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Ana Tamires V. Ribeiro - Farmacologia Alvos Farmacológicos Listagem F: substâncias entorpecentes de uso proscrito (proibido) no Brasil onde se encontra o MDMA MDMA: alvo farmacológico molécula transportadora Provoca a liberação das aminas biogênicas (catecolaminas) ao reverter a ação dos seus transportadores (adrenalina/noradrenalina). Possui uma afinidade especial pelo transportador da serotonina (SERT) 5-hidroxitriptamina Se uma substância estiver em excesso, ela age não só no seu próprio receptor como nos outros Neurotransmissores afetados pelo MDMA: serotonina, dopamina, noradrenalina e adrenalina Eles fazem parte do aumento da FC em excesso: batimento muito acelerado, corpo não comporta parada cardíaca RECEPTORES COLINÉRGICOS: receptores da acetilcolina Nicotínico: Muscarínico ADRENÉRGICOS: receptores ligados à proteína G alvo das catecolaminas Alfa (α1 eα) Beta (β1, β2, β3) A ação de um agonista nesses receptores desencadeia ação de luta ou fuga. Estrutura proteica (formada por aminoácidos que fazem ligações peptídicas) localizada na membrana celular ou na nuclear. Sua ação só ocorre se um agonista se liga a ele (ex.: fármacos) Agonista: substância que, ao se ligar ao receptor, desencadeia uma resposta Antagonista: substância que bloqueia a resposta do receptor. Às vezes, a função de um fármaco antagonista é ficar ligado a um receptor como forma de impedir que um agonista se ligue e gere uma resposta. Ex.: betabloqueadores agem nos receptores beta bloqueando respostas causadas por adrenalina e noradrenalina Quando um agonista se liga a esse receptor, ele pode desencadear 2 respostas: RESPOSTA DIRETA: promove abertura ou fechamento dos canais iônicos Ex.: receptor ionotrófico canal iônico ativado por ligantes em seu domínio. Principais: nicotínico da acetilcolina, glutamato (excitatórios), GABA A, glicina e 5- HT (inibitórios). Receptor GABA A: quando o GABA se liga a esse receptor, ele abre seus canais iônicos, permitindo a passagem do cloro do meio extra para o intracelular. Como o cloro é negativo, a célula se torna negativa hiperpolarização ação inibitória. São alvos de agentes sedativos e hipnóticos (barbitúricos e benzodiazepinas) RESPOSTA INDIRETA: ocorre através de mecanismos de transdução. São 3 mecanismos: 1. Ativação ou inibição enzimática: se for ativação, a enzima trabalha mais. Se for inibição, a enzima trabalha menos ou de forma mais lenta 2. Modulação de canais iônicos: ajuste dos canais de acordo com o que se deseja 3. Transcrição do DNA Ana Tamires V. Ribeiro - Farmacologia Receptores ionotrópico Receptores metabotrópicos (interferem em reações de metabolismo celular) --> receptores ligados à proteína G Receptores ligados à quinases/ tirosinas quinases Receptores nucleares CANAIS IÔNICOS Os canais iônicos funcionam como portões que permitem ou não a passagem de íons. Podem ser controlados por voltagem (alteração no potencial da membrana) ou por ligantes (acoplamento de agonistas). BLOQUEADORES: bloqueio da passagem por meio da ligação do fármaco ao canal, bloqueando fisicamente a passagem de íons Ex.: lidocaína/xilocaína: anestésicos locais que impedem a condutância do canal de sódio na intenção de impedir a passagem do potencial de ação assim o estímulo não chega ao cérebro e não sentimos dor na região. O anestésico se difunde pela membrana e, uma vez no interior da célula, se liga por dentro no canal iônico, impedindo que os íons sódio passem por ele. É necessário tomar cuidado pois, se usado em alta quantidade, o efeito vai deixar de ser local e vai se tornar sistêmico chegada no coração parada cardíaca MODULADORES: aumento ou diminuição da probabilidade de abertura, causado pela ligação do fármaco a outras partes do canal ou causado pela interação indireta com a proteína G. Ex.: tranquilizantes benzodiazepínicos: ligam- se a uma região do complexo diferente do sítio de ligação do GABA A e tem como efeito o aumento da abertura do canal de cloreto aumento da entrada de cloro efeito tranquilizante ENZIMAS INIBIDOR ENZIMÁTICO: compete com outras substâncias e, ao se ligar a enzima, inibe a atividade dela, fazendo com que ela deixe de catalisar reações que, para o corpo, são indesejadas naquele momento. FALSO SUBSTRATO: a molécula do fármaco se liga à enzima e é transformada em um metabólito anômalo, assim ela ocupa a enzima no lugar de outras substâncias e gera nela uma mudança conformacional PRÓ-FÁRMACO: substância que não tem efeito farmacológico, mas, ao se ligar à enzima, é transformada e se torna o fármaco na sua forma ativa (que funciona biologicamente) PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS TRANSPORTE NORMAL: transportador pega a substância e coloca para dentro da célula Ex.: 5-HT Simporte: dois íons, cada um em um sítio de ligação, passando por meio da molécula transportadora para dentro ou fora da célula Antiporte: um íon se liga no sítio do lado de dentro da célula e outro íon se liga no sítio do lado de fora, o que está fora vai passar para o meio intracelular e o que se encontra dentro passa, simultaneamente, para o meio extracelular INIBIDOR: quando o fármaco se liga ao transportador e modifica a sua atividade transportadora, bloqueando a passagem das moléculas que passavam por ali antes. Pode acontecer também de o fármaco inverter a ação do transportador, fazendo com que ele pegue as moléculas que já estão dentro da célula e coloque para fora. Ex.: MDMA faz com que o transportador pegue a serotonina que se encontra dentro da célula e a coloca para fora efeito em excesso do NT
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