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a importância da dança

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A IMPORTANCIA DA DANÇA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA NAS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL E ESTADUAL DA BAHIA.
Filipe dos Santos, Jacilene dos Santos Souza, Maria Cristiane Souza Trindade, Mônica de Jesus Oliveira Evangelista.
Tutor (a) Externo (a) Daniela Caffé de Oliveira.
 Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
 Licenciatura em Educação Física (LEF 0083) – Seminário da Prática IV
RESUMO
Mesmo a dança já fazendo parte dos Parâmetros Curriculares Nacionais, na parte de educação física, muitas escolas ainda não introduziram esse conteúdo em seu ambiente. A dança estimula a criatividade, a sociabilidade entre os alunos, transmite sentimentos, melhora a autoestima e ajuda no desenvolvimento cognitivo. Como o professor de educação física poderá interagir junto à dança nesse processo aprendizagem? Quais os tipos de dança que poderão ser trabalhados no âmbito escolar? A metodologia adotada neste trabalho foi a de revisão bibliográfica, com consulta de artigos de vários autores. Conclui-se que a dança nas escolas, ainda precisa ser mais trabalhada no sentido de canalizar as emoções dos alunos e auxiliar na representatividade dessa emoção através de gestos e da expressão corporal.
Palavras – chaves – Dança, Escola, Educação Física, Professor.
1 Introdução
A dança faz parte do cotidiano do cidadão através dos tempos. Têm-se relatos de envolvimento da dança desde a pré-história, aonde o homem primitivo, se utilizavam dos movimentos para expressar alegrias e vitórias. Já no contexto escolar a dança vem sendo trabalhada como conteúdo das aulas de educação física há algum tempo, porém ainda não é totalmente reconhecida.
Segundo Medeiros e Santos (2014), a dança pode ser trabalhada com o objetivo de trazer benefícios para o aluno, ajudando-o tanto fisicamente, quanto socialmente, e também em outros aspectos da vida, tais como: a promoção da saúde, a cultura do movimento e o resgate dos aspectos históricos e culturais.
Dentro dos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1994), de educação física, a dança é vista como uma importante ferramenta, para auxiliar o professor na construção de suas aulas.
De acordo com Carbonera e Carbonera (2008), a dança é um instrumento de transmissão de sentimentos, comunicação e integração, fazendo com que o estudante demonstre com a dança sua expectativa de vida e alcance maior autoestima.
Entretanto a dança continua não sendo trabalhada nas escolas, devido à falta de interesse de alguns professores de educação física, pouco conhecimento sobre o assunto, falta de recursos, tais como: sala de aula apropriada, aparelho de som, vestiário, sem falar do preconceito dos alunos e da sociedade, em relação à dança.
Gariba e Franzoni (2007), afirma que a dança deve ser ensinada e vivenciada, para favorecer o desenvolvimento cognitivo ético e estético do aluno, através da expressividade, liberdade e alegria, sem exclusões ou preconceito, usando a linguagem corporal como um meio de se transformar e se libertar. 
A proposta da dança na escola não é de formar bailarinos e reproduzir técnicas prontas, mas ajudar o aluno a se encontrar no seu ritmo, a compreender a dança, experimentar e criar movimentos novos a partir do seu conhecimento. Desta forma, a dança age como instrumento de expressão do que se está sentindo para o mundo.
2- A dança como um dos processos da produção do conhecimento.
A dança é uma modalidade de exercícios físicos que traz diversos benefícios para o indivíduo, que vão desde os psicológicos como os cognitivos, porém em muitas escolas baianas, assim como nas brasileiras esta é apenas utilizada em comemorações festivas, não tendo a importância devida como atividade física que pode ser utilizada na realidade das aulas práticas de Educação Física. 
Para que o trabalho da dança seja mais aproveitado, a melhor opção seria aplicá-las segundo o contexto social, político e histórico daquela escola ou grupo de alunos. Os alunos já trazem em sua bagagem de vivência conhecimentos e costumes das suas "turmas e grupos", influenciados pela mídia, internet, redes sociais e TV. Segundo Sborquia; Pérez Gallardo, (2002, pag.105), na verdade, toda influência que a mídia exerce sobre a população só ocorre porque existe grande aceitação por parte dessa população e de nada adiantaria uma censura ou proibição, pois limitaria as pessoas a refletirem e aqui cabe o papel da escola. Isso não deve ser descartado pelos professores em sala, pois o que o aluno já traz consigo é o que o identifica e motiva para interação de alguma atividade, neste caso, a dança. Cabe-se também uma análise do que se pode chamar de dança ou não hoje em dia, pois nem tudo é cabível de ser introduzido em sala de aula ou ambiente escolar, pois na atualidade se torna indispensável que se pense a dança ou qualquer manifestação corporal não somente de forma mecânica e estereotipada. 
Para o aluno, a dança pode ter um significado diferente do professor. Isso deve ser levado em consideração pelo professor em entender a dança de forma mais atual no cenário do aluno. Diferentemente do que acontece, aonde o professor utiliza uma data festiva para elaboração de uma apresentação com uma música e coreografia já pré-estabelecida. Percebe-se então que a dança, inserida no ambiente escolar com interesses biológicos em 1854, parece ainda se multiplicar.
Na perspectiva da importância da dança no ambiente escolar Pereira et al (2001, p.61) afirma que;(...) a dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado na escola: com ela, pode-se levar os alunos a conhecerem a si próprios e/com os outros; a explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; a explorarem novos sentidos, movimentos livres (...).
A dança no ambiente escolar não visa a formação técnica de profissionais e bailarinos, visa o movimento como forma de expressão corporal e criativa. Desta forma, a dança age como instrumento de expressão do que se está sentindo para o mundo. A dança escolar e a dança de busca a profissionalização deve ser diferenciadas. A dança escolar utiliza de conhecimentos já adquiridos fora do ambiente escolar para a promoção de saúde e desenvolvimento motor e social do aluno. O que se aprende em sala é o controle corporal junto a coordenação do movimento, através da improvisação e imaginação de algo que possa expressar o que se está sentindo.
 Assim o ato de conhecer passa a ser uma conquista significativa para o indivíduo que encontrou um espaço para ser e por isso é capaz de sentir, pensar e agir no mundo em que vive”. Martín, (2008) destaca que independente de sua modalidade, a dança tem o objetivo de buscar a expressão de sentimentos e pensamentos, gerando assim ações que influenciam os fatores intelectuais, afetivos e culturais.
Os elementos trabalhados na dança por meio da música criam experiências que auxiliam na elaboração do pensamento, implicando uma consciência rítmica, auditiva, intelectual, levando a um desenvolvimento maior que apenas as faculdades corporais e mentais, contribuindo para o desenvolvimento integral da personalidade em todos os âmbitos. (ESCOBAR, 2005).
3 -O interesse pelos distintos tipos de dança nas escolas da rede pública do estado da Bahia.
No âmbito escolar a educação física ganhou um incentivo a dança. Por ter vários ritmos e estilos podemos trabalhar de diversos formas esse conteúdo e fazendo com que o aluno também participe ao demonstrar o seu estilo.
O professor e educação física deverá ´incentivar o desenvolvimento e a criatividade desses alunos, através de trabalho, pesquisa, seminários e apresentações, sem exigir perfeição, nem a técnica.
Dentro das tantas possibilidades de ritmos, escolhemos alguns que mais estão sendo trabalhados no âmbito escolar atualmente. Entre eles a dança de salão, ballet, street dance, o fit dance e o hip hop. Segundo Gariba e Franzoni (2007), a prática da dança na escola tem por objetivo lúdico e educacionais, que levem a formação do indivíduo e que envolva a sensibilização e conscientização dos valores da sociedade em que está inserido.
Noestado da Bahia, há em desenvolvimento um projeto intitulado PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), em algumas escolas da rede pública estadual de Salvador, segundo Contreiras e Curvelo (2012), esse projeto tem como um dos objetivos construir conhecimento e a inserção da dança no ambiente escolar. Nesse projeto a dança é trabalhada como área de conhecimento no projeto político pedagógico, enquanto componente curricular.
As escolas do ensino médio de Salvador, através do PIBID, tem despertado o interesse dos alunos, pois tem estimulado sua criatividade. Outra forma de se trabalhar a dança na escola, segundo Contreiras e Curvelo (2012), é através de oficinas de dança de vários ritmos, entre eles a dança contemporânea, dança de matrizes africanas e dança populares. Outro fator que tem auxiliado a inserção da dança nas escolas é o empenho da equipe e coordenação e a direção, que tem buscado abrir suas escolas para projetos com essa finalidade.
Martín, (2008) destaca que independente de sua modalidade, a dança tem o objetivo de buscar a expressão de sentimentos e pensamentos, gerando assim ações que influenciam os fatores intelectuais, afetivos e culturais.
Os elementos trabalhados na dança por meio da música criam experiências que auxiliam na elaboração do pensamento, implicando uma consciência rítmica, auditiva, intelectual, levando a um desenvolvimento maior que apenas as faculdades corporais e mentais, contribuindo para o desenvolvimento integral da personalidade em todos os âmbitos. (ESCOBAR, 2005).
De acordo com os PCNS, a Educação Física deve propiciar aos alunos a oportunidade de vivenciarem o maior número de práticas corporais. Sendo assim, os professores de educação física devem estar qualificados para atender a todos os tipos de práticas e não apenas como as aulas de jogos que são o que comumente visualizamos a maioria das escolas baianas.
Como exemplo de professores que utilizam a dança nas aulas de Educação Física, temos a professora de Luciana Burgos, de Porto alegre que uniu a cultura popular à consciência corporal em suas aulas na Escola Estadual de Ensino Fundamental Nações Unidas. Há dez anos que ela utiliza essa prática e percebeu ao longo desses anos que poderia associar alguns exercícios a passos do vanerão, uma dança típica gaúcha.
3.1 Dança de salão na escola
A dança de salão é dançada aos pares, com contato com o corpo, com passos variados e harmônicos, de acordo com Volp (2010), essa modalidade pode ser trabalhada a partir do fundamental II, pois seus passos são sincronizados e muitas crianças ainda, não tem tanta coordenação motora afinada para desenvolve-la. Para se trabalhar a dança de salão é necessário observar a postura, a execução dos passos, a percepção dos passos de cada um e a relação intrapessoais. Infelizmente essa modalidade da dança, não está sendo trabalhada em nenhuma escola da rede pública do estado da Bahia.
3.2 Bale
Algumas escolas da rede municipal, tanto de Salvador, quanto de algumas cidades baianas, já estão implantando a aula de bale nas suas dependências. Na cidade de Salvador, Andrade (2011), observou que alguns professores procuravam a técnica, enquanto os alunos buscavam a diversão. O ensino do bale nessas escolas era uma atividade extraclasse, na condição opcional e muitos desses professores eram bailarinos e cobravam dos alunos o que eles vivenciavam no cotidiano.
Dançar não só é divertido como também muito favorável ao bem-estar físico e emocional das crianças. Além de melhorar a coordenação motora, a dança também ajuda a criança a ser mais disciplinada e mais esforçada. O Ballet clássico é uma das danças mais recomendadas às crianças quando são pequenas. O Ballet favorece a criatividade, a musicalidade e o trabalho em grupo. 
O bale pode ser considerado uma atividade prazerosa, que contribui para o desenvolvimento sociocultural. O bale desenvolve a auto confiança, beneficia a saúde, contribui com a educação, aprimora a concentração, através da disciplina focam sua energia na execução dos passos, na saúde combate a obesidade infantil.
4-Considerações finais
Através desse trabalho concluímos que a dança precisa ser mais trabalhada nas escolas. Os alunos tem interesse por esse conteúdo e temos os PCNs para auxiliar o professor. A dança faz parte da vida dos alunos, ela complementa a cultura que ele representa e a forma que ele demostrará é nos gestos da dança. Esse momento de interação com a dança favorece ao estudante, fazer um diálogo com a arte que ele mesmo produziu, através das coreografias. Desta maneira compreende-se que a dança poderá ser trabalhada não de forma técnica, mas sim de forma lúdica, com o objetivo do desenvolvimento cognitivo e social do aluno. 
Desse modo torna-se necessário que os professores de educação física da rede municipal e estadual da Bahia, aperfeiçoe-se, buscando alternativas para inserir a dança em suas aulas práticas, pois sua importância é inegável para o desenvolvimento do aluno em todos os seus aspectos. A dança deve ser vista como uma aliada no desenvolvimento do aluno, para que este possa se reconhecer como indivíduo e despertar seu senso de pertencimento na sociedade.
5-Referencias:
ANDRADE. Carine Nascimento de. Uma análise do balé clássico como prática cotidiana de ensino em cinco escolas de educação infantil em Salvador. Dissertação. Universidade Federal da Bahia. Salvador. Bahia.2011.
CARBONERA, Daniele. CARBONERA, Sergio Antônio. A importância da dança no contexto escolar. ESAP Instituto de estudos avançados e pós-graduação. Cascavel – PR. 2008.
CONTREIRAS, Clarice e CURVELO, Marília. Dança na educação básica: O PIBID – dança em escolas de ensino médio da rede pública estadual de Salvador. Anais do II Congresso Nacional de Pesquisadores em Dança – ANDA. Julho/2012.
ESCOBAR, M. J. M. Del movimiento a la danza en la educación musical. Education,n. 23, p. 125-139, 2005.
GARIBA. Chames Maria Stalliviere e FRANZONI. Ana. Dança escolar: uma possibilidade na educação física. Revista Movimento. Porto Alegre. V.13, n.02, p 155 – 171, maio/ agosto 2007.
MARTÍN, C. T. et al. El efecto del modelo docente y de la interacción con compa-ñeros en las habilidades motrices creativas de la danza. Retos. Nuevas tendencias en Educación Física y Recreación, n. 14, p. 5-9, 2008.
MEDEIROS. Ana Gabriela Alves. SANTOS, Soraya Ramini Sena. A dança como conteúdo das aulas de educação física: Uma perspectiva a partir dos parâmetros curriculares nacionais. Anais do V Congresso Nordeste de Ciências do Esporte. Guanambi, Bahia, Brasil, setembro, 2014.
PEREIRA, S. R. C. et al., Dança na escola: desenvolvendo a emoção e o pensamento. Revista Kinesis, Santa Maria, n. 25, p. 60-61, 2001.
PEREIRA, S. R. C. et al., Dança na escola: desenvolvendo a emoção e o pensamento. Revista Kinesis, Porto Alegre, n. 25, p.60- 61,2001.
SBORQUIA, S. P.; PÉREZ GALLARDO, J. S. As danças na mídia e as danças na escola. RBCE, Campinas v.23, n.2, p.105-118, jan, 2002.
VOLP. Catia Mary. A dança de salão como um dos conteúdos de dança na escola. Motriz. Rio Claro. V.16. n.1. p. 215 – 220 jan/mar 2010.

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