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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – CCT UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL I – T 10 PROFESSOR: ALEXANDRE JOSÉ DE ALMEIDA GAMA JULIANA DOS SANTOS ARAUJO – 120110998 ENGENHARIA DE MATERIAIS MOLAS: ASSOCIAÇÕES EM SÉRIE E EM PARALELO CAMPINA GRANDE – PB 29 DE OUTUBRO DE 2020 SUMÁRIO Introdução....................................................................................................5 Objetivos......................................................................................................5 Material utilizado..........................................................................................5 Montagem....................................................................................................6 Procedimento e análises..............................................................................6 Conclusões..................................................................................................13 LISTA DE IMAGENS Figura 1 – montagem...........................................................................................6 Figura 2 – Posição inicial das molas em série.....................................................6 Figura 3 – Elongação das molas em série...........................................................6 Figura 4 – Gráfico da elongação de xs após o aumento do peso........................8 Figura 5 – Elongação das molas em paralelo......................................................9 Figura 6 – Gráfico de elongação de xp após o aumento do peso........................11 LISTA DE TABELAS Tabela I – Elongação de xs em função do aumento de P.....................................7 Tabela II – Elongação de xp em função do aumento de P....................................10 Introdução Sob a ação de uma força de tração ou de compressão, todo objeto deforma-se. Se, ao cessar a atuação dessa força, o corpo recupera sua forma primitiva, diz-se que a deformação é elástica. Em geral, existe um limite para o valor da força a partir do qual acontece uma deformação permanente no corpo. Dentro do limite elástico, há uma relação linear entre a força aplicada e a deformação, conhecida como Lei de Hooke. Na primeira parte do experimento, considerem-se duas molas ligadas em série, se um corpo de massa m e peso P = mg for suspenso da extremidade livre, exerce uma força que se transmite a todos os pontos do sistema formado pelas duas molas. Se, num caso mais genérico, as duas molas tiverem constantes elásticas diferentes – K1 e K2 – cada uma delas sofrerá uma deformação diferente - ∆l1 e ∆l2. No entanto, a ação da força P faz-se sentir do mesmo modo sobre qualquer uma das molas. Portanto, quando se suspender o corpo de massa m, a extremidade do sistema afasta-se de ∆l = ∆l1 + ∆l2, da posição de equilíbrio. Na segunda parte do experimento, temos duas molas de extremidade livre associadas em paralelo, unidas por uma barra de peso desprezível, onde é suspenso um corpo de peso P. O corpo exerce uma força que é transmitida a todos os pontos do sistema. As duas molas são forçadas a deformações iguais, ainda que tenham constantes elásticas diferentes. Sobre a extremidade livre de cada uma das molas exercem-se forças F1 e F2, tais que: F1 + F2 = P. Objetivo Neste relatório pretende-se determinar as constantes de elasticidade de molas obtidas pela combinação de duas outras, de constantes conhecidas, associadas em série e em paralelo, apresentar os dados coletados e valor teórico das associações e traçar gráficos utilizando os dados das tabelas I e II apresentando seus módulos e parâmetros. Material utilizado - Animações; - Figuras ilustrativas do fenômeno físico; - Dados coletados pelo professor; - Papel milimetrado. Montagem Procedimentos e análises ASSOCIAÇÃO DE MOLAS EM SÉRIE 1. Duas molas (1 e 2) foram enganchadas uma na extremidade da outra, formando uma nova mola 1 (associação em série), a figura I mostra a nova mola 1 em seu tamanho normal e na figura II ela aparece elongada, devido aos pesos colocados na bandeja; 2. O professor repetiu o procedimento acima anotando as medidas efetuadas na tabela I; 3. O peso P colocado sobre a bandeja foi aumentado de 15 em 15 gf. Consequentemente a elongação xs aumentou, como é mostrado na tabela; 4. Por último foi traçado o gráfico de P em função de xs obtendo seus devidos cálculos. Considerando duas molas de massas desprezíveis e de constantes elásticas K1 e K2 associadas em série. Uma força F, de modulo F, aplicada na extremidade do conjunto atua igualmente em cada uma das molas e cada qual sofrerá um alongamento dado por: X1 = e X2 = O alongamento total do conjunto será dado por: Xsérie = X1 + X2 = Então, ou Keq. série = Sabe-se que K1 = 2,05 gf/cm e K2 = 1,04. Então, Keq.série = 0,7gf/cm. Escala em X ● Módulo da escala em X: mx = ● Equação da escala em X: lx = mx (x-xi) → lx = 1x ● Passo e degrau da escala em X: ∆ℓx = 150 mm ∆ℓx = 1∆x→ 150 mm = 1 cm → ∆x = 150 cm Escala em Y ● Módulo da escala em Y: my = → my = 1,333…→ my = 1 ● Equação da escala em Y: ly = my (y-yi) → ly = 1y ● Passo e degrau da escala em Y: ∆ℓy = 10 mm ∆ℓy = 1∆y→ 10 mm = 1 → ∆y = 10 gf PARÂMETROS E PONTOS A = P1: Y1 = ax1 + b = 16,5 B = Y1 - ax1 = 0,8 P2: Y2 = ax2 + b = 79,2 ASSOCIAÇÃO DE MOLAS EM PARALELO 1. Duas molas de extremidade livre associadas em paralelo, unidas por uma barra de peso desprezível, onde é suspenso um corpo de peso P. Uma nova mola 2 foi obtida conforme mostrada nas figuras a seguir: 2. Os passos da experiência foram refeitos e as medidas efetuadas foram anotadas na tabela II. A elongação da nova mola 2 será denotada por xp = x na tabela II; 3. Em seguida foi traçado o gráfico de P em função de xp . Na associação em paralelo, a força F aplicada ao conjunto é dividida entre as duas molas, com valores F1 e F2, e elas se alongam de uma mesma quantidade X. Portanto, F = F1 + F2 K eq.paral. X = K1X + K2X K eq.paral. X = (K1 + K2) X Então: K eq.paral = K1 + K2 Sabe-se que K1 = 2,05 gf/cm e K2 = 1,04. Então, K eq.paral = 3,9 gf/cm. Escala em X ● Módulo da escala em X: mx = ● Equação da escala em X: lx = mx (x-xi) → lx = 6x ● Passo e degrau da escala em X: ∆ℓx = 150 mm ∆ℓx = 6∆x→ 150 mm = 6 cm → ∆x = 25cm Escala em Y ● Módulo da escala em Y: my = → my = 1,333…→ my = 1 ● Equação da escala em Y: ly = my (y-yi) → ly = 1y ● Passo e degrau da escala em Y: ∆ℓy = 10 mm ∆ℓy = 1∆y→ 10 mm = 1 → ∆y = 10 gf PARÂMETROS E PONTOS A = P1: Y1 = ax1 + b = 15 B = Y1 - ax1 = 0,3 P2: Y2 = ax2 + b = 74,4● Conclusões Podemos observar que o objetivo proposto pelo experimento, que foi determinar as constantes de elasticidade de molas obtidas pela combinação de duas outras, de constantes conhecidas associadas em série e em paralelo com a finalidade de comparar tais valores, foi atingido. Se o número de aspiras da mola associada em série fosse aumentado, a constante da mola também aumentaria pois, K é proporcional a dimensão da mola; a constante de elasticidade de uma associação em paralelo é maior em comparação com as molas individuais, pois é o produto da soma das constantes de duas molas individuais. Observamos também que os valores encontrados das constantes elásticas equivalentes das molas 1 e 2 associadas em série e em paralelo pelos dois métodos propostos não tiveram uma discrepância que se pudesse adjetivar de absurda o que revela-nos que no momento do experimento houve o mínimo de erro possível na execução deste. Porém, mesmo pelo pouco erro não podemos desprezar a existência dos mesmos, assim uma explicação para os erros neste experimento é que estes podem ter ocorrido durante a construção ou análise do aparato experimental, bem como, por algum erro de cálculo ou aproximação de valores. Portanto, as constantes elásticas das molas 1 e 2 associadas em série e em paralelo, encontradas via regressão linear e cálculo utilizando as equações (1) e (2) estão de acordo com o que foi presenciado na prática no momento em que adicionamos os discos às molas. Dessa forma, os valores encontrados para as constantes elásticas das molas 1 e 2 individualmente e associadas em série e em paralelo são justificáveis.
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