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AD1 - Auditoria e Controladoria

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Universidade Federal Fluminense (UFF).
Curso de Administração Pública.
Disciplina: Auditoria e Controladoria.
Nome do Aluno: Ana Clara Ramos de Carvalho.
Polo: Três Rios. Matrícula: 18213110249.
AD1:
1) A Improbidade administrativa e o exercício do controle Social no Brasil existem?
Sim, A improbidade administrativa é um dos maiores males envolvendo a máquina
administrativa de nosso país e um dos aspectos negativos da má administração que mais
justificam a implementação de um maior controle social.
A Improbidade Administrativa ocorre com muita frequência no Brasil, ela aparece como
ato ilícito no artigo 85, V, CR, entre os crimes de responsabilidade do Presidente da
República e, como causa de perda ou suspensão dos direitos públicos no artigo 15, V,
CR. A Lei 8.429/92 diz que os atos de improbidade são divididos em três artigos: o 9º
cuida dos atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito, o 10º
diz que os atos da improbidade administrativa que causem algum prejuízo ao erário e, no
11º diz que os atos da improbidade administrativa que atentam contra os princípios da
administração pública.
A CRFB/88 inovou ao introduzir o ato de improbidade no capítulo da administração
pública. Logo, foi previsto o princípio da moralidade no art.37 caput, entre os
princípios a que se sujeita a administração pública Direta e Indireta de todos os
níveis de governo e, no art. 5º, inciso LXXIII, foi inserida, como fundamento para
propositura da Ação Popular, à lesão à moralidade administrativa. 
Nesta esteira, no § 4º do art.37 ficou esta belecido que os atos de improbidade
administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública,
a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao e rário, na forma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. Por sua vez, o art.15, ao indicar
os casos em que é possível a perda ou a suspensão dos direitos políticos,
expressamente inclui, no inciso V, a improbidade administrativa, nos termos do art.
37, § 4º.
Força é de convir que o controle social no Brasil é menos destacado quando se
trata de recursos públicos. O cidadão, quando se fala em exercer a atividade de
controle social, mesmo sabendo que há ocorrência de ilegalidades ou irregularidades
públicas, estes preferem ficar em silêncio e omitir-se, como medo de repressão,
perseguição ou até perda de sua posição na sociedade. A expressão designa,
tecnicamente, a chamada “corrupção administrativa”, que, sob diversas formas, promove
o desvirtuamento da Administração Pública de seus fundamentos básicos de moralidade,
afrontando os princípios da ordem jurídica do Estado de Direito. 
Doutrinariamente, a Improbidade Administrativa pode ser definida como sendo “a
corrupção administrativa, que, sob diversas formas, promove o desvirtuamento da
Administração Pública e afronta os princípios nucleares da ordem jurídica (Estado de
Direito, Democrático e Republicano) revelando-se pela obtenção de vantagens
patrimoniais indevidas às expensas do erário, pelo exercício nocivo das funções e
empregos públicos, pelo “tráfico de influência” nas esferas da Administração Pública e
pelo favorecimento de poucos em detrimento dos interesses da sociedade, mediante a
concessão de obséquios e privilégios ilícitos. 
Numa sociedade onde a maioria dos cidadãos não possui acesso básico a
educação, onde há uma grande discrepância na distribuição de renda e os ha
bitantes lutam dia a dia pela sobrevivência, esta iniciativa de controle social, o ato de
procurar as autoridades para denunciar tais irregularidades ou ilegalidades do
próprio Estado, não é frequente. Existem meios para o exercício do controle social,
como a denúncia aos órgãos de controle intern o ou reclamações na ouvidoria, na
ouvidoria tanto pode servir para controle social, quanto para um feedback. Quando
falamos em controle social eficaz, dois princípios são indispensáveis, qu e são o
princípio da publicidade e o princípio da transparência. No Brasil, o controle social
ainda não é satisfatório, como salientamos acima, mui tos têm receio em denunciar
por medo. No entanto segundo o portal da transparência, é de fundamental
importância que cada cidadão assuma essa tarefa d e participar de gestão pública e
de exercer o controle social do gasto do dinheiro público. 
Ninguém melhor p ara fiscalizar, realizar o controle social do que o cidadão que
está mais próximo das ações e serviços desenvolvidos pelos entes federativos
(União, Estados, DF e Municípios), o cidadão tem essa força, porém ela ainda
está desacordada. O cidad ão comum, entretanto, deveria ser incentivado a
fiscalizar, em princípio, as atividades governamentais mais próximas de seu raio de
convivência: verificar se na es cola n ão faltam professores, se no hospital ou posto
de saúde não faltam médicos, se há remédios suficientes n a farmácia que os
fornece de forma gratuita, se o transporte escolar possui o mínimo de conforto e
segurança e assim por diante. Tais ações estimulariam o cidadão ao exercício da
cidadania, cuja participação tenderia a evoluir de forma natural e gradativa.
O princípio da Honestidade diz respeito ao universo de moralidade que deve reger a
conduta do agente público. Todos devemos seguir princípios morais para se viver em
sociedade, e a honestidade é um destes princípios; imparcialidade, ou seja, que o agente
deve ser impessoal em sua função e evitar qualquer forma de discriminação no exercício
da função; legalidade significa que todo ato administrativo está delimitado por parâmetros
legais e o efeito destes atos deve corresponder a estes limites.

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