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Osteoporose e Osteoartrite

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Osteoporose e 
 Osteoartrite
 Osteoartrite
 Fisiopatologia
 Saúde e função da cartilagem dependem da 
 compressão, descarga de peso e do uso
 Às vezes começa com uma lesão tecidual 
 que pode ser
 lesão mecânica
 transmissão de mediadores inflamatórios para 
 a cartilagem
 defeitos no metabolismo da cartilagem
 estimula os condrócitos a uma tentativa de 
 reparação
 aumenta a produção de proteoglicanos e 
 colágeno.
 reforços para a reparação também estimulam a 
 produção de enzimas que degradam a 
 cartilagem
 citocinas inflamatórias
 mediadores inflamatórios desencadeiam um 
 ciclo inflamatório
 estimula condrócitos e células da membrana 
 sinovial eventualmente rompem a cartilagem
 Os condrócitos sofrem morte celular 
 programada (apoptose) cartilagem é destruída o osso exposto torna-se queimado e esclerótico
 O osso subcondral enrijece
 sofre um infarto 
 desenvolve cistos subcondrais
 tentativas de reparação óssea produzem 
 esclerose subcondral 
 osteófitos nas margens articulares tentativa de estabilizar a articulação
 articulação sinovial se inflama espessada e produz líquido sinovial com 
 menos viscosidade
 maior volume
 Tendões e ligamentos periarticulares se 
 estressam
 contraturas
 tendinites
 À medida que a articulação diminui mobilidade músculos circundantes ficam mais fracos e dão menos suporte. Então o menisco fissurado pode fragmentar
 Na coluna disco espessamento e proliferação acentuada dos ligamentos longitudinais posteriores resultando em
 - Barras transversas que se ancoram na coluna 
 vertebral posterior.
 - Hipertrofia e hiperplasia dos ligamentos 
 amarelos, posteriores a medula óssea comprimem o canal posterior causando estenose espinal lombar.
 - As raízes nervosas posteriores e anteriores, 
 gânglios e nervos comuns da medula estão 
 relativamente bem protegidos no forame 
 intervertebral
 Epidemiologia
 mais comum doença articular e uma das mais 
 frequentes causas de instabilidade do Aparelho 
 Locomotor
 atingindo a um maior número de articulações 
 no sexo feminino
 prevalência de Osteoartrite generalizada seja 
 maior na mulher
 Atinge 1% das pessoas abaixo de 30 anos de 
 idade
 10% entre os 40 e 50 anos
 50% em pessoas acima de 60 anos de idade.
 Fatores de risco Doença multifatorial com componentes genéticos e ambientais. Os principais fatores ambientais 
 envelhecimento
 estresse bioquímico
 alinhamento articular
 estrutura
 resistência muscular e estabilidade
 obesidade
 Quadro clínico
 Dor é o sintoma mais precoce
 algumas vezes descrita como dor profunda
 piora ao pegar peso e alivia com repouso
 pode tornar-se constante
 Rigidez após se levantar e com inatividade
 dura < 30 min
 diminui com movimento
 Movimentação articular torna-se mais restrita
 sensibilidade
 crepitação
 sensação de atrito
 aumento articular característico 
 proliferação de cartilagem, osso, ligamento, 
 tendão, cápsulas e sinóvia, associada a 
 quantidades variáveis de derrame articular
 sinovite aguda e grave é rara
 sensibilidade na apalpação e dor com 
 movimento passivo sinais tardios
 As articulações mais afetadas na OA 
 generalizada incluem:
 - Articulações IFD e articulações interfalângicas 
 proximais (IFP) produzindo nódulos de Heberden e Bouchard
 - Articulação carpo metacarpiana do polegar
 - Discos intervertebrais articulações zigapofisárias nas vértebras cervicais e lombares
 - Primeira articulação metatarsofalângica
 - Quadril
 - Joelho
 OA das colunas cervical e lombar pode levar à 
 mielopatia Sinais clínicos geralmente leves.
 Estenose espinal lombar pode causar dor 
 lombar ou nas pernas que piora ao andar ou 
 com a extensão das costas. 
 radiculopatia
 Insuficiência das artérias vertebrais
 infarto da coluna vertebral 
 disfalgia devido à compressão esofágica por osteófitos cervicais
 A pressão venosa pode aumentar dentro da 
 medula óssea subcondral causar dor denominada “angina óssea”
 OA do joelho 
 perda da cartilagem
 ligamentos tornam-se frouxos e a articulação 
 fica menos estável
 dor local proveniente de ligamentos e tendões
 OA erosiva 
 sinovite e cistos na mão
 As articulações carpometacarpianas do polegar mas as articulações metacarpofalângicas e os punhos geralmente não
 Diagnóstico
 Radiografias
 revelam 
 osteófitos marginais
 estreitamento do espaço articular
 aumento da densidade do osso subcondral
 formação cística subcondral
 remodelamento ósseo
 derrames articulares
 de joelho com incidência de Merchant e suporte de peso na posição ortostática 
 mais sensíveis para detectar estreitamento do 
 espaço articular
 Exames laboratoriais
 podem ser requeridos para descartar outras 
 doenças
 Artrite Reumatóide
 para diagnosticar doença subjacente que 
 cause OA secundária
 derrame articular
 análise do líquido sinovial pode diferenciar da 
 artrite inflamatória
 o líquido sinovial é geralmente claro, viscoso e 
 tem ≤ 2.000 leucócitos/μL
 Tratamento 2 tipos de tratamento
 Terapia sem fármacos (medidas físicas)
 Perda de peso 
 muitas vezes reduz a dor 
 pode reduzir a progressão da OA no joelho
 Técnicas de reabilitação devem ser iniciadas 
 antes que a incapacidade se desenvolva.
 Fisioterapia 
 mantêm a amplitude de movimentos 
 aumentar a capacidade de tendões e músculos 
 em absorver estresse durante o movimento 
 articular
 Exercícios na água são recomendados porque 
 evitam estresse nas articulações. 
 Os exercícios de alongamento 
 A imobilização por qualquer período 
 prolongado de tempo pode levar a contraturas 
 e piorar o curso clínico.
 A modificação das atividades da vida diária 
 pode ajudar. 
 travesseiros colocados entre os joelhos muitas 
 vezes podem ajudar a aliviar a dor lombar 
 radicular
 Sentar em poltronas com encosto reto, sem 
 reclinar
 dormir em colchões firmes 
 usar o banco do carro inclinado para frente
 usar sapatos e tênis adequados 
 atividade física
 Terapia medicamentosa
 adjunta ao programa físico
 - Paracetamoll doses de até 1 g VO 4 vezes/dia
 - Analgésicos mais potentes, como tramadol ou 
 outros opioides, podem ser necessários
 esses fármacos podem causar confusão 
 mental nos pacientes mais velhos.
 - Duloxetina
 inibidor da recaptação da serotonina e da 
 noradrenalina
 diminui a dor
 - Capsaicina tópica ajuda aliviar a dor nas articulações superficiais
 - Paciente que tenha dor refratária ou sinais de 
 inflamação inibidores da COX-2
 - AINES tópicos 
 articulações superficiais como as das mãos e as dos joelho
 particularmente em idosos
 porque a absorção é reduzida
 minimizando o risco de efeitos adversos.
 - Relaxantes musculares no idoso, entretanto tendem a causar mais efeitos adversos que alívio
 Outras medidas adjuntas e terapias 
 experimentais
 Massagem
 bolsa térmica
 acupuntura 
 estimulação nervosa elétrica transcutânea
 Fitas
 Osteoporose
 Fisiopatologia
 Epidemiologia
 Fatores de risco
 Quadro clínico
 Diagnóstico 
 Tratamento
 Perda de massa óssea em uma taxa de 0,3 a 0,
 5%/ano.
 A perda óssea osteoporótica afeta osso cortical 
 e trabecular.
 Começando na menopausa
 então a taxa de perda desacelera.
 perda de massa óssea acelera em mulheres 
 para cerca de 3 a 5%/ano por volta de 5 a 7 
 anos 
 A espessura cortical e o tamanho das 
 trabéculas diminuem porosidade aumentada.
 Trabécula pode estar interrompida ou 
 inteiramente ausente
 perda ocorre mais rapidamente do que o osso 
 cortical 
 osso trabecular é mais poroso e a 
 recuperação óssea é mais alta. 
 Contudo, a perda dos dois tipos contribui para 
 a fragilidade do esqueleto.
 Uma fratura por fragilidade trauma menor do que o esperado para fratura
 61% das fraturas osteoporóticas ocorrem em 
 mulheres.
 na população masculina com mais de 65 anos 
 é em torno de 15%
 enquanto que a prevalência de fraturas fica 
 entre 12 e 20%.
 No Brasil
 de acordo com dados do Ministério da Saúde, 
 10 milhões de brasileiros são afetados pela 
 doença.Em mulheres com mais de 45 anos de idade
 incluindo diabetes, infarto do miocárdio e 
 câncer de mama.
 é responsável por mais internações do que 
 outras doenças
 - Pacientes que tiveram fragilidade a fraturas 
 têm maior risco de ter outras fraturas clínicas (
 sintomáticas) e fraturas assintomáticas por 
 compressão vertebral.
 - Tabagismo e consumo de álcool
 - Assim como o estresse, a descarga de peso é 
 necessária para o crescimento ósseo
 entretanto, imobilização ou períodos 
 sedentários prolongados perda óssea.
 - Baixo índice de massa corpórea predispõe à diminuição da massa óssea.
 - etnias brancos e asiáticos, têm maior risco
 - Baixa ingestão de cálcio, fósforo, magnésio e 
 vitamina D 
 acidose endógena.
 perda óssea
 - Uma história familiar especialmente uma história parental de fratura do quadril
 assintomáticos, a menos que tenham sofrido 
 alguma fratura
 fratura por compressão vertebral é sintomática 
 dor aguda que normalmente não se irradia
 tipicamente começa a diminuir em 1 semana.
 agravada pelo suporte de peso 
 pode ser acompanhada de sensibilidade no 
 ponto espinhal 
 No entanto, uma dor residual durar meses ou ser constante.
 - Densitometria óssea
 - Radiografias simples
 Os objetivos do tratamento da osteoporose são 
 preservar a função
 preservar a massa óssea
 prevenir fraturas
 diminuir a dor 
 suplementação de vitamina D na dose de 800 
 a 1.000 UI/dia.
 geralmente dado com colecalciferol.
 Bisfosfonatos
 inibindo a reabsorção óssea e preserva a 
 massa.
 Podem ser administrados por via oral ou intra 
 venosa.
 - Alendronato 
 70 mg VO 1 vez/semana
 10 mg 1 vez/dia 
 - Risedronato 
 150 mg VO 1 vez/mês
 5 mg VO 1 vez/dia
 35 mg VO 1 vez por semana
 - Ácido zoledrônico 5 mg IV 1 vez/ano
 - Ibandronato 
 VO 150 mg 1 vez/mês
 IV 3 mg 1 vez a cada 3 meses
 O estrógeno
 VO estrogênio pode desacelerar a perda óssea 
 e possivelmente reduzir as fraturas mesmo 
 iniciado tarde
 eficaz se iniciado em 4 a 6 anos após o início 
 da menopausa
 Aumenta o risco de 
 podendo aumentar também o risco de câncer 
 de mama.
 tromboembolismo 
 câncer endometrial

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