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GESTÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE ATIVIDADE 1 O sistema de saúde brasileiro, depois de passar por diversas mudanças, adotou uma série de medidas que consequentemente trouxe a implantação da universalidade do acesso aos servidores da saúde, o que permitiu a população ter acesso a esses serviços, visto que a população de baixa renda e trabalhadores informais eram em uma realidade praticamente excluídos do sistema de saúde anterior, mesmo com a implantação do acesso universal a saúde, as mudanças estabelecidas não resolveram, já que o SUS utilizava as estruturas já existentes e o que havia disponível não eram suficientes para solucionar as necessidades da população. O SUS basea-se em três princípios, universalização, equidade e integralidade, de modo que esse sistema de saúde é o único que oferece a assistência completa e gratuita para toda população, até mesmo aos portadores de situações mais delicadas como HIV, renais crônicos e pacientes com câncer. Onde os três governos (federal, estadual e municipal) são responsáveis por financiar o SUS. Contudo, apesar de muito bem descrita nas diretrizes, portarias e decretos, sabe- se que não há recursos suficientes para promover a saúde como especificado pelo SUS, visto que os recursos arrecadados não são usados devidamente de forma correta, assim diminuindo a abrangência e qualidade dos serviços de saúde. Por outro lado, o sistema de saúde no Brasil, esse destaca-se por compreender um sistema público-privado, onde as atividades privadas completam os serviços públicos, sendo que esses pleiteiam entre si. Esse sistema de saúde oferta serviços privados que não são oferecidos a população pelo sistema público (SUS), por tanto nenhum sistema de saúde é capaz de ofertar qualquer tipo de procedimento, de maneira que esse sistema público-privado é essencial para o sistema de Saúde. No Brasil a ANS é quem rege e define as regras estabelecidas para os planos de saúde, onde deve garantir o direito de atendimento ambulatorial, cirurgias, exames complementares, entre outros procedimentos necessários ao contratante, sendo de responsabilidade do contratante o pagamento mensal fixo, independente de utilizar os serviços ou não. Podemos citar ainda, as barreiras criadas pelas operadoras, que impedem que indivíduos idosos ou com doenças pré-existentes sejam aderidos aos planos, devido ao elevado custo assistencial a esses indivíduos. De acordo com o texto estudado o sistema de saúde argentino também passou por mudanças e atualmente é constituído pelo setor público, setor social seguro obrigatório (obras sociais) e setor privado, sendo eles integrados entre si e fragmentadas no interior. E a responsabilidade sobre as funções de normalização, regulamentação, planejamento e avaliação das ações de saúde é do Ministério da Saúde Argentino, como também é responsável por programas de imunização, maternidade e infância e doenças sexualmente transmissíveis. O sistema de saúde argentino, com as diversas mudanças de políticas e estratégias implantadas, surge o efeito de decadência da eficiência operacional e da igualdade de distribuição tanto do sistema público como do operacional. Tanto o Brasil quanto a Argentina, têm um conjunto de leis que atende tanto o sistema público como no privado, afinal esses dois países tem em suas constituições, leis que assegura o acesso gratuito, amplo e universal a todo e qualquer serviço de saúde a população. E ambos tendo como um fator limitante a má distribuição dos recursos advindo do governo, fazendo com que haja uma maior concentração dos investimentos nas regiões metropolitanas, ficando áreas mais distantes desassistidas, causando assim outro problema, que é a superlotação dos hospitais das capitais, com isso, dificultando o atendimento para quem vive nas regiões mais distantes, precisando se deslocar até a região metropolitana. Apesar de todos os problemas, esses sistemas de saúde são de fundamental importância para a população.
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