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TECNICAS DE DISSECAÇÃO ANATOMIA TOPOGRAFICA

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Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP) 
 
 
Trabalho 
De 
 Anatomia Topográfica 
 
Técnicas de dissecação 03 – Incisão de pele e dissecação inicial 
 
 
 
Nomes: Maria Elisa Ferreira de Ávila 01810411 
 Tainá Luiza Pavanetti 01910085 
 Nathália Maria Lima dos Santos 01911178 
 
2021 
 
Técnicas de dissecação 03- incisão de pele e dissecação inicial 
 
Para uma dissecação de qualidade deve se utilizar materiais cirúrgicos adequados para que 
possamos fazer uma incisão inicial. Normalmente a incisão inicial deve ser feita com o bisturi, para 
isso temos o hábito de treinar a incisão sempre seguindo uma prática cirúrgica. 
O objetivo é fazer uma incisão em um único tempo. Passando o bisturi uma única vez sobre a pele 
no lugar designado com força suficiente para que possamos fazer a abertura completa dessa pele, 
sem danificar os tecidos subjacentes. 
Quando temos a realização de múltiplas incisões na pele para tentar acessar um determinado local 
de destino, pode acontecer de gerar algum trauma tecidual que dificultará a cicatrização daquele 
tecido, e ou, a qualidade da cicatrização. Dessa forma a Anatomia Topográfica é um treinamento 
inicial, para que isso não ocorra. É importante começarmos a seguir as incisões com esses 
determinados padrões. Com isso, começamos a treinar a força que iremos colocamos no bisturi 
para abrir os tecidos de maneira correta e de forma que a pele esteja inteiramente aberta, sem 
causar nenhum dano nos tecidos subjacentes. E há apenas uma maneira de fazer isso. Treinando 
várias e várias vezes. 
Em Anatomia Topográfica, você irá aprender os diferentes tipos de incisões e os diferentes lugares 
que serão trabalhados. 
Costumamos fazer as incisões sempre na forma de uma janela anatômica, ou seja, faremos uma 
incisão principal ao centro e ampliaremos por duas incisões perpendiculares nas suas 
extremidades, possibilitando que a pele seja dissecada e rebatida na forma de uma janela anatômica 
ou seja permitindo ampla visualização da área que será dissecada. Isso é muito importante por 
tratarmos de um cadáver formolizado, porque os seus componentes são mais rígidos e não 
permitem boa exposição, apenas com uma única incisão inicial, como é o padrão normalmente 
utilizado em cirurgia e suficiente para esse fim. Considerando que os animais em cirurgia não estão 
formolizados e possuem mais maleabilidade dos seus tecidos. 
Dessa forma, no nosso exemplo trabalharemos na região cervical e ventral do nosso cão, e 
começaremos a dissecação fazendo uma incisão em um único tempo envolvendo apenas a pele da 
região, não se aprofundando em direção aos tecidos subjacentes, como posteriormente poderá ser 
observado. 
A incisão inicial será ampliada por duas incisões perpendiculares, que permitirá a abertura dessa 
pele na forma de janela. Feito isso, começaremos o trabalho de rebatimento, utilizando uma pinça 
dente de rato para auxiliar nesse processo, com a finalidade de sustentar a pele recém incisada, o 
bisturi estará na outra mão para proporcionar o rompimento do tecido conjuntivo da tela 
subcutânea, permitindo então que ocorra o rebatimento dessa pele. 
A pele será fixada firmemente com a pinça dente de rato, e tracionaremos com força para expor o 
tecido conjuntivo subjacente, nesse momento com a lâmina do bisturi romperemos esse tecido 
conjuntivo, permitindo assim que a pele seja levantada dos tecidos subjacentes. 
Esse processo deverá ser feito com delicadeza, sempre rente a pele, para que toda a pele seja 
aberta, possibilitando que a nossa janela anatômica de acesso a observação dos componentes mais 
profundos. É importante ver e fazer o rebatimento da pele perfeitamente, para que não ocorra de 
apresentar danos em seu tecido dermatológico. 
Após esse processo observamos a região da tela subcutânea da região do colo, ou seja, tecido 
conjuntivo mais profundo intercalado com algumas fibras musculares, o que caracteriza uma tela 
subcutânea. 
No modelo nós podemos observar um tecido mais amarelado, que é o tecido adiposo. Todo esse 
tecido será removido em uma próxima etapa. Para isso usamos a pinça anatômica para uma pega 
mais delicada, erguendo delicadamente esse tecido e com o bisturi deitado vamos rompendo esse 
tecido até que as fibras musculares mais profundas comecem a ficar visíveis. Esse tipo de trabalho 
pode ser realizado com o bisturi, ou podemos utilizar uma tesoura, colocando em prática a técnica 
da divulsão. 
Na técnica de divulsao, o tecido deve ser erguido e a tesoura fechada deve entrar entre ele e os 
componentes mais profundos, em seguida abrir a tesoura. 
É importante lembrar que o bisturi é um equipamento altamente cortante, e se por engano a sua 
ponta passar próximo a algum vaso sanguíneo ou um nervo, com certeza esse componente 
anatômico será incisado indevidamente. Fato que não acontece ao trabalhar com a tesoura 
utilizando a prática da divulsão, portanto essa pratica é sempre mais segura, quando não temos 
certeza absoluta da topografia e da anatomia dos componentes. 
Quando chegarmos na região dos componentes anatômicos mais delicados por exemplo, vasos 
sanguíneos ou nervos, deve-se obrigatoriamente fazer a sua limpeza. 
A tesoura de íris será utilizada, por ser mais indicada ao trabalhar com componentes delicados. Com 
o intuito de evidenciar a veia jugular externa sem a preocupação de danificá-la, utilizaremos a 
divulsão, dessa maneira vamos explorando a região até que o componente anatômico esteja 
exposto.

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