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Anatomia musculos

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Anatomia -Músculos inferiores 
Músculos posteriores da perna: Panturrilha 
A panturrilha é denominada e classificada como tríceps sural ou tríceps da perna. 
Tal fato se deve a esse músculo ser formada por três ventres principais que 
possuem pontos de origem (porção superior) distintos, e se fundirem inferiormente 
para se inserir na tuberosidade do calcâneo através do tendão calcâneo, conhecido 
como tendão de Aquiles. Esses ventres são separados em camadas, sendo a 
camada superior formada por dois centres (gastrocnêmio lateral e gastrocnêmio 
medial), enquanto a camada profunda e formada por um único ventre, denominado 
solear oi músculo sóleo. 
• A diferença entre do gastrocnêmio em relação ao sóleo, é que o músculo 
gastrocnêmio possui sua inserção no fêmur, sendo, dessa forma, biarticular, 
enquanto o sóleo possui um comprimento menor e se insere na face posterior 
da tíbia, sendo monoarticular. Dessa forma, o gastrocnêmio é o importante 
músculo motor tanto na flexão planar de tornozelo quanto um sinergista dos 
ísquios tibiais na flexão de joelho, enquanto o sóleo é apenas flexor plantar. 
 
• Trabalhando em forma isolada: 
➢ Fortalecimento de solear: Deve ser realizado com o joelho semi flexionado 
ou flexionado, para se alongar o sóleo, deve-se realizar a flexão dorsal de 
tornozelo associada a uma semi flexão de joelho. 
➢ Fortalecimento do Gastrocnêmio: com o joelho extendido, para o 
alongamento deve ser feitas com flexão dorsal de tornozelo com o joelho 
extendido em 180º. 
Músculo Gastrocnêmio 
 
• Origem ventre lateral: côndilo lateral do fêmur 
• Origem ventre medial: logo acima do côndilo medial do fêmur 
• Inserção: os ventres convergem numa lâmina membranácea que se funde 
com o tendão do músculo sóleo para formar o tendão do calcâneo( que 
prende-se na tuberosidade do calcâneo). 
• Função: sinergista na flexão de joelho e agonista na flexão plantar. 
• Inervação: Nervo tibial S1 e S2. 
 
Músculo Sóleo 
 
 
• Origem: parte proximal e posterior da fíbula, linha do sóleo na tíbia. 
• Inserção: tuberosidade do calcâneo através do tendão do calcâneo 
• Função: flexão plantar de tornozelo 
• Inervação: nervo tibial (S1-S2) 
 
 
 
 
 
Outros músculos da região posterior da perna 
 
Músculos anteriores da perna: Tibiais e Fibulares 
Na região da perna, encontramos importantes músculos relacionados a função de 
extensão de tornozelo e extensão dos dedos dos pés. 
• Músculo tibial anterior: 
➢ Origem: côndilo lateral e 2/3 proximais da tíbia 
➢ Inserção: base do 1ºmetatárso e face medial do cuneiforme medial 
➢ Ação: extenção e inversão do pé 
 
• Extensor longo dos dedos 
➢ Origem: ¾ proximais da fíbula, côndilo lateral da tíbia, membrana 
interóssea 
➢ Inserção: por 4 tendões, um para cada um dos 4 dedos laterais, na 
base da falange média e distal. 
➢ Ação: estende os dedos 
 
 
• Extensor longo do hálux 
➢ Origem : 1/3 médio da fíbula e membrana interóssea 
➢ Inserção: base da falange distal do hálux 
➢ Ação: estender o hálux 
 
 
 
Região lateral da perna 
➢ Músculo fibular longo 
➢ Origem: cabeça da fíbula e 2/3 proximais da fíbula 
➢ Inserção: cuneiforme medial e 1º metatarso (tendão tem um 
trajeto medial na planta) 
➢ Ação: evers ão do pé e auxilia na flexão plantar 
⃝OBS CLÍNICA: Como o músculo fibular longo é auxiliar do tríceps sural na flexão 
plantar, é comum em atletas corredores amadores, quando iniciam o treino de 
corrida, sentirem uma dor na região lateral da perna correspondente a fadiga 
muscular. Isso se dá pelo fato dos fibulares, dentre eles o longo, serem muito menos 
potentes do que o tríceps sural. Desta forma, essa dor lateral na região lateral da 
perna corresponde a fadiga dos músculos fibulares e, conforme o indivíduo vai 
treinado com regularidade e alongando a musculatura, essa sintomatologia vai 
desaparecendo. 
 
• Músculo fibular curto 
 
➢ Origem : 2/3 distais da fíbula 
➢ Inserção: base do 5º metatarso 
➢ Ação: eversão do pé e auxilia na flexão plantar 
 
• Músculo fibular terceiro 
➢ Origem:1/3 inferior da fíbula 
➢ Inserção:base do 4º ou 5º metatarso 
⃝OBS: sua ação é semelhante a do músculo extensor longo dos dedos. Pode 
estar ausente ou rudimentar, anatomicamente é parte do músculo extensor longo 
dos dedos. 
 
 
 
 
Músculos da coxa 
Na região da coxa, podemos dividir a musculatura de acordo com critérios 
topográficos (critérios de localização) em: 
• Músculos anteriores da coxa 
• Músculos posteriores da coxa 
• Músculos medias da coxa 
• Músculos laterais da coxa 
Na região anterior da coxa, que tratamos neste post, encontramos basicamente dois 
músculos: Quadríceps e Sartório. 
Músculo quadríceps 
Possuem pontos de origem distintos (inserções proximais), mas que se fundem 
distalmente formando um único tendão que se insere na base da patela, 
denominado tendão quadríciptal. 
Características do quadríceps: Apresenta 4 cabeças de origem. Inserção única – 
tendão quadricipital e ligamento patelar. O reto femoral é o único biarticular ou seja 
atravessa as articulações do joelho e do quadril. 
• Ventres do quadríceps 
➢ Reto Femoral: 
▪ Origem: EIAI ( espinha ilíaca ântero Inferior) e contorno posterior do 
acetábulo; 
▪ Inserção: ligamento patelar / tuberosidade anterior da tíbia 
▪ Ação : extensão do joelho e flexão coxa( sinergista) 
▪ Inervação: nervo femoral L2-L4 
 
 
➢ Vasto lateral 
▪ Origem: linha inter trocantérica e lábio medial da linha áspera 
▪ Inserção: tendão patelar / tuberosidade anterior da tíbia 
▪ Ação: extensão do joelho 
▪ Inervação: nervo femoral L2-L4 
 
➢ Vasto medial 
▪ Origem: linha inter trocantérica e lábio medial da linha áspera 
▪ Inserção: tendão patelar / tuberosidade anterior da tíbia 
▪ Ação: extensão do joelho 
▪ Inervação: nervo femoral L2-L4 
 
➢ Vasto intermédio 
▪ Origem: face anterior e lateral do corpo de fêmur 
▪ Inserção: ligamento patelar / tuberosidade anterior da tíbia (TAT) 
▪ Ação: extensão do joelho 
▪ Inervação: L2-L4 
 
• OBS: Oblíquos do quadríceps: por possuirem direcionamento 
diferente de suas fibras, estando em sentido oblíquo. Desta forma, 
além das funções dinâmicas do quadríceps, os oblíquos medial e 
lateral são responsáveis, juntamente com os retináculos medial e 
lateral da patela, pela estabilização da articulação fêmuro patelar 
durante os movimentos de flexão e extensão do joelho. 
 
Músculos da coxa: Adutores e tensor da fáscia lata 
Os músculos do compartimento medial da coxa são denominados, como grupo 
muscular, adutores de coxa ou quadril. Trata-se de um grupo muscular formado na 
sua maioria por músculos curtos, que possuem suas origens no púbis e se inserem 
na face medial do fêmur ou na face medial da tíbia (Grácil). 
São músculos adutores de coxa (mediais de coxa): 
• Grácil 
➢ Origem: corpo e ramo inferir do púbis 
➢ Inserção: parte superior da face medial da tíbia 
➢ Ação: adução de coxa na art. do quadril 
➢ Inervação: nervo obturatório 
 
• Pectíneo 
➢ Origem: linha pectínea do púbis 
➢ Inserção: pectínea do fêmur 
➢ Ação: adução e flexão da coxa na articulação do quadril 
➢ Inervação: nervo femoral ,( mas pode receber um ramo do nervo obturatório), 
L2-L4 
 
• Adutor longo 
➢ Origem: corpo do púbis 
➢ Inserção: lábio medial da linha áspera do fêmur 
➢ Função: adução de coxa 
➢ Inervação: L2-L4 
 
• Adutor curto 
➢ Origem: corpo e ramo inferior do púbis 
➢ Inserção: linha áspera do fêmur 
➢ Função: adução de coxa 
➢ Inervação:L2-L4 
 
• Adutor magno 
➢ Origem: 2 cabeças (porções) 
▪ Porção adutora: ramo inferior do púbis 
▪ Porção extensora: tuberosidade insquiática 
➢ Inserção: 2 cabeças (porções) 
▪ Porção adutora: linha áspera 
▪ Porção extensora: linha supracondilar medial e tubérculo adutor 
➢ Função: adução de coxa e extensão de coxa 
➢ Inervação: 
▪ a porção adutora: nervo obturatório (lL2-L4), 
▪ porção extensora:nervo tibial ramo do nervo isquiático(L4-S3) 
 
• Músculo tensor da fáscia lata 
➢ Origem: EIAS e lábio externo da crista ilíaca 
➢ Inserção: tracto ílio tibial 
➢ Ação flexão do quadril, auxilia na rotação do quadril. 
 
Músculos posteriores de coxa: ísquios tibiais 
Grande maioria deles possui a mesma função: Sinergista na extensão de coxa e 
agonista na flexão de joelho. Funcionalmente podemos considerar como ísquios 
tibiais tanto o semi tendinoso quanto o semi membranoso e a porção longa do 
bíceps femoral, porém, morfologicamente, somente semi tendinoso e semi 
membranoso podem ser considerados deste grupo. Essa divergência pode ser 
notada em algumas literaturas, dependendo do enfoque dado pelo autor 
(morfológico ou funcional). 
Relevância Clínica do bíceps femoral porção longa 
Como a porção longa do bíceps femoral se insere distalmente na cabeça da fíbula, 
o encurtamento dos posteriores de coxa e consequentemente do bíceps femoral 
leva a uma tração posterior da cabeça da fíbula e consequentemente, anteriorização 
do maléolo lateral do tornozelo, o que pode facilitar os processos de entorse de 
tornozelo por inversão e/ou suas recidivas. A posteriorização da cabeça da fíbula 
também leva a um processo de falha posicional posterior de joelho, levando a dor 
do compartimento póstero lateral no joelho assim como alteração/disfunção durante 
mobilidade do mesmo. 
Bíceps Femoral porção curta 
Destacamos a porção curta do bíceps femoral dos demais músculos posteriores de 
coxa pois diferente dos demais, esse ventre é mono articular, possuindo origem na 
linha áspera do fêmur e inserção na cabeça da fíbula juntamente com a porção 
longa. Desta forma, a porção curta do bíceps femoral está relacionada 
exclusivamente com a flexão do joelho, além de ser também estabilizadora da 
articulação e rotadora lateral da tíbia no final da extensão de joelho. 
Bíceps Femoral 
• Origem porção longa: tuberosidade isquiática 
• Origem porção curta: linha áspera do fêmur 
• Inserção: cabeça da fíbula 
• Ações: 
▪ Porção longa: extensão da coxa e flexão de joelho 
▪ Porção curta: flexão joelho 
 
Semi membranoso 
• Origem: tuberosidae isquiática 
• Inserção: côndilo medial da tíbia / póstero medialmente 
• Ação: extensão quadril e flexão joelho 
 
Semi tendinoso 
• Origem: tracto ílio tibial 
• Inserção: face medial do corpo da tíbia/ proximalmente 
• Ação: extensão quadril e flexão de joelho 
 
Sartório 
É um músculo localizado anteriormente na região da coxa, possuindo sua origem 
na Espinha Ilíaca Ântero Superior (EIAS) e sua inserção distal na face medial do 
côndilo tibial. Desta forma, o músculo sartório é classificado como bi articular, 
atuando no quadril como flexor e rotador externo e no joelho como sinergista na 
flexão. 
 
Músculos Glúteos 
 
Os músculos da região glútea são divididos em músculos superficiais e músculos 
profundos, além de termos músculos com função primária estabilizadora e 
músculos com função primária dinâmica. 
Músculo Glúteo máximo (Glúteo maior) 
É o mais volumoso, situado superficialmente na região glútea. Diferente do que 
se pensa, os músculos glúteos não possuem a mesma função, a pesar de serem 
separados ou divididos por camadas. A camada superficial, ou glúteo máximo, 
é a porção do glúteo com função dinâmica, enquanto as camadas mais 
profundas fazem parte do grupo de músculos pelve-trocanterianos, que além 
das funções dinâmicas, ainda estão envolvidos diretamente com a função 
estabilizadora de pelve. 
• Origem: no ílio, posterior á linha glútea posterior, face posterior da sacro 
e ligamento sacrotuberoso; 
• Inserção: tuberosidade glútea do fêmur e tracto íliotibial; 
• Ação: poderoso extensor e rotador lateral do quadril 
 
Glúteo médio (intermédio) 
O glúteo médio ou intermédio, diferente do máximo, é o principal músculo 
com função estabilizadora dentre as três camadas de glúteos. Ele é o 
grande responsável pela estabilização da pelve durante apoio unipodal 
(apoio em um dos pés). Desta forma, o músculo glúteo máximo tem 
fundamental relevância para a marcha, pois durante a mesma precisamos 
dele para o equilíbrio pélvico durante o apoio unipodal. 
 
• OBS: Alterações de glúteo médio, por fraqueza ou doenças 
musculares, levam o indivíduo a apresentar uma marcha típica 
denominada marcha anserina, que é característica de fraqueza de 
glúteo médio e se manifesta com o desabamento da pelve 
contralateral durante a fase de apoio unipodal. O teste estático para 
avaliação da função estabilizadora de glúteo médio é chamado de 
teste ou sinal de trendelemburg, que é considerado positivo quando o 
indivíduo retira um dos pés do chão e ocorre o desabamento da pelve 
 
• Origem: no ílio, entre as linhas glúteas posterior e anterior. 
• Inserção: trocânter maior do fêmur 
• Ação: adução e rotação medial do quadril 
 
Glúteo mínimo (menor) 
Representa a porção mais profunda dos glúteos, e possui a mesma 
função do glúteo médio, porém não é tão importante na função 
estabilizadora pois possui uma importante desvantagem mecânica, 
quando comparado ao glúteo médio, além de possui menor trofismo 
também. 
• Origem: no ílio, entre as linhas glúteas anterior e inferior 
• Inserção: trocânte maior do fêmur 
• Ação: abdução e rotação medial do quadril

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