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Aula Prática Leis 14 128 e 14 133

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AULAS PRÁTICAS (quarta feira que vem 
vamos uma aula de como advogar nas 
causas de rescisão por motivo de força 
maior).
AULAS DO EVENTO (19 a 26 de abril e 
não ficar disponíveis).
No dia 26/04 às 8hs - ABERTURA DAS 
INSCRIÇÕES DO CURSO CARREIRA 
TRABALHISTA 3.0 - 12ª turma.
LEI 14.128/2021
 
Dispõe sobre compensação financeira a 
ser paga pela União aos profissionais e 
trabalhadores de saúde que, durante o 
período de emergência de saúde pública 
de importância nacional decorrente da 
disseminação do novo coronavírus 
(SARS-CoV-2), por terem trabalhado no 
a t e n d i m e n t o d i r e t o a p a c i e n t e s 
acometidos pela Covid-19, ou realizado 
visitas domiciliares em determinado 
período de tempo, no caso de agentes 
comunitários de saúde ou de combate a 
endemias, tornarem-se permanentemente 
incapacitados para o trabalho, ou ao seu 
cônjuge ou companheiro, aos seus 
dependentes e aos seus herdeiros 
necessários, em caso de óbito; e altera a 
Lei nº 605, de 5 de janeiro de 1949.
A) UMA OPORTUNIDADE PARA A 
ADVOCACIA
- procura dos profissionais por 
informações da compensação
- quem já sofreu com a COVID
B) A QUEM SE APLICA ESSA LEI?
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre 
compensação financeira a ser paga pela 
União aos profissionais e 
trabalhadores de saúde que, durante o 
período de emergência de saúde pública 
de importância nacional decorrente da 
disseminação do novo coronavírus 
(SARS-CoV-2), por terem trabalhado no 
atendimento direto a pacientes 
acometidos pela Covid-19, ou realizado 
visitas domiciliares em determinado 
período de tempo, no caso de agentes 
comunitários de saúde ou de combate a 
endemias, tornarem-se permanentemente 
incapacitados para o trabalho, ou ao seu 
cônjuge ou companheiro, aos seus 
dependentes e aos seus herdeiros 
necessários, em caso de óbito.
- Profissionais da saúde setor público ou 
privado (a lei não distingue).
Há discussão ainda se aplica-se aos 
profissionais do setor privado, pela 
interpretação do art. 6º da Lei, porém há 
entendimento que o texto trata de um 
órgão competente para análise, 
concessão e pagamento dessa 
compensação.
O que é profissional ou trabalhador da 
saúde para a lei - Art. 1º, parágrafo único, 
I.
Parágrafo único. Para os fins desta 
Lei, considera-se:
I - profissional ou trabalhador de 
saúde:
a) aqueles cujas profissões, de nível 
superior, são reconhecidas pelo Conselho 
N a c i o n a l d e S a ú d e , a l é m d e 
fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes 
sociais e profissionais que trabalham com 
testagem nos laboratórios de análises 
clínicas;
b) aqueles cujas profissões, de nível 
técnico ou auxiliar, são vinculadas às 
áreas de saúde, incluindo os profissionais 
que trabalham com testagem nos 
laboratórios de análises clínicas;
c) os agentes comunitários de saúde e 
de combate a endemias;
d ) a q u e l e s q u e , m e s m o n ã o 
exercendo atividades-fim nas áreas de 
saúde, auxiliam ou prestam serviço de 
a p o i o p r e s e n c i a l m e n t e n o s 
estabelecimentos de saúde para a 
consecução daquelas atividades, no 
desempenho de atribuições em serviços 
administrativos, de copa, de lavanderia, 
de limpeza, de segurança e de condução 
de ambulâncias, entre outros, além dos 
trabalhadores dos necrotérios e dos 
coveiros; e
e) aqueles cujas profissões, de nível 
superior, médio e fundamental, são 
reconhecidas pelo Conselho Nacional de 
Assistência Social, que atuam no Sistema 
Único de Assistência Social;
Quem são os dependentes. Inciso II.
II - dependentes: aqueles assim definidos 
pelo art. 16 da Lei nº 8.213, de 24 de 
julho de 1991;
O que é Estado de Emergência de Saúde 
Pública de Importância Nacional. Inciso 
III.
C) INCAPACIDADE PERMANENTE OU 
MORTE
Art. 2º A compensação financeira de que 
trata esta Lei será concedida:
I - ao profissional ou trabalhador de saúde 
referido no inciso I do parágrafo único do 
art. 1º desta Lei que ficar incapacitado 
permanentemente para o trabalho em 
decorrência da Covid-19;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art16
II - ao agente comunitário de saúde e de 
combate a endemias que ficar 
incapacitado permanentemente para o 
trabalho em decorrência da Covid-19, por 
ter realizado visitas domiciliares em razão 
de suas atribuições durante o Espin-
Covid-19;
III - ao cônjuge ou companheiro, aos 
dependentes e aos herdeiros necessários 
do profissional ou trabalhador de saúde 
que, falecido em decorrência da Covid-19, 
tenha trabalhado no atendimento direto 
aos pacientes acometidos por essa 
doença, ou realizado visitas domiciliares 
em razão de suas atribuições, no caso de 
agentes comunitários de saúde ou de 
combate a endemias, durante o Espin-
Covid-19.
§ 1º Presume-se a Covid-19 como causa 
da incapacidade permanente para o 
trabalho ou óbito, mesmo que não tenha 
sido a causa única, principal ou imediata, 
desde que mantido o nexo temporal entre 
a data de início da doença e a ocorrência 
da incapacidade permanente para o 
trabalho ou óbito, se houver:
I - diagnóstico de Covid-19 comprovado 
mediante laudos de exames laboratoriais; 
ou
II - laudo médico que ateste quadro 
clínico compatível com a Covid-19.
§ 2º A presença de comorbidades não 
afasta o direito ao recebimento da 
compensação financeira de que trata esta 
Lei.
§ 3º A concessão da compensação 
financeira nas hipóteses de que tratam 
os incisos I e II do caput deste artigo 
estará sujeita à avaliação de perícia 
médica realizada por servidores 
integrantes da carreira de Perito 
Médico Federal.
§ 4º A compensação financeira de que 
trata esta Lei será devida inclusive nas 
hipóteses de óbito ou incapacidade 
permanente para o trabalho 
superveniente à declaração do fim do 
Espin-Covid-19 ou anterior à data de 
publicação desta Lei, desde que a 
infecção pelo novo coronavírus (Sars-
CoV-2) tenha ocorrido durante o Espin-
Covid-19, na forma do § 1º do caput 
deste artigo.
- Permanente total ou parcial?
Há discussões, pois a lei não traz essa 
distinção.
D) AINDA HAVERÁ UM REGULAMENTO 
PARA AS REGRAS DE CONCESSÃO E 
PAGAMENTO (vide regras do DPVAT, 
por exemplo).
E) NEXO DE CAUSALIDADE 
(PRESUMÍVEL)
- ter trabalhado direto no atendimento
- ter feito visitas domiciliares em 
determinado período
F) VALORES A SEREM PAGOS
Art. 3º A compensação financeira de que 
trata esta Lei será composta de:
I – 1 (uma) única prestação em valor fixo 
de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), 
devida ao profissional ou trabalhador de 
saúde incapacitado permanentemente 
para o trabalho ou, em caso de óbito 
deste, ao seu cônjuge ou companheiro, 
aos seus dependentes e aos seus 
herdeiros necessários, sujeita, nesta 
hipótese, a rateio entre os beneficiários;
II – 1 (uma) única prestação de valor 
variável devida a cada um dos 
dependentes menores de 21 (vinte e um) 
anos, ou 24 (vinte e quatro) anos se 
cursando curso superior, do profissional 
ou trabalhador de saúde falecido, cujo 
valor será calculado mediante a 
multiplicação da quantia de R$ 10.000,00 
(dez mil reais) pelo número de anos 
inteiros e incompletos que faltarem, para 
cada um deles, na data do óbito do 
profissional ou trabalhador de saúde, para 
atingir a idade de 21 (vinte e um) anos 
completos, ou 24 (vinte e quatro) anos se 
cursando curso superior.
Ex: herdeiro menor com 18 anos de idade 
na data do óbito do seu pai, receberá 10 
mil reais por ano até completar 21 anos. 
Se tiver fazendo faculdade, será até os 24 
anos.
Parágrafo único. O recebimento da 
compensação financeira de que trata esta 
Lei não prejudica o direito ao recebimento 
de benefíc ios prev idenc iár ios ou 
assistenciais previstos em lei.
H) ISENTA O EMPREGADOR PRIVADO 
DA RESPONSABILIDADE CIVIL?
Não. O empregador poderá sim ser 
responsabilizado se comprovado os 
requisitos da responsabilidade civil.
I) PODE SER COMPENSADO DE 
INDENIZAÇÕES DECORRENTES DA 
RELAÇÃO DE TRABALHO
Não, pois independentemente da 
compensação paga pela lei, o empregado 
poderá cobrar indenizações da empresa.
Fundamento: aplicação análoga 
Parágrafo único. O recebimento da 
compensação financeira de que trata esta 
Lei não prejudica o direito ao recebimento 
de benefícios previdenciários ou 
assistenciais previstos em lei.
J) ALTERAÇÃO DA LEI 605
- Não terá direito o DSR se o empregado 
não ter trabalhado a semana toda anterior
- Por 7 dias o empregado não precisará 
comprovar a doença caso de imposição 
de isolamento
- Após o 7º dia pode apresentar um 
atestado médico 
LEI 14.133 - LEI DE LICITAÇÕES E 
CONTRATOS (lei 8.666)
A) RESPONSABILIDADE DO ENTE 
PÚBLICO NAS AÇÕES TRABALHISTAS 
ANTES DA ALTERAÇÃO
- a mera inadimplência pelo terceirizado 
não configura responsabilidade 
subsidiária do ente público (súmula 331, 
TST).
- prova diabólica - o empregado não teria 
capacidade de provar a culpa in vigilando 
do ente público
- TST entende que o ônus é da 
administração pública
B) VIGÊNCIA DA NOVA LEI
- Imediata
C) RESPONSABILIDADE DO ENTE 
PÚBLICO
Art. 121. Somente o contratado será 
responsável pelos encargos trabalhistas, 
previdenciários, fiscais e comerciais 
resultantes da execução do contrato.
§ 1º A inadimplência do contratado em 
relação aos encargos trabalhistas, fiscais 
e c o m e r c i a i s n ã o t r a n s f e r i r á à 
Administração a responsabilidade pelo 
seu pagamento e não poderá onerar o 
objeto do contrato nem restringir a 
regularização e o uso das obras e das 
edificações, inclusive perante o registro 
de imóveis, ressalvada a hipótese 
prevista no § 2º deste artigo.
§ 2º Exclusivamente nas contratações de 
serviços contínuos com regime de 
dedicação exclusiva de mão de obra, a 
Administração responderá solidariamente 
pelos encargos previdenciár ios e 
subsidiariamente pelos encargos 
trabalhistas se comprovada falha na 
fiscalização do cumprimento das 
obrigações do contratado.
§ 3º Nas contratações de serviços 
contínuos com regime de dedicação 
exclusiva de mão de obra, para assegurar 
o cumprimento de obrigações trabalhistas 
pelo contratado, a Administração, 
mediante disposição em edital ou em 
contrato, poderá, entre outras medidas:
I - exigir caução, fiança bancária ou 
contratação de seguro-garantia com 
cobertura para verbas rescisórias 
inadimplidas;
I I - cond ic iona r o pagamento à 
comprovação de quitação das obrigações 
trabalhistas vencidas relat ivas ao 
contrato;
III - efetuar o depósito de valores em 
conta vinculada;
IV - em caso de inadimplemento, efetuar 
diretamente o pagamento das verbas 
trabalhistas, que serão deduzidas do 
pagamento devido ao contratado;
V - estabelecer que os valores destinados 
a férias, a décimo terceiro salário, a 
ausências legais e a verbas rescisórias 
dos empregados do contratado que 
participarem da execução dos serviços 
contratados serão pagos pelo contratante 
ao contratado somente na ocorrência do 
fato gerador.
§ 4º § 4º Os valores depositados na conta 
vinculada a que se refere o inciso III do § 
3º deste artigo são absolutamente 
impenhoráveis.
§ 5º O recolhimento das contribuições 
previdenciárias observará o disposto no 
art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 
1991.
- o que é serviços contínuos com regime 
de dedicação exclusiva
XVI - serviços contínuos com regime de 
dedicação exclusiva de mão de obra: 
aqueles cujo modelo de execução 
contratual exige, entre outros requisitos, 
que:
a) os empregados do contratado fiquem à 
d ispos ição nas dependênc ias do 
contratante para a prestação dos 
serviços;
b) o contratado não compartilhe os 
recursos humanos e materiais disponíveis 
de uma contratação para execução 
simultânea de outros contratos;
c) o contratado possibilite a fiscalização 
pelo contratante quanto à distribuição, 
controle e supervisão dos recursos 
humanos alocados aos seus contratos;
- A lei não esclareceu de quem é o ônus 
da prova, aplicando-se entendimento do 
TST 
I I - R E C U R S O D E R E V I S T A - 
R E S P O N S A B I L I D A D E 
SUBSIDIÁRIA - ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA - TERCEIRIZAÇÃO - 
SÚMULA Nº 331, ITEM V, DO TST 
- CULPA DA ADMINISTRAÇÃO - 
ÔNUS DA PROVA
1. A C. SBDI-1, no julgamento dos TST E-
RR 925-07.2016.5.05.0281, e em 
atenção ao decidido pelo E. 
Supremo Tribunal Federal (tema 
nº 246 da repercussão geral), 
firmou a tese de que, 'com base 
no Princípio da Aptidão da Prova, 
é do ente público o encargo de 
demonstrar que atendeu às 
e x i g ê n c i a s l e g a i s d e 
acompanhamento do cumprimento 
das obrigações trabalhistas pela 
prestadora de serviços'.
2. O E. Supremo Tribunal Federal, ao 
j u l g a r o T e m a n º 2 4 6 d e 
Repercussão Geral, não fixou 
tese sobre a distribuição do 
ônus da prova pertinente à 
fiscalização do cumprimento das 
obrigações trabalhistas, matéria de 
natureza infraconstitucional.
3. Na hipótese, a Corte de origem 
r e p u t o u c o n c r e t a m e n t e 
caracterizada a conduta culposa 
do ente público, que não logrou 
demonstrar a efetiva fiscalização 
do cumprimento das obrigações 
trabalhistas da prestadora de 
s e r v i ç o s , e n c a r g o q u e l h e 
competia, razão por que mantém-
se a condenação subsidiária 
i m p o s t a a o R e c o r r e n t e . 
Entendimento diverso encontra 
óbice na Súmula nº 126 do TST. 
R e c u r s o d e R e v i s t a n ã o 
conhecido"
(RR-551-21.2010.5.10.0003, 8ª Turma, 
Relatora ministra Maria Cristina 
I r i g o y e n P e d u z z i , D E J T 
07/01/2020 - grifamos).
D) CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA 
AUFERIR A CULPA NA FISCALIZAÇÃO 
DO CONTRATO
Art. 50. Nas contratações de serviços com 
regime de dedicação exclusiva de mão de 
obra, o contratado deverá apresentar, 
quando solicitado pela Administração, sob 
pena de mul ta , comprovação do 
cumprimento das obrigações trabalhistas 
e com o Fundo de Garantia do Tempo de 
Serv iço (FGTS) em re lação aos 
empregados diretamente envolvidos na 
execução do contrato, em especial quanto 
ao:
I - registro de ponto;
II - recibo de pagamento de salários, 
adicionais, horas extras, repouso semanal 
remunerado e décimo terceiro salário;
III - comprovante de depósito do FGTS;
IV - recibo de concessão e pagamento de 
férias e do respectivo adicional;
V - recibo de quitação de obrigações 
trabalhistas e previdenciárias dos 
empregados dispensados até a data da 
extinção do contrato;
VI - recibo de pagamento de vale-
transporte e vale-alimentação, na forma 
prevista em norma coletiva.
Art. 62. A habilitação é a fase da licitação 
em que se verifica o conjunto de 
informações e documentos necessários e 
suficientes para demonstrar a capacidade 
do licitante de realizar o objeto da 
licitação, dividindo-se em:
I - jurídica;
II - técnica;
III - fiscal, social e trabalhista;
IV - econômico-financeira.
Este material pertence a Advocacia na 
Prática - Tiago Pereira.
Instagram @advpratica
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