Buscar

Técnicas de Exodontia CIRURGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Técnicas de Exodontia 
Realizar no paciente avaliação clínica 
e imaginológica, como raio-x e/ou 
tomografia computadorizada (em 
casos específicos) são essenciais 
para o sucesso cirúrgico. Algumas 
características precisam ser 
estudadas e um conhecimento 
acerca destas deve estar presente. 
 AVALIAÇÃO CLÍNICA DOS DENTES A 
SEREM EXTRAÍDOS 
 Acesso ao dente- 
Avaliar a abertura de boca do 
paciente, localização e a 
posição do dente no arco 
dentário. 
 Mobilidade do dente- 
Avaliar se apresenta 
hipermobilidade, que pode 
indicar doença periodontal 
severa ou se apresenta 
mobilidade menor que o 
normal, que pode indicar 
hipercementose ou anquilose 
das raízes. 
 
 
Dente com doença periodontal severa. 
(HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 
Segundo molar decíduo retido com ausência 
do dente sucessor. O molar está, 
parcialmente, submerso e a possibilidade de 
anquilose das raízes é grande. (HUPP e 
ELLIS, 2009). 
 
 Condição da coroa- 
Grandes destruições 
coronárias por conta de cárie, 
presença de grandes 
restaurações e dentes tratados 
endodonticamente são casos 
que facilitam a ocorrência de 
fraturas dentárias Nessas três 
situações, é importante que o 
dente seja luxado ao máximo 
e que o fórceps seja 
posicionado o mais apical 
possível para que apreenda a 
raiz do dente em vez da 
coroa. 
 
 
Dentes com grandes lesões de cárie são 
propensos à fratura durante a extração, 
tornando-a mais difícil. (HUPP e ELLIS, 
2009). 
 
 EXAME RADIOGRÁFICO DO DENTE A 
SER EXTRAÍDO 
Em geral, as radiografias periapicais 
fornecem a informação mais precisa 
e detalhada sobre o dente, suas 
raízes e o tecido adjacente. As 
radiografias panorâmicas são 
utilizadas frequentemente, mas o seu 
melhor uso é para dentes impactados 
e não para dentes erupcionados. 
 
 A relação do dente a ser 
extraído com os dentes 
adjacentes- Observar se os 
dentes estão erupcionados ou 
não erupcionados. 
 
 Relação com Estruturas 
Vitais- Avaliar proximidade 
com seio maxilar, nervo 
alveolar inferior e nervo 
mentoniano. 
 
 
Molares maxilares imediatamente adjacentes 
ao seio representa um risco aumentado de 
exposição do seio. (HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 Configuração das Raízes- 
Avaliar o número de raízes, 
curvatura das raízes, forma 
das raízes, tamanho das 
raízes, cáries radiculares e 
reabsorção nas raízes do 
dente a ser extraído. 
 
A curvatura da raiz deste dente é 
inesperada. Radiografias pré-
operatórias permitem que o cirurgião 
planeje a extração com mais cuidado. 
(HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 Condição do Osso 
Adjacente- O osso mais 
radiolúcido, provavelmente, é 
menos denso, o que torna a 
extração mais fácil. Entretanto, 
se o osso aparenta ser 
radiograficamente opaco 
(indicando densidade 
aumentada) com evidência de 
osteíte condensante ou outro 
processo semelhante de 
esclerose, a extração será 
mais difícil. 
 
 PROBLEMAS MECÂNICOS PARA 
EXODONTIAS 
 Parede vestibular e lingual; 
 Septos interradiculares; 
 Morfologia radicular- 
curvaturas, hipercementose, 
número de raízes; 
 Forma, comprimento e 
inclinação dos dentes; 
 Perda da integridade da coroa, 
por cáries extensas, coroas 
protéticas, pinos intra-
radiculares. 
 
 
 ABORDAGENS/REQUERIMENTO 
TÉCNICOS DAS EXODONTIAS 
 
EXODONTIAS SIMPLES 
 
 Dente removido no sentido da 
sua implantação; 
 Coroa total ou parcialmente 
íntegra; 
 Unirradiculares ou com raízes 
fusionadas ou expulsivas; 
 Raíz ou raízes permitem ponto 
de apoio para instrumental. 
 
EXODONTIA COM 
SECCIONAMENTO DENTAL 
 Dente removido no sentido da 
sua implantação; 
 Dentes multirradiculares com 
coroas destruídas; 
 Sem ponto de aplicação de 
instrumental; 
 Restaurações extensas, 
dentes inclusos, decíduos com 
germe dental interradicular; 
 Raízes divergentes ou 
convergentes. 
EXODONTIA COM OSTEOTOMIAS 
E ALVEOLECTOMIAS 
 Dentes multirradiculares com 
coroas destruídas; 
 Sem ponto de aplicação de 
instrumental; 
 Restaurações extensas, 
dentes inclusos. 
 
 
 EXODONTIA POR VIA ALVEOLAR- 
TÉCNICA FECHADA 
Na exodontia por via alveolar são 
utilizadas as alavancas que auxiliam 
na luxação do dente, e o fórceps que 
continua esse processo por meio da 
expansão óssea e ruptura do 
ligamento periodontal. 
TÉCNICA PRIMEIRA 
Faz uso de fórceps. Todo elemento 
dental que ofereça estrutura 
suficiente para apreensão do fórceps. 
O fórceps possui ponta ativa, 
articulação e cabo. 
Força de 
manutenção 
Força de 
deslocamento 
A força que 
deve manter o 
fórceps em 
posição e seus 
braços em todo 
momento da 
extração. Ela 
deve ser maior 
que a força de 
deslocamento, 
evitando 
deslizamento 
das pontas do 
fórceps com o 
aparecimento de 
outros planos 
de força. 
Posicionar ao 
longo eixo do 
dente. O dente 
deve 
movimentar-se 
junto. 
A força conferida 
ao fórceps para 
deslocar o dente 
de um ponto A a 
um ponto B em 
todos os 
movimentos 
exodônticos. É 
uma força ativa e 
dinâmica. Dente 
deve 
movimentar-se 
para fora do 
alvéolo. 
Sequência das 
forças de 
deslocamento: 
impulsão, 
lateralidade, 
rotação e 
expulsão. 
 
 
 
 MOVIMENTOS REALIZADOS PELOS 
FÓRCEPS 
 
 Intrusão/Apical 
(Impulsão)- O fórceps para 
extração deve ser posicionado 
com forte pressão apical para 
expandir a crista óssea e para 
deslocar o centro de rotação o 
mais apicalmente possível. 
 
(HUPP e ELLIS, 2009). 
 Lateralidade- Deve ser maior 
para a tábua óssea menos 
espessa para gerar dilatação, 
ou seja, em todos os dentes 
maxilares será maior para 
vestibular. Já na mandíbula, a 
partir dos pré-molares até 
molares a maior força deverá 
ser para lingual. 
 
 
Pressão vestibular aplicada ao dente irá 
expandir a cortical vestibular na direção da 
crista óssea, com alguma expansão lingual 
no terço apical da raiz. Asterisco, Centro de 
Rotação. (HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 
 
Pressão lingual irá expandir a cortical lingual 
na região da crista e expandir discretamente 
o osso vestibular na região apical. Asterisco, 
Centro de Rotação. (HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 
 Rotação- Pequenas rotações, 
esmagando e dilacerando 
fibras periodontais 
remanescentes. Apenas em 
dentes unirradiculares. 
 
Forças rotacionais úteis para dentes com 
raízes cônicas, como os incisivos maxilares e 
os pré-molares mandibulares. (HUPP e 
ELLIS, 2009). 
 
 Tração ou extração- Retirada 
do dente do alvéolo. 
 
Forças de tração são úteis para a remoção 
final do dente do alvéolo. Devem ser sempre 
forças leves, pois os dentes não são 
puxados. (HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 
 
TÉCNICA SEGUNDA 
Faz uso de alavancas. Face reta 
voltada para o dente. A alavanca 
possui lâmina, haste e cabo. Indicada 
em casos de: 
 Raízes isoladas, sem ponto de 
aplicação para fórceps. 
 Dentes ou raízes com 
pequena implantação e sem 
ponto de apoio para fórceps. 
 Dentes retidos após 
seccionamento dental. 
 
 MOVIMENTOS REALIZADOS PELAS 
ALAVANCAS 
 
 Ação de alavanca- É 
realizada sendo que o ponto 
de apoio é a crista óssea, e 
nunca os dentes vizinhos. 
 
Na remoção desse pré-molar mandibular, um 
ponto de apoio foi feito no dente, o que cria 
uma situação de uma alavanca de primeira 
classe. Quando se insere uma alavanca 
apical no ponto de apoio e o cabo é forçado 
apicalmente (A), o dente é elevado em 
direção oclusal para fora do alvéolo 
utilizando o osso alveolar vestibular como 
fulcro (B). (HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 Ação de cunha- Inserção do 
instrumental no interior do 
espaço periodontal e paralelo 
ao dente realizando 
movimento de meia rotação 
deslocando a raiz em direção 
oclusal. 
 
 
A cunha pode ser usada para expandir, 
dividir e deslocar partes da substância onde 
ela é usada. (HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 Roda e eixo- Inserida 
perpendicularmente ao dente 
realizandomovimento de 
rotação. 
Realizada com a alavanca triangular. 
O cabo funciona como eixo e a ponta 
como a roda e eleva a raiz para fora 
do alvéolo. 
 
 
Alavanca triangular desempenhando o papel 
de uma máquina de roda e eixo utilizada 
para remover uma raiz do alvéolo. (HUPP e 
ELLIS, 2009). 
 
 EXODONTIA POR VIA NÃO 
ALVEOLAR- TÉCNICA ABERTA 
Faz uso de retalho, ostectomia e/ou 
odontossecção. 
Durante a osteotomia e/ou 
odontossecção deve ter Irrigação 
abundante com soro fisiológico. As 
brocas utilizadas para esses 
procedimentos são: 
 Broca esférica n° 06 ou 8 para 
desgaste. 
 
Se a raiz dentária estiver completamente 
firme no osso, pode-se remover a cortical 
óssea vestibular e fazer um ponto de apoio 
para a inserção de uma alavanca. (HUPP e 
ELLIS, 2009). 
 
 Broca tronco-cônica n° 
701, 702 ou Zekrya para 
corte. 
 
Em alguns casos utilizar a técnica de 
odontosseção facilita o sucesso da 
exodontia. (HUPP e ELLIS, 2009). 
 
Indicações 
 Dentes fraturados ou com 
destruição coronária 
extensa por cárie; 
 
(HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 Dentes anquilosados ou 
com hipercementose; 
 
 
(HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 Dentes em contato 
íntimo com seio maxilar.
 
(HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 
 Dentes impactados; 
 
(HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 
 Dentes com raízes 
muito divergentes; 
 
(HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 Dentes com dilaceração 
apical. 
 
(HUPP e ELLIS, 2009). 
 
 CRITÉRIOS PARA PERMANÊNCIA DE 
FRAGMENTOS RADICULARES 
Em alguns casos de fratura do ápice 
radicular a técnica fechada não 
obterá êxito e a técnica aberta será 
muito traumática. Nessas situações o 
cirurgião-dentista pode pensar em 
manter a raiz no local. 
Devem existir três condições para 
que uma raiz seja deixada no 
processo alveolar: 
1. O fragmento da raiz 
deve ser pequeno, em 
geral com não mais de 
4 a 5 mm de 
comprimento; 
2. A raiz deve estar, 
profundamente, inserida 
no osso e não 
superficial, para evitar 
que a reabsorção óssea 
posterior venha a expor 
a raiz, interferindo com 
a prótese que será 
construída na área 
edêntula; 
3. O dente envolvido deve 
estar livre de infecção e 
não deve apresentar 
áreas radiolúcidas ao 
redor do ápice radicular. 
Fatores de risco que justificam a 
escolha de manter o fragmento de 
raiz no processo alveolar: 
1. O risco é bem maior se a 
remoção da raiz for 
causar destruição 
excessiva do tecido 
circunvizinho, isto é, caso 
seja necessário remover 
grande quantidade de 
osso para remover a raiz; 
2. Se a remoção da raiz põe 
em risco estruturas 
importantes, geralmente 
o nervo alveolar inferior, 
tanto na área do forâmen 
mentoniano como ao 
longo do curso do canal; 
3. Se as tentativas de 
remoção da raiz residual 
puderem deslocá-la para 
dentro dos espaços 
teciduais ou para dentro 
do seio maxilar. 
es e autorizado para divulgação.*resumo pertencente ao e-book confeccionado pelos monitor

Outros materiais