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Cuidados de enfermagem no tratamento do Diabetes

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Diabetes Mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue é classificado como Diabetes Mellitus tipo 1(DMT1), Diabetes Mellitus tipo 2(DMT2), Diabetes Gestacional (DMG).
Sendo uma patologia que modifica os hábitos de vida de um indivíduo e consequentemente lhe aumenta os riscos de várias complicações, tanto agudas quanto crônicas, suas consequências podem ser devastadoras, como são os casos das perdas de visão, amputações e insuficiência renal, a prevenção é o melhor caminho para que as pessoas não venham a adquirir diabetes e, se diagnosticadas com a doença, possam evitar ao máximo a ocorrência de complicações.
A assistência de enfermagem ao paciente portador de diabetes deve estar voltada a prevenção de complicações, avaliação e monitoramento dos fatores de risco, orientação quanto à prática de autocuidado. Conhecer o cliente, sua rotina, hábitos alimentares meio socioeconômico cultural, e isso requerem do profissional certa habilidade de diálogo para conquistar a confiança desse cliente, para que a partir daí seja traçado essa estratégia segundo suas informações.
Então, é possível citar como as principais ações de enfermagem no tratamento do paciente diabético, as seguintes:
• Orientar e educar a população saudável a manter hábitos de vida que diminuam o risco de adquirir o Diabetes Tipo II, como por exemplo, manutenção de uma dieta adequada, realização de exercícios físicos, parar de fumar, realização de exames periódicos; a manter os hábitos de vida saudáveis; quanto à realização de vacinação contra a Influenza, já que o índice de mortalidade é aumentado mediante esse vírus nos portadores de diabetes;
• Monitorar o paciente e educar quanto ao tratamento farmacológico prescrito pelo médico. Identificar primeiramente a clareza do paciente para realizar o tratamento domiciliar, usar mecanismos para que o paciente não esqueça os horários das medicações e explicar a ele sobre reações e atitudes frente ao uso de hipoglicemiantes; demonstrar a aplicação da insulina, realizar um esquema de rodízio ao paciente, instruir sobre como se faz a aspiração das unidades de insulina e mesmo as complicações que podem ocorrer nos locais onde se aplica insulina, bem como o armazenamento, conservação e transporte;
• Monitorar a participação dos pacientes nas consultas médicas conforme a preconização do médico de retorno ao consultório, realização de exames e participação nos grupos de diabéticos;
• Prestar cuidados de enfermagem ao paciente diabético hospitalizado, monitorar frequentemente a glicemia capilar (principalmente nos casos de estresse extremo, como por exemplo, nos pré e pós-operatórios), coletar dados do paciente sobre o esquema terapêutico que utiliza em domicílio e sempre registrar informações no prontuário. 
• Interagir com a família do diabético para que a mesma compreenda certas manifestações do paciente e a correlação com a doença, tornando-se a família incentivadora do tratamento;
• Promover ao máximo o autocuidado eficiente;
• Incentivar o paciente a manter uma boa higiene bucal e relatar quaisquer casos de hemorragias, edemas ou dores na gengiva;
• Manter uma boa higiene e cuidados com a pele, orientar o paciente para que realize em casa e nos casos de pacientes hospitalizados realizar os cuidados;
•Instruir o paciente para que seja menos exposto possível a situações de estresse;
• Auxiliar o paciente a manter níveis adequados de glicemia como forma de proporcionar uma melhor qualidade de vida;
• Participar da prestação do cuidado aos pacientes que tiveram complicações e interagir em sua reabilitação familiar e social.
A enfermagem deve ter um acolhimento humanizado, um olhar de sensibilidade voltado para a condição de vulnerabilidade do cliente frente a sua condição, atendendo de forma impar para que o mesmo venha se sentir amparado, logo que as transformações físicas irão trazer novas experiências, é papel da equipe de enfermagem ter esse olhar criterioso de como acolher, cuidar e tratar (LUCAS, et al., 2010).
Confira as principais recomendações em relação ao consumo de carboidratos e alimentação:
· O fracionamento da alimentação é fundamental. Procure realizar 5 a 6 refeições/ dia, com menor volume: café da manhã, almoço e jantar com pequenos lanches nos intervalos;
· Modere o consumo de alimentos fontes de carboidratos: batata, mandioca, pães, biscoitos, massas, tortas e evite os produtos fabricados com “farinha branca”;
· Evite também o consumo de açúcar, mel, doces de modo geral, refrigerantes e produtos industrializados adoçados como, por exemplo: sucos e iogurtes. O açúcar de mesa (sacarose) pode ser facilmente substituído por adoçantes, por exemplo, a base de sucralose e stevia. Existem, também, no mercado substitutos do açúcar, próprios para uso culinário;
· Aumente o consumo de fibras, que diminuem a velocidade de absorção dos carboidratos, ajudando a controlar a glicemia. 
· Consuma diariamente legumes e verduras (3 a 5 porções) no almoço e jantar. Prefira as versões integrais dos pães, torradas, biscoitos, arroz e massas e consuma com moderação;
· Prefira os alimentos fonte de boas gorduras: azeite de oliva, abacate, castanhas, salmão. 
· O consumo diário de frutas é muito importante, mas não exagere nas quantidades, pois elas possuem “frutose”, uma forma de carboidrato que também eleva a glicemia. Consuma 3 porções de frutas por dia e em horários diferentes (fracionada). Atenção ao consumo de sucos que podem conter várias porções de frutas, exemplo: 1 copo de suco de laranja contém aproximadamente 3 laranjas.
· Bebidas alcoólicas, quando liberadas pelo seu médico, não devem ser consumidas isoladamente e sim acompanhadas de alimentos, pois podem provocar hipoglicemia.
· Mantenha um peso saudável: se o seu peso está acima do recomendado procure manter um plano alimentar para redução do peso. Inclua na sua dieta carnes magras, grãos integrais, produtos lácteos sem gordura e hortaliças, com regularidade. Evite o excesso de gorduras e de bebidas alcoólicas.
· Mastigue bem os alimentos e aprenda a saboreá-los: a mastigação estimula o centro da saciedade (localizado no cérebro) e este processo demora cerca de 20 minutos para ocorrer, tempo mínimo que você deve dedicar à sua refeição.

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