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LEI 14.128/2021 Dispõe sobre compensação financeira a ser paga pela União aos profissionais e trabalhadores de saúde que, durante o período de emergência de saúde pública de importância nacional decorrente da disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2), por terem trabalhado no a t e n d i m e n t o d i r e t o a p a c i e n t e s acometidos pela Covid-19, ou realizado visitas domiciliares em determinado período de tempo, no caso de agentes comunitários de saúde ou de combate a endemias, tornarem-se permanentemente incapacitados para o trabalho, ou ao seu cônjuge ou companheiro, aos seus dependentes e aos seus herdeiros necessários, em caso de óbito; e altera a Lei nº 605, de 5 de janeiro de 1949. A) UMA OPORTUNIDADE PARA A ADVOCACIA - procura dos profissionais por informações da compensação - quem já sofreu com a COVID B) A QUEM SE APLICA ESSA LEI? Art. 1º Esta Lei dispõe sobre compensação financeira a ser paga pela União aos profissionais e trabalhadores de saúde que, durante o período de emergência de saúde pública de importância nacional decorrente da disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2), por terem trabalhado no atendimento direto a pacientes acometidos pela Covid-19, ou realizado visitas domiciliares em determinado período de tempo, no caso de agentes comunitários de saúde ou de combate a endemias, tornarem-se permanentemente incapacitados para o trabalho, ou ao seu cônjuge ou companheiro, aos seus dependentes e aos seus herdeiros necessários, em caso de óbito. - Profissionais da saúde setor público ou privado (a lei não distingue). Há discussão ainda se aplica-se aos profissionais do setor privado, pela interpretação do art. 6º da Lei, porém há entendimento que o texto trata de um órgão competente para análise, concessão e pagamento dessa compensação. O que é profissional ou trabalhador da saúde para a lei - Art. 1º, parágrafo único, I. Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: I - profissional ou trabalhador de saúde: a) aqueles cujas profissões, de nível superior, são reconhecidas pelo Conselho N a c i o n a l d e S a ú d e , a l é m d e fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais e profissionais que trabalham com testagem nos laboratórios de análises clínicas; b) aqueles cujas profissões, de nível técnico ou auxiliar, são vinculadas às áreas de saúde, incluindo os profissionais que trabalham com testagem nos laboratórios de análises clínicas; c) os agentes comunitários de saúde e de combate a endemias; d ) a q u e l e s q u e , m e s m o n ã o exercendo atividades-fim nas áreas de saúde, auxiliam ou prestam serviço de a p o i o p r e s e n c i a l m e n t e n o s estabelecimentos de saúde para a consecução daquelas atividades, no desempenho de atribuições em serviços administrativos, de copa, de lavanderia, de limpeza, de segurança e de condução de ambulâncias, entre outros, além dos trabalhadores dos necrotérios e dos coveiros; e e) aqueles cujas profissões, de nível superior, médio e fundamental, são reconhecidas pelo Conselho Nacional de Assistência Social, que atuam no Sistema Único de Assistência Social; Quem são os dependentes. Inciso II. II - dependentes: aqueles assim definidos pelo art. 16 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; O que é Estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional. Inciso III. C) INCAPACIDADE PERMANENTE OU MORTE Art. 2º A compensação financeira de que trata esta Lei será concedida: I - ao profissional ou trabalhador de saúde referido no inciso I do parágrafo único do art. 1º desta Lei que ficar incapacitado permanentemente para o trabalho em decorrência da Covid-19; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art16 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art16 II - ao agente comunitário de saúde e de combate a endemias que ficar incapacitado permanentemente para o trabalho em decorrência da Covid-19, por ter realizado visitas domiciliares em razão de suas atribuições durante o Espin- Covid-19; III - ao cônjuge ou companheiro, aos dependentes e aos herdeiros necessários do profissional ou trabalhador de saúde que, falecido em decorrência da Covid-19, tenha trabalhado no atendimento direto aos pacientes acometidos por essa doença, ou realizado visitas domiciliares em razão de suas atribuições, no caso de agentes comunitários de saúde ou de combate a endemias, durante o Espin- Covid-19. § 1º Presume-se a Covid-19 como causa da incapacidade permanente para o trabalho ou óbito, mesmo que não tenha sido a causa única, principal ou imediata, desde que mantido o nexo temporal entre a data de início da doença e a ocorrência da incapacidade permanente para o trabalho ou óbito, se houver: I - diagnóstico de Covid-19 comprovado mediante laudos de exames laboratoriais; ou II - laudo médico que ateste quadro clínico compatível com a Covid-19. § 2º A presença de comorbidades não afasta o direito ao recebimento da compensação financeira de que trata esta Lei. § 3º A concessão da compensação financeira nas hipóteses de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo estará sujeita à avaliação de perícia médica realizada por servidores integrantes da carreira de Perito Médico Federal. § 4º A compensação financeira de que trata esta Lei será devida inclusive nas hipóteses de óbito ou incapacidade permanente para o trabalho superveniente à declaração do fim do Espin-Covid-19 ou anterior à data de publicação desta Lei, desde que a infecção pelo novo coronavírus (Sars- CoV-2) tenha ocorrido durante o Espin- Covid-19, na forma do § 1º do caput deste artigo. - Permanente total ou parcial? Há discussões, pois a lei não traz essa distinção. D) AINDA HAVERÁ UM REGULAMENTO PARA AS REGRAS DE CONCESSÃO E PAGAMENTO (vide regras do DPVAT, por exemplo). E) NEXO DE CAUSALIDADE (PRESUMÍVEL) - ter trabalhado direto no atendimento - ter feito visitas domiciliares em determinado período F) VALORES A SEREM PAGOS Art. 3º A compensação financeira de que trata esta Lei será composta de: I – 1 (uma) única prestação em valor fixo de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), devida ao profissional ou trabalhador de saúde incapacitado permanentemente para o trabalho ou, em caso de óbito deste, ao seu cônjuge ou companheiro, aos seus dependentes e aos seus herdeiros necessários, sujeita, nesta hipótese, a rateio entre os beneficiários; II – 1 (uma) única prestação de valor variável devida a cada um dos dependentes menores de 21 (vinte e um) anos, ou 24 (vinte e quatro) anos se cursando curso superior, do profissional ou trabalhador de saúde falecido, cujo valor será calculado mediante a multiplicação da quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais) pelo número de anos inteiros e incompletos que faltarem, para cada um deles, na data do óbito do profissional ou trabalhador de saúde, para atingir a idade de 21 (vinte e um) anos completos, ou 24 (vinte e quatro) anos se cursando curso superior. Ex: herdeiro menor com 18 anos de idade na data do óbito do seu pai, receberá 10 mil reais por ano até completar 21 anos. Se tiver fazendo faculdade, será até os 24 anos. Parágrafo único. O recebimento da compensação financeira de que trata esta Lei não prejudica o direito ao recebimento de benefíc ios prev idenc iár ios ou assistenciais previstos em lei. H) ISENTA O EMPREGADOR PRIVADO DA RESPONSABILIDADE CIVIL? Não. O empregador poderá sim ser responsabilizado se comprovado os requisitos da responsabilidade civil. I) PODE SER COMPENSADO DE INDENIZAÇÕES DECORRENTES DA RELAÇÃO DE TRABALHO Não, pois independentemente da compensação paga pela lei, o empregado poderá cobrar indenizações da empresa. Fundamento: aplicação análoga Parágrafo único. O recebimento da compensação financeira de que trata esta Lei não prejudica o direito ao recebimento de benefícios previdenciários ou assistenciais previstos em lei. J) ALTERAÇÃO DA LEI 605 - Não terá direito o DSR se o empregado não ter trabalhado a semana toda anterior - Por 7 dias o empregado não precisará comprovar a doença caso de imposição de isolamento - Após o 7º dia pode apresentar um atestado médico LEI 14.133 - LEI DE LICITAÇÕES E CONTRATOS (lei 8.666) A) RESPONSABILIDADE DO ENTE PÚBLICO NAS AÇÕES TRABALHISTAS ANTES DA ALTERAÇÃO - a mera inadimplência pelo terceirizado não configura responsabilidade subsidiária do ente público (súmula 331, TST). - prova diabólica - o empregado não teria capacidade de provar a culpa in vigilando do ente público - TST entende que o ônus é da administração pública B) VIGÊNCIA DA NOVA LEI - Imediata C) RESPONSABILIDADE DO ENTE PÚBLICO Art. 121. Somente o contratado será responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. § 1º A inadimplência do contratado em relação aos encargos trabalhistas, fiscais e c o m e r c i a i s n ã o t r a n s f e r i r á à Administração a responsabilidade pelo seu pagamento e não poderá onerar o objeto do contrato nem restringir a regularização e o uso das obras e das edificações, inclusive perante o registro de imóveis, ressalvada a hipótese prevista no § 2º deste artigo. § 2º Exclusivamente nas contratações de serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra, a Administração responderá solidariamente pelos encargos previdenciár ios e subsidiariamente pelos encargos trabalhistas se comprovada falha na fiscalização do cumprimento das obrigações do contratado. § 3º Nas contratações de serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra, para assegurar o cumprimento de obrigações trabalhistas pelo contratado, a Administração, mediante disposição em edital ou em contrato, poderá, entre outras medidas: I - exigir caução, fiança bancária ou contratação de seguro-garantia com cobertura para verbas rescisórias inadimplidas; I I - cond ic iona r o pagamento à comprovação de quitação das obrigações trabalhistas vencidas relat ivas ao contrato; III - efetuar o depósito de valores em conta vinculada; IV - em caso de inadimplemento, efetuar diretamente o pagamento das verbas trabalhistas, que serão deduzidas do pagamento devido ao contratado; V - estabelecer que os valores destinados a férias, a décimo terceiro salário, a ausências legais e a verbas rescisórias dos empregados do contratado que participarem da execução dos serviços contratados serão pagos pelo contratante ao contratado somente na ocorrência do fato gerador. § 4º § 4º Os valores depositados na conta vinculada a que se refere o inciso III do § 3º deste artigo são absolutamente impenhoráveis. § 5º O recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. - o que é serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva XVI - serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra: aqueles cujo modelo de execução contratual exige, entre outros requisitos, que: a) os empregados do contratado fiquem à d ispos ição nas dependênc ias do contratante para a prestação dos serviços; b) o contratado não compartilhe os recursos humanos e materiais disponíveis de uma contratação para execução simultânea de outros contratos; c) o contratado possibilite a fiscalização pelo contratante quanto à distribuição, controle e supervisão dos recursos humanos alocados aos seus contratos; - A lei não esclareceu de quem é o ônus da prova, aplicando-se entendimento do TST I I - R E C U R S O D E R E V I S T A - R E S P O N S A B I L I D A D E SUBSIDIÁRIA - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - TERCEIRIZAÇÃO - SÚMULA Nº 331, ITEM V, DO TST - CULPA DA ADMINISTRAÇÃO - ÔNUS DA PROVA 1. A C. SBDI-1, no julgamento dos TST E- RR 925-07.2016.5.05.0281, e em atenção ao decidido pelo E. Supremo Tribunal Federal (tema nº 246 da repercussão geral), firmou a tese de que, 'com base no Princípio da Aptidão da Prova, é do ente público o encargo de demonstrar que atendeu às e x i g ê n c i a s l e g a i s d e acompanhamento do cumprimento das obrigações trabalhistas pela prestadora de serviços'. 2. O E. Supremo Tribunal Federal, ao j u l g a r o T e m a n º 2 4 6 d e Repercussão Geral, não fixou tese sobre a distribuição do ônus da prova pertinente à fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas, matéria de natureza infraconstitucional. 3. Na hipótese, a Corte de origem r e p u t o u c o n c r e t a m e n t e caracterizada a conduta culposa do ente público, que não logrou demonstrar a efetiva fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas da prestadora de s e r v i ç o s , e n c a r g o q u e l h e competia, razão por que mantém- se a condenação subsidiária i m p o s t a a o R e c o r r e n t e . Entendimento diverso encontra óbice na Súmula nº 126 do TST. R e c u r s o d e R e v i s t a n ã o conhecido" (RR-551-21.2010.5.10.0003, 8ª Turma, Relatora ministra Maria Cristina I r i g o y e n P e d u z z i , D E J T 07/01/2020 - grifamos). D) CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA AUFERIR A CULPA NA FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO Art. 50. Nas contratações de serviços com regime de dedicação exclusiva de mão de obra, o contratado deverá apresentar, quando solicitado pela Administração, sob pena de mul ta , comprovação do cumprimento das obrigações trabalhistas e com o Fundo de Garantia do Tempo de Serv iço (FGTS) em re lação aos empregados diretamente envolvidos na execução do contrato, em especial quanto ao: I - registro de ponto; II - recibo de pagamento de salários, adicionais, horas extras, repouso semanal remunerado e décimo terceiro salário; III - comprovante de depósito do FGTS; IV - recibo de concessão e pagamento de férias e do respectivo adicional; V - recibo de quitação de obrigações trabalhistas e previdenciárias dos empregados dispensados até a data da extinção do contrato; VI - recibo de pagamento de vale- transporte e vale-alimentação, na forma prevista em norma coletiva. Art. 62. A habilitação é a fase da licitação em que se verifica o conjunto de informações e documentos necessários e suficientes para demonstrar a capacidade do licitante de realizar o objeto da licitação, dividindo-se em: I - jurídica; II - técnica; III - fiscal, social e trabalhista; IV - econômico-financeira. Este material pertence a Advocacia na Prática - Tiago Pereira. Instagram @advpratica http://www.advocacianapratica.com.br
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