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AO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA A QUEM ESTA COUBER POR DISTRIBUIÇÃO (1) (2)

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AO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA A QUEM ESTA COUBER POR DISTRIBUIÇÃO.
		MARCELO SOUZA, brasileiro, divorciado, engenheiro, portador da cédula de identidade nº 2222, inscrito regularmente no CREA/PA sob o n., e sua esposa MÁRCIA SILVA E SOUZA, brasileira, divorciada, médica, portadora da cédula de identidade n., regularmente inscrita no Conselho Regional de Medicina do Pará sob o n., fone xxx-xxxx, e-mail:, ambos residentes e domiciliados nesta cidade, por seus respectivos advogados abaixo assinados, consoante instrumento de procuração em anexo, vem, perante V.Ex.ª, com fulcro no artigo 319 e seg. do CPC/2015 c/c os arts. 226, §6 da CF/1988 (com nova redação dada pela EC nº 66/2010) art. 1.580 e seguintes do Código Civil e Lei nº 6.515/1977, ora ajuizar a presente AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL, objetivando a DISSOLUÇÃO DO VÍNCULO MATRIMONIAL, dos requerentes, de conformidade com as cláusulas do ACORDO abaixo, que os cônjuges conjuntamente celebram e reciprocamente se obrigam a cumprir:
AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL C/C GUARDA COMPARTILHADA, PARTILHA DE BENS E ALIMENTOS
I. DA PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO
		Conforme se depreende na Certidão de Nascimento acostada aos autos, o filho dos requerentes nasceu em 25/06/2015, hoje com 06 (seis) anos de idade. Assim, considerado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 9.069/90, como criança, de acordo com o artigo 2º da lei em comento. Portanto, por ser considerado criança, tem prioridade absoluta na tramitação de processos e procedimentos, conforme direito resguardado no art. 1.048, inciso II, do CPC e art. 152, Parágrafo Único, do ECA. 
Por essa razão, requer que os presentes autos tramitem com prioridade processual em todos seus atos e procedimentos.
II. DA REALIDADE FÁTICA	
II.I. DO MATRIMÔNIO, REGIME DE BENS E PACTO ANTENUPCIAL 
	Os requerentes são casados civilmente, sob o regime de comunhão parcial de bens, desde 22 de novembro de 2014, sob o nº 14356, às fls. 113 do Livro B-048, perante o Cartório de Casamento do Fórum de Belém/PA, conforme cópia da certidão de casamento em anexo.
II.II. DA PROLE	
Desta união foi concebido um filho, Márcio Silva e Souza, menor impúbere, absolutamente incapaz, nascido em 25 de junho de 2015, cuja certidão de nascimento está anexada a presente exordial.
 II.III. DA GUARDA COMPARTILHADA DO FILHO MENOR
Nos termos do art. 1.583, § 2º, do CC, os Requerentes pleiteiam a Guarda Compartilhada, de tal sorte que o filho terá a assistência mútua dos Requerentes que, em conjunto, levarão a efeito os necessários cuidados do filho comum como consequência do Poder Familiar, afirmando a necessidade e concordância em compartilhar com as atribuições decorrentes da Guarda.
Nesse esteio, como consequência do estabelecimento da Guarda Compartilhada, pretendem os Requerentes que a convivência com o menor ocorra de forma igualitária, mediante a alternância de lares, acordando que a convivência se dará da forma estabelecida pelos genitores que compreendem que a Guarda Compartilhada é de corresponsabilidade dos pais no exercício do dever parental, reforçando os laços familiares por meio do esforço conjunto na criação e educação do menor, mantendo a necessária referência materna e paterna. Assim, os Requerentes buscam pelo melhor desenvolvimento da criança, sendo certo que assim já agem, sem nenhum obstáculo para efetivá-la.
II.IV. DOS ALIMENTOS
A nossa Carta Magna, em seu art. 227, institui que “É dever da família, sociedade e Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. Assim, o art. 229, da Lei constitucional, dispõe que “Os pais tem o dever de assistir, criar e educar os filhos menores e os filhos maiores tem o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade;” concomitante com o art. 1.634, inciso I, do CC quanto à criação e educação dos filhos menores, bem como, o art. 22 do ECA, se refere ao dever de sustento, criação e educação.
No caso em questão, os requerentes acordam que os gastos diários e de lazer com o filho, serão arcados pelos 02 (dois), ficando, pai e mãe, responsáveis pelas despesas no período em que o menor se encontrar sob seus cuidados. Quanto as despesas relativas à matrícula escolar, material didático, uniforme escolar e mensalidade escolar, os valores serão rateados entre pai e mãe, arcando cada um, com o valor equivalente a 50% do total das despesas.
O cônjuge varão é funcionário público, e possui o salário de R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais), bruto, com os descontos já executados, e se compromete a pagar 20% por cento do valor do salário, à título de pensão alimentícia, a seu filho menor, o valor de R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais) mensais, que deverá ser depositado em conta bancária nº, agência nº, Banco, até o dia 10 de cada mês.
II.V. DA PATILHA
	Durante a constância do matrimonio, os cônjuges adquiriam 02 apartamentos e dois carros, considerando o regime de comunhão parcial de bens adotado por estes, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, nos termos do art. 1.658 do Código Civil, em face disso, a partilha deve ser feita nos seguintes termos:
	De todo patrimônio disponível, requer seja deferida a partilha da seguinte forma:
1. Apartamento (01) de 120m², localizado na rua, nº, bairro, cidade/Estado, registrado no cartório de imóveis x, sob a matrícula, quitado, avaliado no valor de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais) que será destinado a cônjuge varoa.
2. Apartamento (02) de 120m², localizado na rua, nº, bairro, cidade/Estado, registrado no cartório de imóveis x, sob a matrícula, quitado, avaliado no valor de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) que será destinado ao cônjuge varão.
3. Veículo automotor, modelo/ano, placa, renavam, avaliado pela tabela Fipe em R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), integralmente quitado, que será destinado ao cônjuge varão.
4. Veículo automotor, modelo/ano, placa, renavam, avaliado pela tabela Fipe em R$ 31.000,00 (trinta e um mil reais), integralmente quitado, que será à cônjuge varão.
II.VI. DO NOME DA CÔNJUGE VAROA
	A cônjuge varoa voltará a usar o nome de solteira, qual seja: MÁRCIA SILVA, de acordo com o permissivo §2º do artigo 1.571 do Código Civil.
II.VII. DOS FUNDAMENTOS LEGAIS EE JURÍDICOS
Os cônjuges pretendem, por mútuo consentimento, dissolver a sociedade conjugal, através do DIVÓRCIO DIRETO CONSENSUAL em face do exposto, com relação ao divórcio, cabe frisar que com a Emenda Constitucional nº 66, de 13.7.2010, foi alterada a redação do § 6º do art. 226, da Constituição Federal de 1988, o divórcio passou a ser concebido como direito potestativo incondicionado e extintivo, não se admitindo, portanto, discussão sobre culpa. Em razão disso, houve supressão do requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos, podendo o divórcio ser diretamente concedido, de acordo com o art. 731 do CPC a homologação do divórcio ou da separação consensuais, observados os requisitos legais, poderá ser requerida em petição assinada por ambos os cônjuges.
Desta forma, cumpridos os requisitos, é a presente ação para requerer a homologação do quanto aqui disposto.
II.VIII. DO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
	Tais despesas serão rateadas entre as partes.
III. DO REQUERIMENTO FINAL
	Ante o exposto, REQUER a Vossa Excelência, o recebimento da presente Ação, determinando:
a) Que seja deferida a prioridade na tramitação com fulcro nos arts. 1.048, inciso II, do CPC e 152, Parágrafo Único, da Lei nº 8.096/90.
b) A procedência do pedido, para extinguir definitivamente o vínculo conjugal mediante Sentença que decrete o Divórcio, de logo renunciando ao prazo recursal, emrazão do caráter consensual da Ação, mantendo-se todas as obrigações estabelecidas entre os requerentes a procedência do pedido, para extinguir definitivamente o vínculo conjugal mediante Sentença que decrete o Divórcio, de imediato, renunciando ao prazo recursal, em razão do caráter consensual da ação.
c) Nos termos do art. 178, inciso II, do CPC, tendo em vista o interesse de menor impúbere, requer a oitiva do douto Representante do Ministério Público;
d) Que seja concedida a Guarda Compartilhada do menor, nos termos especificados nesta peça exordial;
e) O deferimento da pensão alimentícia, no valor de 20% do salário mínimo vigente, correspondente a R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais), pagos até o dia 10 de cada mês que deverá ser feito por depósito bancário no nome da mãe, em conta criada pelo juízo, para este determinado fim.
f) O deferimento do pedido de alteração do nome da requerente para aquele de solteira, qual seja: MÁRCIA SILVA;
g) O deferimento do acordo referente aos bens dos cônjuges;
h) A expedição de Mandado de Averbação ao Cartório de Casamento do Fórum de Belém/PA, para cumprimento dos devidos procedimentos;
i) Protesta pela juntada de todos os documentos ora anexados à presente para comprovação dos fatos ora alegados e por eventuais outros que Vossa Excelência entenda como necessários à homologação desta.
Dá-se a causa o valor de R$ 494.000,00 (quatrocentos e noventa e quatro mil reais).
Nestes termos,
	 Pede deferimento.
 Belém/PA, 09 de fevereiro de 2021.
MARCELO SOUZA
(ASSINATURA)
MÁRCIA SILVA E SOUZA
(ASSINATURA)
 ADVOGADO 
 OAB/UF
I. ANEXOS
1. PROCURAÇÃO
2. RG E CPF MARCELO SOUZA
3. RG E CPF DE MÁRCIA SILVA E SOUZA
4. COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA 
5. CERTIDÃO DE CASAMENTO
6. CERTIDÃO DE NASCIMENTO - MARCIO SILVA E SOUZA
7. ESCRITURA DE IMÓVEL – APTO 01
8. ESCRITURA DE IMÓVEL – APTO 02
9. RECIBO DE COMPRA E VENDA DE VÉICULO 01
10. RECIBO DE COMPRA E VENDA DE VÉICULO 01

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