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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Curso de Licenciatura em Pedagogia- UERJ / CEDERJ 
 
 
Disciplina: EDUCAÇÃO INFANTIL 1 
 
 
Coordenadora: Karla Seabra 
 
 
Avaliação a Distância 1 (AD1) - 2019/ 1º SEMESTRE 
 
Aluno(a): Carina Lopes da Silva 
 
Polo: São Pedro da Aleia Matrícula 18210280439 
 
Nota: 
 
 
As diferentes concepções de infância 
 
Para entender como ocorreu o processo de desenvolvimento da concepção de infância, 
é preciso saber que segundo Sarmento Pinto (1997) , o primeiro conceito de infância é datado 
dos séculos XVII e XVIII. Reconhecendo a importância que, as crianças tem hoje é algo que foi 
construído com o passar dos anos. 
Dessa forma podemos observar o grande contraste com relação ao sentimento de 
infância ao longo da história. Tratamentos que hoje parecem absurdos, há séculos atrás 
pareciam algo normal. 
Por muito tempo se tratou a criança como um adulto em miniatura, até por volta do século 
XII as crianças não eram representadas pela arte medieval. Era comum que os nobres 
enviassem as crianças para o campo, para serem cuidadas por suas amas até passarem pelas 
doenças infantis. A taxa de mortalidade das crianças era muito alta, e caso sobrevivessem 
retornavam para suas famílias, para viverem como adultos 
Ao fim do século XVII, o infanticídio passou a ser considerado crime, mas a mortalidade 
ainda era muito alta, devido as condições de higiene e descuido, e a igreja começou a dar 
assistência aos órfãos. 
Já no século XVIII , as crianças começaram a ser representadas nas telas, e passaram 
a ser consideradas como possuidoras de alma. Ainda neste século Jhon Locke difundiu a idéia 
da tábula rasa, para o desenvolvimento infantil, afirmando que a criança era como uma folha em 
branco. Também nesse período Jean Jacques Rousseau defendeu a ideia de natureza boa, pura 
e ingênua da criança e a necessidade de ser respeitada. 
A partir do século XVIII com o movimento de particularização da infância, a família sofre 
grandes transformações, e o conceito de infância se evidencia pelo amor familiar, as crianças 
passam do cuidado das amas, para o controle dos pais e depois para a escola. 
As escolas se organizavam de maneira assistencialista, o objetivo era cuidar da s 
crianças de 0 a 6 anos. Porém com o crescimento das grandes cidades as coisas foram mudando 
e a concepção assistencialista precisava mudar, era necessário enxergar e assumir quais eram 
as responsabilidades da sociedade e o papel do Estado perante essas crianças. 
A história da infância no Brasil se confunde com a história do preconceito da exploração 
e do abandono, pois desde o início houve diferenciação entre as crianças, suas classes sociais, 
seus direitos e lugares diversos no tecido social. 
No Brasil moderno para nomear e conceituar a criança que vivia em situação precária e 
em determinada faixa etária era utilizado o termo: menor. Este termo foi criado no código dos 
menores em 1927. Após aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990, este 
termo “menor” foi abolido. 
Philippe Ariès, um grande historiador francês, problematizou o conceito de infância e fez 
uma análise de três períodos distintos (que vai do século XIII ao século XVIII e do século XVIII à 
atualidade). Ele afirma que não havia distinção entre o mundo adulto e o infantil, as crianças 
viviam em meio ao universo dos adultos. Falavam e se vestiam como eles, jogavam os seus 
jogos e até participavam de suas festas. 
A infância e a criança tornam-se objetos de estudos e saberes de diferentes áreas, constituindo-
se num campo temático de natureza interdisciplinar. Independente da forma como era olhada, 
do posicionamento teórico que se tivesse sobre ela, a infância tornou-se visível como um estatuto 
teórico. 
Após as leituras do material e de pesquisas realizadas, podemos concluir que ser 
criança e ter infância, são coisas distintas, muito embora hoje em dia mudanças grandiosas 
aconteceram no decorrer do tempo, ainda hoje acontecem situações a criança é privada de sua 
infância. Quando desde muito pequeno lhe são atribuídos responsabilidades, deveres e 
obrigações, muitas vezes para colaborar com o sustento da família. Desta forma impedindo que 
a criança viva seu momento de brincar, de ser puro, de viver o lúdico de ser criança. 
 
 
Referências: 
Site: www.portaldaeducacao.com.br 
 www.revispsi.uerj.br 
 
 
 
 
 
http://www.portaldaeducacao.com.br/
http://www.revispsi.uerj.br/

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