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Obturação do sistema de canais radiculares

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Prévia do material em texto

Layanne Vasconcelos 
de Canais Radiculares 
 
 
Obturação do sistema 
 
 
 
Tríade endodôntica 
 
Etapa final 
❖ Espelho da terapia endodôntica; 
❖ Consiste em obturar todo o sistema de canais 
radiculares, com materiais biologicamente 
tolerados, com boas propriedades físico-químicas, 
capazes de impedir a infiltração marginal e criar 
um ambiente propício para a regeneração tecidual. 
Princípios da obturação 
❖ Tridimensional; 
❖ Selamento: Apical e lateral; 
❖ Evitar acúmulo de exsudato proveniente da região 
periapical, assim como, evitar a profliferação de 
microrganismos que sobreviveram ao PQM. 
 
Finalidades da obturação 
❖ Selamento: 
• Coronário: 
• Evitar que os microrganismos da cavidade oral 
possam reinfectar o SCR, através de 
microinfiltrações coronárias; 
 
 
Princípios da obturação 
❖ Princípio biológico: 
• A obturação do sistema de canais radiculares deve 
favorecer a cicatrização, não interferindo, e se 
possível, estimulando, o processo de reparação 
tecidual. 
 
Limite apical da obturação 
❖ Este nível está relacionado com o limite da 
instrumentação, devendo ser mantido; 
❖ “O importante é não deixar áreas instrumentadas 
sem o devido preenchimento.”; 
❖ 1mm aquém do ápice radiográfico, chamando à 
atenção, para as condições anatômicas e 
patológicas especiais; 
❖ Importância da confecção do batente apical. 
 
 Layanne Vasconcelos 
Limite do cdc 
❖ KUTTLER 
 
❖ Forame Apical não coincide com o ápice, se 
abrindo para um dos lados da raiz; 
❖ 68% dentes jovens 80% dentes idosos. 
 
Momento oportuno da obturação 
❖ O que devo observar? 
• Ausência de sintomatologia (sinais e sintomas); 
• PQM completo, com o canal suficientemente 
ampliado, limpo e com a forma cilíndricocônica 
estabelecida; 
• Não pode ter havido rompimento ou perda do 
selamento provisório; 
❖ Ausência de sinais e sintomas: 
• Sinais: Ausência de mobilidade, edema, odor, 
fístula e exsudato hemorrágico ou purulento; 
 
• Sintomas: Ausência de dor espontânea, à 
percussão e palpação. (uma leve sensibilidade à 
percussão e a palpação pode ser admitida, 
dependendo do quadro inicial e do trauma da 
instrumentação). 
• Quando obturar? 
❖ Biopulpectomias – Sessão única: 
• Na ausência de predicados técnicos e nas 
limitações impostas pela anatomia, em 48h ou até 1 
semana (dependendo da medicação que foi 
empregada); 
❖ Necropulpectomias: 
• Presença de infecção; necessidade do emprego de 
MIC, para potencializar o processo de sanificação. 
Aguardar o tempo de ação da MIC. 
 
• Material obturador 
❖ Propriedades: 
• Biológicas; 
• Físico-químicas; 
❖ Propriedades biológicas: 
• Boa tolerância tecidual; 
• Ser reabsorvido no periápice (extravasamento 
acidental); 
• Estimular ou permitir a deposição de tecido 
mineralizado no ápice; 
• Ter ação antimicrobiana; 
❖ Propriedades físico-químicas: 
• Não deve sofrer contrações; 
• Não deve ser permeável; 
• Possuir bom escoamento; 
• Possuir boa viscosidade e aderência; 
• Não ser solubilizado dentro do CR; 
❖ Materiais obturadores – Classificação: 
• Materiais em estado sólido: 
• Guta-percha; 
• Cones de prata (em desuso); 
• Cones de resilon; 
• Materiais em estado plástico: 
• Cimentos. 
• Guta-percha 
❖ Substância vegetal, extraída sob a forma de látex, 
das árvores da família sapotácea; 
 Layanne Vasconcelos 
❖ É o material mais usado na atualidade, sob a forma 
de cones associados com cimentos obturadores, 
através das mais diversas técnicas; 
❖ Composição: 
• Guta-percha – 19 a 20%; 
• Óxido de Zinco – 60 a 75% (rigidez); 
• Sulfato de Bário – 1,5 a 17% (radiopacificador); 
• Outras substâncias – 1 a 4% Resinas, ceras e 
corantes; 
 
❖ Os cones são classificados em: 
❖ Principais: 
• 15 a 40; 
• 45 a 80; 
• 90 a 140; 
❖ E secundários ou acessórios: 
• XF, FF, MF, F, FM, M, ML, L e XL; 
❖ Cones de Guta-percha principais: 
 
 
❖ Cones de Guta-percha acessórios: 
 
❖ Cones de Guta-percha acessórios *principal: 
 
 
❖ Designação da conicidade dos cones acessórios: 
 
❖ Cones de Guta-percha – Vantagens: 
• Fácil adaptação às paredes do canal; 
• Bem tolerados pelos tecidos perriradiculares; 
• Radiopacos; 
• Facilmente plastificados por meios físicos e 
químicos; 
• Possuem estabilidade dimensional nas condições 
de uso; 
• Não alteram a cor da coroa do dente (quando 
usados no limite coronário adequado); 
• Podem ser facilmente removidos do CR; 
❖ Desvantagens: 
• Rigidez; 
• Pouca adesividade; 
• Podem ser deslocados por pressão 
(sobreobturação). 
• Cimentos endodônticos 
 
❖ À base de Óxido de Zinco e Eugenol (OZE); 
• C. DE RICKERT e N- RICKERT (Contém Prata); 
• C. DE GROSSMAN (ENDO FILL E FILL CANAL); 
• PASTA DE WASH; 
• Boa capacidade seladora; 
• Baixa permeabilidade; 
• Estabilidade dimensional; 
 Layanne Vasconcelos 
• Adesividade adequada; 
• Baixa solubilidade; 
• Atividade antimicrobiana eficaz; 
• Citotóxico; 
• *Bom armazenamento; 
 
❖ À base de Resinas plásticas: 
• AH26; 
• AHPLUS; 
• TOPSEAL; 
• DIAKET; 
• HYDRON; 
 
❖ À base de Hidróxido de Cálcio: 
• SEALAPEX; 
• APEXIT; 
• SEALER 26; 
• CRCS; 
• FILLAPEX (MTA). 
 
❖ À base de Ionômero de vidro: 
• KETAC-ENDO; 
 
• Técnicas de obturação 
 
❖ Técnica da compactação lateral: 
• O cone de guta-percha principal e o cimento 
obturador são os responsáveis pelo selamento 
apical, enquanto cones acessórios ou secundários 
promovem o selamento em lateralidade; 
• Simplicidade, baixo custo e ótima qualidade final; 
❖ Técnica da compactação vertical; 
❖ Técnica do cone invertido; 
❖ Técnica dos cones rolados; 
❖ Técnicas da Guta-percha; 
❖ Termoplastificada: 
• Schilder, Tagger, Mc Spadden, Ultrafill, Obtura II, 
Termafill, etc. 
• Etapas clínicas 
❖ Prévias: 
• Remoção do selador temporário e da MIC; 
• Remoção da smear-layer; 
❖ Obturação: 
• Desinfecção dos cones de gutapercha; 
• Prova do cone principal; (visual, tátil e 
radiográfica); 
• Secagem do canal; 
• Preparo do cimento obturador; 
• Cimentação do cone principal; 
❖ Etapas clínicas: 
• Compactação lateral; 
• Radiografia de qualidade de preenchimento; 
• Corte dos cones + compactação vertical; 
• Limpeza da câmara pulpar (álcool absoluto) 
• Selamento; 
• Radiografia final. 
 
 
 Layanne Vasconcelos 
• Remoção da Mic 
❖ A remoção da medicação intra-canal deverá ser 
feita mediante irrigaçãoaspiração com hipoclorito 
de sódio, auxiliada pela lima M2/IAI; 
❖ O toillete final deverá ser feito com auxílio do 
EDTA, neutralizado pelo hipoclorito de sódio. 
 
• Permeabilização dentinária 
❖ EDTA (Ácido etilenodiaminotetracético); 
❖ 3 minutos. 
 
 
• Desinfecção dos cones de Guta-percha 
❖ Os cones de guta-percha deverão passar por uma 
imersão em hipoclorito de sódio à 2,5%, por 5 
min., neutralização com álcool a 70% e secos em 
gaze estéril. 
 
• Calibração do cone 
 
❖ Régua calibradora; 
❖ Lâmina de bisrturi nº 11 ou 15. 
 
• Prova do cone 
❖ Critérios: 
 
❖ Prova do cone principal: 
 
• Posição do cone 
❖ Aquém do limite apical de instrumentação: 
• Erro na odontometria; 
• Presença de corpo estranho, MIC ouraspas de 
dentina; 
• Desvio do canal; 
• Falta de estandardização do cone; 
 
• Erro na odontometria (sobreobutação); 
• Arrombamento do forame; 
• Escolha de cone muito fino. 
 
 Layanne Vasconcelos 
• Secagem do canal 
❖ “A secagem do canal deverá ser feita com cones 
de papel estéreis”; 
❖ Autoclavados ou obtidos comercialmente nesta 
condição. 
 
• Preparo do cimento obturador 
❖ Placa de virdro estéril; 
❖ Espátula para manipulação nº. 
 
Cimentação do cone principal 
 
Condensação lateral 
❖ Espaçadores digitais: 
 
❖ Radiografia de qualidade de preenchimento: 
 
• Corte/Condensação vertical 
 
❖ Corte dos cones ao nível cervical: 
• Dentes Anteriores: 1 mm aquém da cervical (teste 
com a pinça); 
• Dentes Posteriores: Embocadura dos canais; 
❖ Importância: 
• Preencher espaços/bolhas; 
❖ Instrumental: 
• Calcador de Paiva FRIO imediatamente após o 
corte com Paiva quente. 
 
• Limpeza/selamento 
 
• Radiografia final 
 
• Observações finais 
❖ O dente deverá ser reabilitado no intervalo mais 
breve possível a fim de evitar uma 
 Layanne Vasconcelos 
recontaminação proveniente da infiltração ou da 
perda do selador temporário; 
❖ A proservação do tratamento (controle clínico – 
radiográfico) deverá ser feita com 3 meses, 6 
meses, 1 ano e 2 anos. 
Selamento

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