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Dr. Juan Carlos B. Ligos CRF: 11107 Vias injetáveis Decisões complexas: Realização do procedimento • Medicação a ser administrada • (Interpretação da receita) • Volume a ser injetado • Seleção do local (Rodizio) • Técnica de administração • Dispositivos Além de: • Idade do paciente • Estrutura física • Condições pré-existentes • (coagulação ex.) VIAS INJETÁVEIS Conhecimentos e Perfil Postura profissional (Apresentação, educação, gentil, atenção, raciocínio rápido, flexível, ética) Delicadeza, transmitir calma e segurança Conhecimento teórico do procedimento Atualizado, treinamento continuo Técnicas de aplicação atualizadas Habilidade técnica (segurança/menor risco) Anatomia Matemática Autorizado pelo RT (responsabilidade) Fisiologia Farmacologia Preparar o paciente e a família para a intervenção e obter autorização (atendimento personalizado) Agir com segurança Empatia (sondagem) Demonstrar interesse Orientar Avaliar a competência técnica e legal Somente aceitar o trabalho Quando capaz de desempenho Seguro para si e para o cliente RDC44 – Covisa • Med. sob prescrição só c/ a receita • Caberá ao Farmacêutico avaliar a validade da mesma, considerando a terapêutica e riscos envolvidos. • Dúvidas apenas com o prescritor • Os usuários dos serviços são responsáveis pela guarda e conservação para seu uso, embalagens violadas não devem estar em posse da drogaria, exceto segregadas p/ descarte e com a devida documentação . • Proibida medicamento uso hospitalar • Usar materiais regularizados perante a ANVISA Legível, rasuras Médico e CRM, Assinatura, carimbo Nome do paciente Medicamento Dosagem Dose Via de aplicação Data / local Originalidade ILEGÍVEIS OU QUE POSSAM INDUZIR ERRO OU CONFUSÃO Não misturar medicamentos NÃO SOMOS OBRIGADOS A APLICAR Fase 1 Prescrição em ordem Não aplicar medicamentos Sem rótulos nem preparados Por outras pessoas SERINGA SERINGA • Aquosa • Oleosa • Suspensão • Pó • Outras formas FORMAS DE APRESENTAÇÃO 0,7mm 0,7mm 0,8mm Abrir a embalagem pela parte do embolo, parte onde está o lote e validade. Segure a seringa ainda no “berço” E retire a “pétala” tocando apenas na extremidade coloque a pétala na Bancada com a parte estéril para cima Verifique se a agulha esta bem fixada, Tocando apenas no protetor segurando a seringa pelo cilindro ASPIRANDO O MEDICAMENTO 1- Assepsia do gargalo 2- Usar a pétala para quebrar a ampola 3 – Segurar a ampola com os dedos indicador e médio e introduzir a agulha (só agulha) 4- Aspirar o volume receitado 5- Reencape passivamente a agulha 6- Retire as bolhas e expulse o ar, acertando o volume 1 2 3 4 5 6 1- Retirar o lacre e fazer assepsia da tampa da borracha 2- Aspirar o diluente na seringa e injetar no frasco ampola apoiado na bancada 3- Rolar o frasco entre as mãos para misturar bem o medicamento (não tocar na borracha 4- Aspirar o medicamento 5- Reencape 6- Retirar bolhas e ar, acertar volume final. 2 3 4 5 6 1 Materiais de qualidade Bandeja coletora encerada para evitar vazamento Cinta resistente a perfuração Saco plástico para proteção contra vazamento Alça resistente para manuseio seguro Fundo resistente a perfuração Mínimo de 3 metros quadrados Bem iluminada, ventilada Protegida contra insetos, roedores ou outros animais Superfície interna lisa ,lavável, resistente a agentes sanitizantes De cor clara Pia com água corrente Cadeira confortável Sabonete líquido Gel bactericida Lixeiras com pedal Toalha de papel descartável Ter privacidade Estojo primeiros socorros (conjunto de materiais para primeiros-socorros) Sala de aplicação SALA DE APLICAÇÃO QUADRO PESSOAS AUTORIZADAS PELO RT QUADRO PESSOAS AUTORIZADAS PELO RT • Lavar bem as mãos • Manter a agulha sempre coberta • Não tocar na agulha, no bico da seringa • Não tocar no embolo da seringa • Não falar próximo a agulha • Passar o algodão com álcool 70% na ampola e no frasco antes de abrir • Limpar bem o local da aplicação e deixar o álcool 70% secar • Manter a toda sala de aplicação higienizada CUIDADOS PARA NÃO CONTAMINAR • Separar a medicação • Documentar aplicação • Separar dispositivos necessários • Lavar as mãos na presença do cliente • Conferir a medicação (Embalagem. Primaria) • Agitar se necessário • Preparar a medicação na frente do cliente 6 CERTOS : • Data certa • Hora certa • Medicamento certo • Paciente certo • Dose certa • Via certa DUPLA CHECAGEM PREPARAÇÃO Escolha incorreta, Técnica incorreta: • Dano a tecidos/nervos/vasos • Hematomas • Nódulos/Abcessos • Necroses • Dor intensa • Tecido muscular/subcutâneo músculo/pele saudável, sem lesões/ferimentos/inflamações/edema Infecções/tatuagens/cicatrizes/marcas de nascença/manchas • Não recebeu injeções recentemente (Rodizio) INJEÇÃO INTRA-DÉRMICA ID • É feita dentro da pele para testes de alergia e algumas vacinas • Volume máximo administrado: Até 0,5ml • Ângulo de aplicação: Até 15º • Local de Aplicação • Face anterior do antebraço • Feita na camada de tecido situada entre a pele e o músculo • Usada principalmente para aplicação de insulina, vacinas e anticoagulantes • Volume máximo administrado: 1,5 ml • Ângulo de aplicação: 45º em magros e 90º em pessoas normais ou obesas Subcutânea ESCOLHA DA AGULHA • Qualquer paciente adulto/Criança - Braço - Abdômen - Coxa - Glúteo • Agulha 0,30 x 8,0 mm Técnica SC ESCOLHA DA AGULHA Paciente Procedimento Angulo Adultos todos Tipos físicos Adolescentes Crianças Adultos todos Tipos físicos Adolescentes Crianças Adultos Sobrepeso obesos Sem prega Com prega Com prega 90 graus 90 ou 45 graus Adolescentes Crianças 45graus 90 ou 45 graus 1. Conhecer anatomia, os músculos possuem grande número de vasos sanguíneos e inúmeros nervos importantes para a movimentação do corpo, que devem ser evitados na aplicação. 2. É a injeção mais executada nas farmácias 3. As agulhas são mais longas para que a aplicação seja bem profunda 4. Volume máximo de administração: até 5 ml (controvérsia) 5. Ângulo de aplicação: 45º - 90º 6. Velocidade 1ml/10segundos INTRAMUSCULAR (IM) Ventroglútea(músculo glúteo médio e mínimo) Vasto lateral (músculo vasto lateral) Dorsoglútea(músculo glúteo máximo) Deltóidea (músculo deltóide) Locais de aplicação • Adulto normal: • - Dorsoglútea, Vasto lateral, ventro glúteo Agulhas 0,70x30 ou 0,80x30 • -Deltoide Agulhas 0,70x25 ou 0,80x25 • Adulto acima do peso: • -Dorsoglútea, vasto lateral, Deltoide e Ventro Glúteo Agulhas 0,70x30 ou 0,80x30 ESCOLHA DA AGULHA • Crianças até 2 anos: • Vasto lateral: Agulha 0,55x20 • Crianças acima de 2 anos: • Vasto lateral e Dorsoglútea Agulhas 0,70x25 ou 0,80x25 1-Tradicional: utilizado para a maioriadas aplicações, deltoidiana, vasto lateral, ventro glútea e dorso glútea 2-Técnica em Z: é uma técnica usada para aplicação de anticoncepcionais, injeções oleosas, para evitar o retorno da medicação. Não fazer em crianças menores de 2 anos Modos de Aplicação • Região Ventroglútea (Quadril) • Local seguro e quase indolor para aplicação em adultos e crianças. • Poucos relatos de acidentes (primeira escolha) • Volume máximo administrado: 5 ml • Ângulo de aplicação: 90º em obesos e um pouco inclinada de baixo para cima em pessoas magras • Posição: sentado ou em pé Ventroglutéa A injeção é feita entre os dedos indicados e médio, abertos o mais possível formando um V. • É o local mais utilizado para injeção intramuscular em adultos e crianças • Contra indicado em crianças menores de 2 anos • Volume máximo administrado: 5 ml • Local de aplicação: quadrante superior externo da nádega Posição recomendada: em pé com o joelho meio dobrado ou sentado Ângulo de aplicação: 90º Não recomendada em diversos países Obesos = Subcutâneo Região Dorso glútea INJEÇÃO INTRAMUSCULAR • Região Vasto lateral (coxa) • O músculo utilizado é o vasto lateral, situado na parte externa da coxa • É um músculo longo que vai do quadril até o joelho • Permite aplicações seguras em adultos e crianças de qualquer idade Volume máximo: 4 ml Ângulo de aplicação: 45º de cima para baixo em pessoas magras. Posição: sentada com a perna entreaberta Aplicar a injeção no meio da parte externa da coxa VASTO LATERAL Músculo Deltoide (Braço) Músculo pouco utilizado nas aplicações por ser pequeno e tornar a injeção dolorida e mais suscetível a acidentes Mais usado para aplicação de vacinas intramusculares Contraindicado em pessoas magras e crianças Ângulo de aplicação: 90º Aplicar 4 dedos abaixo do ombro na parte externa do braço Deltoide REGIÃO DELTOIDIANA (Braço) Problemas que podem ocorrer • Administrado erroneamente - Dose errada - Hora errada - Via errada - Técnica incorreta - Paciente errado Trauma psicológico Infecções Abcessos má absorção HEMATOMAS NECROSE EMBOLIA ALERGIAS CHOQUE ANAFILÁTICO LESÃO NERVOSA LIPODISTROFIA DOR Manter a calma Não medicar Posicionar o cliente confortavelmente e em segurança Separar a embalagem da medicação e ficha de serviço e encaminhar ao médico se necessário PROBLEMAS? NÃO BASTA SABER TEM QUE APLICAR NÃO BASTA QUERER TEM QUE FAZER Ao administrar/dispensar medicamentos, tenha como foco e interesse O SER HUMANO A venda as vezes ganhamos as vezes não, mas quando o nosso Interesse é com o cliente , SEMPRE GANHAMOS ! Trate o como gostaria de ser tratado. Associação brasileira de normas técnica. Comissão de estudo de seringas e agulhas. Projeto n. 4.12.01.001/85. Rio de Janeiro: 1985. Gibney MA, Byron KJ, Hirsch LJ. Skin and subcutaneus adipose layer thickness in adults with diabetes at sites used for insulin injections: implications for needle length recommendations Brasil. Ministério da Saúde. Lavar as mãos: informações para profissionais de saúde. Brasília: Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 1988. CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCI Manual de técnicas de injeções (BD®), 3aed., 2007. ANVISA. RDC 44/2009: Boas Práticas Farmacêuticas de dispensação, comercialização de produtos e prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. DO ESTADO DE SÃO PAULO. Fascículo III Serviços Farmacêuticos - Farmácia Estabelecimento de Saúde. Junho /2009. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Hunter j. intramuscular injection techniques. Nursing Standard 2008 Silva LMG, Santos RP. Administração de medicamentos. In Bork, AMT. Enfermagem baseada em evidências- Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2005 Malkin B. Are techniques used for intramuscular injection based on research evidence. Nursing times 2008. Clayton BD, Stock YN. Farmacologia na prática de enfermagem; Rio de Janeiro: Elsevier, 2006 Cassiani SHB, RangelSM. Complicações locais pós-injeções intramusculares em adultos, 1999. REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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