Buscar

Introdução ao Sistema Nervoso

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Sistema Nervoso – 2º semestre 
Sistema Nervoso 
 
Introdução 
 
Capacidade que as células vivas possuem de GERAR 
SINAIS ELÉTRICOS; 
Todas as células do organismo apresentam uma DI-
FERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO através da 
membrana plasmática; 
O lado da membrana voltado para o meio intracelular 
acumula cargas negativas; 
A face da membrana voltada para o meio extrace-
lular acumula cargas positivas; 
Há grande quantidade de K+ dentro da célula e 
grande quantidade de Na+ fora da célula.; 
A membrana possui permeabilidade seletiva ao K+, 
por isso tende a ocorrer mais efluxo de K+ do que 
influxo de Na+ que carrega ânions orgânicos (macro-
moléculas) que não conseguem passar pelos canais 
de potássio e deixam o lado interno da membrana 
altamente negativos; 
O esperado é que, por difusão (transporte passivo), 
esses íons se movam até que as concentrações se 
igualem, dentro e fora da célula; 
Mas isso não acontece porque as células estão cons-
tantemente gastando energia para bombear o Na+ 
e o K+ em sentido contrário à difusão (BOMBA DE 
SÓDIO E POTÁSSIO); 
 
Membrana Neural 
 
Membrana polarizada: potencial de repouso (-
70mV); 
Permeável ao Na e K: transporte passivo; 
Bomba de Na e K: transporte ativo. 
 
Potencial de Ação 
 
Rápida inversão do potencial de repouso (meio intra-
celular se torna mais positivo) devido a abertura de 
canais de Na+ (dependente de voltagem); 
O influxo de Na+ ocorre até atingir 35mV, quando 
seus canais dão inativados; 
Seguido do retorno do potencial negativo no meio 
intracelular (fechamento dos canais de Na+ e aber-
tura de canais de K+: dependente de voltagem); 
 
Resumo da Fisiologia 
 
Com a abertura dos canais de K+ dependentes de 
voltagem o meio intracelular fica mais negativo do 
que era antes do potencial de repouso chegando a 
-90mV (Hiperpolarização); 
 
Impulso Nervoso 
 
Estímulos locais nas membranas dos neurônios se-
cundários à uma sinalização transmitida nas sinapses 
pode provocar a entrada de íons e consequente-
mente a despolarização; 
Na maioria das vezes, tal estímulo é gerado no seg-
mento inicial do axônio; 
Potencial de repouso: canais de Na+ e K+ 
fechados. 
Depolarização: abertura dos canais de Na+. 
Repolarização: fechamento dos canais de 
Na+ e abertura dos canais de K+. 
 
Propagação do Potencial de Ação (PA) 
 
 O PA só pode percorrer o comprimento do neu-
rônio se cada ponto ao longo da membrana for des-
polarizado; 
 Sistema Nervoso – 2º semestre 
Sistema Nervoso 
 
 O novo PA produz correntes locais que despola-
rizam as regiões adjacentes, produzindo ainda outro 
PA no ponto adjacente, e assim, por diante; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NEURÔNIOS 
 
Atividade neural: impulso elétrico; 
Comunicação neural: sinapse. 
 
 
 
 
 
 
 
Sinapse 
 
 Basicamente, é apenas o ponto de união entre 
duas células. As sinapses servem como meio de co-
municação entre as células e é através delas que o 
potencial de ação (impulso elétrico que leva uma in-
formação) é transmitido. Elas podem ser de dois ti-
pos: 
Sinapse elétrica: Nesse tipo, as células estão 
praticamente coladas e existe uma abertura, como 
um canal, que une as membranas; esses canais são 
chamados de junções comunicantes. O potencial de 
ação corre diretamente de uma membrana para ou-
tra, sem precisar do auxílio de mediadores químicos. 
Essa é a sinapse utilizada pelos músculos, inclusive o 
próprio coração utiliza-se da incrível velocidade pro-
porcionada pelas junções, para fazer com que todas 
as fibras contraiam ao mesmo tempo de modo rit-
mado. 
Sinapse química: O potencial de ação é 
transmitido através de proteínas especiais chamadas 
de neurotransmissores. Os neurotransmissores saem 
de uma célula (célula pré-sináptica), caem em um 
espaço (fenda sináptica) e interagem com a próxima 
célula (célula pós-sináptica), dessa forma a informa-
ção é repassada. Esse tipo de sinapse é encontrado 
em todo o sistema nervoso, é a forma com que os 
neurônios se comunicam, através de substâncias quí-
micas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAPSE QUÍMICA 
 
 Sinal elétrico é convertido em sinal químico. 
 Sistema Nervoso – 2º semestre 
Sistema Nervoso 
 
Potencial de ação despolariza o terminal axônico; 
Abertura dos canais de Ca+ - influxo de Ca+; 
Inicia a exocitose do conteúdo das vesículas sinápti-
cas; 
Neurotransmissor se difunde através da fenda si-
náptica; 
Ligação do neurotransmissor aos receptores na 
célula pós-sináptica; 
Resposta na célula pós-sináptica – abertura dos ca-
nais iônicos 
 Receptores pós-sinápticos: 
Receptor Ionotrópico: O neurotransmissor (NT) age 
diretamente no canal iônico → efeito rápido. 
Receptor Metabotrópico: O neurotransmissor abre 
o canal iônico indiretamente → efeito lento. 
 Sinapse excitatória ou Potencial excitatório pós-si-
náptico (PEPS) 
Potencial sináptico é despolarizante, uma vez que 
aumenta as chances de a célula disparar um poten-
cial de ação. 
 Sinapse inibitória ou Potencial inibidor pós-sináp-
tico (PIPS) 
Potencial sináptico pé hiperpolarizante, uma vez 
que a hiperpolarização move o potencial de mem-
brana para longe do limiar e torna menos provável 
que a célula dispare um potencial de ação. 
 
NEUROTRANSMISSORES 
 
 Aminoácidos inibitórios 
Ácido gama-aminobutirico (GABA); 
Glicina (Gili); 
 Aminoácidos excitatório 
Glutamato (Glu); 
Aspartato (Asp) 
Este DTN (distúrbio do tubo neural) é o resultado da falha das 
metades embrionárias de um ou mais arcos neurais 
em se fundir no plano mediano. 
 A espinha bífida oculta geralmente não produz 
sintomas. Uma pequena porcentagem das crianças 
afetadas possui defeitos funcionais significativos na 
medula espinal adjacente ou raízes posteriores. 
 Aminas 
Colina – acetilcolina; 
Triptofano – serotonina; 
Tirosina – dopamina, adrenalina, noradrenalina; 
 Peptídeos 
Endorfinas. 
**Um mesmo NT pode ser excitatório ou inibitório; 
 Ex.: Acetilcolina: 
Excitatório (junção neuromuscular); 
Inibitório (frequência cardíaca). 
 Glutamato: excitoxidade 
Em grande quantidade pode levar a morte celular – 
ELA (esclerose lateral amiotrófica). 
 GABA: inibitório 
Potencializado pela ação dos ansiolíticos (Diazepan). 
 Dopamina: respostas comportamentais e regula o 
tônus muscular 
Parkinson: diminuição na produção; 
Esquizofrenia: excesso; 
Cocaína: neutralização dos transportadores. 
 Serotonina: controle do humor e indução do 
sono 
Depressão: diminuição. 
 Peptídeos opioides: analgésicos naturais (endorfi-
nas e encefalinas) 
Acupuntura; 
 Sistema Nervoso – 2º semestre 
Sistema Nervoso 
 
Heroína – agonistas. 
 Ação das drogas e fármacos 
Agonistas: mimetizam o efeito do NT; 
Antagonistas: inibem a ação do NT.

Outros materiais