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Fundamentos de Sistemas de Informação

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SISTEMAS DE
 INFORMAÇÕES 
 GERENCIAIS
www.esab.edu.br 3
Sumário
1. Apresentação I.......................................................................07
2. Visão Geral dos Sistemas de Informação..............................08
3. A Informação e Seus Aspectos Principais..............................13
4. Sistemas de Inteligência Artificial...........................................24
5. Agentes Inteligentes...............................................................37
6. Tipos de Sistemas de Informação..........................................42
7. Resumo I................................................................................53
8. Apresentação II......................................................................55
9. Sistemas de Informação e Empresas....................................56
10. Exemplos de Sistemas de Informações Empresarias............65
11. Sistemas de Informação e a Dimensão Tecnológica...............73
12. Sistemas de Informação Como Softwares.............................84
13. Sistemas de Informação e Aplicações....................................94
14. Resumo II.............................................................................104
15. Apresentação III...................................................................106
16. Sistemas de Apoio à Decisão...............................................107
17. Segurança da Informação....................................................115
18. Engenharia Social................................................................125
19. Medidas de Segurança........................................................135
20. Segurança Contínua............................................................146
21. Resumo III............................................................................157
22. Glossário..............................................................................159
23. Bibliografia...........................................................................167
www.esab.edu.br 4
PALAVRAS DO TUTOR
Engenheiro de Computação formado na Universidade Federal do 
Espírito Santo (2010), e Mestre em Informática (2013) também 
pela instituição, com ênfase em Informática na Educação. É 
também especialista em Mediação em EaD (UFES, 2011), 
Informática na Educação (IFES, 2013) e Segurança da 
Informação (FACEL, 2016). Cursa, atualmente, o Doutorado em 
Ciência da Computação (UFES). Professor universitário, 
palestrante, acadêmico e servidor público federal. Tem 
experiência na área educacional atuando em cursos 
presenciais e a distância. Possui interesse nas seguintes 
áreas de pesquisa: Informática na Educação, Inteligência 
Artificial, Game Position Learning (GPL), Internet da Coisas e 
Machine Learning.
Para conhecer mais sobre o seu tutor, acesso o currículo 
Lattes pelo link:
http://lattes.cnpq.br/7943634765894557
DICA
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
O módulo de Fundamentos de Sistemas de Informação traz 
para você, estudante, o conceito de informação e como a 
mesma é representada em sistemas computacionais. Aqui 
aprenderemos como diferenciar dado, informação e 
conhecimento e também como os programas e demais 
tecnologias representam tais entidades, tão importantes para a 
sociedade contemporânea. Aprenderemos também sobre o 
transporte de informações em redes de computadores, o que 
tornou possível a formação de redes de conhecimento, bem 
como da composição de sistemas de informação, os quais 
http://lattes.cnpq.br/7943634765894557 
www.esab.edu.br 5
serão o foco de nosso estudo. Entenderemos como estas 
informações são acessadas e armazenadas por sistemas para 
que possam ser utilizadas por outros sistemas e ambientes, 
possibilitando uma integração de infinidade de se serviços 
disponíveis hoje em dia. Por fim, estudaremos sobre a 
segurança da informação, seja em seu armazenamento ou 
transmissão, entendendo técnicas que tornam capazes a 
proteção dos indivíduos no mundo digital.
Desejamos a todos bons estudos!
EMENTA
Compõem a ementa do curso os seguintes itens:
• Aspectos conceituais e práticos sobre informações 
aplicadas e Dados como recurso de informações da 
empresa; 
• Sistemas de informação empresariais;
• Sistemas de informação gerenciais e de apoio à decisão;
• Sistemas de Informação, recursos usados e 
classificação; 
• Engenharia da Informação - modelos de desenvolvimento 
de sistemas de informação; planejamento estratégico de 
informações; modelagem de dados; construção, 
implementação e manutenção de sistemas;
• Aspectos de segurança necessários aos sistemas de 
informação;
• Estrutura de acesso aos dados e as vantagens e 
desvantagens do banco de dados, das operações 
críticas da manipulação de dados e definição de 
modelos de dados relacionais; 
www.esab.edu.br 6
• Estruturas (conceituais e práticas) de Rede Neural e 
estabelecimentos de relações que possam processar 
informações com eficiência comparada ao Cérebro.
OBJETIVO GERAL DO MÓDULO
O módulo tem como objetivo geral a compreensão dos 
sistemas de informação e capacita o estudante para diversas 
atividades no campo da Tecnologia da Informação, tais 
como desenvolvimento, modelagem e prototipação, que se 
relacionam com a manipulação da informação e o seu tráfego, 
de forma segura, em redes de computadores.
www.esab.edu.br 7
OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA ERA DIGITAL
O eixo temático I introduz ao estudante o universo dos 
Sistemas de Informação e seus fundamentos na era digital. 
Analisa também qual o papel desta classe de sistemas no 
mundo coorporativo e empresarial. Nesta parte do estudo, 
serão analisadas as questões básicas do curso, relacionadas 
ao conceito de sistemas de informação e as vantagens 
competitivas que advém da sua utilização.
OBJETIVOS
Como objetivo geral do módulo, destacamos:
• Entender e contextualizar o conceito de sistemas de 
informação na sociedade moderna;
• Definir os principais aspectos da informação e sua 
taxonomia;
• Descrever a correlação da informação e sistemas 
computacionais;
• Explicar a estrutura de uma informação;
• Aplicar o conceito de informação formalmente no 
desenvolvimento de sistemas de informação;
• Classificar os diferentes tipos de informação;
• Analisar a aplicação de técnicas de Inteligência Artificial 
para a resolução de problemas computacionais;
• Planejar o uso da informação;
• Validar arquiteturas baseadas no uso da informação.
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O módulo de Fundamentos de Sistemas de Informação (FSI) 
tem como premissa maior, que o conhecimento de Sistemas de 
Informação, é essencial na criação de empresas competitivas, 
possibilitar o gerenciamento de corporações globais e 
fornecer serviços e produtos úteis aos clientes. Além do que, é 
fundamental nos dias atuais, ter o conhecimento de Sistemas 
de Informação, e a própria tecnologia envolvida, para o 
sucesso de qualquer profissional globalizado (LAUDON E 
LAUDON, 2017).
Vivemos numa época de constantes mudanças, e muitos 
livros já foram criados com esse tema em foco. Você se 
lembra de algum? Basicamente, do ponto de vista empresarial, 
com o advento da Internet, a própria globalização e a nova 
era do Conhecimento têm contribuído para que essas alterações 
profundas tenham um impacto significativo no mundo 
corporativo.
O termo Empresa Digital, e até mesmo Empresa Virtual (mais 
adiante veremos a diferença desses dois termos), tem 
dominado as discussões acadêmicas e dos futuros 
empreendedores. Por causa disso, a resultante dessas 
discussões, tem gerado ou provocado novos modelos 
empresariais, novos processos de negócios e novos modos de 
gerir o conhecimento corporativo.
www.esab.edu.br 9
A integração digital, tanto dentro quanto fora da empresa, do 
estoque até a sala do presidente, dos fornecedores ao 
consumidor final, está alterando o modo como organizamos e 
administramos uma empresa, e o atendimento das necessidades 
dos clientes. É impossível, atualmente, alguém conceber uma 
empresa e desprezar o aspecto tecnológico em seusnegócios!!
Por fim, essas mudanças estão dando origem a empresas 
totalmente digitais, nas quais os processos de negócios 
internos e relacionamentos com clientes e fornecedores são 
habilitados digitalmente. Nas empresas digitais, a informação 
que dá apoio às decisões empresariais, está à disposição o 
tempo todo e em qualquer parte da organização (LAUDON E 
LAUDON, 2017).
www.esab.edu.br 10
Para quem queira conhecer mais profundamente os pensamentos do 
casal LAUDON (Laudon & Laudon) visite o site do livro deles intitulado 
“Sistemas de Informação Gerenciais: administrando a Empresa Digital”, 
livro base do nosso módulo, em: 
http://wps.prenhall.com/br_laudon_sisinfonagem isso ger_5
Nesse site também está disponível as principais transparências e 
questões do livro.
ESTUDO COMPLEMENTAR
 
Principais Tópicos de Sistemas de Informação
Graças à aplicação inteligente e estratégica da Tecnologia de 
Informação (T.I.) aos processos empresariais, pode-se alterar 
profundamente o dia a dia de qualquer empresa. A perenidade 
empresarial depende diretamente dessas ações.
Isso propicia a criação de novos produtos e serviços, estratégias 
especiais para abordar fornecedores e parceiros, ou mesmo 
racionalizar processos internos. Podem-se descobrir novos 
nichos de mercado, ou explorar de forma mais racional os 
segmentos já dominados, deixando a concorrência para trás.
Como a vantagem competitiva é muito importante nos dias 
atuais, precisamos abordar de forma estratégica a disputa no 
mercado, tanto a criação de novos produtos/serviços, como o 
aumento da força do cliente e de fornecedores, e do possível 
crescimento da concorrência.
http://wps.prenhall.com/br_laudon_sisinfonagem isso ger_5 
www.esab.edu.br 11
As possibilidades recomendadas pelos especialistas são: 
preços baixos com a mesma qualidade e serviço, foco em 
poucos nichos de mercado, personalização do produto/
serviços, fidelização dos clientes e fornecedores/parceiros.
A Tecnologia de Informação (TI) possui um leque muito grande 
de possibilidades, que permite às empresas reagir nesse 
mercado extremamente selvagem. E em cada uma dessas 
estratégias expostas iremos estudar Sistemas, Processos e 
conceitos que possibilitam uma arrancada espetacular das 
clássicas empresas tradicionais para um novo modelo de 
Empresa Digital.
Na figura anterior podemos ver rapidamente a evolução da 
TI ao longo do tempo. Desde da década de 50 com os SIT 
(Sistemas de Informação Transacionais) até a época atual 
com os importantes ERP - Enterprise Resource Planning 
(Sistemas Integrados de Gestão Empresarial). Mas, veremos 
tudo isso, com calma, ao longo do nosso material. 
Somente a título de exemplo, podemos citar o Wal-Mart, como 
uma das maiores e mais bem-sucedidas empresas do 
mundo ao saber aplicar TI em seus negócios. Graças a uma 
tecnologia racional de controle de estoques, e em tempo real, 
permitiu associar preços baixos, lojas bem estocadas, e a 
racionalização de produtos.
Visão Geral das Tecnologias aplicadas aos Sistemas de 
Informação
Observe a figura logo a seguir, e veja ao centro a Empresa 
Tradicional, ou Clássica, como foi afetada nos dias atuais, por 
quatro principais elementos:
	 Globalização;
	 Era do Conhecimento;
	 Internet; e
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	 Tecnologia da Informação (TI)
Atente que, devido a isso, várias tecnologias e conceitos 
foram criados para adaptar essa empresa ao mundo moderno. 
Todas elas provocam que ela seja transformada numa 
possível Empresa Digital (círculo azul) num futuro remoto.
Estamos descrevendo rapidamente, de forma gráfica, somente 
para você ter uma VISÃO GERAL desses principais temas que 
serão alvos da nossa disciplina. Iremos detalhar ao longo das 
aulas, todos esses aspectos tecnológicos.
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Estamos em plena era da sociedade da informação. Usamos, 
absorvemos, assimilamos, manipulamos, transformamos, 
produzimos e transmitimos informação durante todo tempo, 
sendo por isso alterada constantemente. Apesar de não 
termos uma definição precisa do que é informação, a sabemos 
intuitivamente, mesmo sem conseguir descrevê-la. No contexto 
transmite algum significado às pessoas e empresas.
No mundo dos negócios, as empresas de modo geral visam o 
lucro, o retorno dos capitais investidos. No âmbito competitivo as 
informações têm papel fundamental no sucesso empresarial. A 
informática é uma importante contribuição no gerenciamento 
da enorme quantidade de informações diárias, sendo 
necessários critérios para selecionar e organizar as que 
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realmente nos interessam. Um sistema de informações 
adequado e eficiente permite que uma maior quantidade de 
benefícios seja produzida, ou alta quantidade de serviços e 
clientes sejam atendidos, permitindo a previsão de situações e o 
planejamento para manuseá-las, fornecendo bases de dados 
consistentes, seguras e de qualidade, atendendo a melhor 
alocação dos recursos.
FLUXO DE INFORMAÇÃO
Pode ser definido como um tráfego unidirecional com um 
conjunto de identificação único de variáveis. Qualquer fluxo não 
contendo um pacote no período de 64 segundos é 
considerado ser um fluxo que expirou. Um fluxo no qual um 
pacote foi examinado no último segundo é considerado um 
fluxo conhecido. Podem ser:
Fluxos unidirecionais: quando seus dados trafegam de A 
para B, tendo A e B como pontos finais, podendo ser uma 
subdivisão do fluxo bidirecional.
Fluxos bidirecionais: quando seus dados trafegam de A 
para B e B para A, nos fornecendo uma percepção do 
comportamento individual dos protocolos, incluindo problemas 
que podem se manifestar nos backbones, mas que são 
mais difíceis de identificar nos pontos finais da rede.
DADOS COMO RECURSO DE INFORMAÇÃO DE EMPRESAS
Uma empresa informatizada informa e deposita seus dados 
setoriais e globais, que podem ser manipulados pelo seu 
sistema de informações corporativo e/ou restrito.
Dados Modelados: deverão pertencer ao acervo da empresa, 
mantidos os requisitos de segurança e privacidade definidos 
na sua área de origem. Os dados deverão ser estudados no 
seu formato, na sua origem, meio, natureza e formação, e no 
seu relacionamento com outros dados.
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Dados Resguardados: deverão apresentar os requisitos 
básicos de integridade (garantia de sua veracidade lógica), 
segurança (define o seu estado físico e os seus aspectos de 
privacidade), e documentação. Todos são fundamentais nos 
processos decisórios de alta competitividade.
Dados Disponibilizados: deverão possuir a liquidez de uma 
boa aplicação financeira, sem os seus riscos inerentes, ou 
seja, deverá existir um conjunto de ferramentas que permitam o 
acesso, a atualização, a consolidação, tabulação e a 
simulação de informações para os momentos inesperados de 
tomada de decisões.
O PODER DA INFORMAÇÃO
“O poder da informação dentro de uma empresa é 
proporcional a sua capacidade de ser compartilhada” 
(Robert Buckman, pai da gestão de conhecimento nas 
empresas). “É se tratando bem dos dados que se obtêm as 
melhores informações”. Essas definições nem sempre são 
observados em empresas que trocam a qualidade pelo 
imediatismo.
A crescente evolução na busca do conhecimento levou 
cientistas a estudar formas de raciocínio, memorização e 
pensamento (formulação de hipóteses) para máquinas, 
algoritmos e sistemas, a fim de permitir, de forma integrada, o 
processamento de quantidades maiores de informação, 
liberando o homem de uma série de tarefas repetitivas como 
memorização, cálculos, e, mais recentemente, formulação de 
hipóteses.
SISTEMAS
É um conjunto de componentes que interagem para atingir um 
objetivo comum. Um sistema pode ser decomposto em sistemas 
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menores denominados subsistemas. Deve-se considerar:
•	 Os objetivos totais do sistema;
•	 Ambiente do sistema;
•	 Os recursos do sistema;
•	 Os componentes do sistema e suas finalidades;
•	 A administração do sistema.
COMPONENTES DE UM SISTEMA
Sistemas de Informações: descreve um sistemaautomatizado 
(denominado Sistema de Informação Computadorizado, 
incluindo o seu processamento), ou mesmo manual (abrange 
pessoas, máquinas, e/ou métodos organizados para coletar, 
processar, transmitir e disseminar dados que representam 
informação para o usuário).
Sistemas de Informações Gerenciais (SIG): ferramenta 
essencial para implementar a modernização da gestão da 
empresa ou instituição, que integra e consolida os dados 
operacionais e históricos de todos os demais sistemas 
corporativos, alimentando o processo de tomada de decisões 
com informações gerenciais e estratégicas.
SIG “É um sistema baseado em computador que faz avaliações 
das informações para usuários com necessidades similares” 
(MCLEOD, 1993, p. 427). As informações são utilizadas por 
www.esab.edu.br 17
administradores ou não para tomada de decisões e para 
resolver problemas.
“É um agrupamento organizado de pessoas, procedimentos, 
banco de dados e dispositivos usados para oferecer 
informações de rotina aos administradores e tomadores de 
decisões” (STAIR, 1998, p. 38).
Os níveis de decisão obedecem à hierarquia existente na 
empresa:
•	 Nível estratégico;
•	 Nível tático;
•	 Nível operacional.
A decisão que é tomada em cada nível requer um diferente 
grau de agregação da informação.
Sistemas de Informações de Banco de Dados: organizar as 
informações em Banco de Dados que se compõe 
essencialmente de arquivos de dados (data base), conjunto de 
programas e linguagem de exploração.
Estrutura de um Sistema
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ENGENHARIA DA INFORMAÇÃO (EI)
É um conjunto de técnicas e lógicas formais que englobam as 
técnicas de engenharia de software de forma diferente. É a 
aplicação de um conjunto interligado de técnicas formais de 
planejamento, análise, projeto e construção de Sistemas de 
Informações (SI) sobre uma organização como um todo ou em um 
dos seus principais setores, com o uso de ferramentas 
automatizadas que permitem planejar, analisar, projetar, construir 
e conjugar sistemas de processamento de dados, de forma 
integrada:
• Dados: fornece a base de sustentação das informações 
necessárias para a sobrevivência da empresa e para 
suas decisões gerenciais.
• Atividades: nos aspectos funcionais, sustenta os 
Processos Gerenciais e as atividades que devem ser 
exercidas para que a empresa cumpra sua Missão e 
atinja seus objetivos, metas e desafios.
• Tecnologias: referencia os recursos tecnológicos e as 
ferramentas de que a empresa dispõe para tornar 
permanente a sua existência e para dar sustentação à 
sua base de dados e à execução de suas atividades.
• Pessoas: relacionada com os recursos humanos 
disponíveis para o desenvolvimento dos projetos da 
empresa.
Crie um tópico no fórum de Engenharia de Informação e 
traga suas percepções iniciais sobre o tema. Como você 
enxerga a informação nos dias de hoje e sua influência em 
nossa sociedade?
FÓRUM
 
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As fases da EI responsáveis pela execução e incorporação de 
tarefas específicas são coesas, integradas, interativas e 
sequenciais:
Planejamento Estratégico de Informações: identifica as 
informações necessárias para suportar seus propósitos, 
funções e fatores, estabelece o modelo corporativo de 
dados e o modelo funcional da empresa, fornecendo 
parâmetros para fixação de prioridades ao desenvolvimento de 
sistemas.
Análise das Áreas de Negócios: detalha as áreas mais 
carentes de apoio dos sistemas automatizados. Com a 
aplicação da Prototipação como recurso permitirá uma 
participação mais intensa do usuário e a migração mais 
sólida da análise para o projeto.
Projeto: analisada a área de negócios priorizada e 
identificados os processos gerenciais e as atividades 
críticas, iniciamos a fase de Projeto em que se estabelece o 
submodelo de dados de cada atividade envolvida.
Construção: esgotadas todas as filtragens e refinamentos 
necessários na fase de projeto passamos a executar a 
construção do sistema enfocado, com a utilização das 
ferramentas disponíveis.
Manutenção: se as quatro fases anteriores tenham sido 
executadas criteriosamente, a manutenção restringir-se-á a 
ocorrências eventuais, visto que a estabilidade do modelo de 
dados e dos processos vinculados foram bem tratados, e 
somente mudanças políticas, econômicas e legislativas do 
ambiente externo poderão teoricamente resultar em alterações.
www.esab.edu.br 20
 
TERMINOLOGIA
A importância da Padronização: é uma forma básica e 
essencial para se manter o diálogo e o entendimento uniforme 
entre todos os participantes do projeto, desde os técnicos de 
processamento de dados até os dirigentes e usuários 
envolvidos.
Documentação das fases da Engenharia da Informação: é 
necessário manter permanente a documentação atualizada, 
condição fundamental para pleno conhecimento, análise e 
manutenção do sistema.
Ferramentas CASE (Computer-Aided Software Engineering): 
voltadas a dar apoio e possibilitar o desenvolvimento gráfico, a 
interação e a documentação totais ou parciais das cinco 
fases anteriores.
•	 Ferramentas de Análise Estática;
•	 Ferramentas de Análise Dinâmica;
•	 Ferramentas de Gerenciamento de Testes;
•	 Ferramentas de Testes Cliente/Servidor;
•	 Ferramentas de Reengenharia;
•	 Ferramentas de Engenharia da Informação;
•	 Ferramentas de Gerenciamento e Modelagem de Processo;
www.esab.edu.br 21
•	 Ferramentas de Planejamento de Projeto;
•	 Ferramentas de Análise de Risco;
•	 Ferramentas de Gerenciamento de Projeto;
•	 Ferramentas de Auditoria de Requisitos (Tracing).
USUÁRIOS
A necessidade de comprometimento no Projeto: a 
globalização e a tecnologia trazem uma influência intensa 
nos hábitos e comportamentos das pessoas. O 
comprometimento das pessoas é uma jornada permanente, é 
fazer com que se superem a todo o momento e sejam 
percebidas de forma positiva. O usuário é um perfeito aliado 
no desenvolvimento de sistemas voltados para sua área já que 
vive diariamente a sua área de negócio, conhece 
profundamente os processos desenvolvidos, a periodicidade 
de execução das tarefas, e as necessidades de informação 
para gerir as atividades.
Planejamento Estratégico de Informações: é a primeira fase 
da Engenharia da Informação onde se estabelecem os 
propósitos básicos para implementar sistemas 
computadorizados estáveis e de apoio à tomada de decisões.
Para facilitar a comunicação, o analista deve:
• Procurar conhecer bem os termos técnicos e gírias 
empregadas pelos usuários;
• Definir cada termo em um Dicionário de Termos, se 
possível;
• Anotar os sinônimos;
• Iniciar o processo de análise sem ideias prévias de 
como é a Organização, evitando pré-conceitos, pois 
apesar de ser do mesmo ramo de negócio possuem 
suas particularidades;
www.esab.edu.br 22
Feito isso, só assim o analista deve traçar seu planejamento, 
visando:
• Entrada: problemas ou áreas a melhorar na Organização;
• Objetivo: definir informações necessárias para resolver 
problemas identificados;
• Resultado: conjunto de informações necessárias para 
resolver problemas.
Para isso é necessário:
Entrevistas (técnicas utilizadas): instrumento de pesquisa 
fundamental no processo de captação de informações para a 
elaboração de um plano que reflita os anseios dos 
executivos de uma determinada organização, através do 
levantamento prévio dos Objetivos, Fatores Críticos de 
Sucesso, Problemas, Desafios, Metas, etc.
Questionários de Apoio às Entrevistas: sugere-se a 
elaboração e aplicação de um questionário objetivo, dirigido e 
diferenciado, de forma a compatibilizar as informações 
fornecidas pelos usuários durante as entrevistas.
JAD (Join Application Design): substitui as entrevistas 
individuais de levantamento de dados. É um método 
específico de pesquisa desenvolvido pela IBM-Brasil, com o 
objetivo de extrair informações dos usuários (especialistas no 
negócio) através de reuniões ou sessões de trabalho.
Produtos: modelo da organização, mostrando as funções 
básicas da empresa em um diagrama de decomposição 
funcional. Deve-seconsiderar:
• Modelo de dados corporativo da empresa;
• Análise dos sistemas atuais;
www.esab.edu.br 23
• Estabelecimento de prioridades para o 
desenvolvimento de sistemas de informações.
O Modelo de Dados Corporativo deverá conter todas as 
informações básicas necessárias para o negócio da 
empresa, a fim de cumprir sua missão e os seus objetivos. 
Para isso, deve incorporar todos os dados de real valia, 
identificados a partir das necessidades de informações 
relatadas pelos usuários e registradas nos questionários de 
apoio.
Modelo de Dados Corporativo
O mundo atual presencia um fenômeno peculiar e perigoso 
dado o intenso fluxo de informações existente: o aparecimento 
constante das chamadas fake news. Assistam o vídeo 
abaixo e reflitam sobre as possibilidades e consequências 
deste fenômeno. Fiquem a vontade para debater em nossos 
fóruns. 
https://www.youtube.com/watch?v=uIvvHwFSZHs
VÍDEO
https://www.youtube.com/watch?v=uIvvHwFSZHs 
www.esab.edu.br 24
Define-se Inteligência Artificial (IA) como princípios que 
permitem simular a inteligência humana por meio da criação de 
modelos computacionais de processos cognitivos e 
desenvolver sistemas (hardware/software) mais úteis com 
capacidade de dedução e percepção.
IA é simplesmente uma maneira de fazer o computador 
pensar de maneira inteligente, ou seja, permite que o 
computador pense. Imita o processo básico de 
aprendizado humano, onde novas informações são 
absorvidas e se tornam disponíveis futuramente. Comparado à 
mente humana, que pode incorporar novos conhecimentos sem 
alterar seu funcionamento e sem atrapalhar todos os outros 
fatos que já estão armazenados no cérebro, um programa IA 
funciona do mesmo modo. Mostra um método simples e 
estruturado de projetar programas complexos de tomada de 
decisão.
Todos os elementos nos quais consiste o processo humano de 
tomada de decisão – objetivos, fatos, regras, mecanismos 
de inferência – devem ser reunidos em um programa de 
computador para que ele possa ser realmente qualificado 
como um programa que possui IA.
Os componentes de um sistema de IA baseado em regras:
•	 Define fatos;
•	 Obtém dados;
•	 Define objetivos;
•	 Define a solução;
•	 Obtém novos objetivos via regras e inferências.
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Pode-se modificar uma ou mais partes de um projeto sem 
desarranjar a estrutura do sistema de raciocínio, pois a 
“mente” do computador é capaz de atuar uma série de regras 
previamente manipuladas. Se pudermos determinar o que 
nossas mentes fazem em um determinado estágio de qualquer 
processo de tomada de decisão, podemos facilmente encontrar 
nesse projeto de programa uma seção que corresponda a um 
aspecto equivalente da Inteligência.
REDES NEURAIS
O cérebro humano é considerado o mais fascinante 
processador baseado em carbono existente, composto por 
aproximadamente 10 bilhões neurônios, relacionados a 
todas as funções e movimentos do organismo. Os neurônios 
conectam-se uns aos outros através de sinapses, e juntos 
formam uma grande rede (rede neural). As sinapses transmitem 
estímulos por todo o corpo humano através de diferentes 
concentrações de sódio (Na+) e potássio (K+). Esta grande 
rede proporciona uma fabulosa capacidade de 
processamento e armazenamento de informação.
O sistema nervoso é formado por um conjunto extremamente 
complexo de neurônios, nos quais a comunicação é realizada 
através de impulsos. Quando um impulso é recebido, o 
neurônio o processa, e passado um limite de ação, dispara 
um segundo impulso que produz uma substância 
neurotransmissora o qual flui do corpo celular para o axônio 
(que por sua vez pode ou não estar conectado a um 
dendrito de outra célula). O neurônio que transmite o 
pulso pode controlar a frequência de pulsos aumentando ou 
diminuindo a polaridade na membrana pós-sináptica. Eles 
têm um papel essencial na determinação do funcionamento, 
comportamento e do raciocínio do ser humano.
www.esab.edu.br 26
Ao contrário das redes neurais artificiais, as redes neurais 
naturais não transmitem sinais negativos, sua ativação é 
medida pela frequência com que emite pulsos, contínuos e 
positivos. As redes naturais não são uniformes, apresentando 
uniformidade apenas em alguns pontos do organismo. Seus 
pulsos não são síncronos ou assíncronos, devido ao fato de 
não serem contínuos.
Com o desenvolvimento da IA da informática surgiu a ideia 
de representar por meio de determinados programas o 
funcionamento do processo de aprendizagem do cérebro 
humano. A tentativa de simular a rede neural do cérebro deu 
origem à Rede Neural Artificial (RNA), que são sistemas 
não-lineares.
Uma rede neural pode possuir uma ou múltiplas camadas. 
Com três camadas, poderíamos ter a camada de entrada 
(onde as unidades recebem os padrões, possuindo uma 
unidade especial conhecida como “bias”), a camada 
intermediária (onde é feito processamento e a extração de 
características), e a camada de saída (que conclui e 
apresenta o resultado final). Tecnicamente, o número de 
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camadas define a capacidade de representação das relações 
entre o espaço de entrada e de saída. Quanto maior o 
número de camadas, melhor a capacidade de aprendizado. A 
inexistência da camada intermediária, característica do 
modelo Perceptrons, representa somente relações linearmente 
independentes. A existência de camadas intermediárias, 
característica do modelo Perceptron de Múltipla Camada 
(MLP), retira tal limitação. Se houver apenas uma camada 
intermediária, o MLP pode representar qualquer função 
contínua. Duas ou mais camadas, ampliam o universo de 
representação a qualquer função contínua ou não.
Os trabalhos sobre redes neurais se iniciaram na década de 
40, na Universidade de Illinois, com o 
neurofisiologista McCulloche o matemático Walter 
Pitts, publicadas no artigo A Logical Calculus of the Ideas 
Immanent in Nervous Activity (1943). Os autores estabeleceram 
uma analogia entre o processo de comunicação das células 
nervosas vivas e o processo de comunicação por transmissão 
elétrica e propuseram a criação de neurônios formais. Em 
1947 eles conseguiram demonstrar que era possível conectar os 
neurônios formais e formar uma rede capaz de executar 
funções complexas.
 As redes neurais possuem 
diferentes denominações: redes 
neuronais, modelos de redes 
neurais artificiais, modelos 
conectistas e sistemas 
neuromórficos. Assim, como o 
cérebro humano é composto de 
células biológicas, a rede neural 
possui um neurônio artificial 
semelhante, pois ainda não é 
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possível copiar totalmente o sistema de processamento 
paralelo existente nas células biológicas. O objetivo da 
neurocomputação é o aprendizado da máquina baseado em 
modelos que possam ser implementados para desempenhar 
funções próprias do cérebro humano.
As pesquisas em RNA tentaram simular o cérebro humano 
quanto a sua capacidade de aprender e se adaptar a eventuais 
mudanças. Portanto, têm como principal objetivo simular a 
capacidade de aprendizado e de generalização do cérebro 
humano podendo executar tarefas que os programas 
convencionais não conseguiam realizar, pois não tinham essa 
característica de aprendizagem e adaptabilidade.
O psicólogo Donald Hebb (1949) elaborou uma teoria 
baseada no processo de aprendizagem que ocorre no cérebro 
humano, servindo de base para a aprendizagem das redes 
neurais. O processo de aprendizado é geralmente um processo 
interativo de adaptação aplicado aos parâmetros da rede (pesos 
e thresholds) onde os conhecimentos são armazenados após 
cada interação.
Em 1956, Nathaniel Rochester desenvolveu um modelo de 
RNA no qual era simulado a interconexão de centenas de 
neurônios e um sistema para verificar o comportamento da 
rede diante dos estímulos externos.
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No entanto, a Rede Perceptron criada por Frank Rosenblat 
(1957) se tornou mais popular. Porém, recebeu severas 
críticas por Mavin Minskye Seymour Papert no 
livro Perceptron, em 1969, argumentando que 
os Perceptronsapresentavam limitações em suas aplicações, 
não possuíam capacidade de aprendizado para resolver 
problemas simples e não possuíam adequada sustentação 
matemática.
A primeira rede capaz de imitar o cérebro humano utilizando 
processadores paralelos (ao invés de um único processador) 
surgiu com Widrow e Hoff, em 1959, com a estruturação da 
Rede ADALINE (ADAptative LInear Element) mais tarde 
denominada MADALINE (Many ADALINE).
Apesar de terem surgido trabalhos significativos na década de 
60 e 70, como os de Werbos, Anderson, Grossberg, as 
pesquisas com as redes neurais só voltaram a recuperar sua 
credibilidade (em 1982) com os trabalhos do físico e 
biólogo John Hopfield.
 
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As RNA podem ser entendidas como conjuntos bem estruturados 
de unidades de processamentos, interligados por canais de 
comunicação, cada qual tendo um determinado peso 
correspondente a um valor numérico. Consistem de várias 
unidades de processamento (neurônios artificiais) 
interconectados entre si formando uma determinada 
disposição estrutural de camadas (entrada, intermediárias e 
saída) e conexões entre elas.
Quais serviços você conhece na atualidade que utilizam 
técnicas de Inteligência Artificial? Compartilhe seus 
conhecimentos em nossos fóruns e vamos debater com os 
colegas.
FÓRUM
REDES NEURAIS ARTIFICIAIS (RNAs)
Atualmente existem dezenas de modelos de redes neurais 
estruturados para as mais diversas aplicações. Os mais 
conhecidos são:
Rede neural de mcculloch-pitts (mcp): representa o 
neurônio como uma unidade de limite binário que pode 
executar operações lógicas básicas (NOT, OR e AND), por 
meio do ajuste adequado dos pesos. Apesar de cada neurônio 
possuir apenas uma entrada e uma saída, a interligação de 
várias unidades forma uma rede capaz de executar ações 
complexas.
Perceptron de camada simples: desenvolvida por Frank 
Rosemblatt (1958) são utilizadas para reconhecimento e 
classificação de padrões e resolução de problemas lógicos que 
envolvem os conectivos AND e OR.
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MLP (Multi Layer Perceptron) ou MLFF (Multi Layer Feed 
Forward): desenvolvida por Minsky e Papert (1969) realizam 
operações lógicas complexas, reconhecimento, classificação 
de padrões, controle de robôs e processamento da fala.
Redes BPN (Back Propagtion Network): desenvolvida por E. 
Rumelhart, G. E. Hilton e R. J. Williams (1986) é utilizada na 
previsão anual de aparecimentos de manchas solares, em 
operações lógicas complexas, classificação de padrões e 
análise da fala.
Rede de hopfield: desenvolvida por J. J. Hopfield (1982) é 
utilizada para reconhecimento de imagens.
Redes de kohonen: desenvolvida pelo Prof. Teuvo Kohonen 
(1987) é utilizada para classificação de padrões, otimização 
de problemas e simulações.
Rede neural adalanie (adaptive linear neuron): desenvolvida 
por Widrow e Hoff (1959), é rede de uma camada 
com backpropagation utilizada para reconhecimento de 
padrões, mas só reconhece os padrões nos quais foi treinada 
(Regra de Widrow-Hoff). Quando transposta para uma rede 
de backpropagation de multicamadas é denominada 
de MADALINE (Multilayer ADALINE) e apresenta um alto grau 
de tolerância a falhas.
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ART (Adaptative Resonace Theory) de GROSSBERG: 
representa um único neurônio artificial que recebe input de 
várias outras unidades semelhantes. É um programa que tem 
por base características da teoria da ressonância adaptativa, 
que consiste na habilidade de se adaptar diante de 
novos inputs. É utilizada para reconhecimento de sinais de 
radar e processamento de imagens.
CNM (Combinatorial Neural Model): utilizada no 
processamento de reconhecimento, análise e classificação de 
dados.
SOM (Self Organizing Map) de KOHONEN: é uma rede 
competitiva com a habilidade de fazer mapeamentos entre 
dados de input e output. Capaz de equilibrar um bastão 
aplicando forças na sua base, o objetivo da rede é 
estabelecer um mapeamento entre as variáveis do estado do 
bastão e a força ideal para manter o equilíbrio.
CPN (Couterpropagation Network): é uma rede competitiva 
desenhada para funcionar como uma tabela de consulta 
auto-programável com a habilidade de interpolar dados de 
entrada. Pode determinar a rotação angular de um objeto na 
forma de foguete que lhe é apresentada como um 
padrão bitmap. O desempenho da rede é limitado pela resolução 
do bitmap.
BAM (Bidirectional Associative Memory): possui uma 
memória associativa bidirecional capaz de fornecer o número 
do telefone associado ao nome que lhe foi fornecido e vice-
versa. Permite certo grau de tolerância a erros, quando os 
dados fornecidos possuem um padrão corrompido.
Neocognitron: é uma rede que possui múltiplas camadas 
com conexões parciais entre as unidades das várias camadas. 
Foi desenvolvida para reconhecer caracteres alfabéticos 
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escritos a mão. É de treinamento difícil, mas possui boa 
tolerância a erros, pois reconhece os caracteres mesmo com 
certa inclinação na escrita ou pequenas distorções na imagem.
Aplicações das Redes Neurais:
• Análise de assinaturas;
• Análise de características demográficas para marketing;
• Análise do grau de satisfação de um cliente;
• Controle de processos industriais;
• Detecção de cartões de crédito falsos;
• Monitoramento para manutenção de motores;
• Previsão da bolsa de valores e cotação de moedas;
• Previsão do mercado financeiro;
• Reconhecimento de caracteres e impressões digitais;
• Reconhecimento ótico de caracteres.
ALGORITMO DE APRENDIZADO
É um conjunto de regras bem definidas que são utilizadas 
para solucionar um determinado problema de aprendizado. 
Podemos encontrar diferentes algoritmos de aprendizado 
agrupados em quatro categorias:
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•	 Aprendizado por correção de erro;
•	 Hebbiano;
•	 Competitivo;
•	 De Boltzmann.
Quanto ao tipo de treinamento para aprendizado as redes 
apresentam:
Aprendizado Supervisionado: exige a presença de um agente 
externo (tutor) que avalia e informa à rede sobre a 
sua performance. O tutor adquire conhecimento da rede na 
forma de mapeamentos (padrões) de entrada-saída.
Aprendizado não-Supervisionado: não possui um tutor (crítico). A 
rede é autônoma, trabalha com os dados que lhes são 
apresentados e aprende a refletir sobre as suas propriedades no 
seu output. Esse tipo de aprendizado pode ser utilizado com 
um algoritmo competitivo ou hebbiano.
Aprendizado por Reforço: possui um crítico externo que 
avalia as respostas fornecidas pela rede e direciona o ajuste 
dos pesos. O aprendizado é on-line, feito por um processo de 
tentativas e erros, que visa maximizar um dado índice de 
desempenho, denominado de sinal de reforço.
Vantagens da Utilização das Redes Neurais Artificiais:
•	 Inferência de múltiplas variáveis;
•	 Grande tolerância a falhas;
•	 Modelamento direto do problema;
•	 Paralelismo inerente.
Características que definem uma rede neural artificial:
•	 Arquitetura;
•	 Capacidade de aprendizado;
•	 Habilidade Funcional;
•	 Vantagens da Utilização das Redes Neurais Artificiais;
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•	 Inferência de múltiplas variáveis;
•	 Grande tolerância a falhas;
•	 Modelamento direto do problema;
•	 Paralelismo inerente.
DIFICULDADES DAS REDES NEURAIS
As redes neurais artificiais trabalham com um número reduzido 
(centenas) de neurônios artificiais, enquanto as redes neurais 
biológicas trabalham com milhões de neurônios.
A modelagem de uma rede neural depende da análise 
consistente de um sistema complexo, implicando em 
dificuldades para definir qual arquitetura melhor responde às 
necessidades do problema proposto, e na escolha de quais 
dados são verdadeiramente relevantes para o processamento. 
Além da entrada, também devemos definir de forma ideal os 
parâmetros de aprendizagem, os pesos sinápticos e os 
níveis de tendência, os quais são de grande importância para o 
processo de aprendizado. Outra dificuldade encontrada seria a 
extração de regras que justifiquem as decisões tomadas pela 
rede,as quais representariam o conhecimento adquirido 
durante o treinamento. Por este motivo, as redes neurais são 
apelidadas de “Caixas Pretas”.
Contudo, pesquisadores vêm tentando minimizar as 
dificuldades da implementação das redes neurais através de 
algoritmos que possam extrair regras (como o algoritmo 
KBANN – Knowledge Base Neural Networks) e do uso de 
sistemas híbridos, combinando, por exemplo, uma rede neural 
com algoritmos genéticos. Isso poderá definir melhor as taxas 
de aprendizado, pesos sinápticos e nível tendencioso.
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Você já ouviu falar de esteganografia? Faça uma pesquisa 
sobre o assunto e debata com o seu tutor e seus colegas os 
seus achados. Caso tenha dificuldades em achar referências, 
leiam o link abaixo:
https://www.tecmundo.com.br/video/3763-o-que-e-
esteganografia-.htm
ESTUDO COMPLEMENTAR
https://www.tecmundo.com.br/video/3763-o-que-e-esteganografia-.htm
https://www.tecmundo.com.br/video/3763-o-que-e-esteganografia-.htm
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Agente é uma entidade de software persistente dedicada a um 
propósito específico. O fato do agente ser persistente o 
distingue das sub-rotinas, pois os agentes têm suas próprias 
ideias sobre como resolver os seus problemas, ou como 
organizar sua própria agenda. Propósitos especiais os 
diferenciam das aplicações multifuncionais, já que os agentes 
são tipicamente menores (SMITH et al apud ITO, 1999).
Agente é uma entidade cognitiva, ativa e autônoma, ou seja, 
que possui um sistema interno de tomada de decisões. Agindo 
sobre o mundo e sobre os outros agentes que o rodeiam, e, 
por fim, que é capaz de funcionar sem necessitar de algo 
ou de alguém para guiá-lo (tem mecanismos próprios de 
percepção do exterior).
River (1995) associa aos agentes inteligentes a posse de 
uma ou mais características:
•	 Uma base de conhecimento pré-definida e um mecanismo 
de inferência;
•	 Um sistema de aquisição de conhecimento;
•	 Um mecanismo de aprendizagem neuronal.
Nissen (1995) apresenta cinco componentes da infraestrutura 
necessária à atuação dos agentes inteligentes:
•	 Recursos de execução;
•	 Recursos de comunicação;
•	 Recursos de transporte;
•	 Recursos de empacotamento;
•	 Segurança integrada.
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AGENTES INTELIGENTES EM REDES DE COMUNICAÇÃO
Uma comunidade aberta de diferentes sistemas de 
computadores (agentes) coopera para solucionar uma 
variedade de problemas em um sistema de gerenciamento de 
redes de telecomunicações complexo. Os agentes são 
chamados a entrar ou sair da comunidade que eles formam. 
Têm como funções estabelecimento e restauração de rotas em 
uma rede física e satisfazer as necessidades do cliente. O 
planejamento do fornecimento e restauração do serviço é 
realizado em um contexto de conhecimento incompleto. 
Processos de alto nível são descritos para solução destes 
problemas, tendo como característica ser distribuído e flexível a 
falhas. Este sistema de controle distribuído suporta a 
possibilidade de melhorar o desempenho sobre o sistema 
centralizado e o escopo de redução da quantidade total de 
dados passados para um ponto central, e a flexibilidade de 
permitir ao sistema distribuído uma degradação mais suave.
AGENTES INTELIGENTES EM LOGÍSTICA E SIMULAÇÃO
Um sistema de planejamento e controle para automatização 
de uma célula de trabalho está sendo desenvolvido para 
fornecer um melhor desempenho em trabalhos relativos à 
logística e simulação. Para lidar com a complexidade 
dinâmica de um ambiente de produção o sistema de 
planejamento necessita de habilidades de adaptação 
dinâmica e autocontrole. Para alcançar esta habilidade, a 
tarefa de planejamento é distribuída a vários agentes inteligentes 
virtuais, cada qual suporta uma tarefa específica e possui suas 
próprias estratégias de solução e é capaz de solicitar serviços 
de outros agentes. A simulação desempenha um papel crucial 
no sistema de planejamento e é usada por outros agentes para 
revisar suas estratégias de planejamento e para determinar as 
consequências futuras de suas decisões.
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AGENTES INTELIGENTES NA INTERNET
Agentes Inteligentes são entidades autônomas dotadas de uma 
base de conhecimento e capazes de interagir com o meio em que 
estão tomando decisões que irão auxiliar ou substituir o trabalho 
de um agente humano.
Applets são conjuntos de código de programa que podem ser 
descarregados, instanciados e executados em WEB browsers.
Aglet é um agente para Internet com a capacidade adicional 
de ser transportado pela rede. São objetos Java que podem 
mover-se de um host ao outro, parar a execução, despachar-se 
para um host remoto e executar-se lá autonomamente, 
traçando seu próprio itinerário. Para implementar 
um Aglet pode ser usada a plataforma IBM Aglet 
Workbench para programação de agentes móveis. Trata-se 
de um ambiente para Windows destinado à programação 
de aglets em Java, linguagem utilizada por permitir a criação 
de aplicativos (applets, servlets e aglets) independentes da 
plataforma em que serão executados, facilitando a 
movimentação de um sistema de um computador a outro.
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AGENTES DE CORREIO ELETRÔNICO
Maxims, implementado em Macintosh Commom Lisp, comunica 
com o pacote comercial de e-mails EUDORA usando Apple 
Events. É um agente que ajuda o usuário com seu e-mail. Ele 
aprende a priorizar, deletar, responder, organizar e arquivar 
mensagens de e-mail recebido pelo usuário. Tem como 
principal técnica de aprendizado o raciocínio baseado em 
memórias. Se o usuário realiza uma ação, o agente memoriza 
toda a situação gerada, por exemplo, se o usuário salva uma 
mensagem particular após tê-la lido, o agente adiciona a 
descrição desta situação e a ação tomada pelo usuário em 
sua memória de exemplos. Quando uma nova situação ocorre, o 
agente compara-a com seu banco de memória e verifica qual 
ação tomar.
CHATBOTS
Um chatbot é um programa de computador que é capaz de 
ter uma conversa humana com um usuário, recebendo e 
enviando mensagens de texto com a finalidade de automatizar 
um processo de negócio (BORISOV, 2017).
Os chatbots se tornaram popular nos últimos anos. Em abril de 
2017 haviam mais de 100.000 disponíveis no Facebook 
Messenger. Essa novidade além de proporcionar uma melhor 
experiência de atendimento aos usuários, auxiliam as 
organizações a reduzirem consideravelmente custos com 
atendimento pessoal, por exemplo. Estudos realizados nos EUA, 
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indicam que é possível obter uma redução de 23 bilhões de 
dólares no segmento de atendimento ao cliente 
(HUNDERTMARK, ZUMSTEIN, 2017).
Vocês já viram um robô conversar e tirar dúvidas de um 
humano? Vejam abaixo o RAVA. Um robô desenvolvido para 
tirar dúvidas sobre o Restaurante Universitário da UFES 
(Universidade Federal do Espírito Santo).
https://inf.ufes.br/~elias/demonstracao.mp4
VÍDEO
A partir do vídeo mostrado anteriormente, abra um tópico de 
discussão no fórum da disciplina e relate se já teve alguma 
experiência com algum tipo de chatbot. O que você acha 
dessas novas possibilidades?
FÓRUM
https://inf.ufes.br/~elias/demonstracao.mp4 
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Os sistemas de informação podem ser classificados de muitas 
formas representando diferentes possibilidades de uso. Uma 
classificação apresentada por Turban; McLean; Wetherbe 
(2004) é feita por níveis organizacionais, áreas funcionais 
principais, tipos de suporte que proporcionam e quanto à 
arquitetura da informação. Ressalta-se que, independentemente 
da forma que os sistemas são classificados, a estrutura 
desses é a mesma, ou seja, cada um deles é composto de 
hardware, software, dados, procedimentos e pessoas. 
CLASSIFICAÇÃO POR NÍVEL ORGANIZACIONAL
As organizações são compostas por um conjunto de 
componentes, como departamentos, equipes e unidades de 
trabalho. Podemos afirmar que na sua grande maioria elas 
possuem um departamento de recursos humanos, um 
departamento financeiro e contábil e, possivelmente, um 
setor de relações públicas. Esses elementosformam uma 
organização que muito provavelmente dependam de um nível 
organizacional mais alto, por exemplo, uma divisão ou uma 
matriz, que fazem parte de uma estrutura organizacional 
hierarquizada. 
Uma maneira de classificar os sistemas de informação de uma 
empresa pode ser a partir da observação de sua estrutura 
organizacional. Dentro dessa estrutura, podemos ter sistemas 
de informação desenvolvidos para o setor corporativo, para as 
divisões, departamentos, unidades operacionais e até mesmo 
para determinados funcionários da empresa. Esses sistemas 
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podem ser desenvolvidos para funcionar de forma independente 
ou de forma interligada. Nesse sentido, temos que os sistemas 
de informação, definidos como tipicamente afinados, com a 
estrutura da organização, são aqueles que estão organizados 
em uma hierarquia em que cada superior da empresa é 
composto de mais sistemas do nível inferior imediatamente 
precedente. 
A seguir listamos alguns exemplos de sistemas de informação 
por nível organizacional:
• Por departamento – normalmente, uma empresa utiliza 
diversos programas aplicativos em determinada área ou 
setor. Por programa aplicativo, entende-se aquele 
programa que é desenhado para realizar uma função 
específica em relação à atividade desenvolvida pelo 
setor. Por exemplo, temos que no setor de recursos 
humanos é possível a utilização de um aplicativo para 
selecionar candidatos a empregos e outro aplicativo para 
monitorar a rotatividade de pessoal da empresa. Estes 
aplicativos podem ser independentes entre si, ou podem 
ser inter-relacionados. Devemos perceber que o conjunto 
destes aplicativos, a partir desse exemplo, pode ser 
chamado de sistema de informação em recursos 
humanos. Em outras palavras, podemos dizer que ele é 
visto como o sistema de informação departamental 
individual, apesar de ser constituído de vários subsistemas 
de aplicativos.
• Informações empresariais – é uma arquitetura de 
sistemas de informação que facilita o fluxo de 
informações entre todas as atividades da empresa: 
produção, vendas, finanças, logística, recursos humanos. 
Nesse sentido, proporciona forte integração de 
informações e simplificação de processo. Em outras 
www.esab.edu.br 44
palavras, podemos dizer que um sistema de informações 
empresariais é o conjunto dos aplicativos departamentais, 
combinados com outros aplicativos funcionais.
• Sistemas interorganizacionais – são os sistemas que 
atendem a mais de duas organizações, ou seja, integram 
parcialmente ou de forma total os processos de 
negócios de duas ou mais organizações. Podemos 
usar aqui como exemplo o sistema mundial de reserva de 
passagens aéreas, o qual, é composto por vários 
sistemas que pertencem a empresas diferentes do 
mesmo ramo de atividade. Esse é um exemplo de 
sistema interorganizacional que conecta clientes a 
fornecedores.
CLASSIFICAÇÃO POR ÁREA FUNCIONAL
A classificação dos sistemas de informação por área funcional 
faz referência ao suporte de informações às áreas tradicionais 
da empresa. Podemos inferir que os principais sistemas de 
informações funcionais são:
• Sistema de informação contábil. 
• Sistema de informação financeira.
• Sistema de informação industrial.
• Sistema de informação de marketing.
• Sistema de informação da gestão de recursos humanos.
Para cada área funcional existem atividades específicas, as 
quais podem ser rotineiras e repetitivas e, consequentemente, 
fundamentais para o funcionamento da empresa. Estudaremos 
alguns exemplos de atividades relacionadas a essa área no 
item referente a aplicações de sistemas de informações. 
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CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE SUPORTE
Esta forma de classificação do sistema de informação está 
relacionada ao tipo de suporte por ele proporcionado à 
empresa. De acordo com Turban; McLean; Wetherbe (2004), os 
principais tipos de sistemas de informação segundo o suporte 
proporcionado são: 
• Sistema de suporte inteligente (SSI).
• Sistema de apoio a grupos (GSS). 
• Sistema de informação empresarial (EIS). 
• Sistema de apoio a decisões (SAD). 
• Sistema de automação de escritório (SAE). 
• Sistema de administração do conhecimento (KMS). 
• Sistema de processamento de transações (SIT).
• Sistema de informação gerencial (SIG).
COMPONENTES E RECURSOS DE UM SISTEMA DE 
INFORMAÇÃO
Ao definirmos sistema de informação observamos que o 
mesmo depende de cinco componentes principais para a 
composição de sua estrutura. 
Na a seguir, é apresentado um modelo mais completo de 
sistema de informação onde podemos visualizar a estrutura 
dos cinco componentes, formada por: hardware (máquina e 
mídia), software (programas e procedimentos), dados (banco 
de dados e bases de conhecimento), redes (meios de 
comunicação e suporte de rede) e recursos humanos (usuários 
finais e especialistas em sistema de informação).
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Componentes de um Sistema de Informação.
Fonte: (O’Brien, 2004)
O modelo de sistema de informação descrito na figura anterior 
mostra as relações existentes entre seus componentes e 
atividades, evidenciando que os mesmos precisam ser 
construídos a partir dos objetivos a serem alcançados. Nesse 
sentido, podemos dizer que a construção de um modelo de 
informação requer diversas habilidades, além daquelas dos 
técnicos e programadores de computador. É preciso que 
existam pessoas capazes de projetar os bancos de dados – 
que contêm os dados, e também pessoas capazes de 
desenvolver os procedimentos a serem seguidos, tornando as 
informações disponíveis.
Para O’Brien (2004), o modelo apresentado na figura, também 
deixa evidente quatro conceitos principais que podem ser 
aplicados a todos os tipos de sistemas de informação:
• Pessoas, hardware, software, dados e redes são os 
cinco recursos básicos dos sistemas de informação.
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• Os recursos humanos dizem respeito aos usuários finais e 
aos especialistas em sistemas de informação; os 
recursos de hardware correspondem às máquinas e 
mídias; os recursos de software correspondem aos 
programas e procedimentos; os recursos de dados 
correspondem aos bancos de dados e bases de 
conhecimentos; e os recursos de rede correspondem às 
mídias e redes de comunicação.
• Os recursos de dados são transformados por atividades 
de processamento de informação em uma diversidade de 
produtos de informação para os usuários finais.
• Processamento de informações corresponde às atividades 
de entrada, processamento, saída, armazenamento e 
controle.
Além destes quatro conceitos básicos, o modelo também 
mostra que, conforme descrito anteriormente, os recursos 
básicos de um sistema de informação são: hardware, software, 
dados, redes e recursos humanos.
• Recursos de hardware – incluem todos os dispositivos 
físicos e equipamentos utilizados no processamento de 
informações, ou seja, é o equipamento físico usado 
para as tarefas de entrada, processamento e saída de 
um sistema de informação. Ex.: Máquinas (computadores, 
monitores, disco rígido, impressora) e mídias (formulários 
em papel, pen drive, discos magnéticos).
• Recursos de software – referem-se a todos os 
conjuntos de instruções de processamento da 
informação e compreendem os programas e 
procedimentos. Em outras palavras, podemos dizer que 
consiste em instruções pré-programadas que 
coordenam o trabalho dos componentes do hardware 
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para que executem os processos exigidos para cada 
sistema de informação. Assim, sem o software, o 
computador não saberia o que fazer e como e quando 
fazê-lo. Ex.: Programas (conjunto de instruções que 
fazem com que o computador execute as tarefas), 
procedimentos (instruções operacionais para as pessoas 
que utilizarão um computador).
• Recursos de dados – os dados devem ser compreendidos 
como algo a mais do que simples matéria-prima dos 
sistemas de informação. Devem ser entendidos como 
recursos de dados devendo ser administrados para 
beneficiar todos os usuários finais de uma organização.Os dados podem ser numéricos, alfanuméricos, figuras, 
sons ou imagens. Os recursos de dados dos sistemas de 
informação, normalmente, são organizados em bancos de 
dados e bases de conhecimento. Um banco de dados 
guarda dados processados e organizados de maneira 
que seja possível a sua recuperação; as bases de 
conhecimento guardam informações ou conhecimentos na 
forma de fatos, regras e exemplos ilustrativos sobre 
práticas de negócios bem sucedidas.
• Recursos de redes – este recurso tem como objetivo 
interligar dois computadores ou mais para transmitir 
dados, sons, vídeos, imagens e voz ou ainda para 
ligá-lo a uma impressora. O’Brien (2004, p. 13) 
conceitua recursos de rede como “consistem em 
computadores, processadores de comunicações e outros 
dispositivos interconectados por mídia de comunicações e 
controlados por software de comunicação”. Assim, podemos 
dizer que os recursos de rede compreendem: 
• Mídia de comunicações – fio de par trançado, cabo 
coaxial, cabo de fibra ótica, sistemas de micro-
ondas e sistemas de satélite de comunicações.
www.esab.edu.br 49
• Suporte de rede – recursos de dados, pessoas, 
hardware e software que apoiam diretamente a 
operação e uso de uma rede de comunicações.
• Recursos humanos – este recurso está relacionado à 
necessidade de pessoas para a operação de todos os 
sistemas de informação. Esses recursos humanos abarcam 
os usuários finais e os profissionais em sistemas de 
informação.
• Usuários finais – pessoas que usam um sistema 
de informação ou a informação produzida por este 
sistema. São exemplos de usuários finais os 
vendedores, contadores, engenheiros, balconistas, 
ou qualquer pessoa que necessite de algum tipo 
de informação advindo destes sistemas.
• Profissionais em sistemas de informação – são 
as pessoas responsáveis pelo desenvolvimento, 
manutenção e suporte do sistema de informação. 
Tem-se como exemplo: programadores, operadores 
de computador, analistas de sistemas.
ATIVIDADES DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO
As atividades básicas dos sistemas de informação são as 
seguintes: entrada, processamento, saída, armazenamento e 
controle. É de fundamental importância à identificação e 
entendimento destas atividades que ocorrem em todo sistema 
de informação, pois as mesmas estão diretamente relacionadas 
ao processamento de dados.
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Atividades de um Sistema de Informação.
Fonte: (O’Brien, 2004)
• Entrada de recursos de dados – envolve a captação 
ou coleta de fontes de dados brutos do ambiente interno 
da organização ou de seu ambiente externo. Nesse 
sentido, os dados relativos às transações comerciais e 
outros eventos da empresa devem ser capturados e 
preparados para processamento pela atividade de 
entrada. A entrada, normalmente, assume a forma de 
atividade de registro de dados como gravar e editar. A 
partir do registro dos dados, estes podem ser transferidos 
para uma mídia que pode ser lida por máquina – pen 
drive, disco magnético, ficando disponíveis até serem 
requisitados para processamento. Podemos usar como 
exemplo o processo de escaneamento ótico de etiquetas 
com códigos de barras em mercadorias.
• Transformando os dados em informação – 
processamento – o processamento envolve a conversão 
da entrada bruta de dados em forma mais útil e 
apropriada de utilização. Os dados, normalmente, são 
submetidos à atividades de processamento como cálculo, 
comparação, separação, classificação e resumo. Estas 
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atividades organizam, analisam e manipulam dados, 
convertendo-os assim em informação para os usuários 
finais. A informação é transmitida de várias formas aos 
usuários finais e colocada à disposição deles na 
atividade de saída. A meta dos sistemas de informação 
é a produção de produtos de informação adequados aos 
usuários finais. Temos aqui como exemplo: calcular 
salário e impostos na folha de pagamento dos 
funcionários de uma empresa. 
• Saída de produtos de informação – a saída 
compreende a transferência da informação às 
pessoas ou atividades que farão uso da mesma. Esta 
pode ser transmitida em várias formas para os usuários 
finais e colocada à disposição destes na atividade de 
saída. O objetivo dos sistemas de informação é a 
produção de produtos de informação apropriados para 
os usuários finais. Temos como exemplo, de saída de 
informação, a produção de relatórios e demonstrativos 
financeiros de uma empresa.
• Armazenamento de recursos de dados – o 
armazenamento de dados é um componente básico dos 
sistemas de informação. É a atividade, na qual os 
dados e informações são retidos de uma maneira 
organizada para observar o estado atual da empresa e 
também suas atividades ao longo do tempo. Também dá 
suporte planejamento e ao processo de tomada de 
decisão na empresa.
• Controle do desempenho do sistema – uma importante 
atividade do sistema de informação é o controle de seu 
desempenho. O controle envolve o monitoramento e 
avaliação do feedback para determinar se o sistema 
está se dirigindo para a realização de sua meta. Assim, 
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um sistema de informação deve produzir feedback sobre 
suas atividades de entrada, processamento, saída e 
armazenamento. O feedback deve ser avaliado para 
determinar se o sistema está atendendo os padrões de 
desempenho estabelecidos. O feedback é utilizado para 
fazer ajustes nas atividades do sistema para a correção 
de defeitos.
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O eixo temático I apresentou as características principais da 
informação e as demais entidades que a representam. 
Aprendemos aqui sobre a Engenharia da Informação e sua 
importância na sociedade atual. Introduzimos formas de 
representar a informação e debatemos sobre técnicas 
avançadas para a utilização da informação, baseadas em 
Inteligência Artificial. Nas 5 unidades apresentadas, tivemos a 
oportunidade de:
• Definir os principais aspectos relacionados a sistemas de 
informação e sua taxonomia;
• Descrever a correlação da informação e sistemas 
computacionais;
• Explicar a estrutura de uma informação;
• Aplicar o conceito de informação formalmente no 
desenvolvimento de sistemas de informação;
• Classificar os diferentes tipos de informação;
• Analisar a aplicação de técnicas de Inteligência Artificial 
para a resolução de problemas computacionais;
• Planejar o uso da informação;
• Validar arquiteturas baseadas no uso da informação;
• Conhecer e compreender os tipos de sistemas de 
informação.
Com os conhecimentos aqui adquiridos, você, estudante, é 
capaz de modelar minimamente um sistema de informação 
que garanta o seu fluxo de informação.
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Na unidade 1, aprendemos a definição de sistema de 
informação e seus principais aspectos e definições. 
Na unidade 2 aprendemos também sobre a existência da 
Engenharia da Informação e seus principais elementos (dado, 
informação e conhecimento). Por fim, aprendemos as diversas 
terminologias associadas e como os usuários se relacionam 
com estas estruturas de informação.
Na unidade 3 foram apresentados os sistemas de Inteligência 
Artificial as diversas técnicas que podem ser utilizadas para se 
construir agentes inteligentes, tais como, por exemplo, redes 
neurais e redes neurais artificiais. Aprendemos também como 
funcionam os diversos tipos de algoritmo de aprendizado.
A unidade 4 se especializa em agentes inteligentes, os quais 
promovem interações a partir de inteligências artificiais e 
possibilitam uma gama de operações e facilitações para com o 
usuário. Vimos em quais aplicações agentes inteligentes 
podem ser inseridos.
A unidade 5 discutiu-se os componentes e recursos de um 
sistema de informação, onde se evidencia que os cinco 
componentes são: hardware (máquina e mídia), software 
(programas e procedimentos), dados (banco de dados e bases 
de conhecimento), redes (meios de comunicação e suporte de 
rede) e recursos humanos (usuários finais e especialistas em 
sistema de informação). Posteriormente, discutiu-se as 
atividades básicas dos sistemasde informação, pois as 
mesmas estão diretamente relacionadas ao processamento de 
dados.
ATIVIDADES DO EIXO TEMÁTICO I
Chegou a hora de você testar seus conhecimentos em relação às 
unidades 1 a 5. Para isso, dirija-se ao Ambiente Virtual de 
Aprendizagem (AVA) e responda às questões. Além de revisar o 
conteúdo, você estará se preparando para a prova. Bom trabalho! 
ATIVIDADES OBJETIVAS
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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EMPRESARIAIS
O eixo temático II coloca em foco o uso de sistemas de 
informação por empresas, suas características e 
peculiaridades, bem como as abordagens de utilização.
OBJETIVOS
Como objetivo geral do módulo, destacamos:
• Apresentar as diversas vertentes de sistemas 
empresariais possíveis;
• Compreender como os sistemas empresariais 
influenciam nas empresas;
• Inferir tipos de sistemas de informação empresariais;
• Diferenciar sistemas de informação empresariais;
• Compreender e aplicar o conceito de Sistemas de 
Informações Gerenciais e Sistemas de Apoio à Decisão;
• Sintetizar os conhecimentos consolidados na plataforma 
virtual.
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Como visto anteriormente, ao conceituarmos sistema de 
informação, este é responsável pela coleta, processamento, 
análise e distribuição de informações as quais tem um 
determinado objetivo dentro de um contexto. Para que um 
sistema de informação seja considerado satisfatório, é 
necessário que as informações geradas pelo mesmo 
apresentem algum valor para a empresa. Para que isso 
ocorra, é necessário que os dados sejam organizados e 
processados de forma a trazer informações que permitam aos 
gestores utilizá-los na tomada de decisão. 
A quantidade e a qualidade das informações são fatores 
relevantes e devem ser levados em consideração quando da 
adoção de um sistema de informação. De nada adianta a 
existência de informações e as mesmas ficarem perdidas 
dentro da empresa ou não servirem de apoio à tomada de 
decisão. Conceituar informação não é algo simples; porém 
uma definição utilizada por Kroenke (2017) é a de que 
informação é conhecimento derivado de dados. Gordon; 
Gordon (2011) utilizam um conceito semelhante ao dizerem 
que informação vem a ser dados processados, ou seja, são os 
dados que foram organizados e interpretados e, possivelmente, 
formatados, filtrados, analisados e resumidos. 
Para melhor entendimento deste conceito, podemos observar o 
seguinte exemplo: Jorge e João são os únicos funcionários da 
empresa GW, sendo que Jorge recebe R$ 15,00 por hora e 
João R$ 10,00 por hora trabalhada. Os valores referentes à 
hora trabalhada são considerados como dados. Pode-se inferir, 
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a partir destes dados que a média salarial na empresa GW é 
R$ 12,50 por hora trabalhada. A afirmação de que a média 
salarial da empresa GW é R$ 12,50 por hora é considerada 
informação. Neste caso, temos que a média salarial é 
conhecimento derivado dos dados relativos aos salários 
individuais.
Estes dados devem gerar conhecimento para os gestores, 
caso contrário, de nada valerão. Aqui está um dos grandes 
papéis da informação para as organizações. Para Gordon; 
Gordon (2011) as informações são utilizadas pelas 
organizações como recurso, ativo ou produto.
Uso da Informação por Gestores
Fonte: Gordon e Gordon, 2011.
Por uso da informação como um recurso deve-se entender 
que tal como o dinheiro, pessoas, matérias-primas, 
equipamentos ou tempo, a informação pode servir como um 
insumo na produção de bens e serviços. Gordon; Gordon (2011) 
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exemplificam esta situação com a seguinte passagem: os 
gestores na Scottish Courage Brewing (SCB), que é a 
cervejaria líder em vendas no Reino Unido e uma das 
maiores da Europa, usam informações sobre demanda, 
regras de produção e estoques para melhor uso dos seus 
tanques de fermentação. Estas informações fizeram com 
que a SBC reduzisse os investimentos para aumentar a sua 
capacidade de produção e ainda passaram a atender melhor os 
pedidos urgentes de seus clientes.
O uso de informações como um ativo é entendido por Gordon; 
Gordon (2011) como a propriedade de uma pessoa ou de 
uma organização que contribui para os resultados de uma 
empresa. Entende-se que sob este ponto de vista a 
informação assemelha-se a instalações, equipamentos e 
outros ativos da empresa. Neste sentido, a informação é 
vista pelos gestores como um investimento e esta, poderá ser 
utilizada estrategicamente no mercado dando uma vantagem 
para a sua empresa em relação aos concorrentes.
A utilização da informação como um produto está relacionado à 
possibilidade de venda desta, ou seja, como um produto ou 
serviço. Um exemplo desse tipo de prática é o utilizado pelas 
editoras, através da publicação da lista telefônica que apresenta 
em suas páginas amarelas o nome de diversos produtos ou 
serviços.
Essa discussão inicial, em relação à formulação do conceito de 
informação e do uso da informação, é importante para o 
nosso conhecimento, mas, atualmente, a principal discussão 
está centrada em como as modernas tecnologias da 
informação afetam as organizações.
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Por organização empresarial, entendemos uma organização 
complexa e formal, cujo objetivo é gerar produtos ou serviços 
com fins lucrativos. No caso das organizações cooperativas, o 
objetivo é gerar sobras. Em outras palavras, podemos dizer 
que é uma unidade produtiva que tem por objetivo vender 
produtos por preços maiores do que o custo de produzi-los. 
Para que isso aconteça, as empresas devem estar atentas ao 
ambiente empresarial em torno dela, pois entre outros 
aspectos, é este ambiente que fornece os clientes para a 
empresa.
Nesse sentido, averigua-se que o ambiente no qual a empresa 
está inserida compreende as condições políticas, econômicas e 
tecnológicas. Sendo que é dentro deste ambiente que as 
empresas realizam suas transações, elas devem estar atentas 
às mudanças que nele estão ocorrendo, e estas mudanças 
também dizem respeito à natureza da tecnologia da informação. 
Estas mudanças têm gerado muitos desafios para as 
empresas no que se refere ao uso de novas tecnologias da 
informação. Por isso, são diversas as razões pelas quais se 
faz necessário o estudo do papel dos sistemas de 
informações gerenciais dentro das empresas.
Então, faz-se necessário planejar a arquitetura de 
informação da empresa. Esta arquitetura pode ser 
observada na figura a seguir.
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Arquitetura da Informação na Empresa
Fonte: Laudon e Laudon, 2015.
Segundo Resende; Abreu (2013), a arquitetura de informação 
da empresa pode ser definida como sendo: a forma 
particular da tecnologia da informação que a empresa adota 
visando atingir objetivos específicos ou desempenhar 
determinadas funções. Também, ela deve contemplar todas as 
camadas organizacionais da empresa, sendo distribuídas da 
seguinte forma: sistemas de suporte a altos executivos, 
sistemas de apoio à média gerência e especialistas, 
sistemas de automação de escritório e os sistemas de 
coleta e registro das transações da empresa. A base 
computacional deve ser constituída por: hardware, software, 
dados e telecomunicações.
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Esta arquitetura mostra os sistemas tecnológicos necessários 
na empresa, mas logicamente, os gestores, na visão de 
Resende; Abreu (2013) também devem ser capazes de: saber 
utilizar a tecnologia da informação para projetar empresas 
competitivas e eficientes; participar da elaboração do projeto 
da arquitetura de informação e sistemas de sua empresa; 
administrar de forma eficiente os recursos de informação da 
empresa; administrar a procura e aquisição de uma variedade 
de tecnologias da informação; conhecer padrões de hardware e 
software visando garantir que os mesmos sejam compatíveis e 
possam operar em conjunto; escolher entre opções de 
telecomunicações alternativas; gerenciar e controlar a influência 
dos sistemas nos empregados e nos clientes, e ainda sugerir 
novos usos para os sistemas de informação.
Dado que as empresasatuam em um mercado cada vez mais 
dinâmico e globalizado, passa a haver, cada vez mais, uma 
relação entre empresas e tecnologias. Atualmente, as 
empresas necessitam se preocupar com a arquitetura de 
informações visto que os sistemas de informações gerenciais 
impactam nas empresas. Estes sistemas devem assegurar 
acessibilidade, confiabilidade, exatidão e segurança das 
informações.
As empresas precisam disponibilizar aos gestores as 
informações que eles desejam, no momento que for 
solicitado, e da forma que a mesma é solicitada. Para 
isso, as empresas cada vez mais utilizam sistemas 
informatizados, procurando facilitar esse acesso. Não basta 
disponibilizar os dados e informações, estes precisam ser 
confiáveis. O uso adequado dos sistemas de informação 
garantem a exatidão e a confiabilidade das informações.
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Como as empresas coletam um grande número de 
informações, tanto internamente quanto de seus clientes e 
demais pessoas, que acessam seus sistemas – sites, elas 
devem possuir sistemas seguros e confiáveis, objetivando 
respeitar a privacidade dos usuários. Por outro lado, as 
empresas também precisam proteger seus sistemas contra 
invasores indesejáveis. Ou seja, precisam proteger seus 
sistemas contra roubos, manipulações ou perdas de dados. 
O uso de tecnologias da informação por parte das 
empresas é uma das maiores necessidades e um dos 
maiores desafios a ser enfrentado por elas. Talvez, a maior 
relação existente entre tecnologia e empresa, e que apresenta a 
maior relação causa/efeito entre elas, é a de natureza 
estratégica. O uso adequado da tecnologia influencia as 
estratégias das empresas e tem influência direta nos 
sistemas e na estrutura operacional. Dessa forma, pode-se 
dizer que os sistemas de informação gerencial tem impacto 
direto em todas as atividades da empresa.
UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM UMA 
EMPRESA
Na visão de Laudon; Laudon (2015) todas as empresas 
possuem dois problemas fundamentais a serem resolvidos:
• Como gerenciar as forças e grupos internos que geram 
seus produtos e serviços.
• Como lidar com seus clientes, órgãos governamentais, 
concorrentes e tendências gerais socioeconômicas em 
seu ambiente.
Dada a necessidade da resolução destes, as empresas criam 
sistemas de informações para resolver problemas 
organizacionais e para reagir as mudanças que ocorrem no 
ambiente. 
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Estes sistemas são criados para reagir aos concorrentes, aos 
clientes, aos fornecedores e às mudanças sociais e 
tecnológicas que ocorrem constantemente no mercado. A 
ocorrência de mudanças no mercado cria novos problemas 
organizacionais, levando a necessidade da utilização de 
novos sistemas. Como o mercado está em constante 
movimento, novos sistemas podem ser criados para fazer 
frente a estas mudanças externas e inclusive, ao 
surgimento de novas tecnologias.
Mas, também existem outros motivos para as empresas 
construírem sistemas de informação, como por exemplo: 
monitorar materiais, pessoas e atividades dentro da firma e 
para administrar seus problemas internos, tais como a 
produção de mercadorias e serviços ou o controle de peças, 
estoques e empregados (LAUDON; LAUDON, 2015).
Como as empresas apresentam diferentes níveis hierárquicos, 
elas também precisam de diferentes tipos de informação para 
resolver diferentes tipos de problemas. Na figura a seguir é 
apresentada uma visão integrada do papel dos sistemas de 
informação dentro de uma empresa.
Visão Integrada dos Sistemas de Informação em uma Empresa
Fonte: Laudon e Laudon, 2015.
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Nesta figura, observamos que as empresas não possuem um 
único grande sistema de informações, mas sim, diferentes 
sistemas especializados, cada um cobrindo uma área funcional. 
Os sistemas desenvolvidos em nível estratégico darão 
suporte à gerência sênior no que consiste o planejamento de 
ações em longo prazo. Os sistemas desenvolvidos em nível 
tático servem para dar suporte aos gerentes de nível médio ou 
intermediário, na coordenação de atividades a serem realizadas 
diariamente na empresa. Os especialistas e os funcionários de 
escritório farão uso de sistemas de conhecimento com o 
objetivo de desenvolver novos produtos, realizar serviços e 
lidar com documentos. Os sistemas operacionais tratam das 
atividades diárias da empresa no que se refere à produção e 
serviços.
Cabe ressaltar aqui, que no nível descrito como “de 
conhecimento”, estamos nos referindo a profissionais tais 
como: engenheiros, advogados, cientistas. Ou seja, são 
profissionais com conhecimentos específicos para resolver 
determinado problema dentro da empresa.
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Vimos que os sistemas de informações servem para dar 
suporte aos diversos níveis e setores dentro de uma empresa. 
Para um melhor entendimento de como as organizações 
fazem uso destes sistemas, vamos discutir alguns deles. 
SISTEMAS DE FABRICAÇÃO E PRODUÇÃO
As empresas produtoras, normalmente, possuem um 
departamento de produção ou divisão de fabricação que se 
especializa na produção dos bens e serviços produzidos por ela. 
Nestas empresas, o processo de produção pode ser dividido 
em três estágios: logística de entrada, produção e logística de 
saída de produtos. Podemos observar estes estágios na 
figura a seguir.
Estágios do processo de produção.
Fonte: Laudon e Laudon, 2015.
Para dar suporte aos estágios do processo de produção, 
descritos na figura anterior, é necessária a existência de uma 
série de sistemas estratégicos, gerenciais, de conhecimento e 
operacionais. No Quadro a seguir, podemos observar um 
exemplo de sistemas de fabricação e produção. Os mesmos 
estão classificados quanto ao nível organizacional do 
problema a ser observado.
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Fonte: Laudon e Laudon, 2015.
Cada sistema destes, dentro de cada área estratégica, 
apresenta uma possibilidade de resolução de problemas 
específicos de cada área.
SISTEMAS DE VENDA E MARKETING
A função principal de um sistema de vendas e marketing é 
fazer com que os consumidores estejam dispostos a pagar o 
preço pelo qual o produto está sendo ofertado. Esta não é uma 
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tarefa fácil, como a princípio poderia parecer. Para que isso 
ocorra, é necessário identificar os clientes, conhecer as 
necessidades destes, desenvolver estratégias para criar 
conhecimento e necessidade para o produto, entender qual a 
melhor forma de contatar os clientes, perceber qual o melhor 
canal de distribuição a ser utilizado, criar mecanismos para 
registrar e acompanhar as vendas, como distribuir fisicamente os 
produtos, além de como financiar o marketing e como avaliar os 
resultados (LAUDON; LAUDON, 2015).
Este sistema apresenta três passos básicos em vendas e 
marketing, que devem se levados em consideração. Estes 
passos podem ser observados na figura a seguir.
Processo de venda e marketing da empresa.
Fonte: Laudon e Laudon, 2015.
Para a efetivação destes três pontos fundamentais, é necessário 
uma série de informações que devem ser analisadas e 
aplicadas. Os sistemas de informações são usados de 
diversas formas na área de vendas e marketing. Em nível 
estratégico, os sistemas de vendas acompanham as 
tendências do mercado dando suporte à criação de novos 
produtos e serviços e monitorando os concorrentes. Em nível 
tático, dão suporte a pesquisas de mercado, campanhas 
promocionais e de propaganda, auxiliando na formação de 
preços e também analisando o desempenho do setor de 
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vendas e de seu pessoal. Os sistemas de vendas e 
marketing de conhecimento dão suporte à análise de 
mercado. Enquanto que os sistemas de nível operacional 
buscam localizar e contatar potenciais clientes, acompanhar as 
vendas, processar os pedidos e fornecer serviços de suporte 
ao cliente (LAUDON; LAUDON, 2015).
Exemplos desse sistema de informação podem ser observado 
no Quadro a seguir.
Fonte: Laudon e Laudon, 2015.
SISTEMAS DE FINANÇAS E CONTABILIDADE
A gestão financeira é uma técnica utilizada

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