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Trabalho de Parasitologia sobre Trichodectes canis

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Trabalho de Parasitologia 
Nome: Maria Clara Alves Moreira Spinelli de Azevedo 
 
1. Nome científico e Nome popular: Trichodectes canis (piolho mastigador de 
cães). 
2. Morfologia: - Apresentam somente uma garra nas patas e antenas com três 
segmentos (Figura 1) e (Figura 4). 
- Possuem cabeça hexagonal (Figura 1) e (Figura 2). 
- Nos machos podemos observar o edeago bem desenvolvido (Figura 1). 
- Todos os segmentos possuem placas pleurais. 
- Dimorfismo sexual pelas antenas – machos têm o primeiro segmento 
aumentado (Figura 2) e (Figura 4). 
- Apresentam a frente arredondada. 
- Possuem a cabeça escura e o corpo claro (Figura 3). 
3. Epidemiologia: Acomete os cães e é cosmopolita, ou seja, próprio de centros 
urbanos. 
4. Ciclo Biológico: ovo – ninfa 1 – ninfa 2 – ninfa 3 – adulto. 
O desenvolvimento de todo o ciclo se dá em torno de 20 dias. Os piolhos 
mastigadores se alimentam de células de escamação da pele e algumas 
espécies podem ingerir sangue que fica na superfície da pele do hospedeiro. 
Sobre o hospedeiro eles podem viver de 20 a 40 dias, porém, fora do hospedeiro 
morrem em 3 a 7 dias e a disseminação é feita por contato direto. 
5. Importância: Os animais começam a se coçar, passam a não se alimentar 
bem, podem aparecer infecções secundárias e ferimentos agravados por 
infecção bacteriana pelo fato de se coçarem e arrancarem os pelos. Sendo assim 
também começam a ficar irritados e com a aparência ruim, provocando uma 
certa perda de peso e prostração. 
Além disso, o Trichodectes canis pode servir como hospedeiro intermediário do 
Dipylidium caninum, um cestódeo parasito do cão. 
6. Sintomatologia clínica e tratamento: Uma das principais sintomatologias é 
a irritação severa, se manifestando com o coçar excessivo do animal. 
O tratamento pode ser feito através de inseticidas, de acordo com prescrição do 
Médico Veterinário. 
7. Controle: Para controlar a disseminação do piolho, é necessário tratar e 
manter os animais em boas condições de higiene, pois a ocorrência de 
malófagos é bem comum, principalmente nos meses mais frios. 
8. Referência Bibliográfica: Monteiro, S.G (2017). Parasitologia na Medicina 
Veterinária. 2ª edição. Editora Roca. 
Taylor, M.A.; Coop, R.L & Wall, R.L. (2016). Parasitologia Veterinária. Tradução 
da 4ª edição (2017). Editora Guanabara Koogan. 
 
Figura 1- Edeago (1) do macho de Trichodectes sp., 
piolho de cão. 
Figura 2- Fêmea de Trichodectes sp. Primeiro segmento da 
antena semelhante ao segundo e ao terceiro (1). 
Figura 4- Cabeça de um macho de Trichodectes sp. Primeiro 
segmento da antena aumentado (1), segundo segmento (2) e 
terceiro segmento (3). 
Figura 3- Trichodectes agarrado ao pelo de 
um cão. Esse piolho tem a cabeça escura 
(1) e o corpo claro (2).

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