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Atividade 4 Projeto de Poço

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Atividade 4 Projeto de Poço 
Nome: Marcelo Levien Corrêa Gomes
Número de Matrícula: 16100189
Os tipos de revestimento existentes são o revestimento condutor, o de superfície, o intermediário, o de produção e o de liner.
Revestimento Condutor: Tem como finalidade evitar o solapamento (lavagem do pé da sonda), suportar formações superficiais inconsolidadas, isolar zonas de água doce. É o revestimento de maior diâmetro, pode ser cravado, jateado ou cimentado e é cimentado em toda sua extensão.
Revestimento de Superfície: Tem como finalidade isolar zonas de água doce, servir de base para a instalação dos equipamentos de superfície e suportar outras colunas de revestimento. Ele é cimentado em toda sua extensão e tem função estrutural.
Revestimento intermediário: tem como finalidade isolar zonas de perda de circulação, isolar zonas de pressões anormais, isolar zonas de sal ou anidrita que contaminam a lama, isolar zonas de baixo gradiente de fratura.
Revestimento de produção: tem como finalidade confinar a produção no interior do poço, isolar zonas de água da zona produtora, isolar reservatórios com fluidos ou pressões.
Revestimento de liner: Tem como finalidade contornar as limitações da cabeça do poço e evitar a coluna de perfuração muito fina para a fase seguinte.
O revestimento de poço de petróleo tem algumas funções, sendo uma delas a de isolar formações com diferentes fluidos e pressões, evitando que ocorra um fluxo de hidrocarboneto de uma formação de maior pressão para uma formação de menor pressão contendo água ou gás, por exemplo. Quanto a diferença entre offshore e onshore, pode se destacar o diferencial de pressão por uma atuar em alto mar e a outra em terra.
Os projetos típicos para poços independem se eles serão exploratórios ou de desenvolvimento, ele deve ser elaborado no sentido ao da perfuração, ou seja, da profundidade inicial a final. Esse processo é igual para poços marinhos ou terrestres. Sendo assim, um projeto típico de poço é composto pelos revestimentos que serão utilizados, dos diâmetros utilizados, de suas profundidades, do número de fases do poço e do diâmetro de cada uma.
Em poços marinhos, o inicio de poço é caracterizado por uma perfuração sem retorno do fluído de perfuração, geralmente água do mar, para as peneiras de lama e os passos seguintes constam da descida do revestimentos estruturais usados nas partes superficiais. Já em sondas terrestres o revestimento condutor é instalado antes que a sonda chegue à locação, trazendo um ganho de tempo apreciável e permitindo que as fases seguintes sejam perfuradas com retorno de cascalho para a superfície, isto é, para o flowline, descarregando nas peneiras de lama.
Em plataformas fixas ou autoelevatórias, o revestimento condutor pode ser cravado com o auxílio de um bate-estacas ou pode ser cimentado num poço perfurado com broca, sendo que nesse caso o retorno de cascalho se dá para o fundo do mar. Já nas plataformas flutuantes, todo o sistema de cabeça de poço fica localizado no fundo do mar com o BOP localizado logo acima. O inicio da cabeça de poço é feito sem o riser de perfuração e inclui as descidas do revestimento estrutural.
O BOP é um conjunto de válvulas instaladas na cabeça do poço que podem ser fechadas em caso de um influxo dos fluídos provenientes da formação para dentro do poço, ou seja, quando ocorre um kick. Os fatores de escolha do BOP são diversos, sendo eles: unicamente baseado na pressão de poros, levando em conta a lamina d’água, na pressão de fratura e na resistência do revestimento.
O sistema diverter é um sistema onde pode ser feito o controle de poço de baixa pressão utilizado para redirecionar o fluxo de fluído invasor para longe das imediações da área de perfuração por linhas de longos diâmetros.
O projeto de um poço direcional consiste na determinação da trajetória que o poço deverá seguir para atingir o objetivo. Para se elaborar o projeto do perfil de um poço direcional, deve-se inicialmente coletar as informações necessárias ao cálculo e a adequação do perfil e as diversas formações que serão atravessadas durante a perfuração. Como principais fatores temos as coordenadas U.T.M. da locação da sonda e do objetivo, coluna geológica prevista, profundidade vertical, determinação do ponto de desvio orientado do poço e seção de crescimento da inclinação (buildup) e escolha do perfil do poço. 
As pressões dinâmicas são importantes para a circulação do kick, assim deve-se conhecer as perdas de carga do sistema de circulação com pelo menos duas velocidades de bombeio diferentes da circulação normal. Em condições estáticas haverá um acumulo de pressão devido as bombas estarem desligadas.
Tolerância ao kick pode ser definido como o máximo de volume de fluido invasor que um poço pode receber, sendo possível controlar a situação, ou seja, ser circulado para fora sem fraturar a formação. É importante, pois através do seu cálculo e diferencial de pressões será previsto o fechamento ou não do poço e assim ver qual a tolerância da formação a um eventual kick, sendo esse limite um valor muito importante para que não venha a ocorrer um impacto ou acidente significante e agravante no projeto.
F) Para essa determinação, foi utilizado o cálculo de volume do anular do poço ao longo do anular do BHA. Esse cálculo é demonstrado na figura abaixo: 
Assim, para a altura do kick ser determinada deve-se comparar os volumes calculados do anular do BHA com o volume do kick. Já que o valor encontrado para o volume do kick foi de 40 bbl, pode-se ver que o topo do kick se encontra nos HDWP. Assim, estima-se a altura do kick da seguinte maneira: 
Conhecendo então a altura do kick, a tolerância desse poço deve-se ser determinada. No qual ela é calculada pela seguinte formula: 
Dessa maneira, a tolerância de kick obtida é equivalente a 1,45 lb/gal, enquanto a margem de tolerância é de 0,5 lb/gal. Assim, podemos concluir que esse poço não deve ser interrompido. 
Referências: 
BELEM, F. A. T. Apostila da Petrobras - Básico de Revestimento e Cimentação. Rio de Janeiro: Alta Competência, 2013.
ROCHA, L. A. S.; AZEVEDO, C. T. D. Projeto de Poços de Petróleo: Geopressões e Assentamento de Colunas de Revestimento. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2009. 574 p.
SANTOS, A. R. D. Slides EEW - 412: Completação de Poços. [S.l.]: Universidade Federal do Rio de Janeiro - Escola Politécnica, 96 p.
THOMAS, J. E. Fundamentos de Engenharia de Petróleo. Rio de Janeiro: Interciência :PETROBRAS, 2001. 271 p

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