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Ambiente externo - Analise

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3.2 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO
Análise do ambiente externo segundo Chiavenato (2012) é a análise responsável pela localização das oportunidades e das ameaças do ambiente, que pode ser efetuada através de pesquisas no mercado, que identifica os fatores externos que a empresa não tem controle. 
Segundo Cobra (2003), o ambiente externo envolve uma análise das forças macro ambientais (demográficas, econômicas, tecnológicas, políticas, legais, sociais e culturais) e dos fatores micro ambientais (consumidores, concorrentes, canais de distribuição, fornecedores). 
Maximiano (2006, p. 333) afirma que:
A análise do ambiente externo é um dos pilares do planejamento estratégico. Quanto mais competitivo, instável e complexo o ambiente, maior a necessidade de analisá-lo.
	Casaroto Filho (2002, pg 56) afirma que:
“O objetivo da análise ambiental externa é a identificação de ameaças e oportunidades, levando em consideração que se quer definir estratégias quanto à competitividade, quanto a produto e mercado e quanto à utilização dos meios.”
Depois de analisarmos as citações acima, podemos definir que no ambiente externo se procura identificar duas coisas: oportunidades e ameaças. Assim que a empresa se torna aberta, ela deve-se estar atenta ao ambiente externo, pois se vê vulnerável a influencia do meio externo. A análise é importante, porque através dessa que o gerente pode identificar as oportunidades e ameaças e assim poderá aproveitar as oportunidades, tirando vantagens delas e agindo rápido para superar as ameaças e reduzi-las. 
Uma das análises mais utilizadas é conhecida como “As Cinco Forças de Porter”. De acordo com Porter (1996), o modelo das cinco forças representa a análise da competitividade e atratividade de um setor sob ótica de cinco principais elementos: rivalidade entre os concorrentes ameaça de novos competidores entrando no mercado, poder de negociação de compradores, poder de barganha de fornecedores e ameaça de produtos ou serviços substitutos. 
Cada uma delas deve ser analisada em um nível de detalhamento considerável, pois para uma empresa desenvolver estratégias competitivas precisa estar em consenso com tal estrutura.
Figura X – Cinco Forças de Porter
					Fonte: Porter (1996)
A construção de cenários no método de Porter passa pelos seguintes passos críticos:
• As ameaças de novos entrantes;
• O poder de negociação dos fornecedores;
• O poder de negociação dos compradores;
• As ameaças de serviços substitutos; e
• A rivalidade entre as empresas existentes.
3.2.1 As ameaças de novos entrantes;
A ameaça de novos concorrentes depende de barreiras existentes à sua entrada, bem como do poder de reação das empresas já instaladas. Preços podem ser reduzidos, custos serem inflacionados, diminuindo a lucratividade do mercado como um todo. 
Por outro lado, existem duas expectativas dos entrantes em relação às barreiras: a existência já consolidada de barreiras de entrada e a ameaça de reação dos competidores já estabelecidos (CANGUSSU, 2014, p.17).
A verdade é que o mercado moderno está sempre aberto às empresas que queiram se instalar. E isso se torna uma eterna ameaça para as empresas que já estão em atividade por mais tempo.
Em geral, quanto maiores as barreiras à entrada, menor a probabilidade de entrada de outras empresas na indústria.
No nosso ramo de negócio, podemos citar algumas barreiras que ajudam e trazem vantagens as empresas já instaladas, entre elas temos o limite de empresas que a distribuidora (Marca) permite, que é no máximo dois por cidades. O tempo que tua empresa tem no mercado. Porque os clientes preferem a marca de confiança e qualidade no tempo de serviço prestados. Além de ser um negócio que necessita um alto capital de investimentos, para compra de caminhões, para a cidade toda dentro do prazo que os clientes exigem.
3.2.2. Poder de negociação dos fornecedores
Quando o número de fornecedores de um determinado segmento é pequeno, a dependência das empresas em relação a esses fornecedores pode se tornar um problema. O fornecedor tem o poder de negociar quando existem poucas empresas fornecedoras e grau de diferenciação dos insumos.  Com isto pode-se ter alguns problemas a enfrentar, tais como elevação dos preços ou da redução da qualidade dos bens e serviços.
No nosso mercado, temos poucos fornecedores de GLP, e todos seguem um “padrão” de preço, que a Petrobrás impõe. Como é um produto de grande necessidade e procura, o preço aumenta seguidamente, obrigando as revendas aceitarem sem poder ao mínimo negociar, o que torna o nosso fornecedor poderoso. Mesmo sendo compradores de grande quantidade, o fato de existir pouca concorrência entre fornecedores, acaba sendo baixo o medo deles perderem o comprador.
3.2.3 Poder de negociação dos Consumidores
	Da mesma forma que os fornecedores possuem poder de negociação, os clientes também são capazes de forçar a baixa dos preços, de exigir melhor qualidade ou de cobrar mais prestação de serviços. O poder de negociação dos consumidores tende a ser maior quando existe concentração da indústria dos consumidores ou quando a importância da indústria consumidora for alta.
Os compradores acabam se tornando poderosos quando adquirem grandes volumes de compras; os produtos que adquirem são padronizados e não diferenciados; há poucos custos de mudança;conseguem lucros baixos.
Nossa empresa nesse caso, consegue negociar apenas prazos e de vez em quando valores, porém é caso difícil. Por o fornecedor ser mais importante do que o comprador, sendo assim o comprador não tem tanta importância.
3.2.4 As ameaças de Serviços Substitutos
São aqueles que desempenham a mesma função dos produtos ou serviços oferecidos. Um produto substituto afeta todas as empresas do setor competitivo de forma intensa, pois pode acabar com a linha ou com o produto em si. 
Segundo Barney (1997) a ameaça de substitutos é quando os serviços e produtos oferecidos por empresas rivais aproximam-se das mesmas necessidades dos clientes da mesma oferta de uma determinada organização, mas de forma diferente.
 	Se o produto ou serviço substituto consegue mostrar um ganho na relação custo/benefício quando comparado aos atuais produtos, a ameaça que oferece é ainda maior.
Nossas principais ameaça é o Gás encanado e a lenha, mesmo vivendo em um mundo moderno, onde a maioria das residências utilizam fogões a Gás LP, no inverno as vendas aumentam, porém não são maiores ainda por causa da lenha, que com o aumento do preço do gás, pode ser que a quantidade de clientes que migrem para a lenha novamente aumente. Mas o maior medo é o Gás Encanado, o que acabaria com o negócio, por não precisar mais do botijão. Muitas são as vantagens do gás encanado em comparação com o uso do botijão. Talvez a diferença mais importante seja referente a segurança: o gás encanado dispensa a necessidade de estoque o que é comum ser observado em casas que utilizam botijão.
3.2.5 A Rivalidade entre as empresas existentes
A rivalidade entre os competidores evidencia-se na disputa por posições táticas que envolvem preço, propaganda, introdução de novos produtos, aumento de serviços ao consumidor ou melhora nos programas de distribuição. Quando o setor é concentrado, dominado por um reduzido número de empresas, estas podem ditar o ritmo que o processo terá. Quanto maior for a concorrência, pior será, porque com isso pode aumentar o dinheiro que a empresa terá que gastar para buscar superar.
Na cidade que iremos atender, teremos que investir no marketing da empresa, pois irá ter rivalidade com outro revendedor, que esta em fase de abertura e crescimento também. Fora isso não há nenhuma outra concorrência. Assim podemos investir dinheiro no marketing, mas também poder colocar um preço nos nossos produtos que não faça a nossa empresa ficar no vermelho.

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