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Alterações Cadavéricas com Imagens

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Alterações cadavéricas
Processos autolíticos (autólise) ou putrefativos (heterólise) que ocorrem após a morte
	Necrose
	Autólise: ocorre por enzimas do próprio organismo.
	Heterólise: ocorre por enzimas produzidas por organismos saprófitas.
ALTERAÇÕES PÓS-MORTE
	Abióticas: sem muita alteração tecidual, são alterações imediatas a morte. Não modificam a forma do órgão.
	Bióticas: Influencia de microrganismos, com modificação da forma (putrefação, heterólise, decomposição).
ALTERAÇÕES ABIÓTICAS IMEDIATAS
	Morte somática (indicam que o animal veio a óbito): verificar insensibilidade, imobilidade, funções cardiorrespiratórias, inconsciência e ausência de reflexos. – não tem alteração de forma/consistência/odor
ALTERAÇÕES ABIÓTICAS MEDIATAS (CONSECUTIVAS)
	Livor mortis (hipóstase cadavérica), coagulação sanguínea, rigor mortis (rigidez cadavérica), algor mortis (frialdade cadavérica), embebição hemolítica, embebição biliar, deslocamento, torção, intussuscepção, ruptura de vísceras, timpanismo pós morte e prolapso retal cadavérico.
	Fatores que podem interferir: espécie (temperatura basal), porte, estado nutricional, cobertura de pelo, temperatura ambiente e causa da morte.
HIPOSTASE CADAVÉRICA (Livor mortis)
	Definição: depósito de sangue no lado do decúbito por ação gravitacional.
	Tempo: 2 a 4 horas (auge 12 a 14 horas).
	Macroscopia: pele (manchas violáceas), órgãos pares (um mais avermelhado que o outro, ex: rins), dispersão aleatória do sangue.
FRIALDADE CADAVÉRICA
	Definição: redução da temperatura cadavérica
	Tempo: 3 a 4 horas (1ºC/H)
RIGIDEZ CADAVÉRICA (Rigor mortis)
	Definição: enrijecimento da musculatura, afeta primeiramente os músculos involuntários
	Início: 2 a 4 horas (auge 12 e 15 horas)
	Fase de pré-rigor: morte somática, ausência de oxigênio, consumo do glicogênio muscular, geração de ATP, metabolismo das fibras preservado.
	Fase de rigor: esgotamento de glicogênio, carência de ATP, forte união de actina e miosina, enrijecimento (rigor mortis).
	Fase pós rigor: morte tecidual e proliferação bacteriana (destruição da actina e miosina), liberação de enzimas proteolíticas, destruição de filamentos, relaxamento.
	Primeiros órgãos que vão entrar em processo de rigor: coração, Mm. Respiratórios, Mm. Mastigatórios, Mm. Perioculares, pescoço, membros torácicos, tronco, membros pélvicos (sucessivamente).
COAGULAÇÃO SANGUINEA PÓS-MORTE
	Enzima tromboquinase; coagulação difusa (onde tiver sangue, irá virar coágulo.
	Tempo: 2 a 8 horas.
	Coágulo: pode ser descrito como lardáceo (coloração mais clara, amarelada ou esbranquiçada pois as hemácias se depositam em uma área só – imagem 2) ou cruórico (mais avermelhado –imagem 1).
 
EMBEBIÇÃO HEMOLÍTICA
	Impregnação por hemoglobina 
	Tempo: 8 horas
	Considerações: congestão (ante-morte) pode facilitar; importante diferenciar hemorragia de embebição.
EMBEBIÇÃO BILIAR
	Impregnação dos sais biliares (coloração amarelada/esverdeada), encontrada principalmente na vesícula e no fígado.
	Tempo: variável
TIMPANISMO PÓS MORTE
	Também chamado de timpanismo cadavérico ou meteorismo pós morte, refere-se a distensão das estruturas tubulares e cavitárias por produção de gases.
	É importante diferenciar se ocorreu ante ou pós-morte.
	Tempo: variável
DESLOCAMENTO, TORÇÃO, INTUSSUSCEPÇÃO E RUPTURA VISCERAL
	Alterações de forma e posição dos órgãos tubulares.
	Tempo: variável 
	Diferencial: ante e pós morte.
 (Intussuscepção)
 (Ruptura gástrica)
PROLAPSO RETAL PÓS MORTE
	Pseudoprolapso retal (sem inflamação, congestão ou qualquer outro sinal de resposta corporal.
	Timpanismo pós morte: aumento da pressão intra-abdominal.
ALTERAÇÕES BIÓTICAS
Sofrem influência de bactéria e haverá modificação de forma, consistência e coloração dos tecidos orgânicos.
	São elas: pseudomelanose, enfisema cadavérico, maceração, coliquação/liquefação, redução esquelética
PSEUDOMELANOSE
	Manchas cinza-esverdeadas na pele da região abdominal e órgãos vizinhos ao intestino. Ocorre quando o sulfeto de hidrogênio produzido pelas bactérias se une ao ferro das hemoglobinas resultando em sulfeto de ferro, que impregna os tecidos.
	Indica que o processo de autólise está bastante avançado.
	Tempo: 24 horas 
ENFISEMA CADAVÉRICO
	Acúmulo de gás em estruturas densas (órgãos parenquimatosos) como: fígado, rim, músculo, encéfalo e tecido subcutâneo. É possível observarmos bolhas.
	Tempo: 24 horas
MACERAÇÃO
	Desprendimento das mucosas e fragmentação dos órgãos.
	É importante diferenciar maceração de úlceras (processo ante morte)
OBS: O processo pós morte geralmente é difuso, ou seja, ocorre em várias áreas e sem sinais de inflamação/congestão.
COLIQUAÇÃO
	Sinônimo de liquefação parenquimatosa pós-morte. É uma decomposição enzimática com influência bacteriana, transformando os tecidos em líquido.
	Tempo: 1 – 7 dias; Ocorre precocemente na adrenal.
	Mais proeminente em órgãos mais especializados (ex. encéfalo).
REDUÇÃO ESQUELETICA 
	Tecidos que sobraram irão perder umidade até as bactérias consumirem tudo, restando apenas o osso. Acontece com frequência em cadáveres expostos ao sol, altas temperaturas.

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