossa nessa região. 
Essa maior largura da medula espinhal na região lombar 
é conhecida como intumescência lombar e acontece, 
pois, há muitas terminações nervosas nessa região. A 
partir dos nervos espinhais da coluna lombar surgem os 
nervos pélvicos e os nervos dos membros inferiores. 
O processo espinhoso dessas vértebras é apontado para 
frente e possui, assim como os seus processos 
articulares, superfícies arredondas conhecidas como 
processos mamilares, responsáveis pela fixação dos 
músculos do dorso. 
 
2. Vértebras Atípicas: 
As vértebras atípicas são aquelas que possuem 
características individuaise singulares. 
a) Atlas (C1): 
O atlas é a mais atípica de todas as vértebras, pois ele 
não possui nem corpo, nem processo espinhoso e nem 
processos articulares. 
O que nós encontramos de característica típica no atlas 
são os processos transversos com os forames 
transversos que vão caracterizá-lo como uma vértebra 
cervical. 
O atlas é, praticamente, um anel de osso que possui 
faces articulares onde o crânio fica apoiado pelos 
côndilos do osso occipital. 
Esse anel de osso formará uma articulação em pivô 
como o áxis que irá permitir a rotação da cabeça. 
 
b) Áxis (C2): 
O áxis não possui processos articulares superiores e é a 
única vértebra que possui um processo extra, conhecido 
como processo odontóide ou dente do áxis, que ficará 
articulado com o atlas pelo ligamento cruciforme 
permitindo a rotação da cabeça. 
 
c) Vértebra Proeminente (C7): 
A vértebra proeminente possui um processo espinhoso 
mais longo, palpável na base do pescoço ao fazermos a 
flexão da região. 
 
 
d) T12: 
A décima segunda vértebra torácica possui um 
processo espinhoso curto e processos articulares 
maiores que permitem uma articulação mais eficiente 
com a coluna lombar, pois a quantidade de peso 
sustentada nessa região é grande. 
3. Sacro: 
O sacro é formado pela união de cinco vértebras que 
foram ossificadas juntas. Na sua face anterior nós 
conseguimos perceber as linhas de junção entre as 
vértebras que são conhecidas como linhas transversas. 
Essas vértebras fusionadas possuem um formato de 
pirâmide invertida e o afinamento da sua base acontece 
porque o sacro transfere o peso concentrado na coluna 
para o membro inferior. 
Na base do sacro nós encontraremos o processo 
articular superior, para a articulação dele com a coluna 
lombar, e a margem óssea da primeira vértebra sacral 
conhecida como promontório sacral. A pelve feminina 
tende a ser mais circular nas mulheres quando 
comparada aos homens, pois ela irá auxiliar a 
passagem do bebê. O promontório sacral é o ponto 
anatômico que nos permite saber se há passagem ou 
não para o bebê nessa pelve feminina. Quanto mais 
distante o promontório estiver do osso púbico, mais 
circular é a abertura e mais fácil é a passagem do bebê 
pela região. Quanto mais próximo o promontório estiver 
do osso púbico, mais estreita estará a pelve e mais difícil 
será a passagem da cabeça do bebê. 
Além do promontório sacral, nós também conseguimos 
observar, na face anterior, os forames sacrais que 
permitem a passagem das raízes nervosas que vem em 
direção à pelve. 
Na parte posterior do sacro nós percebemos algumas 
elevações que são a união das junções dos processos 
das vértebras sacrais. A crista sacral mediana é a 
junção dos processos espinhosos dessas vértebras. As 
cristas sacrais intermédias são a junção dos processos 
articulares das vértebras sacrais. E as cristas laterais 
são formadas pela junção dos processos transversos 
dessas vértebras. 
Entre a crista sacral mediana e o cóccix há uma 
depressão conhecida como hiato sacral. 
 
4. Cóccix: 
No cóccix nós já não conseguimos mais enxergar 
nenhuma característica das suas vértebras. Cóccix 
significa osso da calda, porém apenas o que sobra dessa 
calda nessa região é o corno coccígeo, para articulação 
com o sacro, e as linhas que indicam a fusão das 
vértebras rudimentares. A função dessa região da 
coluna vertebral é a fixação dos músculos do assoalho 
pélvico (porção inferior). 
 
O tórax é formado pela coluna torácica, pelas costelas e 
pelo esterno. 
1. Costelas: 
O tórax possui doze pares de costelas divididas em: 
 Sete costelas verdadeiras ou vertebro esternais: 
Estão, diretamente, articuladas com o esterno e 
a coluna torácica; 
 Três costelas falsas ou vertebrocondrais: Estão, 
indiretamente, articuladas com o esterno 
através das cartilagens costais; 
 Duas costelas flutuantes: Não fazem articulação 
com o esterno, elas se articulam apenas com a 
coluna torácica. 
As costelas falsas estão articuladas através de 
cartilagem com o esterno para permitir a expansão da 
caixa torácica durante a respiração e para dar maior 
flexibilidade a ela. 
A base do pulmão é mais larga que o seu ápice, 
permitindo que essa região infle mais durante a 
inspiração. Portanto, a região inferior da caixa torácica 
será ainda mais flexível que a parte superior. 
 
As costelas também são classificadas em: 
 Típicas: Elas possuem cabeça, colo, tubérculo e 
ângulo. 
 Atípicas: São não só o primeiro e o segundo par 
de costelas, mas também as costelas flutuantes. 
O primeiro e o segundo par de costelas são mais 
achatados e possuem um ângulo menor, o que 
as torna mais curvas. Além disso, o primeiro par 
possui um sulco para a passagem dos vasos 
subclávios e o segundo par possui uma 
tuberosidade para a fixação de um dos 
músculos escalenos. Esses acidentes ósseos não 
serão encontrados nas outras costelas. A 
costelas flutuantes são consideradas atípicas, 
pois só possuem cabeça. 
 
2. Esterno: 
O esterno é um osso achatado, ou seja, o osso esponjoso 
que há dentro dele não é comparável à díploe. Ele é 
dividido em três porções: 
 Manúbrio do Esterno: Onde encontram-se as 
incisuras claviculares (para articulação com as 
clavículas) e incisura jugular (onde terminam as 
veias jugulares); 
 Corpo do Esterno; 
 Processo Xifoide do Esterno: É, ligeiramente, 
orientado para frente e bífido. 
Ao longo do manúbrio e do corpo do esterno nós 
encontramos as incisuras costais, responsáveis pela 
articulação do esterno com as costelas. 
A região de contato entre o manúbrio e o corpo do 
esterno é denominada ângulo do esterno (divide o 
mediastino em superior e inferior). 
O esterno não se ossifica como uma estrutura única. 
Durante parte da nossa vida nós possuímos articulações 
cartilaginosas (sincondroses) entre as três porções do 
esterno, que permitem o seu crescimento e o 
acompanhamento da caixa torácica. 
Esse osso serve de ancoragem muscular para a 
musculatura peitoral como, por exemplo, os músculos 
peitoral maior e peitoral menor. Além disso, ele é um 
ponto de articulação entre o esqueleto apendicular do 
membro superior com o esqueleto axial. 
 
Os membros superiores são divididos em quatro 
segmentos: 
 Cintura Escapular: Região de contato do 
esqueleto apendicular com o esqueleto axial. 
Esse segmento dá estabilidade e orienta o 
movimento das demais regiões dos membros. 
Ela é formada pela clavícula e pela escápula; 
 Braço: Ele é formado pelo úmero; 
 Antebraço: É formado pelo rádio e pela ulna; 
 Ossos da Mão: São formados pelos ossos do 
carpo, metacarpo e falanges. 
 
1. Clavícula: 
A clavícula é um osso alongado, pois não há canal 
medular dentro dela, apenas osso esponjoso, assim 
como nas costelas. 
A ossificação da clavícula é mista, ou seja, há tanto 
ossificação endocondral quanto ossificação 
intramembranosa. 
A extremidade esternal desse osso fica articulada com 
a incisura clavicular no manúbrio do esterno. E a sua 
face inferior contém uma série de regiões que servem de 
inserção para os músculos da porção superior do tórax 
como, por exemplo, músculos subclávio e peitoral 
menor. 
 
2. Escápula: 
A escápula é classificada como um osso achatado, pois 
não possui osso esponjoso em sua parte plana. 
O acidente ósseo que nos permite diferenciar a parte 
anterior da parte posterior da escápula é a espinha da 
escápula. A espinha da escápula divide a parte posterior 
em fossa supra-espinal (acima da espinha) e fossa 
infra-espinal (abaixo da espinha). A espinha da 
escápula termina no acidente ósseo acrômio, projetado 
para a lateral do ombro. 
Na região anterior, a escápula possui apenas uma fossa 
denominada fossa subescapular. Além disso, nós 
encontramos o processo ósseo coracoide. 
A escápula é dividida em margens superior, medial 
(apontada para a coluna vertebral)e lateral. A margem 
lateral da escápula termina na cavidade glenoidal (onde 
se articula a cabeça do úmero). 
 
3. Úmero: 
O úmero é um osso longo e na sua epífise proximal 
(superior) nós encontraremos a sua cabeça, que ficará 
articulada com a cavidade glenoidal da escápula. A 
região de contato entre a cabeça e o corpo do úmero é 
denominada colo (região de estreitamento) anatômico 
do úmero. O início do colo anatômico do úmero é 
conhecido como colo cirúrgico do úmero, ao redor dele 
nós encontramos as artérias circunflexas do úmero. 
Na epífise distal do úmero nós encontramos dois 
acidentes ósseos, a fossa coronóidea (articulação com a 
ulna) e a fossa do olécrano (articulação com a ulna). 
Além disso, na epífise distal do úmero nós também 
encontramos a tróclea e o capítulo para articulação com 
a ulna e o rádio, respectivamente. 
 
 
4. Ulna: 
Na região anterior da epífise proximal da ulna nós 
encontramos a incisura troclear e o processo coronóide, 
que ficará encaixado na fossa coronóidea (úmero). Já 
na região posterior dessa epífise, nós encontramos o 
olécrano, acidente ósseo que ficará encaixado na fossa 
do olécrano (úmero). A incisura troclear da ulna se 
encaixa na tróclea do úmero para realizar o movimento 
de deslizamento da articulação do cotovelo. 
 
5. Rádio: 
A cabeça do rádio fica encaixada no capítulo do úmero 
para acompanhar o movimento de deslizamento da 
articulação do cotovelo. 
 
6. Mão: 
A mão é dividida em carpo, metacarpo e dedos 
(falanges). 
O carpo (ossos do punho) encontra-se articulado com o 
rádio e com a ulna. Ele garante a estabilidade da região 
e permite a amplitude de movimento da mão. O carpo 
é composto por oito ossos divididos em duas fileiras: 
 Fileira Proximal: Os ossos da fileira proximal 
estão, diretamente, ligados ao rádio e a ulna. A 
fileira proximal é composta pelos ossos 
escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme 
(fragmento de osso localizado atrás da artéria 
ulnar). 
 Fileira Distal: É composta pelos ossos trapézio, 
trapezoide, capitato e hamato (encontra-se o 
hámulo do hamato para ancoragem dos 
músculos da palma da mão). 
O metacarpo é a transição entre o carpo e os dedos. Eles 
não possuem nomes específicos, mas são numerados de 
acordo com os dedos, sendo o primeiro deles o polegar. 
Os dedos são formados por três falanges, divididas em 
proximal, média e distal. O polegar, no entanto, só 
possui as falanges proximal e distal. 
 
Os membros inferiores também são divididos em quatro 
segmentos: 
 Cintura Pélvica: Região onde há a articulação do 
osso ilíaco com o sacro para a transferência do 
peso concentrado na coluna para os membros 
inferiores. Ela é formada pelo ilíaco (osso do 
quadril); 
 Coxa: Ela é formado pelo fêmur; 
 Perna: É formada pelo tíbia e pela fíbula; 
 Ossos do Pé: São formados pelos ossos do tarso, 
metatarso e falanges. 
Observação: A patela não se encaixa em nenhum dos 
quatro segmentos, pois ela não se articula diretamente 
com nenhum dos ossos do membro inferior. Ela se 
encontra entre os tendões dos músculos tibial inferior e 
reto femoral. 
1. Cintura Pélvica: 
A cintura pélvica (osso do quadril ou pelve), apesar de 
ser uma estrutura única no adulto, é formada por três 
ossos diferentes: o ílio, o ísquio e o púbis. 
O ísquio e o púbis formam o forame obturado. 
Na vista lateral da cintura pélvica nós encontramos o 
acetábulo (voltado para a lateral), uma cavidade com 
dois níveis de profundidade onde se encaixa a cabeça 
do fêmur, formando a articulação do quadril. O 
acetábulo é uma estrutura reforçada por músculos e 
ligamentos para garantir a estabilidade do corpo 
durante a movimentação do membro inferior. 
A pelve feminina, geralmente, é menor, mais leve e mais 
rasa quando comparada à pelve masculina. As asas do 
ílio são mais abertas, a abertura da pelve é circular e o 
ângulo da sínfise púbica também é mais aberto (entre 
80o e 85o). Já a pelve masculina é maior e mais pesada, 
pois a testosterona funciona como um fator de 
crescimento para esse esqueleto e para os músculos. A 
abertura pélvica superior é cordiforme (em formato de 
coração), graças a uma aproximação das asas do ílio, e 
o ângulo da sínfise púbica é menor (entre 50o e 60o). 
a) Ílio: 
Na região anterior do ílio nós encontramos as espinhas 
ilíacas ântero-superior e ântero-inferior. A linha 
imaginária entre a espinha ilíaca ântero-superior e o 
umbigo é conhecida como ponto de McBurney. 
Já na sua região posterior nós encontramos as espinhas 
ilíacas póstero-superior e póstero-inferior, que ficarão 
articuladas com o sacro. 
A face do ílio que se encontra voltada para a pelve 
(plano mediano) é denominada fossa ilíaca. 
b) Ísquio: 
A região mais grossa do ísquio é denominada 
tuberosidade isquiática. 
c) Púbis: 
As duas metades do púbis se unem no plano mediano e 
formam a articulação cartilagínea sínfise púbica. 
A sínfise púbica determina a passagem da pelve, pois a 
distância entre ela e o promontório sacral nos permite 
determinar se a abertura da pelve é circular ou 
achatada. Se a abertura da gestante é achatada, o bebê 
não consegue passar pela pelve. 
 
 
2. Fêmur 
O fêmur é o maior osso do corpo e o mais resistente, pois 
está preparado para sustentar o nosso peso. 
Na vista anterior do fêmur, nós observamos a face 
patelar em sua epífise distal, responsável por apoiar a 
patela. 
Na sua vista posterior, nós observamos os trocanteres 
maior e menor em sua epífise proximal. No trocanter 
maior há a fixação dos músculos do quadril e no 
trocanter menor há a fixação de um dos músculos da 
parede posterior do abdômen. O fêmur possui, ainda, 
uma linha áspera, em seu corpo, que se inicia a partir de 
uma rugosidade, onde o glúteo máximo está inserido, 
denominada tuberosidade glútea. Na epífise distal, entre 
os côndilos do fêmur, há a fossa intercondilar, que serve 
de apoio para os ligamentos cruzados anterior e 
posterior do joelho. 
 
 
3. Patela: 
A patela é o principal osso sesamoide do nosso corpo e 
possui um formato, ligeiramente, triangular. Ela possui 
uma face anterior e uma face articular lisa (posterior). 
 
4. Tíbia e Fíbula: 
A tíbia e a fíbula se articulam para garantir a 
estabilidade do tornozelo e a fixação dos músculos da 
perna. 
No entanto, só a tíbia está submetida a sustentação do 
peso do corpo, pois é ela que está, diretamente, 
articulada ao fêmur. 
Na tíbia nós encontramos, abaixo da patela, a 
tuberosidade da tíbia e, na região inferior voltada para 
o plano mediano, o maléolo medial. 
A fíbula não possui função de sustentação, pois ela não 
só não está articulada ao fêmur, mas também é muito 
fina. As suas funções são a de fixação dos músculos das 
regiões lateral e posterior da perna, e fixação dos 
ligamentos da articulação do tornozelo (articulação 
talocrural). 
Na epífise distal da fíbula nós encontraremos o maléolo 
lateral, que possibilita sabermos se a face que estamos 
visualizando é a anterior ou a posterior. 
Os côndilos do fêmur se apoiam aos côndilos da tíbia da 
epífise proximal (platô tibial). 
 
O desvio da articulação entre o fêmur e a tíbia causa um 
desgaste desigual do joelho. Esse desvio é denominado 
joelho varo (desgaste do ligamento colateral) ou joelho 
valgo (desgaste do ligamento medial). 
 
5. Pé: 
O pé é dividido em tarso, metatarso e dedos (falanges). 
O tarso é composto por sete ossos: 
 Tálus: Onde encontra-se a tróclea do tálus, 
responsável pela articulação com a tíbia 
(maléolo medial); 
 Calcâneo: É o osso do calcanhar que se 
encontra lateral ao tálus; 
O teste do pezinho é feito lateralmente ao pé (região 
mais adiposa) para não afetarmos o calcâneo do bebê 
e não causarmos uma osteomielite (inflamação do osso) 
naquele osso. Esse teste serve para diagnosticarmos 
diversas doenças no recém-nascido. 
 Navicular: Encontra-se anteriorao tálus; 
 Cuboide: Encontra-se anterior ao calcâneo; 
 Três Cuneiformes: Encontram-se entre o 
navicular e o cuboide. São divididos em 
cuneiformes médio, intermédio e lateral. 
O metatarso, assim como os ossos da mão, são 
numerados a partir do hálux e, assim como o polegar, 
só possui as falanges proximal e distal. Os outros 
metatarsos possuem as três falanges proximal, média e 
distal. 
Entre os ossos do pé é possível encontrarmos diversos 
ossos sesamoides, devido ao estresse mecânico sofrido 
por essa região. Além disso, o pé possui arcos plantar e 
dorsal para distribuir o peso do corpo pela planta do pé 
e evitar o desgaste desigual dos seus ossos e da 
articulação do tornozelo. 
 
As articulações (junturas) são as unidades funcionais 
entre os diferentes ossos do esqueleto. Elas são divididas 
em grupos, de acordo com a sua estrutura e mobilidade: 
 Articulações Fibrosas (sinartroses): Imóveis; 
 Articulações Cartilagíneas (anfiartroses): 
Existem durante o período de crescimento 
(temporárias) e possuem movimentos 
limitados; 
 Articulações Sinoviais (diartroses): Com 
movimentos amplos. 
 
1. Sinartroses: 
 
a) Suturas: 
As suturas possuem tecido fibrocartilaginoso entre elas 
para permitir a união e o crescimento dos ossos sem que 
um osso se movimente em relação ao outro. 
 
b) Sindesmoses: 
Nós encontramos duas sindesmoses no corpo, a 
radioulnar e a tibiofibular. Nesse tipo de articulação nós 
encontramos uma membrana fibrosa entre os ossos 
(membrana interóssea) para evitar o desgaste dos 
ossos durante a rotação deles (proteção). 
 
c) Gonfose: 
A gonfose é a articulação encontrada entre os dentes e 
a maxila ou mandíbula. Em cada eminência dentária 
nós encontramos uma cavidade preenchida por osso 
alveolar, entre a raiz dos dentes e o osso alveolar nós 
encontramos o ligamento periodontal que fixa o dente 
ao osso. 
 
2. Anfiartroses: 
 
a) Sincondroses: 
As sincondroses são divididas em: 
 Cranianas: Elas permitem o crescimento da 
base do crânio e do septo nasal, e acompanham 
o desenvolvimento do Sistema Nervoso. 
Encontram-se não só na base do crânio entre os 
ossos esfenoide e temporal, e entre os ossos 
esfenoide e occipital; mas também na cavidade 
nasal, entre a lâmina perpendicular do etmoide 
e o corpo do esfenoide, entre a lâmina 
perpendicular do etmoide e o vômer, entre o 
vômer e o osso esfenoide, e entre o vômer e a 
maxila e o osso palatino; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pós-cranianas: Não se encontram no crânio, 
mas entre as costelas e o esterno (sincondroses 
permanentes), para garantir a flexibilidade da 
caixa torácica e permitir os movimentos da 
respiração, e entre as porções do esterno 
(sincondroses temporárias), para acompanhar 
o desenvolvimento da caixa torácica. 
 
 
 
b) Sínfise: 
Na sínfise há a presença de um disco fibrocartilaginoso 
entre as porções dos ossos. 
A sínfise púbica, por exemplo, permite a mobilidade do 
osso do quadril para que ele acompanhe os movimentos 
dos membros inferiores. Durante o parto, a ocitocina 
induz a contração da parede uterina e o amolecimento 
dos ligamentos púbicos e do disco interpúbico para 
permitir a expansão da abertura pélvica. 
 
Entre os corpos das vértebras nós encontramos os 
discos intervertebrais que amortecem os impactos na 
coluna vertebral durante a movimentação do corpo. Os 
discos intervertebrais são formados por um anel fibroso 
e um núcleo pulposo. As lesões dos discos 
intervertebrais projetam o núcleo pulposo para fora o 
que causam as hérnias de disco. 
 
 
3. Diartroses: 
As diartroses possuem cartilagem articular (revestem a 
superfície dos ossos), cápsula articular (fibrosa) e 
membrana sinovial. A membrana sinovial contém o 
líquido sinovial que preenche a cavidade articular e 
lubrifica a superfície dos ossos articulares. 
Além dessas estruturas nós também podemos 
encontrar em algumas diartroses, ligamentos (reforçam 
a cápsula articular), discos (amortecem impactos) e 
meniscos (amortecem impactos nos joelhos). Ao redor 
das diartroses nós também podemos encontras as 
bainhas sinoviais, grandes extensões de membrana 
sinovial que formam bolsas preenchidas por líquido 
sinovial e se encontram entre os músculos e os tendões, 
por exemplo, das mãos, para a proteção desses tendões 
contra o seu desgaste. 
 
 
As bursas também podem ser encontradas em algumas 
diartroses como, por exemplo, as dos ombros. Elas são 
responsáveis por diminuir os impactos mecânicos da 
região. 
 
a) Uniaxiais: 
 
 Trocoidea (pivô): Permite a rotação de uma 
estrutura; 
 Plana: Permitem deslizamento; 
 Gínglimo (dobradiça): Articulações do joelho e 
do cotovelo. 
 
b) Biaxiais: 
 
 Selar: Articulação do primeiro metacarpo com o 
carpo; 
 Bicondilar: Entre os ossos metacarpais e as 
falanges. 
 
c) Multiaxiais: 
 
 Esferoidea: Acontece entre uma estrutura 
arredondada e uma cavidade como ocorre, por 
exemplo, nas articulações do ombro e do 
quadril.

Outros materiais