Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Elogio da Loucura Erasmo de Rotterdam Fernanda Caus Prado Autor e obra 1466 – 1536; Países Baixos; Teólogo; 1509 - 1511; 68 capítulos. Prefácio – Carta de Erasmo de Rotterdam a seu estimado amigo Thomas Morus, Saúde Amigo – Inglaterra; Explica e justifica a obra; Sátira – “tom de brincadeira”; Preocupação – leviandade e moral cristã; Crítica social; “Se, apesar de tudo, ainda houver um descontente que não se aplaca por essas razões, peço que pense como é honroso ser atacado pela Loucura, porquanto é ela que fiz entrar em cena com todos os atributos de seu personagem.” Loucura – narradora; Autoelogio; Uso das críticas à loucura para criticar a sociedade; Quem suborna bajuladores; Falsos sábios – máscaras – sábios loucos; Vaidade; Filha de Plutão – pai dos Deuses e dos homens, regulador de negócios da esfera pública e privada; Agrada aos homens e deuses; Nascida nas ilhas Afortunadas –não há trabalho, velhice ou doença; Amamentada pela Embriaguez e pela Ignorância; Embriaguez, Ignorância, Amor-próprio, Adulação, Esquecimento, Preguiça, Volúpia, Irreflexão, Moleza, Boa Mesa e o Sono Profundo; Vida, casamento, felicidade/paixões, infância/velhice, mulheres, banquetes (comemorações), amizade, sustento da sociedade, amor-próprio, guerra, fábulas, cidades, artes; Crítica aos sábios, estudiosos, oradores; Loucura = verdadeira sabedoria (empirismo); Vida = peça de teatro (personagens – realidade); Loucura = caminho para a sabedoria; Loucura – felicidade x desgostos da vida (Ignorância e Irreflexão); Não lamentar aquilo que lhe é inerente – ignorância; Melhores ciências – mais próximas a Loucura (médicos – adulação, juristas – domínio de todos os negócios); Ignorância = felicidade (distanciamento do homem); Sabedoria – inquietude; Demência – esquecimento dos males x burrice; Religião – superstição e ilusão; Felicidade – ilusão; Não há privilégios; Gramáticos, sofistas, dialéticos, jurisconsultos, filósofos, bispos, cardeais, papas, nobres – vaidade e ilusão; Religiosos e monges – rigidez e vaidade; Poetas e escritores – recorrem a loucura/vaidade; Teólogos – tolice e vaidade/manipuladores; Religião x loucura. “De fato, que seria a vida, haveria de merecer esse nome, se faltasse o prazer? [...] Cada momento da vida seria triste, fastidioso, insípido, aborrecido, se não houvesse prazer, se não fosse animado pelo tempero da Loucura.”
Compartilhar