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1 JULIELE BUENO T5 MED SBC Aneurisma: são dilatações vasculares anormais dos vasos, podendo ser congênito ou adquiridos que ocorrem quando a estrutura ou a função do tecido conjuntivo é comprometida. Verdadeiro: acomete as 3 camadas da artéria( íntima, média ou adventícia) ou uma parede frágil do coração Falso ( pseudoaneurisma): defeito na parede vascular parte da parede do vaso foi perdida que resulta na formação de um hematoma extravascular com comunicação do espaço intravascular OS ANEURISMAS OCORREM QUANDO A ESTRUTURA OU A FUNÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO É COMPROMETIDA. → síntese inadequada ou anormal do tecido conjuntivo. A THF-b regula a proliferação de células musculares lisas e a síntese de matriz extracelular. Dessa forma mutações nos receptores de TGF-b ou a sub- regulação de suas vias de sinalização resultado em defeito de síntese de elastina e de colágeno, os aneurismas em tais indivíduos podem romper-se facilmente mesmo quando pequenos. → degradação excessiva de tecido conjuntivo O aumento da expressão de metaloproteinases de matriz, especialmente por macrófagos na placa aterosclerótica, pode contribuir para o desenvolvimento do aneurisma devido a degradação da MEC na parede arterial, da mesma forma, a diminuição de expressão de inibidores de metaloproteinases ( TIMP) também favorece a destruição → perda das células musculares lisas O espessamento esclerótico da camada íntima pode causar isquemia interna, na camada média pode aumentar a distância da difusão de nutrientes para o lúmen vascular. Inversamente, a hipertensão arterial sistêmica resulta no estreitamento luminal dos vasa vasorum da aorta, promovendo a isquemia externa da camada média Aneurismas 2 JULIELE BUENO T5 MED SBC Aneurismas saculares: desenvolvem-se quando há fraqueza focal uma porção da parede arterial, resultando em dilatação assimétrica Aneurisma fusiforme: apresenta dilatação difusa para todas as direções do segmento arterial. São o tipo mais comum e afetam toda camada da parede arterial. Condições intrínsecas do tecido conjuntivo : Síntese defeituosa na fibrilina, elastina e colágeno → síndrome de Marfan → síndrome de loeysdietz → síndrome de ehlers-danlos Síndrome de Loys – dietz : mutação do TGF-b, defeito e anormalidade na ELASTINA e nas FIBRAS COLAGENAS do tipo 1 e 3 Síndrome de Ehlers Danlos: deficiência no colágeno. 3 JULIELE BUENO T5 MED SBC Degradação excessiva de tecido conjuntivo, degradação das metaloproteinases pelos macrófagos da MEC, acaba diferindo também vasos. PATOGENIA: geralmente resultam na degeneração da túnica média da artéria, gerando aumento lento e contínuo do lúmen do vaso. A causa mais comum é a degeneração da parede pela doença aterosclerótica e outras causas como infecções, necrose cística da túnica média, artrite e doenças do tecido conjuntivo. Primeira lâmina – síndrome da marfan (poucas fibras elásticas), os vasos vao ficando mais frágil em virtude da ausência de elastina e vai dilatar. Resposta: fatores de risco idade, tabagista, hipertenso, diabético com histórico de doença aterosclerótica. 2- compressão de vasos em virtude da dilatação da artéria e uma possível hemorragia ANEURISMA DA AORTA ABDOMINAL (AAAs) Local mais comum para acometimento de aneurismas ateroscleróticos verdadeiros. Características principais dos afetados. → tabagista → sexo masculino → mais de 50 anos Principal causa é a ATEROSCLEROSE Resultante da degradação excessiva de MEC, mediada pelo infiltrado inflamatório local e de produção de enzimas proteolíticas destrutivas. Com aterosclerose extensa, a obstrução do lumen é dificuldade de difusão de nutrientes, a túnica médica sofre degeneração e necrose, enfraquecendo a parede do vaso. Existem também relação entre AAA e enfisema devido ao tabagismo e a desregulação sistêmica de degradação de mec. Morfologia: localizada abaixo das artérias renais e acima da bifurcação ilíaca. O saco aneurismático usualmente contém trombo mural de consistência mole, laminado e mal organizado Obs: AAAs micóticos: tem relação com microrganismos circulantes que se alojam na parede do aneurisma e se associam ao trombo PATOGÊNESE: perda medial de células musculares lisas e aumento da degradação da matriz por MMP (macrófagos na placa aterosclerótica ou na vasculite) + aterosclerose complexa grave. A dilatação aneurismática e fluxo vascular anormal com formação de trombo mural ( trombo formado na parede do vaso) e mal organizado ( saco aneurismático) 4 JULIELE BUENO T5 MED SBC 5 JULIELE BUENO T5 MED SBC ANEURISMA E DISSECAÇÃO AÓRTICA Quando o sangue separa os planos laminares da túnica média formando um canal cheio de sangue dentro da parede aórtica. EPIDEMIOLOGIA: homens com 40 a 60 anos com antecedente de hipertensão, adultos mais jovens com anormalidades sistêmicas ou localizadas do tecido conjuntivo. PATOGENIA: fator desencadeante para a laceração da túnica íntima é a hemorragia aórtica intramural inicial. Ocorrida a laceração o fluxo sanguíneo sob a pressão sistêmica opera através da túnica média estimulando a progressão do hematoma. → aortas de pacientes hipertensos tem hipertrofia da camada média dos vasa vasorum associada com alterações degenerativas, com perda de células musculares lisas da túnica média e MEC desorganizada. → outras dissecções ocorrem em distúrbios do tecido conjuntivo adquiridos ou hereditários, com MEC deficiente ( síndrome de marfaf, síndrome de Ehlers- danlos)
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