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Adrenoleucodistrofia

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Adrenoleucodistrofia
Gene relacionado: ABCD1
Principal organela relacionada com o metabolismo de ácidos graxos de cadeia
longa: Peroxissomos.
22 a 26 carbonos já se enquadra em um ácido graxo de cadeia longa
Estrutura do neurônio que tem como função proteger o axônio e acelerar o
impulso nervoso: Bainha de Mielina
É considerada uma síndrome rara, 1:20.000 a 1:50.000 casos com uma
frequência maior em homens. Afeta funcionamento das glândulas adrenais e a
integração das bainhas de mielina. Tem uma herança recessiva ligada ao X. Resulta de uma mutação no gene ABCD1 que codifica
a proteína ALDP, capaz de facilitar a degradação de ácidos graxos de cadeia longa (VLCFA) permitindo que sejam transportados
para dentro do peroxissomos.
A mutação no gene ABCD1 gera perda de função da proteína ALDP havendo acúmulo de ácidos graxos de cadeia longa que são
tóxicos pois não conseguem entrar nos peroxissomos, prejudicando a glândula adrenal e a bainha de mielina. A doença faz uma
desmielinização
SINTOMAS
● Diminuição dos hormônios adrenocorticais
● Perda de peso
● Alterações na pele
● Rigidez progressiva e fraqueza nas pernas
● Distúrbios urinários
● Alteração de comportamento
● Comprometimento na capacidade de raciocínio
TRATAMENTO
● Inserção de ácidos graxos mono-insaturados (óleo de Lorenzo)
● Dieta equilibrada para ácidos graxos saturados (tirar carne vermelha, leite, creme de leite) diminuir o depósito
● Enzima apresenta maior afinidade para sintetizar mono-insaturados, diminuindo C26 saturado
TERAPIA GÊNICA
Injetar células tronco com o gene modificadot
PEROXISSOMOS:
Pequenas organelas que contêm enzimas digestivas. É formado por intermédio do retículo endoplasmático: uma vesícula começa
a se formar e só se torna peroxissomo quando possui as enzimas. Para aumentar quantidade de peroxissomo devemos aumentar
a quantidade de proteínas e enzimas, ocorrendo o processo de fissão e gerando duas cópias de peroxissomos.
Função: Oxidação de ácidos graxos de cadeias longas e muito longas: quebra e encurtamento da cauda de hidrocarbonetos; 
Degradação de moléculas exógenas → enzimas que utilizam o oxigênio molecular para modificar moléculas
1. Oxidação de substratos orgânicos retirando H+
2. Combina os H+ retirados com o oxigênio molecular (O2)
3. O peróxido de hidrogênio formado é prejudicial a célula e sofre ação da catalase, ainda no peroxissomo, sendo
eliminado
4. A ação da catalase transforma o H2O2 em água, para oxidar diferentes substratos orgânicos
COMO AS ORGANELAS IMPORTAM SUAS PROTEÍNAS
Três formas diferente de transporte através de membranas:
● Poros nucleares
● Membranas difusão simples, transporte ativo, proteínas transportadoras e canais
● Vesículas
COMO AS ORGANELAS SE MOVIMENTAM NA CÉLULAS
Temos pequenas estruturas chamadas quimesinas que se apoiam nos filamentos de microtúbulo (citoesqueleto) e vão
caminhando por “passos”.
CASO CLÍNICO
Sexo masculino, 7 anos, encaminhado ao serviço de otorrinolaringologia por dificuldades na escola e de comunicação há 3
meses, para avaliação auditiva. Não havia antecedentes para processos patológicos auditivos. Foi solicitada inicialmente
audiometria, a qual foi realizada com muita dificuldade, e uma perda auditiva moderada bilateral foi detectada. O menino foi
encaminhado posteriormente ao neuropediatra, pois começou também a apresentar perda progressiva da visão, piora da escrita
e agressividade. A hipótese era doença neurodegenerativa. A ressonância magnética evidenciou lesões desmielinizantes em
substâncias brancas extensas parieto-occipitais. Finalmente, a criança foi encaminhada ao geneticista, o qual confirmou o
diagnóstico de Adrenoleucodistrofia. A indicação de tratamento foi o início imediato da ingestão do Óleo de Lorenzo.
1. Qual a organela envolvida na adrenoleucodistrofia?
Peroxissomos
2. Quais as principais funções da organela em questão?
Processo de desintoxicação da célula ao degradar gorduras, aminoácidos e possuis grande quantidade da enzima
catalase que converte o peróxido de hidrogênio.
3. Sabendo que o gene ABCD1 está mutado nessa rara doença e que o mesmo codifica a proteína ALDP, qual mecanismo
ficará comprometido devido à mutação?
Resulta de mutações no gene que codifica o transportador peroxisomal ABCD1 (adenosina trifosfato — Subfamília D de
Transportador de Cassetes de Ligação de ATP, membro 1), localizado no braço longo do cromossomo X (Xq28). Uma vez
que essa proteína de membrana é responsável pelo transporte de ácidos graxos de cadeia muito longa (Very Long Chain
Fatty Acid — VLCFA) em peroxissomos, a fim de promover sua degradação por oxidação, o distúrbio é caracterizado por
seu acúmulo em tecidos e fluidos corporais. Consequentemente, leva à insuficiência adrenal e desmielinização axonal.
4. Quais as principais organelas envolvidas no metabolismo dos ácidos graxos?
Mitocôndria e retículo endoplasmático rugoso
5. Qual a função da bainha de mielina no neurônio?
proteger o axônio e acelerar o impulso nervoso
6. Qual a causa genética e o tipo de herança dessa doença?
Ligado ao X. Resulta de mutações no gene que codifica o transportador peroxisomal ABCD1 (adenosina trifosfato —
Subfamília D de Transportador de Cassetes de Ligação de ATP, membro 1), localizado no braço longo do cromossomo X
(Xq28).

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