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Ayla Mendes Cavalcante Sabino 1 Aula 29.03 - Mutações e regulação epigenética relacionadas a odontologia Odontogenética EPIGENÉTICA ● Ciência que estuda alterações na expressão de um gene sem que ocorra modificações na sequencia de bases do DNA (herdadas durante mitose/meiose) → Surgimento de distúrbios ● As células herdam: genes + informações de quando o gene deve ser ativado (tecido) ● Permite que as céls tenham características ≠ mesmo possuindo mesmo DNA. Mecanismo que controla expressão de genes Mecanismo de “liga desliga” Herança de genes + Herança da atividade dos genes Expressão gênica: Silenciamento/Ativação: • Atividade reguladora dos genes • Meio ambiente • Alterações químicas na Cromatina (Histonas e DNA) CROMATINA = DNA compactado + Histonas (Proteínas) Unidade básica: Nucleossomo Eucromatina (frouxo) Heterocromatina (condensado). Mecanismos de regulação epigenética: Cromatina: DNA + Histonas ➔ Histonas: • Proteínas simples, pequenas, básicas, solúveis em H20 • Domínio globular (DNA se enrola) + cauda flexível • Função: compactação do DNA (2m) ● NUCLEOSSOMO: - O nucleossomo, também chamado de octâmero, é formado por 147 pares de bases nitrogenadas. Ayla Mendes Cavalcante Sabino 2 Mecanismos de regulação epigenética expressão genética: silenciamento/ativação ➔ Modificações em histonas: 1. Acetilação: ativa o gene 2. Fosforilação: inativa 3. Metilação: inativa Amarelo – histona; Rosa – fita de DNA ● Eucromatina: é a fita de DNA frouxa – é forma que o gene está expresso/ativo (o gene fica frouxo e acessível): grupo químico é Acetil ● Heterocromatina: gente inativo ● Acetilação das histonas: ➔ Ocorre a ativação do gene: Quando o acetil entra e contato com a histonas O meio básico se torna neutro Enfraquece ligação DNA+histonas Facilita a transcrição ● Fosforilação das histonas ● Metilação das histonas ➔ Ocorre a inativação do gene: Fortalece a ligação DNA+histonas Impede a transcrição ● Grupos metila na maioria das vezes silenciam genes ou os mantem “desligados” ● Agrega racial metil a Citosina que precedem Guanina. Podem silenciar genes de duas formas: ◌ Ligando-se ao DNA e bloqueando a transcrições ◌ Recrutando proteínas para se ligarem ao DNA metilado e assim bloquear a transcrição Regulação epigenética e meio ambiente O meio ambiente é capaz de ligar/desligar um gene. ● Hábitos saudáveis que promovem o equilíbrio celular, diminui: ◌ Toxidade ◌ doenças metabólicas ◌ lesões que afetam o funcionamento do DNA Ex.: gene supressor tumoral – espera que esteja ativo. Porém, algumas situações ambientais podem desmetilar (inativar) esse gene supressor tumoral Ayla Mendes Cavalcante Sabino 3 Mecanismo de regulação epigenética e os tecidos orais: ● O DNA carrega informações genética para que os dentes sejam formados bilateralmente iguais, mas isso não ocorre por causa da ação de fatores ambientais que interagem com os fatores epigenéticos ● A epigenética deve estar fortemente imbricada na formação morfológica dos dentes CARCINOMAS ESPINOCELULARES (CECS): ◌ 50% são na cavidade oral ◌ Alta taxa de mortalidade ◌ Causa multifatorial: tabagismo + bebidas alcoólicas + inflamação crônica + vírus + predisposição genética ● Ocorre a desmetilação (ativa) genes tumorais e Metilação (inativa) genes supressores de tumor → instabilidade genômica característica das céls tumorais. Inflamação crônica e tumores Periodontite crônica Gera stress oxidativo e nitrativo Alterações epigenéticas e mutações ● Pacientes que tem periodontite crônica – libera muita IL-6: um fator externo capaz de capaz de desmetilação do LINE-1 (tipo de oncogene tumoral) e metilação dos genes supressores de tumor. Alteração do padrão epigenético e envelhecimento Estudos com céls orais mostraram que o envelhecimento diminui produção de proteínas do ligamento periodontal (estruturais com colágeno tipo 1) Indivíduos idosos = metilação no gene do colágeno I (COL1A1) Indivíduos jovens = alta expressão dos genes ● A maioria das alterações epigenéticas são reversíveis, mas dependem de mudanças ambientais e comportamentais Estudos com gêmeos: Monozigóticos (idênticos): um é o clone do outro geneticamente = compartilham 100% dos genes e são do mesmo sexo. Dizigóticos: compartilham 50% dos genes; podem ser de sexo oposto. A oclusão é multifatorial: fator genético + fatores ambientais Leis de Mendel: 1. Cromossomos: homólogos, autossomos e sexuais 2. Genes – loco gênico 3. Alelos: dominante, recessivo, homozigoto e heterozigoto Ayla Mendes Cavalcante Sabino 4 - Dominante: Sempre se expressa independente do seu alelo (AA ou Aa) - Recessivo: Só se expressa na ausência do dominante 4. Genótipo x Fenótipo: Genótipo Fenótipo É o patrimônio genético do caráter em estudo; pode ser apresentado esquematicamente por letras É a manifestação observável de um caráter ● Todas as características de um indivíduo são determinadas por genes que se segregaram durante a formação de gametas ● Pai e mar transmitem apenas um gene de cada para seus descendentes que se juntam ao acaso. Doenças: ● Doença congênita: doença presente desde o nascimento (seja genética ou não) ● Doença genética: qualquer doença causada por mutação genica ou cromossômica - pode ser desde o nascimento (congênita) ou adquirida ao longo da vida (não hereditária). ● Doença hereditária: toda doença genética que passa de uma geração pra outra Padrões de herança: Padrão de herança é o modo característico pelo qual um fenótipo se transmite de uma geração para outra, permitindo a sua identificação por meio de análise de heredogramas. ◌ Herança autossômica dominante ◌ Herança autossômica recessiva ◌ Herança dominante ligada ao X ◌ Herança recessiva ligada ao X ◌ Herança holândrica ◌ Herança mitocondrial Heredograma
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