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Introdução à farmacologiaa

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1 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
 
Definição de farmacologia 
 Conceito básico: Significa estudo das 
drogas/fármacos; 
 Conceito amplo: É a ciência que estuda as 
interações entre as substancias químicas 
com organismo vivo ou sistema biológico. 
 Essas interações podem resultam em 
um ou efeito maléfico (tóxico) benéfico 
(medicamento). 
Janela terapêutica 
 Toxidade: Concentração plasmática acima da 
e concentração máxima permitida/tolerável 
da margem terapêutica, gerando efeitos 
tóxicos. 
Ex: Paciente toma dose a mais o 
medicamento; 
 
 Margem/janela terapêutica, A 
concentração plasmática do fármaco deve 
está dentro dessa faixa para ser 
considerada ideal e não haver toxidade e 
efeitos indesejados; 
OBS: Varia de acordo com cada 
medicamento e cada pessoa. 
 
 Subterapia: Está abaixo da linha da 
e da margem concentração mínima eficaz 
terapêutica. O fármaco não irá fazer 
efeito. 
Ex: Paciente utilizar uma dose menor do que 
devia ou não tomando o remédio todo dia, 
quando devia tomar. 
 
OBS: Esses pontos variam de pessoa para 
pessoa. Ex: pode ocorrer adaptação e 
sensibilidade quando certa pessoa se expõe 
muito a determinado fármaco e ele começa a 
não faz mais efeito nela. 
 
 
Desenvolvimento da 
farmacologia 
 
Por que estudar farmacologia? 
 Compreender o mecanismo pela qual uma 
substancia quimica administrada afeta o 
funcionamento do organismo; 
 Para ter um sucesso na farmacoterpaia de 
patologias; 
 Escolher o fármaco mais adequado para 
certas características farmacológicas; 
 Garantir que o farmáco atinja a 
concentração adequada. 
Fármaco ideal 
 
Efetividade 
 Capacidade de exercer efeito; 
 Propriedade obrigatória. 
Segurança 
 Propriedade desejável, mas irreal (todo 
medicmento pode ter efeitos adversos, 
toxicos); 
 Exemplos: 
 Antitumorais – Infecções (compromete 
o sistema imune); 
 Analgégicos opoides –depressão 
respiratória; 
 Anti-inflmatório –úlceras estomacais 
 
Seletividade 
 Afinidade por determinado receptor; 
 Distribuição tecidual de receptores; 
 Seletividade –efeitos adversos. 
Reversibilidade 
 Efeito deve terminar e ser proporcional a 
dose; 
 Exemplos: 
 Anestesia; 
 Antitumorais; 
 Contraceptivos orais; 
 Antídotos (ex: fluazemil). 
Fácil administração 
 Adesão da farmacoterpia; 
 Previne erros de administração; 
 Pacientes polifarmácia (tomam diversos 
medicamentos); 
 É desejável, mas nem sempre alcançada. 
Áreas da farmacologia 
 Farmacogenética: Trata-se do estudo das 
influências genéticas sobre as respostas a 
fármacos; 
 Farmacogenômica: Uso da informação 
genética para orientar a escolha da terapia 
farmacológica numa base individual; 
 Farmacoepidemiologia: Trata-se do estudo 
dos efeitos dos fármacos em nível 
populacional; 
  O caminho que o fármaco Farmacocinética: 
percorre no organismo; 
  Estudo dos efeitos Farmacodinâmica: 
fisiológicos, bioquímicos e mecanismo de 
ação dos fármacos. 
 
Fatores que influenciam na 
prescrição 
 Situações fisiológicas: 
 Idade; 
 Sexo (alguns medicamnetos são 
restritos para homens e outros para 
mulheres); 
 Gestação 
 Hábitos do paciente: 
 Fumo; 
 Álcool. 
 Doenças: 
 Insuficiência renal: Os rins eliminam as 
substâncias do corpo, se ele não 
estiver funcionando adequadamente, as 
substancias não são eliminadas e ficam 
mais tempo no sangue, podendo 
ocorrer citotoxidade. 
 Insufienciência hepática: O fígado não 
metaboliza as substancias 
adequadamente e elas ficam em 
excesso no organismo, podendo ocorrer 
 citotoxidade.
 Características da droga: 
 Via de administração; 
 Droga tóxica (fígado, medula, rim); 
 Tempo de eliminação da droga; 
 Seletividade do fármaco. 
Conceitos básicos em 
farmacologia 
Droga, fármaco, medicamento 
e remédio 
 Droga: Qualquer substancia química capaz 
de , ou seja, produzir efetos farmacológicos
provocar alterações no sistema biológico; 
Ex: Chá de boldo. 
OBS: Todo fármaco é uma droga. 
 Fármaco: Um composto com  estrutura 
, com propriedades ativas, química definida
produzindo efeito terapêutico; 
OBS: Fármaco é sinônimo de Principio Ativo (PA) 
 Medicamento:  , Produto farmacêutico
tecnicamente obtido ou elaborado, com 
finalidade profilática, curativa, paliativa ou 
para fins diagnóstico. Pode ser obtido nas 
drogarias ou farmácias de manipulação. 
OBS: Um medicamneto pode ter vários 
fármacos. 
OBS: Na farmácia comprasse o medicamento, 
não o fármaco. 
 Remédio: Qualquer substância ou recurso 
ultilizado para obter cura ou alívio. É um 
conceito mais informal. 
Ex: Caminhada ou sair com os amigos. 
Formulação e forma 
farmacêutica e pró-farmáco 
 Formulação farmacêutica: Receita médica, 
enunciação precisa do que contém o 
medicamento, processo de criação de um 
medicamento ativo: ativos, excipientes. 
 
 Forma farmacêutica: É a forma final de 
como um medicamento se apresenta 
(comprimido, cápsulas, pomada drágea, etc) 
 Pró-fármaco: Substância química que 
precisa se transformar no organismo afim 
de se tornar um fármaco ativo. É um 
fármaco inerte ou latenciado.. 
Ex: Predinisola (famacologicamente inerte) 
sofre biotransformação hepática e se 
transforma na predinisolona, que é 
farmacologicamente ativo. 
Pró-fármaco X Substância farmacologicamente 
ativa 
-Pró-fármaco é mais seletivo e é menos 
metabolizado, atua no determinado local, tem 
menores efeitos colaterais. 
-A substancia farmacologicamente ativo tem 
efeito mais rápido e é ideal para pacientes com 
comprometimento hepático (tem dificuldade de 
fazer essa conversão, sendo melhor 
administrar a forma ativa.) 
Medicamentos 
 Medicamento de referência/ ético: 
Medicamento inovador, é o pioneiro. Serve 
de parâmetro para registro dos posteriores 
medicamentos similares e genéricos. 
 Medicamento genérico: Medicamento que 
possuem o mesmo princípio ativo, dose, 
forma farmacêutica, via de administração, 
apresenta eficácia e segurança 
equivalentes à do medicamento de 
referência. 
Diferenças: O genérico não tem apelo comercial 
e chama-se pelo nome do princípio ativo. E só 
pode ser lançado após expiração da patente do 
medicamento de referência. 
 Medicamento similar: Medicamento 
autorizado a ser produzido após a expiração 
da patente. Possui o mesmo princípio ativo 
do medicamento de referência, diferindo 
em prazo de validade, tamanho, embalagem, 
excipiente, forma, etc. 
 
Tarjas 
São orientações gráficas que classificam os 
medicamentos conforme o grau de risco que 
seu uso pode oferecer. 
 Sem tarjas: Livres de venda, não precisa de 
prescrição, MIPs; (Medicamentos Isentos de 
Prescrição) 
 Tarja vermelha “venda sob prescrição 
médica”: Não é obrigatório a receita na 
prática; 
 Tarja vermelho com retenção de receita: É 
obrigatório a receita. Geralmente tem o 
médico da duas vias e uma fica na farmácia. 
Ex: Antimicrobianos e antibióticos. 
 Tarja preta: Apresenta um grau de rico 
maior e pode causar dependência. Só é 
vendido sob prescrição médica e retenção 
de receita; 
 Tarja amarela: É um medicamento genérico. 
 
Doses 
 Dose: Quantidade administrada de uma vez a 
fim de produzir efeitos terapêuticos; 
 Dose de ataque: Corresponde a uma dose 
numa concentração superior ao que é 
normalmente administrada com finalidade de 
obter uma resposta mais rápida; 
 Dose letal: Dose administrada que leva à 
morte; 
 Dose tóxica: Dose administrada numa 
concentração superior à terapêutica, 
podendo levar a um quadro de intoxicação. 
Biodisponibilidade, 
bioequivalência e meia vida 
 Biodisponibilidade: É uma medida de extensão 
de um fármaco que atinge a circulação 
sistêmica e está disponível no local de ação; 
 Bioequivalência: Consiste na demonstração 
de equivalência farmacêutica entre 
produtos apresentados sob a mesma forma 
farmacêutica, contendoidêntica composição 
qualitativa e quantitativa de princípio(s) 
ativo(s), e que tenham comparável 
biodisponibilidade, quando estudados sob um 
mesmo desenho experimental; 
 Meia vida: É o tempo necessário para que 
metade de uma substância seja removida do 
organismo 
Posologia, reações adversas e 
efeito colateral 
 Posologia: É o modo como o medicamento 
deve ser administrado; 
Ex: administrar 1 cp V.O de amoxicilina 500 
mg a cada 8h durante 7 dias.. 
 Reações adversas: Qualquer resposta 
, a prejudicial ou indesejável, não intencional
um medicamento, que ocorre nas doses 
usualmente empregadas no homem para 
profilaxia, diagnóstico, terapia da doença ou 
para a modificação de funções fisiológicas. 
A RAM é caracterizada pela existência de 
uma relação causal específica entre o 
medicamento e a ocorrência; 
 Efeito colateral: É um efeito  não pretendido 
 causado por (adverso ou benéfico)
medicamento utilizado em doses 
terapêuticas. 
Agonista e antagonista 
 Agonistas: Substâncias que causa alterações 
na função celular, produzindo vários efeitos; 
 Antagonistas: Substância que se liga ao 
receptor sem causar ativação impedindo 
consequentemente a ligação do agonista. 
 
Interações medicamentosas 
 É o efeito resultante da assosiação entre 
dois ou mais medicamentos sem, 
necessariamente, serem administrados 
simultaneamente. 
 
 Medicamentos podem alterar resultados de 
exames; 
 Medicamento pode interagir com certos 
alimentos. 
Ex: Antimicrobianos interagem com leite. 
Classificação 
 Farmacodinâmica: Ocorrência em nível de 
sítio de ação quando dois ou mais 
medicamentos atuam no mesmo receptor; 
 Farmacocinética: Efeito resultante da 
interferência de um medicamento na 
absorção, distribuição, metabolismo ou 
excreção; 
 Pode ocorrer quelação (diminuindo a 
biodisponibilidade); 
 Pode ocorrer alteração da flora 
bacteriana intestinal (diminuindo a 
biodisponibilidade). Ex: Antibióticos orais 
são inibidos quando se ingere bebidas 
alcoólicas. 
 Incompatibilidade Farmacêutica: Alteração 
físico-química em decorrência da associação 
de dois ou mais medicamentos 
Gravidade dos resultados 
 Menor (intervenção desnecessária); 
 Moderada (intervenção – tratar efeitos); 
 Maior (suspensão – morte, hospitalização, 
sequelas, fracasso terapêutico).

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