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AVALIAÇÃO DO EXTERIOR DOS BOVINOS

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@MEUAMORPORMEDVET 
@MEUAMORPORMEDVET 
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• As raças possuem padrões de conformidades 
exteriores distintas, mas há particularidades de 
um animal para o outro que devem ser 
identificadas e avaliadas. 
• No caso de uma conformidade negativa, essa 
característica não deve ser perpetuada para as 
futuras gerações. 
• Uma característica externa em um animal pode 
dizer muito sobre o seu desempenho 
reprodutivo e produtivo. Exemplo: aprumos, 
conformação de garupa e úbere/tetos, etc. 
• A avaliação do exterior dos bovinos é uma 
forma para selecionar os animais.
 
• Importância de avaliar o exterior: 
1. Melhoramento do rebanho 
2. Comercial 
3. Aprimoramento do profissional 
4. Direcionar cruzamentos 
5. Selecionar ou descartar animais dentro 
do rebanho 
6. Longevidade do animal no rebanho 
 
 
• As raças europeias possuem barbelas mal 
desenvolvidas, já os zebuínos possuem 
barbelas bem desenvolvidas. 
• Para uma vaca leiteira, as principais 
características morfológicas a serem 
observadas são: 
1. Abertura peitoral (indica boa capacidade 
cardiorrespiratória)
 
2. Profundidade corporal (indica boa 
capacidade digestiva)
 
3. Ângulo de garupa (facilita o parto) 
4. Aprumos (pernas paralelas e bem 
posicionadas para movimentar-se e 
apreender o alimento, ligados à 
longevidade do animal/sustentação e 
locomoção)
 
5. Cascos com bom ângulo (para não ter 
problemas de aprumos) 
 
@MEUAMORPORMEDVET 
@MEUAMORPORMEDVET 
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• Sistema mamário das vacas produtoras de 
leite: 
1. Úbere desenvolvido (volume adequado) e 
bem aderido 
 
2. Bom ligamento central do úbere 
(sustentação) 
Tetas medianas, bem 
desenvolvidas e distribuídas 
 
3. Altura do úbere ideal (muito alto ou 
ultrapassando linha do jarrete é 
indesejável – traumas/mastite/ligamento 
central) 
 
4. Úbere posterior 60% da produção leiteira 
5. Veias mamárias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tem função de monitorar o estado 
nutricional do animal. 
• Escore varia de 1 a 5 (muito magra a 
obesa). 
• Avaliação da gordura depositada sobre as 
costelas, ancas, apófises transversais das 
vértebras lombares e na inserção da cauda. 
• Avaliação frequente (momento do parto). 
• Vacas com escore baixo gera bezerros 
mais leves/fracos (maior mortalidade no 
período de aleitamento). 
• Exemplos de avaliação de escore: 
1. Escore 1 (muito magra) 
• Inserção da cauda com cavidade 
profunda e garupa côncava. 
• Ossos da pélvis (ísquio e ílios) 
pronunciados e fáceis de serem 
sentidos (vazio profundo). 
• Muita visualização das costelas. 
 
 
 
2. Escore 2 (magra) 
• Inserção da cauda com cavidade rasa. 
• Ossos da pélvis (ísquio e ílios) sentidos 
com leve pressão. 
• Visualização das costelas. 
 
 
Avaliação do Escore de 
Condição Corporal (ECC) 
@MEUAMORPORMEDVET 
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3. Escore 3 (boa) 
• Inserção da cauda com gordura. 
• Ossos da pélvis sentidos com ligeira 
pressão. 
• Parte superior das costelas cobertas 
sendo sentidas com leve pressão. 
 
 
 
4. Escore 4 (gorda) 
• Não há depressão no lombo (processos 
transversos das vértebras lombares com 
gordura. 
• Ossos da pélvis sentidos com forte 
pressão. 
• Costelas não podem ser sentidas. 
 
5. Escore 5 (muito gorda) 
• Inserção da cauda com muita gordura 
(arredondada). 
• Ossos da pélvis não são mais sentidos. 
• Costelas com muita cobertura de 
gordura e não são sentidas. 
 
 
 
 
• Na escolha da raça para formação de um 
rebanho com o objetivo de produção de 
leite, deve-se observar: 
1. Condições ambientais de clima e relevo 
2. Qualidade do solo e disponibilidade de 
alimentos 
3. Mercado existente para escoamento 
da produção 
4. Nível tecnológico e sistema de 
produção a ser adotado 
5. Definição da raça mais adequada ao 
sistema de produção 
6. Definição das práticas de manejo do 
animal e da fazenda 
7. Acessibilidade a reprodutores, sêmen ou 
embriões 
8. Nível tecnológico a ser adotado 
• Não existe uma raça melhor que a outra; 
existem raças mais adequadas para 
determinados sistemas de produção, em 
função de condições de ambiente e manejo, 
que podem atender aos objetivos do 
produtor. 
 
Escolha de raças 
@MEUAMORPORMEDVET 
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• Em qualquer região é possível a criação de uma 
raça especializada para leite, desde que o 
produtor proporcione aos animais conforto e 
bem-estar. O produtor deve estar atento e ser 
consciente, pois a escolha certa da raça e do 
sistema de criação garante a sustentabilidade 
da atividade leiteira. 
• A temperatura irá influenciar bastante na 
produção leiteira porque o animal gasta energia 
para manter o equilíbrio das suas funções 
corporais (homeostase). A zona de conforto 
térmico é de -1 °C a 21 °C para os animais das 
raças europeias e 10 °C a 32 °C para os animais 
das raças indianas. 
• A influência do clima nos animais também pode 
levar a redução do consumo, produção de leite 
e atividades reprodutivas. Além de predispor o 
animal a baixa imunidade levando a doenças 
infectocontagiosas e maior ocorrência de ecto 
e endoparasitas. 
 
 
 
 
 
1. Sistema extensivo: 
• Criação de animais a pasto (sem um padrão de 
raça definido)
 
• Baixo investimento (instalações simples)
 
• Baixa qualidade do leite (ordenha manual) 
• Animais com baixa aptidão leiteira (até 
1.200L/vaca/ano)
 
• Ordenha 1 x dia c/ bezerro ao pé
 
• Aleitamento natural c/ desmame 6 – 8 meses 
idade 
 
 2. Sistema Extensivo - Pastejo contínuo 
• Desvantagens: Pastejo seletivo e irregular, 
plantas forrageiras têm um pior 
aproveitamento, entrada de plantas 
invasoras, fertilização irregular, 
aproveitamento irregular das pastagens. 
• Vantagens: Menor mão de obra, maior 
facilidade de aguadas naturais, menor gasto 
com cercas. 
• Para aumentar a eficiência: Limpeza das 
pastagens, fertilização do solo, divisão do 
pasto em áreas menores, pastos com 
sombras, cochos para sal bem distribuídos, 
suplementação com forragens 
conservadas, divisão dos animais em 
categorias e adequar o número de animais a 
capacidade de suporte da pastagem. 
 
3. Sistema Extensivo – Pastejo Rotacionado 
• É o método mais eficiente para utilizar a 
pastagem. 
• Desvantagens: Necessidade de mão de obra 
especializada, caro, manejo mais trabalhoso, 
elevado custo inicial 
• Vantagens: Melhor aproveitamento das 
pastagens, uniforme distribuição de 
defecação, combate a ecto e 
endoparasitas, aumenta produtividade por 
hectare. 
 
4. Sistema Semi Extensivo 
 
• Criação a pasto com forrageiras de alta 
capacidade de suporte
 
• Suplementação volumosa na seca ou 
durante todo o ano
 
• Alimento fornecido no estábulo no momento 
da ordenha
 
• Animais c/ produção de 1200 -2000 litros/ 
vaca/ ano
 
• Rebanho: animais mestiços
 
Tipos de exploração do 
gado leiteiro 
@MEUAMORPORMEDVET 
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• Aplicação de processos tecnológicos na criação 
(produtividade e qualidade do leite) 
• Aleitamento natural e ou artificial 
• Maiores investimentos em salas de ordenha e 
resfriamento de leite 
 
5. Sistema Intensivo à Pasto 
• Produção média de 2000 – 4500 litros / vaca / 
ano 
• Gramíneas de alta capacidade de suporte e 
suplementação com volumosos durante a seca 
• Investimento em adubação e alguns em 
irrigação 
• Uso de concentrado: vacas durante toda a 
lactação, vacas secas e novilhas durante o 
pré-parto e bezerros 
• Ordenha 2 x ao dia
Aleitamento Artificial – 
desmame com 2 a 3 meses 
• Assistência técnica veterinária permanente
 
• Instalações simples, mas com investimento em 
sala de ordenha 
• Região Sudeste e Sul, CO e NE
 
• Modelo é adotado por 1,6% dos produtores,produz cerca de 25% da produção Nacional. 
 
6. Sistema Intensivo em Confinamento 
• Produção > 4500 litros / vaca / ano (animais 
com alto potencial produtivo)
 
• Alimentação cocho: silagem de milho, feno de 
alfafa e gramíneas de alta qualidade (todo ano) 
• Uso de concentrados em todas as categorias
 
• As instalações permitem maior produção, 
alimentação adequada e bem-estar animal.
 
• Animais rebanho: puros raças Taurinas
 
• Aleitamento é artificial – desmame 2 a 3 meses 
• Regiões Sul e SE
 
• Assistência veterinária permanente
 
• Controle Sanitário eficiente
 
• Altos investimentos em instalações 
(tecnologia empregada – conforto, bem 
estar/ retorno do investimento 
 
 
 
 
 
 
1. Tie-Stall 
• Animais lado a lado 
• Baias individuais com correntes 
 
• Alimentação no cocho 
 
• Durante a ordenha ficam soltas (1h) 
 
• Vacas com alto potencial genético, elevada 
produtividade 
 
• Mão-de-obra qualificada 
 
• Grande investimento na infraestrutura 
 
• Este método não é mais tão utilizado 
devido a preocupação com o bem estar 
animal. 
 
 
2. Free-Stall 
• É um dos sistemas mais utilizados para a 
criação de gado de leite. 
 
• As vacas ficam soltas dentro de uma área 
cercada 
 
• Baias individuais para descanso forrada com 
cama de areia ou borracha triturada (animais 
permanecem lado a lado) 
 
• Parte da instalação é destinada para a 
alimentação e exercícios. 
 
Sistemas de 
confinamento para gado 
leiteiro 
@MEUAMORPORMEDVET 
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• Na hora da ordenha, as vacas podem ser 
treinadas para andar em uma sala de ordenha 
separada, onde terão acesso aos alimentos 
concentrados, enquanto são ordenhadas. 
 
 
 
3. Loose Housin 
• Confinamento nos estábulos (terra batida ou 
concretada coberta com cama) com área de 
repouso coletivo para bovinos de leite 
• Embora confinados, os animais ficam em áreas 
livres para os exercícios com áreas cobertas 
para se protegerem do sol forte, chuva e 
ventos frios. 
• Alimentação e a ordenha ocorrem em áreas ou 
galpões separados. 
• Exige menor nível de detalhamento do sistema 
quando comparado ao Free-stall, pois os animais 
permanecem em grandes currais equipados 
com área de descanso comum e sombreados. 
Nesse sistema, o capital investido por animal 
alojado é menor. 
 
 
4. Compost Barn 
• O estábulo é feito com material de 
compostagem. 
 
• Animais ficam soltos e podem caminhar 
livremente dentro do galpão, visando 
melhorar o conforto e bem-estar dos 
animais e, assim melhorar os índices de 
produtividade do rebanho. 
 
• O sucesso do sistema depende principalmente 
do manejo da cama (deve estar seca e 
macia) 
 
• Melhora a sustentabilidade na pecuária leiteira 
• O Free-stall e o Compost Barn têm o 
intuito de oferecer mais conforto ao 
animal para que eles tenham condição de 
expressar todo o seu potencial genético 
através da produtividade.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: Professora Júlia Martins 
(Médica Veterinária)

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