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Thainá Oliveira de Melo – Psicologia Freud deixou um importante e fundamental legado a todos os psicanalistas das gerações vindouras: as regras mínimas que devem reger a técnica de qualquer processo psicanalítico Apesar de ele ter criado como recomendações, elas são habitualmente conhecidas como regras Tais regras permanecem vigentes em sua essencialidade, porém elas vêm sofrendo muitas e significativas transformações, já que a própria ideologia da psicanálise vem passando por sucessivas e profundas modificações por intermédio de algumas rupturas epistemológicas Pode-se dizer que a ciência psicanalítica tem transitado fundamentalmente por três fases bem marcantes 1. Psicanálise Pulsional (início) É aquela que foi rigorosamente praticada pelos psicanalistas pioneiros e seguidores imediatos. todo enfoque do psicanalista era virtualmente centrado exclusivamente na pessoa do analisando, no embate entre as suas pulsões (desejos) e defesas. 2. Psicanálise Objetal (desenvolvimento) Todo o interesse do psicanalista ficou predominantemente concentrado no mundo das relações objetais internalizadas do paciente, acompanhadas das respectivas fantasias inconscientes, ansiedades e defesas primitivas que estejam manifestas ou ocultas no seu psiquismo. 3. Psicanálise Vincular (fase atual) O que importa são as diversas configurações vinculares que se estabelecem no espaço de interação entre ambos. Aquilo que se passa unicamente no analisando, ou no analista não cabe mais como foco Classicamente, são quatro regras clássicas: 1. Regra fundamental (também conhecida como a regra da livre associação de ideias) 2. Abstinência; Thainá Oliveira de Melo – Psicologia 3. Atenção flutuante. 4. Neutralidade; 5. Amor à verdade (não está dentro das clássicas, mas pode ser incluída como regra) Referência: Zimerman, David E. Fundamentos psicanalíticos recurso eletrônico: teoria, técnica e clínica: uma abordagem didática. David E. Zimerman. Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2007.
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