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Adenit� Equin�: Garrotilho; Doença estranguladora. Infecção bacteriana causada pelo Streptococcus equi.. Atinge o trato respiratório anterior dos equinos, acometendo animais de todas as idades, embora com maior prevalência nos jovens (imunidade). Isolar o animal. Fisiopatogenia: ➔ Via oral ou nasal -> atinge laringe, faringe, tecido tonsilar e tecidos -> células subepiteliais e gânglios linfáticos com aumento de neutrófilos -> Abscesos = acúmulo de neutrófilos nos linfonodos. ➔ Danos celulares causados por proteínas provenientes da bactéria -> Febre - três a quatorze dias após infecção -> Bacteremia - seis a doze dias após a infecção -> Corrimento nasal - dois a três dias e geralmente durando de duas a três semanas. Sinais clínicos: ➔ Período de incubação: 3 a 14 dias ➔ Febre ➔ Formação de abscessos em linfonodos (linfoadenomegalia) ➔ Tosse e espirros ➔ Dificuldade respiratória e deglutição (estrangulamento) ➔ Anorexia ➔ Conjuntivite purulenta (maioria dos casos discreto, mas com olhos edemaciados) ➔ Secreções grumosas Transmissão: Direta -> animal com a doença incubada. Indireta -> contaminação do ambiente; através de fômites. Diagnóstico: ➔ Swab de secreção (nasal purulenta ou conteúdo de abcessos); ➔ Cultura microbiológica; ➔ Antibiograma. Exames complementares: ➔ PCR -> detecção do agente vivo/morto, pela amplificação do gene da proteína. ➔ ELISA -> presença de anticorpos. Complicações: ➔ Garrotilho Bastardo; ➔ Púrpura Hemorrágica. Tratamento: •Isolamento → maturação e drenagem dos abscessos; •Limpeza local → Iodopovidona 3 a 5%. Antiinflamatório: Flunixin Meglumine → 1,1 mg, IV ou IM, durante 3 dias. Antipirético: Dipirona → 25 mg/kg, IV ou IM, QID Antiboticoterapia: Penicilinas: → 20.000 a 40.000UI/kg, IM, QID, durante 7 a 10 dias; Sulfametaxol + Trimetropim: → 10 a 15 mg/kg, IV, SID, durante 10 dias. Broncodilatador: Clenbuterol → 0,8mcg/kg, VO, BID. Tratamento Mucolítico: N-acetilcisteína → 5-10 mg/kg, VO, BID. Vacinação (não obrigatório e pouco indicado): Pode causar imunossupressão, sem eficácia. ➔ Potros de um ano: vacinados duas vezes ao ano; ➔ Fêmeas prenhes: duas vezes ao ano; uma dose administrada 4-6 semanas antes do parto. Esquema de vacinação: Vacinação dos potros com 3-4 doses: 1º → 8-12 semanas de vida; 2º → 11-15 semanas de vida; 3º → 14-18 semanas de vida; 4º → no desmame 6-8 meses; Primeira vacina realizada → aplicação intranasal contendo uma cepa replicante atenuada de S. equi, subsp. Equi. Vacinas: ➔ S. equi, subsp. equi, S. pyogenes, Micrococcus pyogenes e Pasteurella multocida. → SC, curativa e preventiva, Laboratório Prado S/A; ➔ S. equi, subsp. equi, em soro fisiológico, inativada por formol. → IM, apenas prevenção, Hertape Calier Saúde Animal S/A; ➔ Bacterina constituída por cultivos totais de S. equi, subsp. equi. inativados por formol e adsorvidos em gel de hidróxido de alumínio. → SC, indicada para imunização ativa, Leivas Leite S/A Indústrias Químicas e Biológicas. Profilaxia e Controle: ➔ Isolamento dos animais; ➔ Desinfecção dos fômites; ➔ Evitar aglomeração; ➔ Controle: detecção precoce e segura de animais portadores; vacinas mais eficientes que as disponíveis. EVITAR (águadas e regiões com surto).
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