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•Avaliação Física: cor, consistência, odor, sedimentação e flutuação. •Avaliação Química: pH, fermentação da glicose, digestão de celulose, conteúdos de cloretos, redução do azul de metileno. •Avaliação Microbiológica: presença da microbiota natural do rúmen. - Bactérias: gram, contagem global. - Protozoários: atividade, contagem global, densidade. • Uso de sonda nasoesofágica ou oroesofágica. • Devem ser de plástico e revestida com metal para evitar obstruções, e lubrificada para facilitar o acesso ao conteúdo. • Comprimento e diâmetro adequados: depende da espécie. • Bovinos adultos: 2,30 m. • Pequenos ruminantes: 1,30 m. • Punção da parede rumenal: pequenas amostras destinadas apenas a medição do pH e exames microbiológicos. • Aspectos básicos na hora da coleta: posição do animal (estação e decúbito), o tipo de alimento ingerido e a apreensão da língua. • Posição quadrupedal: pH mais baixo do que em posição de decúbito esternal. • Quantidade de conteúdo é menor em animais com alimentação exclusiva de forragens verdes. • Sempre vai variar de acordo com o tipo de alimentação. • Alimentação com pastagem: líquido rumenal verde-oliva a verde-acastanhado. • Alimentação com grãos ou silagem: líquido rumenal marrom-amarelado. • Alimentação com milho: líquido rumenal castanho- amarelado (presença de caroteno). • Possíveis alterações no líquido rumenal: - Acinzentado: presente em neonatos com refluxo abomasal. - Amarelado a acinzentado: acidose rumenal. - Preto-esverdeado: putrefação da ingesta, estase rumenal. • Necessário verificar após obter o conteúdo ruminal. • Casos normais: nitidamente aromático, não repulsivo. • Odores anormais: - Inodoro: indica inatividade microbiana ou alimento não fermentescível. - Ácido: indica acidose rumenal ou refluxo abomasal. - Pútrido ou repugnante: indica uma decomposição alimentar. - Amoniacal: alcalose rumenal. • Normal: levemente viscosa → indica existência de partículas de nutrientes flutuantes e quantidade adequada de microorganismos. • Muito viscosa: contaminação salivar. Em casos de contaminação salivar é necessário obter outra amostra, visto que pode influenciar no resultado. • Consistências anormais: - Muito viscosa (pegajosa): indica contaminação com saliva ou timpanismo espumoso. - Pouco viscosa (aquosa): indica inatividade microbiana ou jejum prolongado. • Fatores regulatórios: Velocidade da degradação bacteriana, quantidade de ácidos graxos produzidos a partir da hidrólise dos carboidratos, volume do fluido salivar neutralizante produzido, velocidade de absorção dos produtos resultantes da fermentação, passagem da ingesta pelo compartimento ruminorreticular. • Ph da Saliva: 8,1 a 8,5. • Variações fisiológicas do conteúdo ruminal: entre 5,5 a 7. • Após alimentação ocorre a digestão bacteriana e consequentemente aumenta a produção de ácidos graxos, diminuindo os valores do pH, alcançando seu nível mais baixo 3 h após a alimentação. • Depois o pH vai aumentando gradativamente para que ocorra novamente a ingestão de alimentos, podendo chegar a 7 ou mais. • O pH irá varia de com o alimento ingerido de acordo com o alimento ingerido. • pH baixo: Espécies bacterianas degradantes de amido e açúcares. • ph alto: Espécies degradantes de celulose. • Animais alimentados com dietas ricas em amido e açúcares e pobres em fibra bruta secretam menos saliva que os alimentados com volumosos. • Produção de saliva é maior durante a ruminação. • Quanto mais fácil o alimento for digerido, menos saliva vai ser produzida. • Quanto mais difícil do alimento ser digerido, haverá mais ruminação e aumento na produção salivar. • O pH do líquido ruminal pode oscilar e ir para uma faixa de anormalidade. • Ph Neutro (6,2 a 7): indica timpanismo, inatividade microbiana ou indigestão simples. • Ph Aumentado (>7): indica jejum prolongado, ingestão de ureia e/ou outras fontes nitrogenadas (alcalose). • Ph Diminuído (< 5,5): indica ingestão excessiva de carboidratos (acidose), refluxo abomasal, obstrução intestinal ou lesão vagal. • Característica bioquímica que reflete o metabolismo fermentativo anaeróbico da população bacteriana. • Prova realizada com auxílio do azul de metileno. • O azul de metileno é adicionado ao líquido ruminal para observar o tempo que este fará a coloração azul desaparecer. • Até 3 minutos: Animal com a flora altamente ativa alimentado de grãos e capim. • 3 a 5 min: Animal que se alimenta somente de capim. • 1 min: Animal que animal que ingere apenas grãos • 8 min ou mais: dietas de difícil digestão, anorexia prolongada e casos de acidose ruminal. • Até 15 min: Inatividade Microbiana. • Densidade e atividade dos protozoários no líquido ruminal. • Capacidade digestiva. •Animal Saudável: variedade de tamanhos de protozoários no líquido ruminal com atividade ativa. •Animal com distúrbios digestivos: redução no número de protozoários e de sua atividade. • Protozoários: são mais sensíveis a mudanças de pH, visto que alguns só sobrevivem em determinadas condições. • Condições fatais para protozoários: ph < 5. • Obtido do sobrenadante de uma amostra do líquido rumenal centrifugada. • Saliva contém uma concentração de cloretos similar à do líquido rumenal. • Concentração de cloreto no Rúmen: menor que 30 mEq/ℓ. • Valores maiores que 30 mEq/ℓ: indica refluxo abomasal (vômito interno), ou administração de grande quantidade de cloretos na alimentação.
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