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Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 323 ORGANIZAÇÃO Etapa consecutiva ao planejamento, fundamental para que os objetivos possam ser atingidos, os planos executados e as pessoas possam trabalhar eficiente e eficazmente. “Agrupamento das atividades necessárias para realizar objetivos e planos, a atribuição dessas atividades a departamentos apropriados e os passos necessários para delegação e coordenação da autoridade”. Estabelecimento da estrutura formal do órgão com definição de sua competência, das atribuições por função e a especificação das relações entre chefes e subordinados e entre unidades, evitando conflitos de autoridade. Para Fayol, consiste em estabelecer o duplo organismo, material e social, da empresa, logo, esta função está relacionada a obtenção de recursos materiais (instalações, equipamentos, matéria-prima) e humanos (mão de obra). Segundo Newman, consiste em agrupar as atividades necessárias à realização dos planos em unidades administrativas e definir as relações entre a chefia e os empregados dessas unidades. Ex UAN: estruturação administrativa, distribuição e adequação dos recursos humanos e materiais; atividades de compras. Busca da Funcionalidade A estrutura deve estar definida com os limites de cada administrador. (Abreu) Organizar consiste: Caracterizar as unidades operacionais primárias; Definir fluxo de sequência de trabalho; Agrupar as unidades primárias para formular as complexas/ Estabelecer estrutura de autoridade; Sistematizar trabalho. Abrangência da Organização: Nível Global – desenho organizacional Nível Departamental - desenho dos deptos. Nível de tarefas e operações – desenho cargos e tarefas. Estrutura Organizacional É a base que permite à empresa organizar-se para atingir seus objetivos. É representada pelo conjunto de órgãos e suas relações de interdependência e via hierárquica. Com o órgão define-se a unidade de trabalho que reúne um grupo de pessoas que planeja e/ou executa algumas atividades, sob autoridade formal. Os órgãos são unidades funcionais da empresa. É através da estrutura que a organização é criada, opera e dá disposição sistemática ao trabalho a ser feito. Tem como fundamento repartir racionalmente o trabalho, de acordo com as especializações necessárias para atingir seus objetivos, constituindo seus órgãos, estabelecendo suas atribuições, definindo seus níveis hierárquicos e linhas de autoridade e subordinação, a fim de obter um funcionamento harmonioso, evitando duplicidade, negligência de autoridades e improvisações, e propiciando soluções eficientes para problemas complexos. Etapas da Estruturação 1. Definição e quantificação dos objetivos (meta) - desdobramento dos objetivos específicos para estabelecimento das metas a serem atingidas. 2. Integração das Unidades de Trabalho – verificação das atividades necessárias, sua compatibilização e similitude, afinidades ou não e agrupamento. Este agrupamento deve levar em conta a importância, projeção hierárquica e participação no processo operacional. Origina a departamentalização. 3. Definição de Autoridade e Subordinação – Divisão dos órgãos e estabelecimento das relações de comando e subordinação. Dependendo do tamanho da empresa maior ou menor será o número de níveis da Empresa. 4. Definição de Funções e Atividades – uma vez criada a unidade de trabalho com a respectiva hierarquia e autoridade, é imprescindível definir suas funções e esboçar a respectiva microestrutura (órgãos operacionais). Deve ser considerada a consistência de afinidades, optando-se pelo melhor critério: semelhança, dependência ou apoio mútuo na sequência do fluxo. 5. Estabelecimento de Comunicações e Mecanismos de Controle – Atuação integrada que alimente o processo decisório com sistema de comunicação rápido e eficiente. As chefias precisam ter anotações das informações sistematizadas em formulário ou documentos de controle. Desenvolvimento da Estrutura Organizacional 1º passo: Definição do objetivo geral. 2º passo: Definição dos objetivos específicos. 3º passo: Atividades a serem desenvolvidas para atingir os objetivos. 4º passo: Agrupamento das atividades pela semelhança e importância para criação das Unidades de Trabalho. 5º passo: Definição das atribuições das respectivas Unidades com definição da delegação autoridade. Representação da Estrutura Organizacional Administração de Serviços de Alimentação – ASA II Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 324 1. Literal – São documentos que direcionam o funcionamento da entidade ou um de seus órgãos. Estatuto - Contrato Social que configura normas de uma empresa. Define a finalidade da mesma, a política administrativa e a responsabilidade do órgão normativo superior perante os atos praticados e os meios econômicos para o alcance dos objetivos. Regulamento - Ato normativo genérico de entidades autônomas que contém regras básicas da organização. Amplia o Estatuto. Regimento - Normas próprias e limitadas a cada órgão da estrutura, ou seja, do serviço ou setor aprovados pelo diretor da instituição e tem caráter flexível. Apresenta os objetivos, rotinas, roteiros e relatórios. É destinado àqueles que não gozam de autonomia administrativa ou financeira. 2. Gráfica Organograma – gráfico que retrata a organização formal, a estrutura que foi desenhada no regulamento configurando os órgãos, sua interdependência, linhas de autoridade e subordinação. 1º nível – órgãos deliberativos que traçam as diretrizes 2º nível – órgãos executivos para cumprir o estabelecido. 3º nível – órgãos técnicos e subsidiários 4º nível – órgão operacional Representação das relações formais que ocorrem dentro da empresa, a partir das linhas de responsabilidade e autoridade. Deve reproduzir: A estrutura hierárquica, definindo os diversos níveis; Os órgãos competentes da estrutura organizacional; Os canais de comunicação entre os setores e órgãos. a) Organograma em Barras – os órgãos ou unidades administrativas são configurados por retângulos horizontais. O prolongamento maior (à direita) é que define maior hierarquia. Simples de montar, mas difícil de visualizar. b) Organograma em Setores – os órgãos são representados por círculos concêntricos, representando os diversos níveis hierárquicos, que diminuem à medida que o órgão se aproxima da periferia. Difícil de montar e entender e impede a representação dos diversos tipos de autoridade. c) Organograma Clássico – mais utilizado e mais eficiente que pode representar estruturas complexas com grande número de órgãos e hierarquias. São representados por retângulos (unidades estruturais) e linhas que podem definir os níveis de autoridade. Funcionograma: documento que registra as atividades que justificam a existência do órgão nele retratado. Divisão Nutrição Seção Abastecimento - Elabora previsão material - Recebe e inspeciona, armazena e controla o material - Distribui para os setores Seção Produção - Progama cardápios - Requisita material - Prepara e distribui refeições - Controla o custo Seção de Dietoterapia - Avalia o estado nutricional paciente - Participa prescrição dietética - Estabele as preparações para o paciente - Controla a distribuição das dietas Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 325 Fluxograma – descreve o fluxo dos processos. Tipos de Estrutura Organizacional 1. Linear ou Autoridade de Linha: caracterizada pela Unidade de Comando. A autoridade emana de um único chefe com favorecimento da disciplina e baixo custo administrativo. Pode gerar autoritarismo e supervalorização do chefe. Ideal para pequenas empresas ou para empresas em evolução. ** ** Mais usada em U.A.N 2. Autoridade Funcional – Divisão do trabalho e desenvolvimento deespecializações. A autoridade é dividida e o supervisor não dispõe de total autoridade sobre os subordinados apenas decorrente de sua especialização sem ferir o princípio da Unidade de Comando. Ideal para empresas de grande porte. Vantagens: Manutenção da produtividade e do padrão de qualidade de produtos e serviços. Comunicações rápidas e menos distorcidas. Desvantagens: Duplicidade de comando e quebra da disciplina. Enfraquecimento da autoridade de linha 3. Autoridade de Assessoria (Mista ou Linha-staff): combinação da autoridade de linha com a funcional, mantém o princípio da hierarquia, sem abrir mão da especialização. Embora haja unidade de comando, os órgãos são aconselhados por “Staff”, autoridade para aconselhamento em pesquisas. Mantém a unidade de comando e a sequência de autoridade com ordem direta, com a conjugação de órgãos consultivos. Aconselhável para empresas médias e grandes bem equipadas. Autoridade técnica de aconselhamento para pesquisas, levantamentos, trabalhos específicos de orientação técnica; Resulta da combinação da autoridade de linha e autoridade funcional; Embora haja unidade de comando, os órgãos são aconselhados por “staff”. Vantagens: O órgão aconselhador limita a responsabilidade dos chefes facilitando as decisões. Parecer técnico dá maior credibilidade e confiabilidade às normas e determinações. Desvantagens: Dificuldade do equilíbrio entre linha e Staff Retarda o processo decisório. 4. Autoridade Tipo Comitê (Estrutura Comissional ou Colegiado) – autoridade deliberativa é exercida por um Conselho constituído de membros diretores com divisão das responsabilidades, honras e vantagens. Atende melhor às grandes empresas. Gerente A O&M B C D Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 326 Vantagens: Visão global das organizações Trabalho em equipe. Diminuição das responsabilidades individuais. Desvantagens: Demanda tempo para tomada de decisões. Dificuldade de equilíbrio nas diferentes opiniões. 5. Estrutura Mista ou Matricial (Teixeira): é um tipo de estrutura que surgiu com o advento da tecnologia espacial, a qual apresenta duas características básicas: Coordenação formal e hierárquica vertical, própria da departamentalização, e outra horizontal, constituída pelo grupo humano responsável por determinado programa. Coexistem, portanto, uma chefia administrativa e o responsável (gerente) pelo programa a ser desenvolvido pela organização. Ex: enfermeiro nas unidades de internação, atuando em um programa conjunto de trabalho, e sendo obrigado a se reportar ao médico-chefe, no que se refere aos cuidados diretos ao paciente, embora se encontre hierarquicamente subordinado à chefia da enfermagem. Podem gerar atritos entre as duas chefias. Vantagens: As decisões devem ser em conjunto levando ao bem do departamento e não do setor. Desvantagens: Disputas excessivas no poder e equilíbrio de interesses. Confusão no comando, reuniões em excesso e muitas decisões em grupo. Departamentalização Forma de organizar as atividades da empresa para facilitar o alcance dos objetivos. 1. Vertical - quando há aumento de níveis hierárquicos para a melhoria da supervisão. Divisão de trabalho baseando- se autoridade e responsabilidade. 2. Horizontal – chamada de setorial, usada quando se quer aumentar a eficiência e melhorar a qualidade do trabalho. Significa divisão do trabalho conforme os tipos de tarefas. Critérios para departamentalização da Empresa: Normalmente as empresas trabalham com a conjugação de diversos critérios. Por objetivo ou propósito ou finalidade – tarefas agrupadas pela identificação dos mesmos propósitos. Divisão Nutrição Seção Produção Produção Estoque Seção Dietétic a Copas Divisão Nutrição Produção Estoque Clínica Divisão Nutrição Setor ensino e pesquisa Setor Clínica Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 342 Por produto ou serviço - atividades agrupadas com relação ao mesmo produto ou serviço. Por clientela – atividades destinadas a um determinado grupo de pessoas ou clientes. Muito usado quando usa diferentes produtos ou serviços. Por área geográfica – atividades executadas por uma determinada região. Por processo ou técnica – atividades que utilizam o mesmo equipamento ou serviços. Formalização do funcionamento É feita através de documentos legislativos que regulamentam as ações administrativas. 1. Manuais – objetivo de fornecer relato atualizado conciso e claro da intenção exata de cada fase das operações. Manual de Organização Manual de Diretrizes e Políticas Manual de Normas e Procedimentos Manual de Padrões Manual de Formulários 2. Rotina - descrição dos passos para a realização de uma atividade. 3. Fluxograma – representação gráfica das rotinas para evidenciar a sequência de um trabalho, possibilitar boa utilização dos recursos e simplificar o processo. Verticais - Rotinas simples, de fácil execução. Horizontal - Rotinas complexas com diversas unidades de trabalho. Diagonal - Fluxos complexos, rotinas mais extensas. Exige intelecto elevado Pictórico - Substituição de símbolos por figuras. Não se ajusta a trabalhos de natureza técnica. Fluxolocalgrama - layout + fluxograma. Identifica fluxos inadequados. ATIVIDADES ANTERIORES À PRODUÇÃO (UAN) Consideradas atividades de organização. 1. Elaboração dos cardápios do Período Programado Apoiado nos cardápios básicos, sazonalidade dos alimentos, grau de aceitação e evitando monotonia. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS OU LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS Objetiva a otimização do atendimento e redução de custos. Segundo Abreu, a logística e a administração de suprimentos se preocupam com o fluxo diário entre vendas e compras, bem como, a relação lógica desse fluxo. 2. Previsão de Compras Relacionada com o tipo e imagem do estabelecimento, estilo de operação e sistema de serviço, os cardápios planejados, per capita bruto dos alimentos, disponibilidade financeira e política de suprimentos, Divisão Nutrição Setor dieta geral Setor DietaEspecial Divisão Nutrição Setor Idosos Setor Pediatria Divisão Nutrição Unidades Região Sudeste Unidades Região Sul Setor Produção Pré-preparo Cocção Higienização Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 343 número de refeições, frequência de utilização dos gêneros, sazonalidade, espaço físico para armazenamento, quantidade existente no estoque, características da matéria-prima. Estocável - compra mensal com base nas preparações que serão usadas e frequência de utilização no período. Perecíveis – 2 a 3 vezes semana ou diariamente. Política de Compras: Relacionada à localização próxima a centros de abastecimento, facilidade de transporte, disponibilidade financeira e espaço físico. Frutas: estabelecer padrões para tamanho, quantidade por caixa, peso ou unidades. Verduras: considerar a quantidade, fator de correção e a forma de preparo. Níveis de Estoque Por que manter estoques? Conveniência e disponibilidade Redução de custos pela compra em quantidades ótimas Proteção contra erros de previsão, registros e planejamento. Provisão para flutuações de vendas/produção Estoque mínimo ou de Segurança, proteção ou reserva – consumo emergencial (consumo maior que o previsto, atraso no tempo processamento, atraso no prazo entrega) * número de dias para gêneros estocáveis e percentual (%) para perecíveis Estoque médio Considera-se 50% da quantidade a pedir + ES Estoque máximo - é a maior quantidade de material que deverá existir para garantir o consumo até o tempo de recebimento do próximo lote de reposição. Acima disso a empresa desperdiçará recursos. Os estoquesmínimo e máximo funcionam como níveis de alerta pelos quais o administrador estará sempre corrigindo. Previsão de Compras Ex: Arroz - per capita – 50 g Fator correção = 1 nº refeições – 500 Período abastecimento - 10 dias Estoque segurança - 2 dias Saldo estoque - 30 kg Cálculo: 50 g x 1 (FC) x 500 = 25 kg / dia x 10 = 250 kg Estoque mínimo - 25 kg x 2 = 50 kg Estoque médio – 250/2 + 50 = 175 kg Estoque máximo - 250 + 50 kg = 300 kg Previsão compras = 250 - 30 + 50 = 270 kg 3. Solicitação ao Fornecedor Feita após a previsão de compras. Mapa de cotação e pedido de compras. Poderá ser mensal, quinzenal ou semanal com entrega única ou parcelada dependendo das particularidades. Feita diretamente pela UAN ou pelo setor compras. Especificações de forma simples. Condições do estabelecimento, capacidade de fornecimento, prazos, preço, condições pagamento, transporte e idoneidade. Itens a serem observados na compra: Fornecedor: condições do estabelecimento, idoneidade, capacidade real de fornecimento, localização em relação à UAN, Prazos e pontualidade na entrega, quantidade e qualidade dos produtos, preço, transporte, acondicionamento mercadorias, dados cadastrais. Comprador: habilidades técnicas, organização administrativa e relacionamento ético. 4. Recepção e Armazenamento de Mercadorias As atividades devem estar em consonância com as normas do planejamento. Conferência data de entrega, quantidade, padrão de qualidade das mercadorias. Registrar em formulário específico. Após a recepção, as mercadorias deverão ser limpas e higienizadas. Controle quantitativo: peso na nota fiscal e peso real. Controle qualitativo: embalagem, temperatura, características sensoriais, prazo de validade, carimbo de inspeção etc. Documentos: Pedido compras, Nota fiscal, Fatura, Boleto, Duplicata, Registro de recebimento e Nota de devolução. Armazenamento adequado. Lançamento em fichas de estoque. Armazenamento de perecíveis seguir recomendações CVS-5/2013: ES = Consumo médio/dia x prazo reposição emergência * EM = consumo médio + estoque mínimo Per capita x fator correção x nº refeições x frequência utilização – quantidade eventual estoque + estoque mínimo. Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 344 • As mercadorias estocáveis podem ser semiperecíveis (cebola, alho, batata) e não perecíveis (farinhas, sacarias, massas secas). Ficha de Estoque Registro de entrada, com quantidade e preço. Lay-out que permita levantar rapidamente a quantidade e valor das mercadorias que entram e são registradas para definição do custo. Produto, Fornecedor, Código, Unidade, Estoque máximo, Estoque segurança, Sistema de Lançamento (custeamento) de Estoque Sistema PEPS – Primeiro a entrar é o primeiro a sair. Não utiliza média dos custos. A saída é dada em lotes e custos separados. Sistema UEPS – Último preço é o que vigora. A mercadoria geralmente terá o maior preço gerando custo irreal e superestimado. Sistema Custo Médio (mais utilizado) – média ponderada dos preços e estoques. VSA - Valor saldo anterior (R$) VE - Valor das entradas (R$) EN - Estoque novo em kg (saldo anterior + entradas) Inventário perpétuo – registro contínuo de balanço de cada artigo do estoque. Informação imediata e atualizada. Feito através da ficha de estoque. Inventário periódico ou físico - registro de todos os itens ao finalizar o período de contabilidade. Identificação de mercadoria Nome do produto, inscrição estadual, CCM (prefeitura), CNPJ, Registro no órgão fiscalizador sanitário, data de fabricação ou processamento, data de validade, lista de ingredientes. Inclui produtos retirados da embalagem original. Produtos produzidos na UAN: identificação, data de produção e prazo de validade. 5. Requisição à Despensa Processo administrativo interno. Instrumento para garantir adequação quantitativa da dieta ou do cardápio. Controla os gêneros da despensa e fornece dados para avaliação do consumo. Poupa tempo, diminui o índice de desperdícios e furtos. CM = VSA + VE EN (quantidade) Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 345 Curva ABC Ferramenta gerencial utilizada para controle de estoque fazendo com que o administrador conheça a contribuição de cada item no total produzido e no investimento. Itens A – Itens que possuem alto custo ou alto consumo – poucos itens, porém, vitais. Tratamento administrativo preferencial, políticas de controle de estoques e compras. Itens B - Custo ou consumo intermediário - gêneros de importância intermediária. Itens C – Custo ou consumo mensal baixo – mercadoria de uso trivial, investimento pequeno ou relativo. Tratamento administrativo mais simples. Fonte: Abreu Determinação da Curva ABC Levantamento do consumo médio mensal de cada gênero. Listagem dos gêneros em ordem decrescente de investimento mensal. CUSTOS É necessário retorno financeiro que garanta a qualidade e a continuação do serviço prestado. Custo – consideram-se todos os elementos de despesas que entram na produção de bens e serviços. Custo da refeição - resultado da relação entre o total de despesas realizadas e o número de unidades produzidas. Classificação: Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 346 Sob aspectos contábeis: diretos e indiretos Diretos ou Controláveis: apropriados diretamente ao produto ou serviço (mão-de-obra para produção, gêneros alimentícios, limpeza e descartáveis). Indiretos: são apropriados através de rateio (aluguel, telefone, energia e água, EPIs etc.). Sob aspectos econômicos ou de formação: fixos e variáveis Estão relacionados ao volume de produção. Fixos: não se alteram quando o volume de produção aumenta (seguros, aluguéis, despesas da administração, mão-de-obra, depreciação de equipamentos). Variáveis ou operacionais: variam com a quantidade produzida (matéria prima, gás, luz, água). De origem Rateados: sempre indiretos, a divisão é proporcional de um montante global. Comum: quando uma fase de produção é comum a um ou mais produtos. Padrão: gerados pela própria produção, calculados com base em parâmetros operacionais. Quanto a natureza: produção, comerciais ou administração (Abreu) Produção: incluídos no setor industrial (gêneros). Comerciais: colocação do produto na praça (serviço terceirizado). Administrativo: inerentes à administração da Unidade. Componentes dos Custos (Teixeira) Custo Global: incluindo matéria-prima, mão de obra, energia elétrica, gás, água, material de higiene, depreciação dos equipamentos, descartáveis, material de escritório e demais gastos. Fatores intervenientes do custo da refeição: Política de Compras – o sistema de compras interfere no preço dos gêneros, assim como a quantidade a ser comprada, as condições de pagamento, além da figura do atravessador. Método de Recepção e Armazenamento de Mercadorias – controle na recepção quanto a qualidade e quantidade. Cuidados na estocagem, controle de validade. Controle das operações durante o preparo – evitar perdas e desperdícios por despreparo da equipe, temperatura e tempo de cocção. Mão-de-obra - dimensionamento e treinamento da mão- de-obra. Segundo Abreu Matérias primas adquiridas de outras empresas; Mão de obra (operários ou funcionários); Serviços prestados por outras empresas: transportes, luz, água, gás, seguros, bancos, - gastos gerais. Depreciação = representa a perda de valor de um ativo pelo desgaste. Ela não é desembolsada mensalmente, mas é contabilizada. Portanto, deve ser apurada e para que seja lançada no custo e recuperada pela receita gerada pela unidade. Forma de Cálculo Ex: Forno - Valor compra - R$ 80.000,00 Valor residual- 20% valor da compra Vida útil – 10 anos Resolução: 80.000 – 16.000 (20% de 80.000) = 64.000 / 120 meses (10 anos) = 533,33 / mês. Controle de custos Organização do espaço físico e determinação de fluxos de produção; Mão de obra adequada (quantidade, cargos, qualificação); Sistema de recrutamento, seleção, treinamento e motivação de pessoal; Planejamento de cardápios, compras e controle de estoque; Critérios técnicos na escolha, dimensionamento, compra e manutenção de equipamentos; Controle de recebimento, manipulação e distribuição de gêneros; Planejamento de produção e acompanhamento da aceitação de cardápios; Uso de receitas padrão e porcionamento adequado; Acompanhamento diário de custos. Parâmetros para Avaliação do Custo Realizado: Custo- Padrão É representado pelo custo médio dos cardápios padrões. Funciona como medida de eficiência do processo produtivo. Previsão Orçamentária: planejar e depois analisar o realizado com o previsto Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 347 O orçamento é a previsão de despesa e arrecadação por determinado período. Excelente instrumento de controle. Previsão de Custos (Budget): programa de previsões sobre o faturamento da unidade. Para a elaboração deve-se ter: Definir número de refeições no período Custo médio padrão para o serviço Previsão da receita (participação dos empregados – 20% pelo PAT) Destacar contabilmente os subtítulos por natureza das despesas de custeio. Previsão faturamento da unidade Faturamento Bruto (nº refeições x preço unitário) – Impostos (ICMS+PIS+COFINS)= Faturamento líquido Impostos variam em torno de 7% Ideal Matéria prima - 48 a 50% do custo total Ideal Mão de obra – 25 a 40% do custo total DIREÇÃO OU COMANDO Função administrativa que orienta e indica o comportamento dos indivíduos na direção dos objetivos a serem alcançados. Atividade de comunicação, motivação e liderança. Atividade inerente às chefias e se distribui pelos diversos chefes da empresa, cada um com responsabilidade sobre a unidade de trabalho respectiva. “Dirigir o pessoal. Atividade contínua de tomar deliberações e incorporá-las em ordens e instruções gerais e específicas”. “Gestão das atividades da Organização de forma a obter eficiência e satisfação no esforço coordenado dos membros do grupo para alcance dos objetivos fixados”. É basicamente uma atividade de Liderança, comunicação e motivação. Liderança Característica imprescindível a todo chefe que tem a missão de fazer com que todos os funcionários se esforcem para atingir os mesmos objetivos, administrando conflitos sem atitudes opressoras. O exercício da Liderança contempla estabelecimento de disciplina com o real cumprimento de todas as condições formais estabelecidas (objetivos, estrutura organizacional, normas e diretrizes). Comunicação Qualquer que seja seu nível hierárquico, o administrador passa grande parte do tempo comunicando-se com supervisores, subordinados e outras unidades, com emissão de cartas, circulares e memorandos, formulários, normas e manuais, verbalmente, por telefone, em reuniões e diálogo. Sucesso na comunicação = conhecimento do significado da ordem expedida, o nível de perceptibilidade das pessoas. Requisitos durante a comunicação: Clareza Não usar expressões ambíguas e simultâneas. Modificações nas diretrizes devem ser justificadas. Adequação do tom de voz Tom de voz firme e natural. Cortesia Evitar tom imperativo“por favor”, “obrigado”. Etapas Processo de comunicação: Barreiras no processo de comunicação Comunicação eficaz = tarefa executada como planejado Motivação “Impulso que leva as pessoas a agirem desta ou daquela forma, diante de um determinado fato ou estímulo”. “Constitui um dos fundamentos para desencadear todas as ações que se pretende que sejam desenvolvidas no processo”. “É uma característica psicológica que deve estar presente em todas as etapas da vida do órgão e em todos os níveis de sua administração e funcionamento. Externos: referentes a fatores ambientais Internos: relativos às características psicológicas e intelectuais do indivíduo (personalidade, sistema cognitivo, processos de raciocínio). Emissão Recepção Compreensão Aceitação Ação Físicas • distância, barulho, clima e lentidão institucional. Pessoais • valores culturais, crenças e sentimentos. Semânticas • interpretação palavras ou expressões. Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 348 Os impulsos, em geral, correspondem à satisfação de algumas necessidades básicas (Maslow): Fisiológicas, de segurança, sociais e de auto-realização. À nível da empresa, o indivíduo precisa satisfazer necessidades sociais (sentir-se aceito, incluído nos grupos), de estima (reconhecimento de sua competência, reputação, saber que tem amigos), de autorealização (possibilidade de desenvolver suas aptidões e habilidades, seu potencial de trabalho. Outros fatores: melhor remuneração, segurança, opinião no trabalho (ex: cozinheiro opinar no cardápio) Essas necessidades são classificadas segundo Maslow numa escala hierárquica e são fatores desencadeadores da motivação de qualquer ser humano. Conhecer os fatores que desencadeiam o comportamento humano, ou a motivação para as ações é vital para todos os administradores. Deve aproximar o máximo possível os interesses dos funcionários e os da empresa. Motivação = deve estar presente em todas as etapas da vida de uma empresa e em todos os níveis de sua administração. Para maior motivação em nível de Empresa: Necessidades Sociais Sentir-se aceito e incluído no grupo. Estima ou Status Reconhecimento de sua competência e de sua reputação. Auto-realização Desenvolvimento aptidões e habilidades e seu potencial de trabalho. Melhor Remuneração Suficiente para suprir necessidades básicas e de outros desejos. Segurança Segurança econômica e confiança em relação ao emprego e domínio das atividades. Participar e Opinar nas discussões Reconhecimento da competência e do esforço. Trabalho interessante e atividade útil Mestre na sua especialidade. Se sentir importante. Tratamento Humano Respeito e atenção ao subordinado. Relação cordial no trabalho. ATIVIDADES DA UAN DURANTE A PRODUÇÃO Estão relacionadas à função administrativa de Direção 1. Fazer com que as atribuições e os roteiros de trabalho sejam cumpridos e o seu desempenho supervisionado. 2. A supervisão deve ser direcionada à higiene do pessoal, dos utensílios, das áreas, práticas de segurança do trabalho e às técnicas de manuseio dos alimentos para preservação dos nutrientes e das características organolépticas das preparações. 3. Exigir uso de uniforme com botas, gorros, aventais, máscaras, luvas, etc. e máscaras na distribuição. 4. Uso de EPI’s. 5. Supervisão da utilização dos materiais de limpeza. 6. Implantação do sistema de qualidade com avaliação microbiológica. 7. Mapa de fator de correção e cocção. 8. Elaboração de roteiro para supervisão de pessoal. 9. Registro diário do número de refeições. 10. Supervisão durante a distribuição quanto a apresentação, higiene funcionário e seu relacionamento com a clientela. Administração do Tempo Tempo insubstituível e precisa ser administrado. Planejamento de sistema de cocção adequado. Ex. Cookchill permite melhor gestão do tempo. Descrição de rotinas de cada função e horários. Delegação de tarefas e responsabilidades. Estabelecer objetivos, metas e priorizar atividades. Evitar desperdícios e retrabalhos. Bom fluxo de informações. CONTROLE É a última função administrativa e mantém interligação com as demais funções, durante todo o processo administrativo e se faz presente desde o momentode planejamento. Consiste em controlar o trabalho, para certificar de que está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. Além da verificação contínua das atividades, o controle tem como objetivo identificar obstáculos, corrigí-los, estabelecer padrões, reformular planos e fornecer dados e informações necessárias às futuras programações. Através dele é possível registrar falhas e erros em tempo útil e oportuno, a fim de repará-los, evitar sua repetição e aumentar a eficácia da ação. Aplicável em todas as operações empresariais e em todos os níveis da instituição. Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 349 Sobre o pessoal: medindo comportamento, relacionamento, quantidade, qualidade, capacidade de desempenho, eficiência, etc. Sobre o material: quantidade, qualidade, níveis de estoque, características dos produtos e serviços, produtividade, custo parcial ou globalizado, etc. A ação de registro faz parte de uma etapa do controle e não pode ser usada como sendo todo o processo. O controle se baseia no planejamento com a visão clara e objetiva dos resultados a serem alcançados. Padrões podem ser expressos em: dinheiro, tempo, unidades físicas, índices, desempenho técnico e orçamento, etc. Controlar = comparação entre a execução e o planejamento, os objetivos fixados e os resultados obtidos, apuração de distorções e correção do planejamento e/ou tomada de decisões. Fases do Controle Estabelecimento de padrões ou critérios Observação do desempenho Comparação do desempenho com o padrão estabelecido Ação corretiva para corrigir desvios e variações Princípios gerais aplicáveis ao controle: garantia do objetivo, definição dos padrões, execução. ATIVIDADES SUBSEQUENTES À PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE REFEIÇÕES Estão relacionadas à função administrativa de controle. O nutricionista deverá se reportar ao planejamento para verificar se os objetivos definidos para a UAN estão sendo cumpridos. Envolvem análise e avaliação. AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO Atendimento ao requisito-conformidade: o quanto os serviços estão de acordo com os padrões técnicos desejáveis. Cliente: é toda pessoa que recebe um produto ou utiliza o serviço, podendo ser interno ou externo. Fornecedor: é toda pessoa que desenvolve ou realiza uma atividade para alguém. Especificações dos requisitos: definição clara do que e como se deseja receber o serviço do seu fornecedor. Atendimento dos requisitos: quando o fornecedor atende plenamente os requisitos desejados com relação ao produto ou serviço. Avaliação dos processos Há planejamento do cardápio? Existe receituário padrão na unidade? Controle de estoque manual ou informatizado? Controle de custo feito? Atingindo as metas? Requisição de materiais e alimentos. Há um planejamento? É realizada? Qual periodicidade? Fornecedores são cadastrados? Existe vistoria técnica? Há parceria? Ergonomia e salubridade dos funcionários. Há controle? Condições de trabalho e saúde são avaliadas? Há utilização de EPIs? Garantia da qualidade sanitária - Há critérios e controles de monitoramento? Padronização de produtos e procedimentos para a avaliação do processo. 1. Avaliação da Produção de Refeições – mede a eficiência da produção pela utilização do indicador Resultado ideal próximo de 1. Maior que 1 - nº refeições servidas menor que esperado. Menor que 1 - erro porcionamento ou per capita. Variáveis: dia da semana, dia de pagamento, feiras, clima, restaurantes próximos. 2. Avaliação do Desperdício Em uma UAN o desperdício é sinônimo de falta de qualidade. Não se restringe apenas ao alimento, mas também à água, energia, materiais, higiene, telefone, tempo, excesso de mão de obra, entre outros. Avaliação do fator de correção – medir qualidade dos gêneros, eficiência e treinamento da mão de obra, qualidade dos utensílios e equipamentos. Comparar resultados com dados da literatura e dados da própria UAN. Avaliação das Sobras: utilizada para medir a eficiência do planejamento e da produção. Não existe porcentagem ideal. Cada restaurante deverá medir durante algum tempo e definir o parâmetro próprio. IPR = nº refeições previstas nº refeições servidas + margem segurança FC = Peso Bruto (PB) Peso Líquido (PL) % sobras = (total produzido – total distribuído) x 100 Total produzido Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 350 Variáveis: dia da semana, dia de pagamento, feiras, clima, promoções de restaurantes próximos etc. Considerar a margem de segurança na análise: Pico máximo: dado pelos dias de maior movimento Pico mínimo: número de clientes nos dias de menor movimento Alto percentual de sobras indica falhas no planejamento do número de refeições, superdimensionamento de percapita, falhas no porcionamento, utensílios inadequados, preparações incompatíveis com padrão do cliente ou hábito alimentar. Não existe padrão ideal de sobras. Medir as sobras ao longo do tempo e estabelecer um padrão próprio. Índice de Restos (IR) - avalia porcionamento e aceitação por parte da clientela. É a relação entre o resto devolvido nas bandejas e o total de alimentos preparados e servidos. Maior quantidade de sobras: hábitos do cliente, erros de cálculo, variáveis. Maior quantidade de restos: características sensoriais, erros de porcionamento, utensílios inadequados. UAN Hospitalares (Abreu) Valores acima de 20% em coletividades enfermas pressupõe- se inadequação no planejamento e na execução dos cardápios. Outros fatores para IR aumentado: 1. Falhas no porcionamento, 2. Preparações incompatíveis com o padrão/hábito de pacientes, 3. Má apresentação das preparações, 4. Preparação de dietas a pacientes em jejum ou que receberam alta, 5. Prescrições de dietas gerais a pacientes com problemas de dentição ou com níveis de consciência alterados e 6. Baixa assistência aos pacientes que não conseguem se alimentar direito. 3. Cobertura em calorias e nutrientes – propicia dados para avaliar o cumprimento dos objetivos da UAN: oferecer alimentação adequada e equilibrada. 4. Custos – levantar o custo da refeição e verificar sua adequação em relação ao custo padrão Levantar despesas com matéria prima, higiene e descartáveis através da ficha de estoque. Levantar despesas com mão de obra. Apurar despesas com energia, gás e água através de medidores exclusivos, consumo por equipamento, por rateio (área em m2) e o potencial das máquinas e equipamentos (Teixeira). 5. Outros desperdícios Água - vazamentos de torneiras ou deixá-las abertas, descongelamento na água corrente, cuidado na limpeza da cozinha e dos equipamentos. Energia - uso de energias alternativas e mais econômicas, racionalização do uso de equipamentos, manutenção preventiva, deixar equipamentos ligados somente o tempo necessário. Materiais de higiene, descartáveis e escritório – armazenamento, uso correto (diluição). 6. Avaliação Resultados Três grandes pilares do Serviço de Alimentação: 1. Ambiente: conjunto humano e físico. 2. Serviço: deve ser eficiente, organizado e adequado ao conceito. 3. Cardápio – corresponder à proposta do restaurante e expectativas do público-alvo. 4. Custos: diariamente calcular os custos e compará-los ao orçamento (budget). 5. Lucro: ideal rentabilidade de pelo menos 8% do faturamento líquido. Unidades bem administradas chegam a 18% de lucro. 6. RH não deve ultrapassar 32% de faturamento líquido. 7. Recursos humanos: avaliação de desempenho continuada. 8. Satisfação do cliente 7. Atendimento e Satisfação do cliente Estratégia de qualidade de atendimento – prontidão, cortesia, identificação do cliente, clareza na comunicação, objetividade, confirmação das necessidades do cliente, clima de presteza, clienteinformado. Princípios para satisfação – Confiança, responsabilidade, competência, acessibilidade, cortesia, comunicação, credibilidade, segurança, entendimento consumidor, facilidades (cartão crédito, estacionamento). Indicador de Satisfação do Cliente – ISC Instrumento simples e prático Índice (IR) = Peso da refeição Rejeitada (PR) x 100 Peso da refeição Distribuída (PRD) Custo = Despesas realizadas no período número refeições do período ISC = 10 x ∑B+ 5x∑RE +1x ∑RU ∑(B+RE+RU) Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 351 B= bom RE= regular RU = ruim Faixas= 0 a 3 (ruim), 3 a 7 (regular) e 7 a 10 (bom) Exemplo: R= 120 clientes RE= 30 clientes RU= 2 clientes ISC = 10 x 120 + 5 x 30 + 1 x 2 = 8,9 (Bom) 152 GESTÃO AMBIENTAL A UAN é responsável pela geração de grande volume de resíduos e do uso de grandes quantidades de água e energia e deve ter seu controle desde o projeto até as etapas de funcionamento. Estratégias Redução de resíduos e de consumo de energia e água criando indicadores próprios da unidade; MBP e POPs bem elaborados; Boa escolha de fornecedores; Número adequado de colaboradores; Planejamento físico adequado; Uso de energia limpa (natural),uso de lâmpadas LED; Equipamentos para descongelamento de carnes; Rever plano de higienização da cozinha; Uso de torneiras e registros automáticos; Uso de máquinas de lavar louça; Manutenção periódica de equipamentos; Economia nas atividades de escritório. Conscientização e capacitação de funcionários. Resíduos produzidos na UAN: Material de escritório utilizado; Embalagens das matérias-primas; Matéria-prima vencida; Partes não comestíveis dos alimentos; Óleo de fritura; Descartáveis utilizados. Sobras A gestão de resíduos deve estar inserida em um Plano de Gestão de Resíduos (PGR) – de acordo com a ISO 14.004. Ações para minimizar desperdício: Pré-preparo: boa seleção de fornecedor e compra de produto, capacitação do funcionário para recebimento, armazenamento e pré-preparo adequados, usar equipamentos e utensílios adequados, separação de recicláveis e controle de temperatura. Preparo: seguir receituário padrão, observação de temperaturas, controle do processo produtivo. Distribuição: informação nutricional, adequação do cardápio aos hábitos e preferências e tamanho de utensílios. Recepção de bandejas: monitorar restos e verificar as causas e plano de conscientização da clientela. O NUTRICIONISTA E A UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Profissional responsável por gerenciar a UAN de modo a servir uma alimentação adequada do ponto de vista nutricional, higiênico sanitário e de acordo com os hábitos alimentares da clientela, seguindo os dez mandamentos de uma cozinha saudável: 1. Ter bons fornecedores. 2. Usar alimentos de qualidade. 3. Garantir condições adequadas de estoque. 4. Ter uma equipe bem treinada. 5. Garantir as condições higiênico sanitárias durante todo o processo produtivo. 6. Ter equipamentos adequados, suficientes e em bom estado de conservação, 7. Planejar cardápios adequados ás necessidades nutricionais e às atividades dos trabalhadores, 8. Restringir alimentos com alto conteúdo de sódio e orientar para o uso do sal com moderação. 9. Restringir a utilização de frituras e de gorduras saturadas. 10. Trabalhar com consciência ambiental, evitando desperdícios (energia, água etc) e com o gerenciamento sobre a produção e destinação de resíduos. RECURSOS HUMANOS A administração de recursos humanos é um conjunto de normas e procedimentos de trabalho, que tem como objetivo suprir as empresas de mão-de-obra indispensável para seu bom funcionamento. Uma UAN necessita contar com um quadro de pessoal adequado, do ponto de vista quantitativo e qualitativo para atender as diversas atividades. Do ponto de vista de Administração de Recursos Humanos, o trabalhador não representa apenas uma força de trabalho, mas uma matéria-prima de alta complexidade, cujo comportamento depende de uma diversidade de fatores extrínsecos e intrínsecos desde a ambiência no trabalho, política da organização, personalidade, aptidão, motivação, temperamento etc. Objetivo RH UAN - assegurar a existência de grupos de trabalho potencialmente capazes para produzir bens e/ou serviços com eficiência, eficácia e efetividade e com interação aos objetivos da organização. Atividade Gestor de RH (Nutricionista) Planejamento, organização, acompanhamento e controle do pessoal. Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 352 Definição do perfil exigido para o cargo, seleção, descrição das funções, aperfeiçoamento de pessoal. Responsabilidade na qualidade do desempenho da mão de obra. Determinação normas de segurança no trabalho. Fatores que interferem na qualidade do desempenho: Qualificação e requisito pessoal. Condição de trabalho. Não valorização da mão de obra disponível. Baixo salário. Perspectivas de ascensão funcional. Aquisição de Recursos Humanos Inclui atividades de planejamento, organização e controle. Fatores que interferem na qualidade e quantidade de RH: Extrínsecos – relação entre a oferta e procura no mercado, politica de RH de outras empresas. Intrínsecos - da própria organização, como resultados da avaliação de empregados, expansão e modernização, tipo de atividade. Análise e Descrição de Cargos Importante para definição dos critérios para os parâmetros da administração de RH. Conhecer o conteúdo do cargo Posição na Estrutura Organizacional Relações de Autoridade Requisitos e qualificação mínimos para a ocupação Principais atribuições e responsabilidades A coleta das informações para o cargo pode ser através de manuais e rotinas da UAN. Caso o serviço já esteja em funcionamento pode ser feito por observação. Observação direta Entrevista com a chefia Questionário Exemplo: Despenseiro Local de trabalho: Despensa, área recepção e armazenamento. Posição na hierarquia organizacional: subordinado à chefia da UAN. Resumo das atribuições: receber, conferir e registrar, armazenar e distribuir... Tarefa: Conferir a mercadoria recebida de acordo com o pedido, conferir temperatura e registrar... Responsabilidade: Controle do estoque Requisitos: Físicos(altura, idade) e intelectuais (nível de instrução, capacidade de cálculo, bom grau organização e compreensão). Condições de trabalho, higiene e segurança: temperatura ambiente e sob refrigeração com mudanças bruscas de temperatura. RECRUTAMENTO Tem objetivo de atrair o maior número de candidatos possível com as características exigidas para o cargo. INTERNO: ocorre por meio de promoção interna – deslocamento vertical. EXTERNO: pessoas que compõem o mercado de mão de obra. Tipo de Recrutamento Vantagens Desvantagens Interno - Valorização recíproca entre empregados e Organização - Fonte mais rápida e com menos custos - requer treinamento - necessidade avaliação criteriosa Externo Agregar novos conhecimentos e experiências Aumento do custo operacional (Abreu) Momento de atrair as pessoas certas para as funções disponíveis no serviço. Dificuldade no recrutamento no segmento de alimentação coletiva: Problemas na adaptação ao trabalho; Rejeição natural da profissão; Baixa remuneração; Oportunidade de carreira limitada; Competição com setores de produção mais valorizados; Falta de status; Trabalho muitas vezes insalubre; Horários impróprios. Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 353 Vantagens oferecidas no recrutamento: Oportunidade de emprego; Alimentação gratuita; Plano de carreira. Técnicas de recrutamento Interno: Divulgação da vaga em locais estratégicos – ofícios, circulares. Consulta ao cadastro e ficha de avaliação dos funcionários. Técnicas de recrutamento Externo: Divulgação das vagas em jornais, revistas, em sedes de entidades de classe, escolas profissionais, cursos de Nutrição e publicação de editais quando for para o Serviço Público. Divulgação da informação da vaga com o título do cargo, resumo das atribuições e responsabilidades, requisitos, condições de trabalho, horário, local, turno, ambiente e clientela, salário, benefícios, local e período de inscrição. Fases do Recrutamento: Identificação da necessidade de pessoal – por demissão, aposentadoria, desligamento, licenças, movimentação, ampliação atividades, aumento da demanda, criação de novos cargos, implantação nova unidade organizacional. Faz-se a “Requisição de Empregados”. Análise da Requisição - utilizada por RH para definir o tipo de recrutamento e fazer a divulgação da vaga. Inscrição do Candidato ou Solicitação de Emprego (etapa final do recrutamento)- preenchimento pelo candidato com uma rápida entrevista. Dados Ficha Inscrição Dados pessoais: Nível de Instrução Experiências anteriores Habilidades mais expressivas Salário pretendido Referências pessoais e de trabalho Outro tipo de trabalho Atividade de lazer Cursos realizados SELEÇÃO Escolha do candidato mais adequado ao cargo. Estão envolvidos: motivação, necessidades, aspirações, objetivos pessoais e organizacionais; escolaridade, tipo físico, facilidade de acesso ao serviço, disponibilidade para trabalhar em turnos. Análise da ficha de inscrição – se o candidato atende à descrição de cargo. Deve-se orientar o candidato quanto: Aos objetivos da empresa; Seus direitos e deveres; Salário e benefícios oferecidos; Jornada, horário e tipo de trabalho a ser realizado. Considerações a serem feitas pelo nutricionista Disposição e interesse do candidato para assumir a função; Experiências anteriores, escolaridade; Facilidade de acesso ao serviço, tipo físico; Disponibilidade de horários (diurno ou noturno). Analisar condições físicas, psíquicas, higiene, aparência pessoal. Realizar testes práticos e de aptidões. Testes Capacidade, conhecimento e habilidade - para avaliar se o candidato atende aos requisitos do cargo. Podem ser realizados de forma teórica ou prática. Teóricos - escritos ou orais Práticos – para verificação da habilidade. Ex: cozinheiro (destreza, qualidade, segurança, higiene). Deve ter padrão de desempenho de qualidade e quantidade para poder diferenciar os candidatos e não permitir subjetividade. Exemplo: Ajudante de cozinha Tarefa: Descascar abacaxi Parâmetros - qualidade do produto sem pontos pretos e sem estar danificado, fator correção, tempo gasto, técnica correta com faca e corte, cuidados no manuseio. Psicométricos e de Personalidade Aplicados geralmente pela área de psicologia. Objetivo: analisar o grau de inteligência, aptidões, tipo de personalidade e emoções. Aptidões: relações sociais, resolução problemas, liderança. Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 354 Temperamento: agressividade, interesse pelos outros, ansiedade e equilíbrio emocional. Entrevista É necessário planejar, conhecer a técnica, definir padrões de resposta, de comportamento e atitudes do candidato. Pré- Estruturada: perguntas já elaboradas (não considera muito a individualidade do candidato). Não-Estruturada: perguntas e respostas fluem no diálogo. Fatores importantes a se abstrair do candidato: Aparência geral – postura, cabelo, vestimenta etc. Sociabilização – atitudes, forma de falar, segurança, nervosismo etc. Vida comunitária- participa de clubes, associações, atividades de lazer etc. Experiência de empregos anteriores Conhecimentos técnicos Avaliação – pode ser feita por pontuação com escala de valores. Análise das Experiências anteriores - verificar se teve experiência no cargo almejado. Exames de Saúde – após aprovação nos testes e entrevista deverá fazer o exame de saúde. Caso não dê satisfatório deverá melhorar antes de ser admitido. Avaliação clínica e (anamnese ocupacional e exame físico e mental) exames complementares de acordo com o médico do PCMSO (NR 7). Exames usuais: hemograma, coprocultura, coproparasitológico e VDRL. ADMISSÃO Mediante contrato de trabalho entre a Organização e o empregado. Deve haver orientação do novo funcionário sobre a organização e o setor em que irá trabalhar, capacitação inicial, atividades a executar, higiene e uso de EPI. Orientação ao novo funcionário Mostrar o contexto da organização Informar sobre funcionamento da empresa, contatos, normas e procedimentos, políticas de pessoal, programas de treinamento. Apresentar seu trabalho, EPIs. TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO Importância do treinamento – é um investimento no desenvolvimento do empregado e da Organização. Capacita os funcionários para o desempenho de suas tarefas com menor esforço, menor tempo e custo e com mais eficiência. Representa fator de motivação. Maior respeito pelos colegas, pela Organização e autoestima, maior segurança, melhoria das técnicas, dos padrões de execução, redução absenteísmo, rotatividade e qualidade dos produtos, redução da frequência de danos e perdas do serviço. Fases: Diagnóstico da situação – levantamento das necessidades e prioridades de treinamento (mobilização equipe, baixa produtividade, baixa qualidade produto, conflitos, perdas, danos, falta padrão, mudanças no serviço). Elaboração de um projeto de treinamento Implementação do treinamento – segue o programado no projeto. Acompanhamento e controle – ao longo de todo o processo, e pode ser feito por relatórios, reuniões, visitas, análise de cargos e verificação após o treinamento das mudanças efetivas (ex. melhoria fator correção). Programa de Treinamento – periódico (semestral, anual), planejado ou esporádico (contingencial). Plano- título, objetivos geral e específicos, justificativa, clientela-alvo, carga horária, períodos de duração, local, conteúdo programático, métodos didáticos, recursos audiovisuais, técnicas e critérios avaliação e responsável. Método didático – aulas expositivas, discussão em grupo, demonstração prática. Recursos – data show, textos, gêneros, etc. Técnicas de avaliação - perguntas orais com 80% apto. Classificação do treinamento Anterior à admissão - quando a empresa pretende aproveitar o candidato posteriormente. Treinamento após admissão - Indução para recém admitido e funcional utilizado para desenvolver a equipe, em serviço no próprio ambiente trabalho, externo ao serviço dentro ou fora da organização, geral quando tem interesse para todos os cargos, específico para um cargo, individual e coletivo. Capacitação de Pessoal (Abreu) O planejamento de programas de capacitação deve levar em consideração as qualidades individuais das pessoas. Deve ser planejado, além de contínuo e sistemático. A capacitação fornece ao empregado: possibilidade de aumento por mérito; maiores oportunidades de Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 355 promoção; menor desgaste no desempenho das tarefas, satisfação pessoal. AVALIAÇÃO DESEMPENHO (Abreu): Resultado da combinação de várias forças: da própria pessoa, pessoas com as quais trabalha, do seu equipamento, do seu cliente, do seu administrador, da sua chefia e das condições ambientais (barulho, confusão e calor). Fatores necessários para uma boa avaliação: Baseada no desempenho e não nas características pessoais. Em todos os níveis, ter como objetivo planejar o futuro. Ser espaçada e com ênfase no sucesso Liderança que ajuda as pessoas. Avaliação mal feita: Pode aumentar a variação do desempenho entre as pessoas. Alimentaro medo ou trabalhar individualmente pelo seu progresso. Outros fatores a serem avaliados: assiduidade, disciplina, iniciativa, produtividade, responsabilidade, conhecimento do trabalho, trabalho em equipe e higiene. Cabe ao empregador Selecionar e capacitar adequadamente; Dar condições satisfatórias de trabalho; Instituir a formação de liderança; Remunerar dentro de uma política comum a todos; Fazer reuniões periódicas; Fazer entrevista anual de avaliação.. AVALIAÇÃO DO SERVIÇO: Frequência semanal ou quinzenal Discutir o andamento do serviço, alterações de rotinas, oferecer sugestões, trocar experiências. Controle de Saúde Exame médico admissional: apto ao trabalho. Exames exigidos por lei e audiometria para aqueles que trabalham na área de devolução e higienização de bandejas e utensílios. Exames periódicos: realizados anualmente. Mesmos exames do admissional. Exame demissional: exame clínico e audiometria para devolução e higienização de bandejas e utensílios. DIMENSIONAMENTO DE RH Variáveis que influenciam: Política de RH- tem repercussão no processo de gestão. Padrão de atendimento Recursos Físicos – um ou dois pavimentos, localização. Padrão dos cardápios - mais ou menos preparações. Tipo de Refeições- pequenas e grandes. Sistema distribuição – descentralizados exigem maior quantitativo de pessoal. Modalidade serviço - self-service reduz quadro de pessoal e à inglesa aumenta. Horário de refeições – maior o tempo distribuição e em mais de um refeitório aumento contingente. Sistema higienização - descentralizado é maior. Dependência administrativa - particular ou pública. Jornada de Trabalho – jornada 12/36 ou 12/60 aumenta o quantitativo. Nível de tecnologia - equipamentos Cálculo para dimensionamento Unidades hospitalares – se baseia no número de leitos, número de funcionários hospital e do número de refeições diárias. 1. Nº Leitos Exemplo: Quantos empregados são necessários para hospital de 100 leitos? 1 func ______ 8 leitos X _______ 100 X= 12,5 funcionários + 20% (2,5) = 15 funcionários 2. Quadro de Pessoal do Hospital (Teixeira) 3. Número de Refeições Servidas (UAN) Indicador de Pessoal Fixo (IPF) Coletividade Sadia (Teixeira) 1 empregado para cada 8 leitos + 20% para faltas e licenças 8% do quadro de pessoal total do Hospital para o S.A IPF = nº refeições x n (15) minutos* Jornada de trabalho em min Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 356 Somatório de refeições servidas: desjejuns, almoços, jantares, refeições noturnas e lanches. Inclui nutricionistas envolvidas nas atividades operacionais. Indicador de substituição de descanso (ISD) Jornada 44 horas semanais ISD = dias do ano – dias de descanso Dias de descanso Dias do ano – 365 Dias de descanso – 30 dias férias + 48 folgas anuais + 12 feriados (média) = 90 dias ISD = 365-90 = 3,06 períodos de descanso 90 Jornada 12/36 Dias do ano - 365 Dias descanso - 30 (férias) + 168 (folgas) = 198 dias descanso ISD = 365 - 198 = 0,84 períodos de descanso 198 Indicador de Pessoal Substituto (IPS) IPS = IPF ISD Indicador pessoal Total (IPT) IPT = IPF +IPS + (IAD de IPF) IAD = Indicador de absenteísmo diário - faltas, licenças e afastamentos. Exemplo: Se a jornada média em minutos for de 650 minutos/dia, o número de pessoal fixo para produzir 1.000 refeições, numa UAN de coletividade sadia será? IPF = 1.000 x 10’ = 15 funcionários fixos 650 ISD = (fixo) 3,06 IPS = IPF /ISD = 15/3,06 = 4,9 substitutos IPT = IPF +IPS = 15+5 = 20 funcionários Distribuição do pessoal Distribuição dos Cargos Cargo Teixeira (cita Mezomo) Administração 15% Recebimento e estocagem 18% Preparo de gêneros 11% Cocção 20% Merenda, lanche e desj. 5% Cafeteria 7% Copas de Distribuição 12% Lavagem 8% Serviço Noturno 6% Controle e Avaliação em Recursos Humanos Os indicadores, criados a partir de padrões estabelecidos, permitem avaliar e melhorar a qualidade dos produtos e serviços na área de alimentação, levando em consideração uma otimização da mão-de-obra. Taxa de Absenteísmo (TA) – taxa de ausência diária. Mede o comprometimento equipe com o trabalho, senso equipe e motivação. Ausências não programadas geram transtornos como mudanças no cardápio, atrasos na distribuição, desgaste na equipe refletindo nos custos e qualidade do serviço. Exemplo1 (Teixeira): Uma empresa com 80 empregados e média de ausência diária de 4 funcionários Qual a taxa de absenteísmo? TA= 4 x 100 = 5% 80 Exemplo 2 (Abreu): Uma UAN com 30 empregados registrou uma média de ausências diárias igual a 1,5. Qual a taxa de absenteísmo? TA= 1,5 x 100 = 5% 30 Ideal é zero, porém, cada unidade deverá determinar padrão aceitável. Rotatividade de Pessoal ou turn-over (RP) - relação em % dos desligamentos num determinado período (D) e Número de refeições Número de minutos para preparar 1 refeição 300 – 500 15 - 14 500 – 700 14 - 13 700 – 1000 13 - 10 1000 – 1300 10 - 9 1300 – 2500 9 - 8 2500 e mais 7 ISD (44h/sem) - 3,06 ISD (12x36) - 0,84 Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 357 o número médio do quadro de pessoal da empresa no mesmo período. Ex: UAN com 30 empregados e 5 desligamentos em 6 meses. RP = 5 x 100 = 16,7% 30 Não deve ser zero e nem muito elevado; Quando não é alto, permite renovação do quadro; Relacionada à cultura, ao clima e qualidade do serviço; Implica em maiores custos de demissões, admissão, treinamento quando é alta; Avaliação da Produtividade (Abreu) A produtividade está relacionada ao gerenciamento dos processos, em torno dos mesmos ou da eficácia gerencial, e pode ser medida de várias formas. A produtividade é efeito e não causa, ou seja, é a interação de várias e distintas influências, todas relacionadas entre si e ativas dentro das categorias ambiental, tecnológica e humana. 1. Categoria ambiental: Define o ambiente em que se realizam as operações dentro da UAN, nos seus diversos setores, e as condições que os mesmos possuem em relação a equipamentos e sua manutenção, calor, luz, ventilação, cor das paredes, layout das máquinas e dos processos e nível de ruídos. 2. Categoria Tecnológica: Refere-se às máquinas, equipamentos e métodos de trabalho empregados no transporte de mercadorias, recepção, testes, armazenamento, pré-produção, produção e fluxos de trabalho. 3. Categoria Humana: A influência do fator humano é mais importante numa UAN voltada para a qualidade, pois está na gerência e nos detalhes que se distribuem entre as equipes, de forma que tudo gira entre o que se programou acontecer e as metas que cada um precisa executar. A Produtividade não é qualidade, mas a qualidade incorpora a produtividade e pode ser aprimorada com a criação de controles. Indicador de Rendimento de Mão de Obra (IRd) Avalia o rendimento da mão de obra em função do tempo previsto para o preparo e distribuição de uma refeição (em minutos) e foi proposto por Gandra e col.(1986). Ex: UAN com 20 empregados que trabalham 8 horas / dia e serve 1.000 refeições / dia. IRd = 20 x 8 x 60 = 9,6 min por refeição 1.000 Parâmetros de avaliação: Número de refeições Número de minutos (n) 300├ 500 15 ├ 14 500├ 700 14 ├ 13 700├ 1.000 13 ├ 10 1.000 ├ 1.300 10 ├ 9 1.300 ├ 2.500 9 ├ 8 2.500 e mais 7 Fonte: Gandra e col. (1986) Indice de Produtividade Individual (IPI) Avalia o rendimento da mão de obra em função do número de refeições produzidas. Ex: Uma UAN com 20 empregados e 1.000 refeições/ dia. Quantas refeições cada empregado produz? IPI = 1.000 = 50 refeições por empregado 20 Parâmetros de avaliação: Nº de refeições IPI Até 100 1/30 100-300 1/35 300-500 1/40500-1.000 1/50 1.000-1.500 1/55 1.500-3.000 1/60 Acima de 3.000 1/66 Deve levar em consideração a realidade da UAN, tipo de serviço, das opções oferecidas, dos recursos tecnológicos e dos recursos materiais e humanos na produção. Neste cálculo já consta o número de operacionais e administrativos. Para refeição transportada, essa produtividade ultrapassa qualquer previsão apresentada nesse quadro, podendo Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 358 chegar até 1/300, pois o número de refeições produzidas em local centralizado otimizam os recursos humanos. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Programa de Segurança e UAN: busca por um trabalhador saudável e melhorias de condições insalubres. Riscos operacionais e ambientais NR 4 - As empresas devem manter, obrigatoriamente, os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. NR 5 - As empresas devem instituir a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) de forma a trabalhar na prevenção de acidentes e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador. A CIPA deve identificar os riscos, elaborar o mapa de riscos com assessoria do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). NR 6 – obrigação da empresa a fornecer EPI aos empregados. Cabe ao Empregador – cumprir e fazer cumprir normas de segurança no trabalho; fornecer EPI adequado e em bom estado conservação; orientar quanto ao uso, guarda e conservação; substituir o EPI danificado, higienizar e fazer manutenção periódica; exigir o uso e registrar o seu fornecimento ao trabalhador. Cabe ao Empregado – observar normas de segurança no trabalho, usar EPI apenas para a finalidade correta, cuidar e conservar o EPI, comunicar à supervisão quando danificado e cumprir as determinações de uso. Observações: Higiene do trabalho: ciência que atua no campo da Saúde Ocupacional aplicando os recursos da engenharia e da medicina no controle das doenças ocupacionais. Doenças ocupacionais: estados patológicos característicos diretamente atribuíveis às condições ambientais ou de execução de atividades remuneradas. Riscos de operação: condições inseguras relativas ao processo operacional (pisos escorregadios, máquinas desprotegidas, produtos de manipulação, etc.). Riscos de ambiente: relativas ao ambiente de trabalho (ruído, calor intenso, iluminação, umidade, etc.). Equipamento de Proteção Individual (EPI) Deve ser estabelecido de acordo com a área de trabalho e os riscos para cada atividade. Pré-preparo Botas PVC, luva malha de aço e avental de PVC. Carros e não transportar acima de 20 kg de forma manual. Alimentos refrigerados os congelados Casaco térmico, avental, luvas PVC, luva frio, botas ou sapato de segurança. Higienização fornos, utensílios e ambiente Luvas PVC de 52 cm, óculos segurança, bota e avental PVC. Forno aquecido Avental anti-chama e luva térmica. Fogão e chapa Avental anti-chama, luva térmica,mangote. Fritadeira Avental anti-chama, luva térmica,mangote e óculos segurança. Equipamento Conjugado de Proteção Individual – com vários dispositivos que associem um ou mais riscos. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) - extintor de incêndio, placas e faixas sinalizadoras, piso antiderrapante, hidrante, sprinkler e corrimão. O Ministério do Trabalho, por meio da NR 7 determina a realização do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO). Este programa prevê a realização obrigatória dos exames admissional, periódico anual, retorno licença médica (trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 dias), mudança de função e demissional. Os exames exigidos pela NR 7, que são o exame clínico e outros, a critério médico, de acordo com a função desenvolvida, contemplam os exames exigidos pela Vigilância Sanitária, no caso de trabalhadores da UAN. NR 9 – As empresas deverão elaborar e implementar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 359 Agentes de risco segundo setores da UAN e ações preventivas Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 360 Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 361 Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 362 Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 363 NR15 Atividades e Operações Insalubres Para avaliação de ruído utiliza-se o decibilímetro – medidor de nível de pressão sonora (NR 15). Parâmetros de exposição ao ruído (NR15) Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 364 Para avaliação de sobrecarga térmica é utilizado o IBUTG - Índice de Bulbo Úmido Termômetro Globo (NR 15) NB-57 Intensidade de iluminação - Utiliza-se o luxímetro – medidor de LUX. LACTÁRIO Importante considerar o número de crianças ou leitos, o número e volume de mamadas, os tipos de fórmulas lácteas e complementos hídricos e o tipo de esterilização a ser utilizada (manual ou por autoclavagem). Recomendações (RDC 50/2002): Importante existência de área limpa e suja. Hospitais com até 15 leitos pediátricos: área mínima de 15m2 com distinção de área limpa e suja e acesso independente à área limpa feito por meio de vestiário de barreira. Hospitais com mais de 15 leitos: sala com área de recepção e lavagem de mamadeiras com no mínimo 8m2 e área de desinfecção de 4m2. Sala com área de preparo e envase de fórmulas de no mínimo 7m2 e área de estocagem e distribuição de no mínimo 5m2. Área para esterilização terminal com mínimo de 1m2. Pode ser contemplada na área de preparo. Obrigatória área de apoio ao lactário como depósito de material de limpeza e vestiário. Material de limpeza deve ficar fora do lactário podendo ser compartilhado com outra área. Comunicação entre sala de vestiário e sala de preparo deve ser o vestiário de barreira. Ligação da sala de limpeza com preparo somente através de guichê ou auto-clave dupla porta. Materiais de acabamento que deixem as superfícies monolíticas com menor número de frestas. Não possuir índice de absorção de água superior a 4%, bem como, o rejunte. A sala de preparo não deve conter ralos. Na sala de limpeza e vestiário ralos devem ser sifonados. Sala de preparo deve ser climatizada. Montagem da sala de recepção, lavagem e desinfecção de mamadeiras deve prever a instalação de bancadas em inox de comprimento 0,7m de largura e 0,9 m de altura com cubas de 0,6x 0,6 x 0,45m, para lavagem das mamadeiras. Lavatório para as mãos exclusivo. Sala de preparo, esterilização e distribuição bancada em inox com comprimento variável, de 0,7m de largura e 0,9 m de altura. Outras recomendações (Gobbo & Maculevicius): Até 200 fórmulas: as atividades podem ser efetuadas numa área comum, desde que as atividades de higienização e preparo sejam realizadas em diferentes horários. De 200 a 600 fórmulas: Antessala (vestiário, escritório, armazenamento de gêneros). Preparo (preparação, armazenamento, aquecimento e distribuição). Recepção e higienização. Acima de 600 fórmulas: vestiário e higienização pessoal. Escritório, armazenamento de matéria prima, recepção e higienização, preparo, armazenamento, aquecimento e distribuição. Dimensionamento: 0,07 a 0,09m2 x nº de fórmulas diárias.Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 365 Segundo Mezomo (Citado por Pinheiro, 2012): Antessala: 20% Preparo: 50% Limpeza: 30% Localização: maior afastamento das áreas infectocontagiosas (centro cirúrgico, isolamento e lavanderias) e das áreas de circulação; proximidade da pediatria e proximidade da área de armazenamento da UAN. BANCO DE LEITE HUMANO Sala para recepção, registro e triagem das doadoras, com área mínima de 7,5m2. Área de estocagem do leite cru coletado, com área mínima de 4,0m2 (me BLH com produção de até 60L/mês). Estocagem na sala de processamento se houver geladeira ou freezer específicos. Área de recepção de coleta externa com área mínima de 4m2 (opcional). Área de arquivo para doadoras. Vestiário de barreira: 3m2. Sala pra ordenha: 1,5m2 por cadeira de coleta. Sala de processamento, com área mínima de 15 m2, onde são realizadas as atividades de degelo, seleção, classificação, reenvase, pasteurização, estocagem e distribuição. Laboratório de controle microbiológico com área mínima de 6m2, podendo estar nas dependências do BLH ou em outro setor. Sala de porcionamento, com área mínima de 4m2. Sala para lactentes e acompanhantes, com área mínima de 4,4m2 (opcional). Sanitários com área mínima de 3,2m2 e dimensão mínima de 1,6m; sanitário para deficientes, depósito de material de limpeza (DML) com área mínima de 2 m2 e dimensão mínima de 1 metro equipado com tanque. O DML pode ser substituído por um carrinho de limpeza desde que haja uma área específica. Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 366 QUESTÕES DE ASA I e II 1) (Porto Real, 2004) O sistema de distribuição de refeições depende da área física disponível, da planta física e do fluxograma do S.A., bem como das instalações e tipo de equipamento. Para atender a funcionários e acompanhantes de um hospital, o sistema que mais permite o desperdício é: (A) Self-service (B) Cafeteria fixa (C) À francesa (D) Esteira rolante 2) (Fundec, 2003) A primeira etapa do planejamento do serviço de alimentação é: (A) Definição da planta física (B) Definição do lay-out do serviço de Alimentação (C) Estabelecimento do plano diretor (D) Construção do hospital (E) Definição do memorial descritivo 3) (Petrobrás, 2005) A função administrativa que tem como objetivo identificar obstáculos, corrigi-los e reformular planos é denominada? (A) administração (B) planejamento (C) organização (D) direção (E) controle 4) (Queimados, 2003) Ao elaborar um plano de ação para uma Unidade de Alimentação e Nutrição em que estão definidos os objetivos e as metas a serem alcançadas, você está realizando uma ação de: (A) supervisão (B) organização (C) controle (D) planejamento (E) avaliação 5) (UERJ, 2003) A organização é atividade básica da administração com a finalidade de agrupar e estruturar recursos para atingir os objetivos pré-determinados. No Serviço de Nutrição, a divisão das atividades e sua reunião em grupos denomina-se: (A) Coordenação (B) Especialização (C) Hierarquização (D) Departamentalização 6) (CONAB, 2006) O sistema descentralizado de distribuição de refeições para pacientes de um hospital é aquele em que a refeição é preparada na cozinha, sendo que os alimentos são acondicionados e transportados em carros térmicos para as copas das unidades de internação, onde se processam o porcionamento, a identificação e a distribuição das refeições. A desvantagem desse sistema é: (A) Maior manipulação dos alimentos aumentando o grau de contaminação (B) Menor manipulação dos alimentos e consequentemente menor contaminação (C) Supressão das copas superdimensionadas e equipadas nas unidades de internação (D) Melhor conservação de temperatura dos alimentos, pela rapidez e racionalização do próprio sistema (E) Menor possibilidade de trocas e enganos na montagem e distribuição das refeições 7) (UFRJ, 2009) A normatização de todas as operações realizadas com vistas à produção e distribuição de refeições em Unidades de Alimentação e Nutrição deve estar respaldada nos seguintes elementos do processo administrativo: (A) Equilíbrio, segurança, ajuste e comando; (B) Planejamento, ajuste, coordenação e direção; (C) Planejamento, organização , direção e controle; (D) Equilíbrio, responsabilidade, comando e controle; (E) Organização, segurança, ajuste e responsabilidade. 8) (UFRJ, 2009) A supervisão é considerada uma atividade de coordenação que, realizada pelo nutricionista como responsável técnico, visa a harmonizar todas as tarefas para que os objetivos da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) sejam atingidos. Sendo uma UAN organizada de forma que a autoridade emane de um único chefe, favorecendo, portanto, a disciplina, essa estrutura organizacional pode ser enquadrada como: (A) Comissional (B) Linear (C) Mista (D) Linha staff (E) Funcional 9) (UFRJ, 2009) A organização de qualquer empresa pode ser definida como o agrupamento das atividades necessárias à realização dos objetivos, bem como a atribuição dessas atividades a departamentos apropriados e aos passos necessários para delegação e coordenação da autoridade. Em Unidade de Alimentação e Nutrição, o fator a ser considerado na disposição eficiente das áreas de trabalho é: (A) o fluxo de trabalho; (B) o aspecto estético; (C) a disponibilidade financeira; (D) a planta física. 10) (UFF, 2003) No planejamento físico de uma Unidade de Alimentação e Nutrição a escolha das cores para o revestimento deve obedecer a alguns padrões de índice de reflexão com o objetivo de evitar fadiga visual e modificações nas características organolépticas dos alimentos. Para o revestimento do piso, parede e teto da cozinha são recomendados, respectivamente, as cores cinza – escuro, amarela e branca por possuírem índice de reflexão de: (A) 30 a 45%, 50 a 60% e 80 a 95%; (B) 50 a 60%, 30 a 45% e 80 a 95%; Capítulo elaborado por Tânia Muzy Preparatório Marinha 2017 367 (C) 80 a 95%; 50 a 60% e 30 a 45%; (D) 30 a 45%, 80 a 95% e 50 a 60%; (E) 80 a 95%, 30 a 45% e 50 a 60%. 11) (Fiscal de Saúde, 2005) Dentre as configurações adequadas para um Serviço de Alimentação, a mais indicada é a: (A) Quadrada (B) Retangular (C) Hexagonal (D) Ovalada (E) Octogonal 12) (Residência UERJ, 2004) Segundo Teixeira, o dimensionamento físico de um Serviço de Alimentação deverá respeitar as seguintes áreas mínimas para um hospital de 200 leitos: (A) 2,00 m2 leitos para S.A. com distribuição descentralizada e sendo 50% para a área de preparo e cocção (B) 1,80 m2 leitos para S.A. com distribuição descentralizada e sendo 45% para a área de preparo e cocção (C) 1,80 m2 leitos para S.A. com distribuição centralizada e sendo 45% para a área de preparo e cocção (D) 2,00 m2 leitos para S.A. com distribuição centralizada e sendo 45% para a área de preparo e cocção 13) (Residência UERJ, 2006) Na cozinha dietética de um hospital, devido a falta de um determinado gênero, o cardápio programado para o almoço dos pacientes com dieta especial precisou ser modificado. Ao elaborar o novo cardápio, o nutricionista considerou outros aspectos, além da disponibilidade do gênero no mercado, como: (A) necessidades nutricionais, recursos humanos e disponibilidade da área e dos equipamentos. (B) necessidades nutricionais, política de compras e controle das operações durante a preparação (C) recursos humanos, método de recepção e armazenamento de mercadorias e disponibilidade da área. (D) política de compras, controle das operações durante a preparação e método de recepção e armazenamento de mercadorias. 14) (Residência UERJ, 2000) No processo de terceirização de produção de refeições, no serviço de nutrição hospitalar, uma atividade importante do nutricionista contratante é: (A) participar na elaboração
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