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Amanda Schell – TXXI – Med Fag A hipófise, também chamada de pituitária, é uma glândula pequena Localizada na sela túrcica do osso esfenoide se liga ao hipotálamo pelo pedúnculo hipofisário Entre o hipotálamo e a hipófise há o infundíbulo, onde existem um sistema de vasos sanguíneos chamados de porta-hipofisários A hipófise é divisível em duas porções distintas Hipófise anterior – adenohipófise, formada por tecido epitelial faríngeo, ela sintetiza os seguintes hormônios o Hormônio do crescimento (GH) – promove o crescimento de todo o organismo o Adrenocorticotropina (ACTH) – controla a secreção de alguns dos hormônios adrenocorticais o Hormonio estimulante da tireoide – (TSH) – tireotropina, controla a secreção da tiroxina e da tri-iodotironina o Prolactina (PRL) – desenvolvimento da glândula mamária e a produção do leite o Hormônio folículo estimulante (FSH) o Hormônio luteinizante (LH) Hipófise posterior – neurohipófise formada por tecido nervoso o Hormônio antidiurético (ADH) – controla a quantidade de água no organismo pela excreção da urina, leva a contrição dos vasos sanguíneos o Ocitocina – auxilia na ejeção do leite, como também na contração durante o parto !A neurohipófise, diferente da adenohipófise, não produz os hormônios ela apenas secreta os hormônios produzidos nos núcleos supra-óptico e paraventricular do hipotálamo. Já o da adenohipófise é o núcleo arqueado. Contém vários tipos celulares diferentes que sintetizam e secretam hormônios, são elas: Somatotropos – responsáveis por produzir o GH Corticotropos – responsáveis pela produção ACTH Tireotropos – responsáveis pela produção TSH Gonadotropos – responsáveis pelo FH e LH Lactotropos – responsáveis pela produção da prolactina ! Cerca de 30 a 40% da estrutura celular é composta por somatotropos, 20% por corticotropos e 3 a 5% por outros tipos celulares Os hormônios são sintetizados por corpos celulares no hipotálamo Os hormônios são transportados no axoplasma das fibras nervosas dos neurônios que seguem do hipotálamo para hipófise anterior. Sistema endócrino Amanda Schell – TXXI – Med Fag Quase toda a secreção hipofisária é controlada por sinais hormonais e nervosos, vindos do hipotálamo Neuro-hipófise - secreção controlada por sinais neurais que têm origem no hipotálamo, sinalização elétrica Adeno-hipófise – controlada por hormônios neuroendócrinos chamados de liberadores e inibidores, esses agem nas células glandulares, de modo a controlar sua secreção Esses hormônios chegam por meio do sistema porta O hipotálamo é um centro coletor de informações relativas ao bem-estar interno do organismo e grande parte dessa informação é utilizada para controlar as secreções dos vários hormônios hipofisários No sistema porta hipotalâmico hipofisário o sangue flui dos capilares, no hipotálamo, para a veia porta que conduzem sangue para os capilares da adeno-hipófise ! Para maioria dos hormônios da adeno-hipófise, os hormônios liberadores são importantes, exceto no caso da prolactina, em que um hormônio inibidor exerce o maior controle Hormônio do crescimento – Da classe dos polipeptídios proteicos Na região do núcleo arqueado é produzido e secretado na eminencia mediana o GHRH, esse cai no sistema porta e chega na adeno-hipófise, lá o GHRH encontra um receptor e ao se ligar ativa uma proteína G estimuladora que se dissocia sua subunidade alfa que ativa uma Adenil ciclase que catalisa a conversão de ATP em AMPc, esse ativa um proteinase (pkA) que fosforila um canal de cálcio, promovendo sua abertura, o cálcio entra em fluxo se liga as vesículas secretoras, mobiliza essas a membrana plasmática o que faz com que aconteça uma fusão, liberando por exocitose Somastostatina é prdozuida pelo núcleo paraventricular, liberado no sistema porta, encontra um receptor que ao se ligar ativa uma proteína G inibitória da adenil ciclase, tal inibição não promove a conversão de ATP em AMPc, a redução não ativa PKA que não fosfarilla o canal de cálcio, no final não há liberação Não age por meio de glândula-alvo específica, mas exerce sobre todos ou quase todos os tecidos do organismo Promove o aumento de tamanho células e elevação do número de mitoses Promove a multiplicação e diferenciação especifica de alguns tipos celulares, tais como as células de crescimento ósseo e células musculares iniciais Apresenta efeitos metabólicos o Aumento da síntese proteica – aumento do transporte dos aminoácidos, aumento da tradução do RNA, aumento da transcrição nuclear do DNA, reduz o catabolismo das proteínas; “poupador de proteínas” o Aumento da mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo o Aumento na utilização de ácidos graxos como fonte de energia – aumento da conversão de ácidos graxos em acetilcoenzima A, aumento da massa corporal magra ! Quando há um excesso ocorre o efeito cetogênico – formação de ácido acetoacético pelo fígado –cetose o Redução da utilização de glicose – isso pode levar à diabetes tipo franco, redução a captação de glicose pelos tecidos (músculos e tecido adiposo), aumento da glicose pelo fígado, aumento da secreção de insulina Hormônio liberador de corticotropina •Estimula a secreção de ACTH pelos corticotropos Hormônio liberador do hormônio do crescimento •Estimula a secreção do GH e do hormônio inibidor do hormônio Hormônio inibidor da prolactina • Inibe a secreção de prolactina pelos lactotropos Amanda Schell – TXXI – Med Fag ! Resistência à insulina – induzida pelo GH, “efeito diabetogênico” – remoção dos transportadores de glicose dos tecidos periféricos, pode ser revertido. Estimula o crescimento das cartilagens e dos ossos o Aumento da deposição de proteínas pelas células osteogênicas e condrocitias o Aumento da reprodução dessas células o Condrócito células osteogênicas, causando a deposição de osso novo ! Quando a taxa de deposição é maior do que a de reabsorção, a espessura do osso aumenta Efeito trófico o Ocorre no fígado o Estimula a produção das somatomedina, diversas proteínas pequenas, que apresentam o potente efeito de aumentar todos os aspectos do crescimento ! Caso um individuo apresente quantidades normais de GH, porém baixa quantidade de somatomedina C isso provocará uma baixa estrutura. São exemplos: pigmeus da África (incapaz de sintetizar) e nanismo de Lévi-Lorain Ligação fraca com proteínas plasmáticas no sangue, rapidamente liberada no sangue, meia-vida de 20 min As variações cíclicas durante o dia, ocorre em alguns momentos, há um pico na secreção o Realização de exercícios intensos o Sono Fatores que estimulam ou inibem o GH o Baixa quantidade de glicemia o Menor quantidade de ácidos graxos o Privação ou jejum deficiência de proteínas Casos clínicos o Hepatomegalia – deficiência proteica sobre a concentração plasmática o Pan-hipopituarismo – menor secreção de todos hormônios da adeno-hipófise, pode ser congênita ou ocorrer em qualquer momento da vida, na maioria das vezes, de tumor hipofisário que destrói a hipófise o Nanismo – resultado, em sua maioria, da deficiência generalizada da secreção da hipófise anterior. Uma pessoa portadora de nanismo por pan-hipopituitarismo não entra na puberdade e nunca secreta quantidades suficientes de hormônios gonadrópicos o Pan-hipopituitarismo no adulto Pode ocorrer ou por tumores ou por trombose dos vasos sanguíneos hipofisários, ocasionalmente, ocorre no pós-parto Os efeitos no adulto são: 1. Hipotireoidismo 2. Diminuição da produção de glicorticoides pelas glândulas adrenais 3. Secreção suprimida dos hormônios gonadotrópicos funções sexuais perdidaso Gigantismo Excessiva atividade das células acidofílicas Grande produção de GH aumento do crescimento ósseo 10% - desenvolve diabetes melito franco o Acromegalia Se a atividade das células ocorre após a fusão das epífises dos ossos longos Há maior espessamento dos ossos e a contuinidade do crescimento de tecidos moles Quadro não reversível Hormônio Antidiurético (AVP) Da classe dos polipeptídios e proteicos Produzido do núcleos supra-optico e paraventricular Sua função é reduzir a excreção de água pelos rins o Aumento da permeabilidade dos ductos e túbulos coletores aumenta maior reabsorção de água O AVP encontra o seu receptor de membrana nos ductos e túbulos renais, ao se ligar ativa a proteína G que ativa a Adenil ciclase, ativa a conversão de ATP em AMPc que ativa a PKA que ativa a fosforilação de uma proteína até que haja a movimentação das vesículas para a membrana plasmática onde irá ocorrer uma fusão, dessa fusão as aquaporinas ficam disponíveis na membrana plasmática Ausência do hormônio, no fim levará a endocitose das aquaporinas sendo levadas para o citoplasma da célula Fatores que regulam a produção o Aumento da osmolaridade do liquido extrecelular Por meio de osmorreceptores LEC concentrado secreção de ADH o Baixo volume sanguíneo e a baixa pressão sanguínea estimulam a secreção do hormônio antidiurético Vasoconstrição aumento da pressão arterial Baixa volemia aumento da secreção de ADH Receptores percebem menor distensão nos átrios Amanda Schell – TXXI – Med Fag Hormônio Ocitócico Auxilia na ejeção do leite o Expulso pelos alvéolos para os ductos da mama ! Produção ao leite – realizada pela prolactina Provoca a contração do útero o Exemplo de feedback positivo Sucção do mamilo Transmissão de sinais por nervos sensoriais Neurônios Ocitocinérgicos recebem a informaçaõ Liberação da ocitocina, levada até as mamas Contrações das células mioepiteliais Formação de uma malha em torno dos alvéolos da mama
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