Buscar

Aula - DCNT - Suplementacao - politicas publicas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Profa Mª. Christina Montuori 
NUTRIÇÃO INTEGRADA (NI)
DCNT NO BRASIL
E NO MUNDO
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são
um dos maiores problemas de saúde pública do
Brasil e do mundo. Estimativas da Organização
Mundial da Saúde (OMS) indicam que as DCNT são
responsáveis por 71% das 57 milhões de mortes
ocorridas globalmente em 2016 (WHO, 2018a,
2018b).
No Brasil, as DCNT são igualmente relevantes,
tendo sido responsáveis, em 2016, por 74% do total
de mortes, com destaque para doenças
cardiovasculares (28%), neoplasias (18%), doenças
respiratórias (6%) e diabetes (5%) (WHO, 2018c).
Fatores de risco que se relacionam com a grande maioria
de mortes por DCNT: tabagismo, o consumo
alimentar inadequado, a inatividade física e o
consumo excessivo de bebidas alcoólicas (WHO,
2014).
Vigitel Brasil 2019, 2020
Em razão da relevância das DCNT na definição do perfil
epidemiológico da população brasileira, e pelo fato de
que grande parte de seus determinantes é passível de
prevenção, o Ministério da Saúde implantou, em 2006,
a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL).
A atualização contínua desses indicadores é
imprescindível para o monitoramento das metas
previstas no Plano de Ações Estratégicas para o
Enfrentamento das Doenças Crônicas Não
Transmissíveis no Brasil, 2011-2022 (BRASIL, 2011a),
Controle das DCNT da Organização Mundial da
Saúde (WHO, 2013), entre outros.
Média (H/M): 55,4%
Homens: 57,1%
Média (H/M): 55,4%
Mulheres: 53,9%
Média (H/M): 20,3%
Homens: 19,5%
Média (H/M): 20,3%
Mulheres: 21%
Média (H/M): 7,4%
Homens: 7,1%
Média (H/M): 7,4%
Mulheres: 7,8%
PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
PARA ENFRENTAMENTO DAS
DCNT NO BRASIL (2011 – 2022)
O Plano de Ações Estratégicas para o
Enfrentamento das Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-
2022, define e prioriza as ações e os
investimentos necessários para preparar o
país para enfrentar e deter as DCNT.
Aborda quatro principais doenças (doenças do aparelho circulatório, câncer,
respiratórias crônicas e diabetes) e os fatores de risco (tabagismo, consumo nocivo de
álcool, inatividade física, alimentação inadequada e obesidade).
PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
PARA ENFRENTAMENTO DAS
DCNT NO BRASIL (2011 – 2022)
METAS
• Reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por DCNT em 2% ao ano
• Reduzir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes
• Deter o crescimento da obesidade em adultos
• Reduzir a prevalência de consumo nocivo de álcool
• Aumentar a prevalência de atividade física no lazer
• Aumentar o consumo de frutas e hortaliças
• Reduzir o consumo médio de sal
• Reduzir a prevalência de tabagismo em adultos
• Aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos
• Ampliar a cobertura de exame preventivo de câncer de colo uterino em mulheres 
de 25 a 64 anos
• Tratar 100% das mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer
PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
PARA ENFRENTAMENTO DAS
DCNT NO BRASIL (2011 – 2022)
EIXO - Promoção da saúde
• ATIVIDADE FÍSICA (Programa Academia da Saúde; Programa
Saúde na Escola; Reformulação de espaços urbanos saudáveis;
Campanhas de comunicação);
• ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL (promover alimentação saudável
em escolas; aumento da oferta de alimentos saudáveis; acordos
com a indústria para redução do sal e do açúcar; redução dos
preços dos alimentos saudáveis; Plano Intersetorial para
Prevenção e Controle da Obesidade);
• ENVELHECIMENTO ATIVO (ações de promoção da saúde, de
prevenção e de atenção integral), etc.
PROGRAMAS NACIONAIS PARA 
CONTROLE DAS DEFICIÊNCIAS DE 
FERRO, ÁCIDO FÓLICO, 
VITAMINA A e IODO
Anemia Ferropriva
❖ Problema nutricional mais importante da
população brasileira, com severas consequências
econômicas e sociais.
❖ Apesar da ausência de um levantamento nacional,
existe consenso na comunidade científica de que a
anemia ferropriva tem alta prevalência em todo o
território nacional.
❖ Atinge todas as classes de renda.
• → custo adicional para a economia brasileira.
Redução da Anemia
• Diretrizes da Política Nacional de Alimentação e 
Nutrição:
• → Fortificação Obrigatória de Alimentos
• → Programa Nacional de Suplementação de Ferro
Fortificação obrigatória das farinhas de trigo e 
milho com ferro e ácido fólico
• Resolução RDC n° 150 de 17 de abril de 2017 (A 1ª em 2002)
• Adição obrigatória mínima de 4 a 9 mg de ferro e com 140 a 220µg de
ácido fólico nas farinhas de trigo e milho (em cada 100g).
• -> reduzir a prevalência de anemia por deficiência de ferro e prevenir
defeitos do tubo neural.
Programa Nacional de Suplementação de Ferro (PNSF)
❖ O Programa Nacional de Suplementação de Ferro, instituído pela
Portaria nº 730 de 13 de maio de 2005, é uma das estratégias da Política
Nacional de Alimentação e Nutrição para o combate da deficiência de
ferro no Brasil.
❖ Em 2013 o programa foi reformulado sendo descentralizada a aquisição
dos suplementos para a esfera municipal, distrital e estadual (onde
couber) através do recurso do Componente Básico da Assistência
Farmacêutica, de acordo com a Portaria nº 1.555 de 30 de julho de 2013.
Programa Nacional de Suplementação de Ferro
❖ Suplementação medicamentosa de sulfato ferroso para todas as crianças
de 6 meses a 24 meses de idade, gestantes (incluindo também ácido
fólico) a partir do momento que iniciarem o pré-natal e mulheres até o 3º
mês pós-parto (ou pós-aborto).
❖ Os suplementos de ferro e ácido fólico deverão estar gratuitamente
disponíveis nas farmácias das Unidades Básicas de Saúde, em todos os
municípios brasileiros.
Importante...
O planejamento da aquisição dos suplementos de ferro
(PNSF) pelo município, pode priorizar o público, levando em
consideração:
- população mais vulnerável;
- crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família e/ou
outros programas de transferência de renda;
- dados locais que revelem a magnitude do problema;
- existência de outras medidas para prevenção e controle
da anemia.
Deficiência de Vitamina A
❖ A deficiência de vitamina A é considerada como uma das mais
importantes deficiências nutricionais do mundo subdesenvolvido.
❖ Esta deficiência é a principal causa de cegueira evitável no
mundo, estando também associada a 23% das mortes por
diarreias, em crianças.
❖ Cerca de 25% dos sobreviventes à xeroftalmia grave perdem
completamente a visão.
❖ Os sinais clínicos da deficiência da vitamina A estão quase
sempre acompanhados de manifestações de deficiência
energético-proteica.
Objetivos do Programa
O Vitamina A Mais - Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A
(desde 2005) - é um programa do Ministério da Saúde, com apoio dos
Estados, que busca reduzir e erradicar a deficiência nutricional de vitamina A
em crianças de 6 a 59 meses de idade e puérperas no pós - parto imediato
(antes da alta hospitalar – ainda na maternidade*), residentes em regiões
consideradas de risco **.
* As mulheres grávidas ou em idade fértil, que podem estar na etapa inicial da gravidez sem
saber, não devem receber a megadose de vitamina A. Os suplementos de vitamina A em
grandes doses administradas no início da gravidez podem causar problemas de má-formação
fetal (teratogenicidade). (**) Somente na Região Nordeste e em alguns municípios localizados
na Região Norte, estados de Minas Gerais e Mato Grosso.
Crianças de 6 a 59 meses
Triagem
- A partir dos 6 meses, todas as crianças até 59 meses de idade que residam em
área de risco da deficiência, devem receber doses de vitamina A nos contatos com
os serviços de saúde. Para tanto, pode-se verificar no cartão da criança a data da
última aplicação de suplementos de vitamina A.
→ Registro no Cartão da Criança (Caderneta Saúde da Criança)
Período Dose Frequência
Criança de 6 a 11 meses 100.000 UI Uma vez a cada 6 meses
Criança de 12 a 59 meses 200.000 UI Uma vez a cada 6 meses
Puérperas no pós-parto imediato, antes da alta
hospitalar
• - Aspuérperas devem receber uma única dose de vitamina A na
concentração de 200.000 UI imediatamente após o parto na maternidade
ou hospital.
•
→ Registro no Cartão da Gestante
Período Dose
Puérperas no pós-parto 
imediato
200.000 UI
Cápsulas
Cápsulas de 
vitamina A com 
200.000 UI
Cápsulas de 
vitamina A com 
100.000 UI
Como prevenir e tratar a deficiência de vitamina A
❖ Incentivar o aleitamento materno;
❖ Orientar a família para o aumento do consumo de alimentos
que contenham vitamina A;
❖ Incentivar a produção de alimentos ricos em vitamina A através
de hortas domésticas;
❖ Administrar doses maciças de vitamina A (megadoses) em
crianças e mulheres no pós-parto imediato nas unidades de
saúde (Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A);
❖ Encaminhar os casos que apresentem sintomas da carência
para o médico.
Deficiência de Iodo
• Desde a década de 50 é obrigatória a iodação de todo o sal destinado
ao consumo humano. Nessa época, aproximadamente 20% da
população apresentava Distúrbio por Deficiência de Iodo (DDI). Assim,
com o propósito de diminuir essas altas prevalências adotou-se a
iodação universal do sal. Após cerca de seis décadas de intervenção, se
observa redução na prevalência de DDI no Brasil (20,7% em 1955;
14,1% em 1974; 1,3% em 1994; e 1,4% em 2000).
Fortificação com Sais de Iodo
- Lei 6150 - Desde 1953 é obrigatória a iodação do
sal no Brasil, e desde 1974 é obrigatória a iodação de
todo o sal destinado ao consumo humano e animal.
• Maio de 2003 → Resolução Sanitária RDC nº 130,
diminuiu os teores para 20 a 60 miligramas de iodo
por quilograma de sal (Portaria 218 de 1999
estabelecia 40 a 100mg de iodo/kg de sal).
Referências bibliográficas
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias
para o cuidado da pessoa com doença crônica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de
Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no
Brasil 2011-2022 / Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de
Situação de Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e
Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para
doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de
fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal
em 2019 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2020.
Ministério da Saúde. Programa Nacional de Suplementação de Ferro. Disponível em:
http://nutricao.saude.gov.br/ferro.php.
Ministério da Saúde. Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A. Disponível em:
http://nutricao.saude.gov.br/vita.php.
Ministério da Saúde. Deficiência de Iodo. Disponível em:
http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pcan.php?conteudo=deficiencia_iodo.

Outros materiais