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Aula 7 - 14-10-2020 (1)

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Direito social e trabalhista
Professora Daniela Botelho
Dia 14-10-2020
Empregador
Para a CLT, no art. 2º, “Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.
Empresa é a atividade econômica produtiva organizada.
Parte da doutrina entende que houve erro técnico no uso da expressão “empresa” no art. 2º, mas outra parte da doutrina entende que o uso da referida expressão foi para garantir maior proteção ao empregado, para que este não sofresse com as variações quanto à pessoa física ou jurídica que figurariam como empregadores no contrato de trabalho. Assim, o contrato de trabalho acompanharia a empresa, e não o titular dela.
Empregador “por equiparação”
Define o §1º do art. 2º da CLT: Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitem trabalhadores como empregados.
Há discussões sobre o uso da expressão “equiparam-se“ no presente artigo. Mas a melhor doutrina entende que o objetivo do legislador era esclarecer que a pessoa física ou jurídica que não explore atividade econômica também é empregadora quando contratar empregados.
Desconsideração da personalidade jurídica
O medo em acabarem por comprometer seu patrimônio pessoal inibia as pessoas de investirem no mercado econômico através da atividade empresarial. Dessa forma, surgiu a necessidade de criar uma figura jurídica que permitisse a reunião de pessoas, protegesse seus patrimônios pessoais e limitasse sua responsabilidade jurídica. A solução foi a criação das pessoas jurídicas, que são entes autônomos, com direitos e obrigações próprias, distinta da pessoa do sócio.
Entretanto, a criação da pessoa jurídica não pode dar ensejo a fraudes, nem mesmo acobertar os erros dos seus titulares. Assim, surge o instituto da desconsideração da personalidade jurídica. A desconsideração não visa à destruição da personalidade jurídica, mas sim ao afastamento temporário da sua personalidade jurídica própria, em situações excepcionais, para que a responsabilidade pelas obrigações recaia sobre os sócios.
Requisitos para a desconsideração da personalidade
•	Que a sociedade tenha personalidade;
•	Que os sócios não constem do título executivo e sim a pessoa jurídica;
•	Insolvência da sociedade;
•	Dívidas remanescentes;
•	Fraude ou ilegalidade praticadas pela sociedade;
•	Preferência de ordem, primeiro os bens da sociedade e depois os dos sócios.
Extinção do contrato de trabalho
As terminologias utilizadas no que se trata do término do contrato de trabalho são muito variadas. Tentaremos adotar as mais usadas para simplificar o processo de aprendizagem.
As causas de extinção podem ser causas normais e causas anormais.
Extinção normal
A extinção normal do contrato de trabalho é aquela ligada ao fim do contrato por prazo determinado quando se encerra o prazo. Neste caso, o trabalhador tem direito a levantar seu FGTS e receber o saldo de salário dos dias trabalhados. Não há direito a aviso prévio e nem multa de 40%.
Segundo o art. 443 da CLT, é possível fazer um contrato por prazo determinado para:
a) Serviços cuja natureza ou transitoriedade justifiquem a predeterminação do prazo
Ex: Construção civil para obra específica.
b) Atividades empresariais de caráter transitório
Ex: fábrica de fogos de artifício que só funciona nos meses que antecedem festa junina.
c) Contrato de experiência.
observações:
Atenção: O contrato por prazo determinado tem limite máximo de 2 anos ou, no caso do contrato de experiência, 90 dias. Sendo possível prorrogar o contrato dentro desses limites de tempo.
OBS: O final do contrato por prazo determinado independe de prévia notificação do empregado, já que desde o início este saberia quando termina o seu contrato. Entretanto, é importante fazer a notificação para que o empregado não continue trabalhando e isso não gere a indeterminação do prazo.
Término antecipado do contrato a termo
a) Por iniciativa do empregador
Se o empregador resolve acabar com o contrato antes do prazo final do mesmo, conforme determina o art. 479 da CLT, terá de indenizar o empregado com metade do valor da remuneração do período que restava do contrato, além de multa de 40% do FGTS e, se cumprir os requisitos, seguro-desemprego.
OBS: Continua não tendo direito a aviso prévio, pois a multa do art. 479 o substitui.
Término antecipado do contrato a termo
b) Por iniciativa do empregado
O art. 480 da CLT determina que o empregado pagará ao empregador a mesma multa que receberia (a do art. 479, da CLT), mas será necessário que haja prejuízo ao empregador. Embora a lei seja clara quanto á necessidade de prejuízo, a jurisprudência presume esse prejuízo, ainda que não haja prova e aplica sempre o mesmo valor da multa do art. 479, CLT.
Extinções anormais
a) Resilição  É a extinção do contrato sem justa causa. São elas: pedido de demissão, dispensa imotivada e distrato.
b) Resolução  É a extinção do contrato por justa causa, falta grave ou culpa recíproca.
c) Rescisão  É a extinção do pacto de trabalho face sua nulidade. Exs: objeto ilícito, trabalho proibido.
Extinções anormais
d) Força Maior  Ocorre quando a força maior impedir a execução do contrato porque a empresa encerrou suas atividades total ou parcialmente. Neste caso, embora a lei tenha equiparado a uma dispensa sem justa causa, os débitos trabalhistas são atenuados. Ex: multa de apenas 20% nos contratos por prazo determinado; se era por prazo determinado, a multa do art. 479 também se reduz pela metade; não é devido aviso prévio.
Extinções anormais
e) Factum Principis (Fato do Príncipe)  Ocorre quando há paralização temporária ou definitiva do trabalho em razão de ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou por promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação do trabalho. O art. 486 da CLT define que a autoridade que determinou a medida seja responsável pela indenização, embora seja controvertido o que significa essa indenização. Alguns estudiosos entendem que seria a multa de 40% sobre o FGTS.
Extinções anormais
d) Morte do empregador ou do empregado
e) Extinção da empresa, fechamento ou falência  equiparam-se à demissão sem justa causa. Há alguns que defendem que na falência não haveria aviso prévio, sob a justificativa que o fim do contrato não se deu por vontade das partes.
f) Aposentadoria
Obs: a aposentadoria por invalidez apenas suspende o contrato

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