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Aula 4 - CQFQ (1)

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24/03/2019
1
ENSAIOS DE 
IDENTIFICAÇÃO
CONTROLE DE QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICO
Março 2019
Métodos de identificação
• São métodos analíticos de natureza qualitativa, destinados à 
confirmação da identidade da matéria-prima ou de determinado 
componente de um produto;
• Tem que apresentar especificidadade ou seletividade;
• Podem ser físicos ou químicos, instrumentais ou clássicos;
• Deve ser específico e confiável, de baixo custo e de fácil 
realização;
Métodos de identificação
• Fármaco é a substância ativa do medicamento, logo sua 
identificação é um quesito básico para eficácia e segurança do 
produto;
• Há risco de adulteração de matérias-primas por outras de 
menor custo que, embora de características semelhantes, 
poderão acarretar em problemas potenciais de formulação;
1.0 Métodos clássicos
• Baseados em reações químicas de grupos funcionais 
importantes em insumos farmacêuticos;
• São ensaios eliminatórios e não confirmatórios pois várias 
substâncias podem apresentar grupos funcionais em 
comum;
• Principal vantagem: dependendo da seletividade da 
reação, podem ser aplicados à identificação de fármacos e 
matérias-primas em produtos acabados;
• Outra vantagem: redução de custo com instrumentação, 
mas que com longo prazo perde-se com maior consumo 
de reagentes;
1.0 Métodos clássicos
• Desvantagem: 
• Menor sensibilidade;
• Não são aplicáveis a misturas de fármacos com grupos 
comuns.
• As reações químicas devem ser específicas a olho nu: 
mudança de cor (formação de produto colorido ou 
desaparecimento de cor do analito ou reagente), 
formação de precipitado ou produção de gás;
1.0 Métodos clássicos
• 1.1 - Reações de identificação para ânions comuns;
• 1.2 - Reações de identificação para cátions comuns;
• 1.3 - Reações de identificação para grupos orgânicos 
comuns;
• 1.4 – Teste de Solubilidade
• Válido como ensaio complementar de identidade;
• Não exige instrumentação analítica;
• Solubilidade dos compostos orgânicos:
• Pela força motriz (reação ácido-base);
• Onde está envolvida apenas a simples miscibilidade
(dissolução do éter etílico no tetracloreto de 
carbono).
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1.0 Métodos clássicos
• Avaliação da solubilidade de produtos acabados (especialmente 
FFS);
• Neste caso, a intenção é contribuir para o estudo de dissolução 
de FFS, avaliando sua liberação e a equivalência farmacêutica.
• 1.5 – Análise organoléptica
• Descrição de aspectos físicos da matéria-prima 
como forma e tamanho de cristais ou partículas 
amorfas, granulometria, cor, consistência e odor 
devem estar presentes nas monografias;
• Primeiro teste de identificação empregado no 
controle de qualidade de matérias-primas é a 
análise visual;
1.0 Métodos clássicos
• As análises organolépticas são provas analíticas básicas 
necessárias para o início da identificação de um fármaco, 
ou excipiente, mas estas não são conclusivas, sendo 
necessários outros testes concomitantemente.
2.0 Métodos instrumentais
• Podem ser baseados em espectros, cromatogramas ou 
medidas diretas de propriedades físico-químicas, dependendo 
da variada complexidade da instrumentação utilizada;
• Grande vantagem: sensibilidade e reprodutibilidade;
• Principal desvantagem: custo inerente ao equipamento;
• Métodos baseados em espectros são confirmatórios 
(espectros seriam a impressão digital de uma substância);
2.0 Métodos instrumentais
• Limitação: são limitados a matérias-primas relativamente puras, 
não sendo aplicados a produtos. Justificável devido ao fato de 
os excipientes interferirem no espectro;
• Equipamentos que utilizam métodos físicos, medindo 
propriedades físico-químicas (determinador de P.F., picnômetro, 
pHmetro) quando comparados aos espectrofotômetros são 
limitados a matérias-primas puras (os dois), sendo que os 
primeiros não são confirmatórios;
2.0 Métodos instrumentais
• Métodos cromatográficos possuem grande capacidade de 
separação, podendo ser utilizados nas provas de identidade de 
matérias-primas, fármacos e produtos acabados;
2.0 Métodos instrumentais
• 2.1 – Identificação via análise de dados instrumentais
• Os métodos instrumentais de identificação 
destacam-se pelo fato de a interpretação ocorrer 
por meio de gráficos;
• São métodos muito conclusivos;
• Ex.: UV-visível
• Os espectros UV-visível são pobres quanto a sua 
aplicação à identificação de substâncias 
químicas;
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2.0 Métodos instrumentais
• Isso porque as bandas de grupos cromóforos, variam em 
intensidade e comprimento de onda, mas são relativamente 
poucos;
• Há problemas de interferentes e sobreposição de bandas.
• IV
• Mostra detalhes bem mais expressivos da identidade da 
estrutura molecular;
• Por causa das diferenças espectrais, custo baixo, facilidade de 
operação é a técnica mais utilizada na identificação de 
matérias-primas;
2.0 Métodos instrumentais
• 2.2 – Identificação via medidas de constantes físico-químicas
• Compostos orgânicos podem ser identificados por meio de 
suas propriedades físico-químicas (ponto de fusão, ponto de 
ebulição, densidade, viscosidade e outras);
• Por outro lado a medida dessas propriedades gera um valor 
único, diferente de um espectro, podendo se passível de 
coincidência;
• São medidas limitadas a matérias-primas, apresentando 
menor poder confirmatório.
2.0 Métodos instrumentais
• 2.2.1 – Determinação P.F.
• É um indicativo da pureza e de identificação de compostos 
porque cada substância apresenta uma faixa de fusão 
característica. Logo a presença de qualquer outra substância 
irá alterar o resultado.
• FUSÃO: ESTADO SÓLIDO ESTADO LÍQUIDO
TF : constante quando a subst. é pura
2.0 Métodos instrumentais
• A validade da determinação do P.F. como ensaio de 
identificação aumenta quando é utilizada a técnica de 
comparação com o padrão;
• Ensaio de baixo custo podendo ser utilizado em qualquer 
farmácia de manipulação;
• Vantagem: 
• Simplicidade e rapidez do ensaio;
• Baixo custo do equipamento.
2.0 Métodos instrumentais
• 2.2.2 – Determinação da densidade absoluta e densidade 
relativa
• Densidade absoluta: é a massa de um determinado volume de 
substância em condições padronizadas de pressão e 
temperatura.
• Na prática utiliza-se a DENSIDADE RELATIVA: razão entre a 
massa de uma substância a 20 ºC pela massa de igual volume 
de água a 4 ºC;
• DENSIDADE ABSOLUTA é chamada de massa específica, sendo 
característica de cada substância.
2.0 Métodos instrumentais
• 2.2.3 – Determinação do pH
• Útil como ensaio de qualidade, pois diz respeito à 
biocompatibilidade, estabilidade e biodisponibilidade;
• Pode ser utilizada para identificação de matérias-primas.
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2.0 Métodos instrumentais
• 2.2.4 – Identificação via análise de cromatogramas
• HPLC: técnica analítica mais empregada em CQ pelas 
indústrias farmacêuticas. Suas aplicações em ensaios de 
potência de produtos ultrapassam 90 % das monografias da 
USP;
• Outro emprego importante do HPLC é a análise de impurezas 
orgânicas;
2.0 Métodos instrumentais
• Por outro lado, a utilização de cromatogramas em ensaios de 
identificação requer o uso de padrões. O elevado custo de 
padrões primários e de solventes “grau HPLC”, o tempo de 
análise e a manutenção de equipamentos constituem as 
principais desvantagens dos métodos cromatográficos HPLC.
Referências Bibliográficas
• GIL, E. S. Controle físico-químico de qualidade de 
medicamentos. 3ª ed., São Paulo: Pharmabooks, 511p., 2010.
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