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A Importância da liderança na Aviação Civil durante a pandemia de COVID-19

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINNA- Unisul
Campus Virtual
Curso: ciências aeronáuticas
Unidade de Aprendizagem: Liderança e Desenvolvimento de equipes.
Prof.ª.: Maria Loreni Rosso
Acadêmico: Juliano Chaves Bezerra 
Fortaleza, 09/03/2021.
A Importância da liderança na Aviação Civil durante a pandemia de COVID-19.
Grandes são as incertezas e por isso será muito rápida a mudança em muitas industrias e a aviação sai destacada como um dos setores de mais rápido crescimento, e com mais dinâmica na economia global. É preciso uma nova geração de líderes de transporte aéreo. As transportadoras estão no jogo, são das mais rápidas e por isso os CEO das companhias aéreas devem-se adaptar aos novos cenários, novos modelos de negócios e ao mesmo tempo darem a orientação precisa às organizações. Mais importante ainda, terão de assegurar que têm as qualidades de liderança adequadas e que adotam práticas (apropriadas) de gestão e retenção de talentos.
Quando se fala em profissões na aviação, as primeiras ideias que se costumam vir à mente são as de piloto e comissário de bordo. Estes profissionais têm papéis fundamentais e são alguns dos responsáveis pela boa condução e segurança dos voos, mas não são os únicos, podemos citar mecânicos aeronáuticos, examinadores credenciados, despachantes operacionais e muitas outras áreas profissionais aqui não abordados que fazem parte de um dinâmico e concorrido mercado de aviação civil (ANAC,2021).
A liderança representa a arte em exercer influência, guiar e orientar, assim, os gestores tem o conhecimento do que devem fazer, enquanto os líderes têm o entendimento e a habilidade do que é necessário fazer (BENNIS e NANUS, 1985).
Em se tratando de gestão de pessoas na atualidade, para as organizações, seus recursos fundamentais são as pessoas, já que, são elas que realizam e encontram muitas soluções e resoluções para os problemas das empresas para as quais trabalham. As empresas continuamente mantêm o foco no aumento de lucros, produção, eficácia, na melhora dos recursos físicos e financeiros, além da restrição de custos, no entanto, são as pessoas que trabalham nessas empresas, as responsáveis para que todos estes desenvolvimentos pudessem acontecer (CHIAVENATO, 2005).
Segundo Kotter (2000), o líder estimula a realização de mudanças, e sua ação se pauta sobre três princípios fundamentais: determinar a direção estratégica da empresa, informar essas metas ao setor de recursos humanos e estimular para que sejam executadas.
Conforme afirma Stoner e Freeman (1999), a liderança é um tema de essencial importância para gerentes e administradores em decorrência do papel que os líderes têm ao gerir a produtividade e o desempenho do grupo e da organização, podendo assim a liderança ser definida como o recurso necessário para comandar e influenciar as atividades referentes às tarefas dos integrantes dos grupos.
Atualmente vivemos algo inédito no mundo, mais ainda no setor aeronáutico, estamos presenciando um problema sanitário grave, causada pelo vírus SARS-COV-2 (COVID-19), no qual afetou diretamente a trânsito de pessoas ao redor do mundo e a última pandemia descrita desta magnitude foi em 1918, famosa gripe espanhola, onde até então, naquele período a aviação estava em desenvolvimento e não havia viagens e nem transporte de pessoas por meio do modal aéreo (BBC NEWS,2020). 
Naturalmente, diversas atividades econômicas foram afetadas, mas o impacto no setor aéreo mostrou-se particularmente bastante expressivo, tanto em virtude da limitação das viagens internacionais e do receio de contaminação como pela queda da atividade econômica. Como resultado, houve uma queda abrupta na demanda de voos e na movimentação de passageiros nos aeroportos, em escala mundial, impondo às empresas aéreas a adoção de medidas de ajustes ao novo cenário, como o cancelamento de voos e, a decorrente, paralisação de aeronaves. No Brasil não foi diferente, e observou-se uma forte redução da demanda por voos domésticos e internacionais. Devido este caos causado pela pandemia, empresas seus líderes e gestores se viram em uma situação onde haveria de ter uma readequação imediata de seus custos e força de trabalho, foram implementadas politicas trabalhistas e operacionais como por exemplo: licenças não remunerados, planos de demissão voluntario e aposentaria compulsória para funcionários com mais de 65 anos, refinanciamento de contratos de leasing de aeronaves e governos ao redor mundo criaram e determinaram políticas públicas na área econômica como redução de tributos para reduzir o impacto da redução abrupta da demanda aérea. (YURI VASCONCELOS-FAPESP,2020).
Tendo em vista tudo o que foi exposto, foram criadas uma série de medidas para reduzir o impacto da pandemia junto ao setor aéreo, gestores e líderes das empresas aéreas, se utilizaram destas benfeitorias, com o objetivo reduzir os prejuízos e tentar permanecer no mercado extremante turbulento e competitivo. Podemos citar aqui no Brasil por exemplo, ANAC (Agência Nacional de Aviação civil), cuja sua função principal como órgão regulador da aviação civil é auxiliar e fiscalizar as empresas aéreas, implementou uma série de medidas para dar suporte às operações das empresas de aviação civil, dentre os quais podemos citar: Prorrogação de habilitações e certificados com vencimento entre outubro e dezembro, Sanção de Lei 14.034, que institui medidas de apoio ao transporte aéreo e dentre outras mais (ANAC,2020).
Como podemos ver o momento é crítico para o setor aéreo e seu futuro incerto, pois não sabemos qual será a perspectiva de demanda para os próximos anos pós pandemia e se o setor aéreo irá se recuperar rápido ou lentamente, esse será um desafio que os gestores, CEOs e líderes mundiais irão ter de enfrentar, mas como podemos ver existe soluções paliativas de imediato que podem ser implementadas conforme aqui exemplificadas com o intuito de minimizar essa situação conturbada e será neste cenário onde ser líder é saber tomar boas decisões sempre levando em consideração a sobrevivência da instituição e esse conjunto de medidas tem o propósito de dar meios ao setor para responder às dificuldades operacionais e econômicas advindas da pandemia e, assim, mitigar a risco de insolvência de empresas aéreas e aeroportos no mercado nacional e mundial. 
REFERÊNCIAS:
BRASIL. ANAC-Agência Nacional de Aviação civil. Profissionais da aviação civil. Brasília, DF, [2021]. Disponível em: https://www.anac.gov.br/assuntos/setor-regulado/profissionais-da-aviacao-civil . Acesso em: 09 março 2021.
BENNIS, Warren and BURT, Nanus Harper. Leaders: The strategies for taking charge. New York: Harper & Row, 1985.
BENNIS, Warren. A formação do líder. Tradução de Marcelo Levy. São Paulo: Atlas,
1996.
KOTTER, John P. Afinal, o que fazem os líderes: a Nova Face do Poder e da Estratégia. Tradução de Leading Change. São Paulo: Campus, 2000.
STONER, James A. F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. Tradução de Alves
Calado. 5ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999.
BBC NEWS. BBC News Brasil. Coronavírus: o que podemos aprender com a gripe espanhola, pandemia que matou milhões há 100 anos. Brasília, DF, [2020]. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51824167. Acesso em: 09 março 2021.
YURI VASCONCELOS. REVISTA FAPESP Brasil. O colapso do setor aéreo. São Paulo, SP, [2020]. Disponível em https://revistapesquisa.fapesp.br/o-colapso-do-setor-aereo . Acesso em: 09 março 2021.
BRASIL. ANAC-Agência Nacional de Aviação civil. Principais medidas do setor aéreo após início da pandemia de Covid-19 – Linha do Tempo. Brasília, DF, [2020]. Disponível em: https://www.anac.gov.br/coronavirus/linha-do-tempo. Acesso em: 09 março 2021.

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