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HIV / AIDS

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Fechamento – Problema 4 Módulo Febre, Infamação e Infecção Hyana M. 
1 
UNIME 2021 
Sindrome da Imunodeficiencia Adquirida (AIDS), 
é uma doença do sistema imunologico humano causada 
pelo virus da imunodeficiencia humama (HIV). 
 Transmissão: 
 As três prinicpais categorias de transmissão são: 
① Sexual (a + comum) 
② Vertical (da mae para o RN) 
③ Parenteral (usuarios de drogas endovenosas e 
acidentes com material biologico) 
 
 
 
 A transmissão do HIV se dá através do contato de 
fluidos corporais, por exemplo: 
1. Sexo sem proteção, seja oral anal, ou vaginal, 
2. Compartilhamento de 
seringas e agulhas, 
3. Transfusão de sangue 
contaminado, via vertical 
ou instrumentos 
perfurocortantes não 
esterilizados. 
 
 TRANSMISSÃO VERTICAL: 
são 3 momentos chaves: 
① Pré natal: transmissão intrauterina transplacentaria 
(o risco é ↓). 
② Intraparto: exposição a materiais biológicos da mãe 
 sangue, excreções... 
 Momento + crítico. 
 Precisa escolher uma via de parto mais adequada. 
③ Pós arto: atraves do aleitamento materno  no 
Brasil é contra indicado o aleitamento materno. 
 
 
 
 
 
 
 
 Tanto o HIV-1 como o HIV-2 causam AIDS; 
entretanto, HIV-1 é encontrado em escala mundial, 
enquanto HIV-2 é encontrado principalmente na 
África Ocidental. 
 Prevenção: 
❶ Tratamento como prevenção: 
Apartir do diagnostico 
 
 
 
 
 
 Carga viral indetectável não trasminte HIV. 
 Pessoas vivendo com HIV indetectaveis NÃO 
transmitem HIV para seus parceiros sexuais , mesmo 
em relação sem uso de preservativos. 
 
❸ PEP: profilaxia pós-exposição: 
 A PEP é uma medida de preveção de urgencia oara 
infecção pelo HIV, que vai ser uso de meciamentos 
para reduzir o risdo de adquirir essa infecção. 
 
 Deve ser utilizda após qualquer situação que exista 
risco de contagio, ex: violencia sexual, relação 
sexual desprotegida, sem uso de camisinha ou com 
o rompimento da camisinha e tambem quando 
ocorrer um acidente ocupacional, como com 
instrumentos perfurocortantes ou o contato direto 
com material biologico. 
COMO FUNCIONA: 
 Depois da exposição com o virus, voce vai oferecer 
um antirretroviral. 
 Funciona se voce der o antirretroviral ate 72 horas 
após a exposição. 
 A duração do uso de antirretrovirais deve ser de 28 
dias e a pessoa deve ser acompanhada pela equipe 
de saúde. 
 Algumas semanas depois da infecção 
pelo HIV, podem ocorrer sintomas semelhantes 
aos da gripe, ex: febre, dor de garganta e 
fadiga. 
A doença costuma ser assintomática ate evoluir 
para AIDS, e a aids é caracterizada por um 
conjunto de sintomas desenvolvidos pelo 
paciente que tem o vírus após ele adquirir 
doenças oportunistas. 
TRATAMENTO COM ANTIRRETROVIRAIS 
oferece 
Se essas pesoas fizerem uso 
adequado/regular do 
antirretroviral, elas: 
DIMINUEM A CARGA VIRAL NO SANGUE E NOS FLUIDOS 
BIOLOGICOS 
Ou seja, vai ter menos virus 
nas secreçoes genitais – se 
a carga viral for indetectável 
e ai consegue REDUZIR A TRANSMISSÃO 
Fechamento – Problema 4 Módulo Febre, Infamação e Infecção Hyana M. 
2 
UNIME 2021 
 Ela é altamente EFICAZ e é uma EMERGÊNCIA 
MÉDICA. 
 No brasil, o esquema preferencial para PEP é a 
formulação = tenofovir/lamivudina (TDF/3TC) em 
um único comprimido associada com atazanavir 
(ATV) 300mg e retonavir 100mg. 
 
❸ PrEP: profilaxia pré-exposição 
É antes da exposição 
 A PrEP é a tomada diaria de um comprimido que 
impede que o virus causador da AIDS infecte o 
organismo, e é antes da pessoa ter o contato com o 
vírus. 
 Voce não vai oferece PrEP para tood mundo  é 
indicada para aquelas pessoas que tem chance de 
entrar em contato com o HIV. 
 Ex dessas pessoas são gays e homens que 
fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans e 
trabalhadores do sexo. 
COMO FUNCIONA: 
 Vai da o antirretroviral – a formulação tenofovir + 
entricitabina (TDF/FTC) em um único comprimido 
diario. 
 Se a pessoa tomar todo dia, fazer tudo certinho, o 
risco dela pegar HIV é praticamente 0. 
 A PrEP tem sucesso de adesão, e tem poucos 
efeitos colaterais e 0 transmição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura Viral: 
 O agente etiológico da aids é o HIV, que pertence à 
família dos retrovírus humanos (Retroviridae) e à 
subfamília dos lentivírus, responsaveis por infecçoes 
“lentas” com longos periodos de incubação. 
 
 
 
 
 
 
 O HIV é um vírus 
envelopado, 
apresentando em sua 
supercificie uma 
membrana lipídica e 
duas glicoproteínas 
(gp41 e gp120). 
 
 Internamente a essa 
memebrana esta a 
matriz proteica formada pela proteina p17 e pelo 
capsídeo viral de forma cônica composto pela 
proteina p24. 
 O material genético, o RNA transportador (tRNA) e 
as enzimas necessárias para os primeiros eventos 
da replicação viral encontram-se no capsídeo viral. 
 O genona do HIV é constituído por tres genes 
principais: 
❶ Gag 
❷ Env 
❸ Pol 
❹ E seis genes regulatórios 
 Os genes gag e env condificam proteinas 
estruturais; 
 E o gene env é respossavel também pela 
codificação das glicoproteínas transmembrana e 
de superfície  que são elas que tem função de 
mediar a entrada do HIV na celula hospedeira. 
 O gene pol codifica as enzimas virais (protease, 
transcriptase reversa e integrase). 
 E os outros genes são importantes na regulação 
do ciclo viral e na patogenese do vírus. 
ENZIMAS VIRAIS: 
 A enzima transcriptase reversa (TR) é responsável 
pela transcrição do RNA genômico viral em uma fita 
 Tem efeito após 7 dias de uso para 
relação anal e 20 dias de uso para relação 
vaginal. 
ATENÇÃO: a PrEP não protege contra outras 
infecções sexualmente transmissíveis, então ela 
deve ser combinada com uso de camisinha. 
Fechamento – Problema 4 Módulo Febre, Infamação e Infecção Hyana M. 
3 
UNIME 2021 
dupla de DNA, cuja função é criar uma cópia de 
DNA fita dupla (cDNA) e degradar a fita-molde de 
RNA viral. 
 Já a enzima integrase é responsável pela integração 
do cDNA no genoma da célula hospedeira. 
 
 A capacidade do HIV infectar um individuo depende 
de alguns fatores que são relacionados com suas 
carcteristicas biologicas e comportamentais. 
 
 Entre os fatores biologicos que influenciam na 
probabilidade da infecção estão: 
 concentração no fluido biologico (inóculo viral); 
 integridade e vulnerabilidade da mucosa 
envolvida (mucosa anal, vaginal ou oral); 
 duração de exposição; 
 tipo de amostra viral transmitida; 
 Background genético. 
 
 Os fatores comportamentais estão diretamente 
relacionados com os fatores biológicos, e podem 
ser: 
 Individuos com multiplos parceiros sexuais; 
 Compartilhamento de seringas ou objetos 
perfurocortantes contaminados. 
 Não uso de preservativos 
 
 
 
 
 
 
 Ciclo viral: 
 Para se reproduzir, o HIV penetra no linfocito T 
auxiliar pro uma proteina chmada CD4 que se 
encontra ao redor da célula. 
 Essa proteina vai abrir passagem para o HIV e assim 
permite que ele se replique, destruindo o linfocito e 
liberando os novos virus. 
 Como muitas células são destruidas, o sistema 
imune fica desequilibrado e enfraquece, e 
consequentemente deixa o organismo sem forças 
para reconhecer os agentes invasores. 
 Mesmo depois de 10-11 anos após a infecção e do 
aparecimento dos anticorpos neutralizantes, o 
HIV causa imunodeficiência, matando bilhões de 
células T. 
 Por isso que o teste de anticorpos positivo é 
indicador de HIV. 
 
 A infecção das celulas pelo HIV começa quando a 
glicoproteína do envelope gp120 do vírus se liga a 
duas proteínas da célula hospedeira, ao CD4 e um 
correceptor que é um membro da familia de 
receptores de quimiocinas. 
 
 O receptor celular de maior afinidade para a gp120 
é a molécula CD4, que se exprime com maior 
densidade na superficie dos linfócitosT4. 
 Após a fusão celular do virus, os HIV entram na 
célula alvo. No citoplasma celular, vão liberar RNA 
que é copiado em DNA pela transcriptase reversa, 
sendo o RNA degradado por uma RNase. 
 
 O DNA viral é então integrado do genoma da célula 
alvo por uma integrase. Segue-se um período de 
latência. 
 Quando surge ativação dos genes virais, sucede-se 
a transcrição do DNA em RNA viral, tradução, 
enquadramento ribosómico, clivagem poli proteíca, 
reunião dos componentes, reconstituição da 
partícula viral e saída da célula por gemulação e 
ruptura da membrana celular. 
 
 Os receptores de quimiocinas mais importantes que 
agem como correceptores para o HIV são o CXCR4 e 
o CCR5. 
 O DNA do HIV integrado é chamado de provírus. Os 
provírus podem permanecer transcricionalmente 
inativos durante meses ou anos, com pouca ou 
nenhuma produção de novas proteínas virais ou 
vírions, e deste modo a infecção pelo HIV de uma 
célula individual pode permanecer latente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O vírus está presente em diferentes 
tecidos linfoides por todo o organismo, além de 
sangue, sêmen, secreções vaginais e/ou 
cervicais, e leite materno de indivíduos 
infectados.  lembrar das formas de 
transmissão 
Fechamento – Problema 4 Módulo Febre, Infamação e Infecção Hyana M. 
4 
UNIME 2021 
 Quadro Clínico: 
 A infecção pelo HIV pode ser dividida em quatro 
fases clinicas: 
❶ Infecção aguda; 
❷ Fase assintomática (também conhecida como 
latência clínica); 
❸ Fase sintomática inicial 
❹ Aids 
1. 
 A infecção aguda pelo HIV corre nas primeiras 
semanas da infecção pelo HIV, quando o virus esta 
sendo replicado intensivamente nos tecidos 
linfoides. 
 Durante essa fase, a carga viral do HIV é elevada e 
os niveis de linfocitos decrescem  em especial os 
Linfócitos TCD4+, porque eles são recurtados para a 
reprodução viral. 
 Durante o pico de viremia, ocorre diminuição 
rápida dos linfócitos T CD4 +, que posteriormente 
aumentam, mas geralmente não retornam aos 
níveis prévios à infecção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notas: 
1. A infecção aguda ocorre nas primeiras semanas apos 
o contagio pelo HIV. A viremia plasmática alcança níveis 
elevados e o individuo é altamente infectante (linha 
cinza). Inicialmente, ocorre queda importante da 
contagem de LTCD4+, com elevação em algumas 
semanas (apos certo controle imunológico do individuo 
sobre o vírus), mas não há retorno aos níveis iniciais 
(linha preta). 
2. Na fase de latência clinica, o exame físico costuma 
ser normal, enquanto a contagem de LT-CD4+ 
permanece acima de 350 cels/mm3, com infecções 
semelhantes as da população imunocompetente. O 
aparecimento de IO (infecções oportunistas) e 
neoplasias é definidor de aids. Se a TARV (terapia 
antirretroviral) não for instituída, inevitavelmente o 
individuo evolui para a morte. 
 Como em outras infecções virais agudas, a infecção 
pelo HIV é acompanhada por um conjunto de 
manifestações clinicas denominado Síndrome 
Retroviral Aguda (SRA). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pode existir tambem sintomas digestivos, como 
nauseas, vomitos, diarreia, perda de peso (anorexia) 
e ulceras orais. 
 Já as manifestaçoes neurologicas mais comuns são 
cefaleia e dor ocular, mas pode ocorrer raramente 
quadro de meningite asséptica, neurite periférica 
sensitiva ou motora, paralisia do nervo facial ou 
síndrome de Guillan-Barre. 
 O comprometimento do fígado e do pâncreas e raro 
na SRA. 
 A SRA e autolimitada e a maior parte dos sinais e 
sintomas desaparece em 3-4 semanas. 
 Linfadenopatia, letargia e astenia podem persistir 
por vários meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O indiviou nesse periodo torna-se altamente 
infectante. 
Síndrome Retroviral Aguda (SRA) 
 Os principais achados clínicos da SRA 
são: febre, cefaleia, astenia (redução da 
força), adenopatia/linfonodomegalia 
(aumento do volume dos gânglios linfáticos 
decorrente da proliferação de linfócitos), 
faringite (dor de garganta), exantema e 
mialgia, letargia/mal-estar, sudorese. 
 E também pode ocorrer esplenomegalia, 
letargia, anorexia e depressão. 
Linfonodomegalia = comprometendo 
principalmente as cadeias cervicais anterior e 
posterior, submandibular, occipital e axilar. 
 Os sinais e sintomas que caracterizam 
a Síndrome Retroviral Aguda são muito 
semelhantes aos de outras infecções virais e 
acabam no dia a dia sendo atribuídos a outra 
etiologia e a infecção pelo HIV deixa de ser 
diagnosticada nessa fase inicial/aguda. 
Então é importante que o médico, diante desse 
quadro viral agudo, considere a infecção aguda 
pelo HIV entre os diagnósticos possíveis do 
paciente e investigue as fontes de exposição ao 
vírus. 
Fechamento – Problema 4 Módulo Febre, Infamação e Infecção Hyana M. 
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UNIME 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 Na fase de latencia clinica, o exame fisico costuma 
ser normal, exceto pela linfadenopatia (aumento 
palpável de ≥ 1 nos linfonodos), que pode persistir 
após a infecção aguda. 
 Podem ocorrer alteraçoes nos exames laboratorias, 
ex: plaquetopenia (número reduzido de plaquetas 
no sangue). 
 
 
 
 
 
 A contagem de linfocitos TCD4+ permanece acima 
de 350 céls/mm³. 
 Alguns pacientes permanecem totalmente 
assintomáticos, mas suas contagens de celulas 
TCD4+ apresentam declinio continuo e 
progressivo ate chegar a niveis extremamente 
baixos  nesses casos pode ter o 
desenvolvimento de doença oportunistas. 
A contagem normal de TCD4+ fica entre 500 e 1.600 
celulas/mm³ 
 A medida que a infecção progride, fica mais 
frequente: sintomas constitucionais – febre baixa, 
perda ponderal, sudorese nortuna e fagida, diarreia 
cronica, cefaleia, alteraçoes neurologicas, infecçoes 
bacterianas (pneumonia, sinusite, bronquite) e 
lesões orais, como leucoplasia oral pilosa, e também 
herpes-zoster. 
 Nesse período já é possivel encontrar diminuição na 
contagem de Linfócitos TCD4+, com valores entre 
200-300 céls/mm³.  e já podemos ficar atentos a 
AIDS e ver se aparece IO ou neoplasias. 
 Quando a contagem de células T CD4+ diminui a 
menos de 200/μL, o sistema imune já esta 
muito fraco e coloca o paciente sob risco alto 
de infecções oportunistas e neoplasias, e ai 
desenvolver uma doença clinicamente 
detectável. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
O apareciemento de Infecçoes oportunistas e 
neoplasias é definidor da AIDS. 
 Entre as infecçoes oportunistas, as prinicpais são: 
pneumocistose, neurotoxoplasmose, tuberculose 
pulmonar atípica ou disseminada, meningite 
criptocócica e retinite por citomegalovírus. 
 As neoplasias mais comuns são: sarcoma de Kaposi, 
linfoma não Hodgkin e câncer de colo uterino em 
mulheres jovens. 
 Nessas situaçoes, a contagem de LTCD4+ esta abaixo 
de 200 céls/mm³, na maioria das vezes. 
 
 Perodicidade de consultas: 
 A periodicidade das consultas médicas deve se 
adequar as condiçoes clinicas dos pessoas que 
vivem com hiv (PVHIV) e a fase do tratamento. 
 Após a introdução ou alteração da terapia 
antirretroviral, recomenda-se retorno entre 7 e 15 
dias para avaliar eventos edversos e dificuldades 
relacionadas à desão do tratamento. 
 E também podem ser necessários retornos mensais 
até a adaptação ao tratamento. 
 Pessoas com HIV e em terapia antirretroovirais com 
quadro clinico estável poderão retornar em 
intervalos ate 6 meses. 
 Monitoriamento laboratorial 
de LTCD4 E CARGA VIRAL: 
 Para saber qual teste usar, voce deve 
lembrar da seqência do aparecimento dos 
marcadores virais. 
Ou seja, nessa fase aguda tem que ser usado 
como diagnostico da infecção do HIV a 
detecção da Carga Viral do HIV, pois nessa fase 
apenas o maracdor RNA esta presente. 
Então se usar por ex o ELISA de 4ª geração, 
podemos obter um falso negativo e deixar de 
diagnosticarHIV. 
 São preditores de evolução para aids: 
diarreia crônica e febre de origem indeterminada. 
 A taxa de progressão/evolução da doença 
esta relacionada com os níveis de RNA –HIV. 
Pacientes com níveis plasmáticos ↑ de RNA-HIV 
evoluem para doença sintomática mais rápido que 
pacientes com ↓ níveis de RNA do HIV. 
 
Fechamento – Problema 4 Módulo Febre, Infamação e Infecção Hyana M. 
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UNIME 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A contagem de Linfócitos TCD4+ é um dos 
biomarcadores mais importantes para avaliar a 
urgencia de inicio de Terapia ARV e a indicação das 
imunizaçoes e das profilaxias para Infecções 
Oportunistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A contagem de TCD4+ tem importancia na avaliação 
inicial, já a contagem da carga viral tem importancia 
no monitoriamento da eficacia da terapia ARV e com 
isso detectar problemas na adesão em pessoas com 
HIV. 
 Diagnóstico: 
 
 É importante saber a sequência de aparecimento 
dos marcadores: 
① RNA-HIV 
② P24 
 Esses marcadores são utilizados para fazer o 
diagnostico da infecção de HIV. 
 Vai combinar um ou dois marcadores para construir 
ferramentas de diagnóstico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imunoensaio (elisa): 
1ª geração 
 Eles são pouco especificos, pois detectam apenas 
IgG e acabam sendo menos sensíveis do que os 
outros ensaios de gerações posteriores. 
 Atualmente eles deixaram de ser utilizados. 
 Da pra perceber que como ele so identifica IgG, 
vamos ter problemas para diagnosticar HIV 
precoce. 
 Sua janela imunologica é em média 35 a 45 dias. 
2ª geração 
 Em comparação com os ensaios de primeira 
geração, os de segunda geração são mais sensíveis 
e específicos, por conterem uma maior 
concentração de epítopos imunodominantes 
relevantes. 
 a janela de soroconversão (imunológica) dos 
ensaios de segunda geração é de 25 a 35 dias. 
3ª geração 
 esse ensaio permite a detecção simultãnea de 
anticorpos anti-HIV IgG e IgM. 
 Porém, foi comprovado que não é 
necessario esperar os valores de TCD4+ para 
iniciar o tratamento com antirretroviral em 
pacientes com HIV e que pacientes com TCD4+ 
>350 poderiam receber tbm. (ESTUDO START) 
Então o tratamento ARV se inica a partir de qual 
contagem de TCD4+? INICIO IMEDIATO, 
independente de contagem. 
No estudo quem demorou muito de tratar, deve 
doença oportunista. 
RNA – HIV: material genético 
TESTES MOLECULARES 
P24: ANTÍGENO (PROTEINA) hiv-1 e 2 
TESTES SOROLOGICOS DE 4ª GERAÇÃO 
IgM: anticorpo anti-HIV 1 e 2 
TESTES SOROLOGICOS DE 3ª E 4ª GERAÇÃO 
IgG: anticorpo anti-HIV 1 e 2 
TESTES SOROLÓGICOS DE 2ª, 3ª e 4ª GERAÇÃO 
③ IgM 
④ IgG 
 Ex: se você usa anticorpo como diagnostico da 
infecção ao HIV, esse anticorpo pode demorar 
semanas para aparecer, então se você usar esse 
marcador como ferramenta de diagnóstico, pode ter 
pacientes com infecção muito recente que ainda não 
produziu anticorpo e ai pode ter um resultado falso 
negativo. 
JANELA IMUNOLÓGICA: período entre 
infecção com HIV e o inicio da formação de 
anticorpos específicos contra ele. 
 Ou seja, intervalo de tempo em que a 
pessoa infectada se torna reagente, 
deixa de ter status negativo e passa a 
ter status positivo. 
Ex: se a pessoa testou dias após de ter tido 
relações sem proteção, ela pode paresentar 
resultados negativos no teste, isso pq tem 
possibilidade do teste ter sido realizado 
durante a janela imunológica da pessoa. 
Fechamento – Problema 4 Módulo Febre, Infamação e Infecção Hyana M. 
7 
UNIME 2021 
 Por ter essa possibilidade de identificar anticorpos 
IgM, esse ensaio é mais sensível que o da 1ª e 2ª 
geração. 
 Sua janela imunologica é em média 20 a 30dias. 
4ª geração 
Disponivel no Brasil é o ELISA de 4ª geração. 
 O ELISA de 4ª geração é p24 + anticorpo anti-HIV. 
 Sua janela imunologica em é média de 15 dias, ou 
seja tem a menor janela imunologica de todas 
gerações. 
 Com a combinação de p24 + anticorpo específico 
HIV, ele consegue diagnosticar mais precocimente 
pessoas com HIV. 
 Sua sensibilidade e especificidade é muito ↑, 
próxima de 99%. 
Teste ELISA FALSO POSITIVO: 
 Gestantes; 
 Doenças autoimunes (ex; artirte reumatóide, 
LES – lúpus); 
 Doença de Chagas, parasitoses; 
 Imunização (se o paciente tomou vacina 
recentemente); 
 Sífilis. 
Testes rápidos (TR): 
 Os testes rápidos (TR) são imunoensaios (IE) 
simples, com resultados em até 30 minutos. 
 
 E agora através do Teste Rápido, a testagem para 
infecção de HIV pode ser realizada em ambientes 
laboratoriais e ambientes não laboratoriais.  isso 
permitiu que ampliasse o acesso ao diagnostico de 
HIV. 
 Pode ser feito pela punção digital e pela saliva oral. 
 
 
 
 A janela imunologica da saliva oral pode variar de 1 
a 3 meses, dependendo do conjunto diagnosticos 
empregados. 
 
Testes complementares: 
 Os testes complementares utulizam diferentes 
formatos e principios. 
 São eles: 
1. Western Blot (WB), 
2. Imunoblot (IB), ou Imunoensaios em linha (LIA), 
3. Imunoblot Rápido (IRB) 
4. Imunoflorescência Indireta (IFI) 
5. testes moleculares (TM). 
 O IFI era muito utilizado como teste complementar, 
mas foi substituido por Western Blot e Imunoblot. 
 WB e o IB: têm custo elevado e requerem 
interpretação subjetiva para estabelecer o 
diagnóstico com base em um padrão de reatividade 
definido pelo fabricante do conjunto diagnóstico. 
 
 Em amostras que apresentam resultados 
indeterminados em testes como o western blot 
(WB), imunoblot (IB) ou imunoblot rápido (IBR), os 
testes moleculares (TM) são muito úteis para 
confirmar a presença da infecção pelo HIV. 
 Dois testes rapidos positivos de fabricantes 
diferetentes FAZEM O DIAGNOSTICO DE HIV. 
FLUXOGRAMA DE DIAGNOSTICO COM TESTE 
RÁPIDO: 
 
 
 
 
TR1 POSITIVO TR2 POSITIVO 
Amostra reagente para HIV 
COMEÇAR O TRATAMENTO 
ANTIRRETROVIRAL 
Fechamento – Problema 4 Módulo Febre, Infamação e Infecção Hyana M. 
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UNIME 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento: 
 A terapia antirretroviral (TARV) combinada, também 
conhecida como terapia antirretroviral altamente 
ativa (HAART), é a base do tratamento dos 
pacientes infectados pelo HIV. 
 os fármacos disponíveis para o tratamento da 
infecção pelo HIV como parte de um regime com-
binado são classificados em 4 grupos: 
❶ inibidores da enzima viral transcriptase reversa; 
❷ inibidores da enzima viral protease; 
❸ inibidores da enzima viral integrasse; 
❹ fármacos que interferem com o acesso do vírus; 
 
 A terapia inicial deve sempre incluir combinações de 
três antirretroviral (ARV), sendo dois ITRN/ ITRNt 
associados a uma outra classe de antirretrovirais 
(ITRNN, IP/r ou INI). 
INIBIDORES TR INIBIDORES PRO INIBIDORES INT 
tenofovir darunavir/r raltegravir 
lamivudina atazanavir/r dolutegravir 
abacavir 
Efavirenz (EFV) 
 
Situação: Adultos em inicio de tratamento 
Terapia Antirretroviral: associação de dois ITRN/ITRNt – 
tenofovir (TDF) e Lamivudina (3TC); associado ao 
inibidor de integrase (INI) – dolutegravir (DTG). 
 Se nãi puder o dolutegravir, usar o raltegravir, 
prinicpalmente se tiver tuberculose. 
Associações especiais: 
 Tuberculose: iniciar tramento com raltegravir ou 
efavirence. 
 Após o tratamento da tuberculose, podera ser 
feita a troca do efavirence ou do raltegravir 
para o dolutegravir. 
 Gestação: evitar doluteggravir prinicpalmente no 1 
trimestre. 
 Problemas renais: cuidado para da Tenofovir.  
por causa de problemas renais. 
 
TOXICIDADE: Efeitos Adversos Das Drogas: 
 Tenofovir: cuidado com osso e com a parte renal. 
Pode da perda de massa ossea. 
 Efavirenz: alteração do sono – pesadelo e insonia, 
geralmente no começo dotratamento. 
 Abacavir: pode levar a rash. 
 Inibidores de Protease: pode da deslipidemia, 
alteração do colesterol e triglicéridis, pode da um 
pouco de diarreia. – pode ser controlado com uso 
de outros farmacos. 
 É ficar com carga INDETECTÁVEL; 
 Fazer o paciente ter uma boa adesão ao 
tratamento; 
 Faze a contagem de linfócitos TCD4+ e carga viral 6 
meses após o inicio do tratamento regular. 
 A adesão tem que ser acima de 95% para ter carga 
viral INDETECTÁVEL. 
CARGA VIRAL INDETECTÁVEL NÃO TRANSMITE HIV. 
SUSPEITA DE INFECÇÃO AGUDA: 
O paciente diz que teve relação desprotegida há +/- 4 
semanas, esta com febre, garganta doendo, apareceu 
rash, carocinhos no pescoço, ou seja, teve exposição 
sexual de risco e você estão suspeita que a infecção 
pode ser aguda de HIV. 
Então você lembra dos marcadores, e que o ELISA de 
4ªgeração pode da negativo, porque dependendo da 
fase do paciente, o p24 ainda é negativo. 
Então sua melhor escolha sera o padrão ouro para 
infecção AGUDA – HIV, que é a carga viral do HIV, e 
pq a carga viral é o primeiro marcador que aparece – 
“RNA”. 
- NA DUVIDA, repetir o exame em 4 semanas, que ai 
deu tempo de aparecer outro marcador. 
ATENÇÃO: se fez diagnostico de infecção aguda de 
HIV, tem indicação de tratamento imediato de 
antirretroviral. 
Fechamento – Problema 4 Módulo Febre, Infamação e Infecção Hyana M. 
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UNIME 2021

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