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Etiologia e História Natural da Doença

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Etiologia & 
História Natural das Doenças 
@_KEEROLLEN 1 
 
CONCEITO 
A história natural da doença é o 
conjunto de processos que afetam o 
seu desenvolvimento, tais como as 
interrelações do agente e o meio 
ambiente. Isso se estende desde os 
primeiros estímulos patológicos no 
meio ambiente (ou qualquer outro 
lugar), passando pela resposta do 
homem ao estímulo e o desfecho 
que pode ser uma invalidez, defeito, 
recuperação ou a morte. 
Como se trata da história natural da 
doença, faz jus ao seu percurso sem 
as intervenções de profissionais da 
saúde, logo, estes estudam suas 
etapas para saberem qual o melhor 
momento para intervir. A 
intervenção pode ser preventiva ou 
terapêutica, objetivando um 
desfecho favorável (como a 
recuperação). 
ETAPAS DE UMA DOENÇA 
1. Período pré-doença 
2. Período de latência 
3. Período sintomático 
O período pré-doença ou pré-
patológico, é aquele onde o 
paciente ainda não está doente, 
porém está suscetível a desenvolver 
a patologia. É nesse cenário que 
ocorre a prevenção primária, elas 
ocorrem principalmente nas 
Unidades de Atenção Básica, onde 
o cuidado é voltado para evitar a 
exposição à uma doença, além de 
realizar ações de educação em 
saúde que também tem como 
finalidade evitar determinadas 
doenças. 
Já o período de latência, é referente 
ao paciente que já está com a 
patogenia instalada em seu 
organismo, porém age de forma 
silenciosa, sem apresentar sinais ou 
sintomas, por isso chamado de 
período assintomático. 
Nestes casos acontecem a 
prevenção secundária, quando não 
foi possível evitar a contaminação, 
mas por meio de processos de 
rastreamento e o tratamento 
adequado, pode-se evitar uma 
evolução para um desfecho 
negativo (como morte ou invalidez). 
Por isso, é muito importante o 
diagnóstico precoce de infecções 
como do HIV, pois permite que o 
paciente faça uso da medicação e 
tenha uma vida saudável, evitando 
evoluir pra AIDS. 
Por fim, o período sintomático é 
aquele onde a doença está 
instalada e o paciente já apresenta 
sinais e sintomas característicos, 
neste caso a intervenção atua 
como prevenção terciária, onde 
buscam controlar ou retardar a 
evolução da doença, ou até 
mesmo reverter sua progressão. 
Um exemplo de prevenção terciária 
são os cuidados paliativos em 
pacientes com Alzheimer, onde os 
profissionais de saúde buscam 
retardar a doença e promoverem 
uma vida de qualidade para o 
paciente, dentro de suas limitações. 
Outro exemplo mais comum seria os 
cuidados com pacientes diabéticos, 
evitando desfechos como a 
invalidez de um pé por falta de 
cuidados.

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