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Suzana Feltrin - MED LVIII FUNÇÕES ▪ Filtração do sangue ▪ Produção da urina ▪ Eliminação da urina ▪ Equilíbrio iônico ▪ Equilíbrio hídrico CAMINHO DA URINA 1. Rim 2. Ureter 3. Bexiga urinária 4. Uretra RINS ▪ Um órgão retroperitonial par ▪ Coloração marrom avermelhada ▪ Parte dorsal da cavidade abdominal, posteriormente ao peritônio parietal ▪ Paralelamente à coluna vertebral, no lado direito e esquerdo (T11-L3 ou T12-L4) ▪ Rim direito mais inferior do que o esquerdo por conta da presença do fígado ▪ A posição dos rins varia dependendo do momento da respiração (proximidade com o diafragma) Morfologia externa ▪ Faces anterior e posterior ▪ Margens medial concava e lateral convexa o Margem medial: ▪ Hilo renal (vasos, nervos e extremidade superior do ureter - pedículo renal) ▪ Pólos superior e inferior ▪ Envoltórios dos rins: o Cápsula fibrosa relativamente fina e com aspecto brilhante o Gordura perirenal (tecido adiposo), se estende no interior do hilo, preenchendo o seio renal o Fáscia renal ▪ Lâmina anterior (em contato com o peritônio parietal) ▪ Lâmina posterior e gordura pararrenal (corpo adiposo pararrenal), em relação com a aponeurose do M. transverso do abdome e do M. quadrado lombar ▪ Margem superior: fusão das duas lâminas anterior e posterior ▪ Margem inferior: as lâminas não são fundidas, acabando se perdendo na gordura extraperitoneal o Corpo adiposo pararrenal - envolve a gl. Suprarrenal. Suzana Feltrin - MED LVIII Ptose renal: pode ocorrer pela não fusão das lâminas anterior e posterior na margem inferior dos rins Morfologia interna ▪ Seio renal preenchido por dutos ▪ Parênquima dos rins: o Córtex renal projetado por meio de colunas o Medula renal ▪ Pirâmides renais • Base e ápice (papilas renais em contato com os cálices renais menores) o Cálices renais ▪ Pelve renal, que se continua com o ureter Cálculos renais ou nefrolitíase: acúmulo de cristais de cálcio, fosfato, oxalato, etc. Formação de cálculos de diversos tamanhos. Microestrutura ▪ Néfrons: unidade estrutural e funcional dos rins ▪ Cortical: o Glomérulos o Cápsula renal/glomerular o Túbulo contorcido proximal o Túbulo contorcido distal o Ductos coletores ▪ Medula renal (pirâmides renais) o Alça renal/de Henle (parte espessa descendente, parte delgada e parte espeça ascendente da alça) o Ducto coletor ▪ Terminam por microaberturas em direção ao cálice, depois pelve e ureteres ▪ Os túbulos começam no cálice, seguem pelas colunas como corpúsculos renais Vascularização Artérias: o aa. Renais ▪ aa. Segmentares ▪ aa. Inter-lobares ▪ aa. Arqueadas ▪ aa. Inter-lobulares ▪ aa. glomerulares aferentes ▪ aa. glomerulares eferentes ▪ arteríolas retas Veias: o vv. esteladas (córtex) o vênulas. retas (medula) Suzana Feltrin - MED LVIII ▪ vv. Inter-lobulares e vv. Arqueadas ▪ vv. Inter-lobares ▪ vv. Segmentates ▪ v. renal Inervação ▪ Predominância da inervação autonômica, originada no plexo celíaco ▪ Inervação simpática o Extensões do plexo celíaco ▪ Inervação parassimpática ▪ Fibras sensitivas o Nervos esplâncnicos o Raízes dorsais dos nervos espinais (segmentos medulares de T11 a L2) URETERES ▪ Túbulos fibromusculares ▪ 25 a 30 cm de comprimento ▪ Partem da pelve renal em direção à bexiga ▪ Passam pela parede posterior do abdome, em uma posição retroperitoneal, sobre o m. psoas maiores ▪ Cruza outras estruturas, como os vasos gonadais (a. e v. ovárica ou testicular) e vasos ilíacos comuns ▪ Homem: relação com o ducto deferente (ampola) ▪ Mulher: artéria uterina e lateralmente ao colo do útero ▪ Chega no fundo da bexiga, na parte posterior Estreitamentos ▪ Pelve renal (imediatamente após sua formação) ▪ Abertura superior da pelve (cruza os vasos ilíacos comuns) ▪ No trajeto pela parede muscular da bexiga urinária Vascularização ▪ Ramos dos vasos adjacentes ao seu percurso ▪ A. renal ▪ A. gonadal ▪ Aa. Ilíacas comuns Inervação ▪ Plexo renal ▪ Plexo hipogástrico superior BEXIGA URINÁRIA ▪ Órgão oco ▪ Formada por musculo membranoso ▪ Apresenta função de reservatório de urina ▪ Quanto maior o volume de urina, maior a sua plenitude ▪ Homem: reto coloca-se posteriormente. Relação com a ampola do ducto deferente e vesícula seminal e inferiormente a próstata ▪ Mulher: entre o reto e a bexiga há a presença do útero ▪ No adulto, quando vazia, a bexiga urinária é achatada e repousa sobre a sínfise púbica ▪ Quando cheia torna-se ovoide, saliente na cavidade abdominal ▪ A partir dos 6 anos de idade a bexiga começa a ter sua característica pélvica ▪ Formato tetraédrico, apresentando 4 faces: o Face superior - corpo o Faces ínfero-laterais o Face posterior - base ou fundo o Ápice - correlato com a sínfise púbica o Colo ▪ Homem - próstata ▪ Mulher - uretra feminina Suzana Feltrin - MED LVIII ▪ Camada muscular: m. detrusor ▪ Trígono vesical - óstios do ureter e óstio interno da uretra ▪ Úvula da bexiga - projeção que segue em direção à uretra ▪ Prega interuretérica - prega entre os dois óstios do ureter ▪ O colo da bexiga está ancorado no próprio diafragma da pelve (diafragma pélvico) na mulher ▪ No homem ele se continua com a próstata, sendo separada a fixação da bexiga pela próstata Fixação ▪ Ligamentos pubovesical medial (homem: puboprostático medial) ▪ Ligamento pubovesical lateral (homem: puboprostático lateral) ▪ Ligamento lateral da bexiga ▪ Diafragma da pelve (os ligamentos são espessamentos do diafragma da pelve) Relações com o peritônio ▪ Órgão subperitonizado ▪ A parte superior e fundo da bexiga estão encobertos pelo peritônio parietal ▪ Reflexões do peritônio acompanham o enchimento da bexiga o Homem: ▪ Escavação bubovesical ▪ Escavação retovesical o Mulher: ▪ Escavação vesicouterina ▪ Escavação retouterina Irrigação ▪ A. vesical superior o É ramo da própria a. umbilical não obliterada ▪ A. vesical inferior o É uma ramificação da a. ilíaca interna ▪ Confluência da drenagem da bexiga urinária, onde as veias se confluem em torno de um plexo venoso vesical, que tem conexão com o plexo similar na superfície da próstata. Permite a tributação para veias vesicais inferiores que vão drenar para a veia ilíaca interna Inervação ▪ Fibras parassimpáticas o M. detrusor ▪ Nn. Esplâncnicos pélvicos (S2, S3 e S4) • Forames sacrais e plexo hipogástrico inferior ▪ Fibras simpáticas o Vasos sanguíneos ▪ Plexo hipogástrico ▪ Fibras sensitivas (aferentes) o Nn. Esplâncnicos pélvicos ▪ Plenitude (enchimento) URETRA ▪ Túbulo fibromuscular ▪ Estabelece a conexão da bexiga ao meio externo ▪ Óstio interno da uretra Suzana Feltrin - MED LVIII ▪ Óstio externo da uretra ▪ M. esfíncter interno da uretra ▪ Mulher: o Canal curto, retificado e alargado o Distensível o 4 cm de comprimento o Sai do colo da bexiga por meio do óstio interno da uretra, e segue em direção ao vestíbulo da vagina no óstio externo da uretra, anteriormente ao óstio da vagina e posteriormente à glande do clítoris. ▪ Homem: o Três porções, com dilatações e um trajeto mais alongado o 20 cm de comprimento o Inicia no colo da bexiga, se estende através da próstata, perfura o diafragma pélvico e urogenital, e segue no corpo do pênis até a glande do pênis, por meio do óstio externo da uretra o Partes: ▪ Parte prostática ▪ Parte membranácea ▪ Parte esponjosa o Dilatações: ▪ Seio prostático (próstata) ▪ Fossa intrabulbar (bulbo do pênis) ▪ Fossa navicular (glande no pênis) ▪ Crista uretral mediana o Utrículo prostático (fundo cego) o Óstio dos ductos ejaculatórios ▪ Seio prostático (por onde os óstios dos ductos prostáticos drenam a gl. Prostática) ▪ Recebe gl. Seminale o ducto deferente que forma o ducto ejaculatório, que drena na uretra prostática ▪ Glândula bulbouretral, drena na fossa intrabulbar da uretra esponjosa
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