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Garantia
Todo estabelecimento que concede crédito ao seu cliente pode requerer uma ou mais garantia do seu cliente, assim sendo uma maneira de diminuir o risco de não receber o valor o qual foi emprestado. Todo estabelecimento que concede crédito ao seu cliente pode requerer uma ou mais garantias para fazer o valor da operação em relação ao risco da operação, com o objetivo de diminuir o risco de não receber o valor o qual foi emprestado. Se por um acaso, a pessoa que está devendo não pague com a obrigação, a instituição tem, no andamento da garantia uma indenização de parte ou do total emprestado. Já Silva (2008, p. 328) afirma que a garantia “é uma espécie de segurança adicional e, em alguns casos, a concessão de crédito precisará dela para compensar as fraquezas decorrentes dos outros fatores de risco”. No entanto, vale ressaltar que a garantia não é satisfatória para a concessão do crédito. Dentre outros fatores, deverá ser analisado para categorizar seu determinado cliente em um grau de risco conveniente ao limite de crédito cogitado como o caráter, capacidade, o capital, e as condições de pagamento do tomador.
As garantias têm como objetivo dar reforço à segurança nas operações de crédito. Durante uma operação de crédito as garantias deverão ser examinadas em conjunto com as informações cadastrais, a finalidade da operação, sua forma e as fontes de pagamento. A garantia tem a finalidade de evitar que fatores imprevisíveis, ocorridos após a concessão do crédito, impossibilitem seu pagamento. Esses fatores costumam ser de ordem externa, econômica e conjuntural. Podem ser resultantes de medidas governamentais (aumento da taxa básica de juros da economia a taxa Selic, desvalorização da moeda nacional em relação à moeda estrangeira), ou ainda, alterações na política fiscal, creditícia e outras. Tais fatores podem impactar a situação econômica e financeira do devedor de tal forma a dificultar o pagamento da dívida. A garantia, então, exerce o papel de suavizar os efeitos de tais acontecimentos, a liquidação da garantia serve para pagar parte do valor devido.
A avaliação das garantias é um aspecto relevante na formalização da proposta de crédito e para o adequado resultado do processo de análise das operações. Cabe ao avaliador identificar o risco e as fragilidades do devedor e da operação, bem como indicar o tipo de garantia, considerando a liquidez e a segurança propiciada por ela. Santos (2000, p. 33) informa que o Banco Central do Brasil considera a exigência de garantias como uma das normas da boa técnica bancária e “estabelece que os bancos comerciais, na realização de operações de crédito, devem exigir dos clientes garantias adequadas e suficientes para assegurar o retorno do capital aplicado. Mais além, o Banco Central determina que a garantia seja adequada ao tipo, montante e ao prazo de crédito”.
As instituições financeiras, antes de disponibilizar o crédito, buscam comprovar das reais possibilidades de ganhar os valores emprestados e informados de volta aos seus cofres. Para isto, as garantias podem ser vistas como uma forma de aquisição de maior segurança na execução dada obrigação por parte do devedor. Logo, entende-se por “alçada de crédito” o limite de competência de um sujeito (pessoa física ou instituição) para outorgar crédito até um montante pré-determinado pela instituição. Os limites referidos são geralmente estipulados por um Comitê de Crédito interno ou instância equivalente. Assim, as preferíveis garantias reivindicadas pelas instituições financeiras são as que têm melhor liquidez, ou seja, a liquidação se torna mais viável em dinheiro do que as outras. 
Formalização 
A isenção dos recursos incluídos em operações de crédito dá-se após a presença da proposta de crédito, com a normalização do instrumento de crédito. A proposta de crédito é um documento formal da instituição concedente, assinado por seus representantes e pelo eventual tomador de recursos, em que consta os montantes envolvidos, as modalidades de empréstimos, os prazos e as garantias
Na aceitação da garantia na proposta de crédito, alguns fatores importantes devem ser observados pela instituição emprestadora (SILVA, 2008):
· O risco representado pela empresa e pela operação;
· A praticidade de sua constituição;
· Os custos incorridos para sua constituição;
· O valor da garantia em relação ao valor da dívida;
· A depreciabilidade do bem objeto da garantia;
· O controle do credor sobre a própria garantia;
· A liquidez;
A avaliação das garantias é uma questão relevante na normatização da proposta de crédito e para o adequado resultado do processamento de análise das operações. Cabe ao avaliador identificar o risco e a fragilidade do devedor e da operação, bem como indicar o tipo de garantia, considerando a liquidez e a segurança propiciada por ela. As garantias regulamentadas pelo novo Código Civil Brasileiro, em vigor a partir de11 de janeiro de 2003 que classifica as garantias em duas categorias: garantias pessoais e garantias reais.

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