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Autoimunidade e Doenças Autoimunes

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Larissa Fernandes –Medicina Unime 2 semestre. 
 
Autoimunidade é a falha em uma divisão funcional do sistema imunológico 
chamada de autotolerância, que resulta em respostas imunes contra as células e 
tecidos do próprio organismo. Qualquer doença que resulte deste tipo de resposta 
é chamada de doença autoimune. 
Uma das principais características do nosso sistema imune é discriminar 
o que é próprio e o que é estranho, logo o nosso organismo aceita o 
que é “próprio”. Os nossos diferentes linfócitos são formados por uma 
combinação ao acaso, logo, o que garante que eles não reajam ao 
que é próprio? Nada! Portanto, há mecanismos que destroem ou 
inativam esses linfócitos que eventualmente respondam a esses 
antígenos próprios. 
Antígenos próprios existem sempre no nosso organismo, enquanto 
antígenos estranhos estão eventualmente. Os antígenos próprios estão 
presentes no nossos órgãos gerados de linfócitos e ali mesmo se tem o 
mecanismo de controle. E mesmo que o linfócito reagente seja liberado 
do órgão, ele não terá sinal estimulador para combater o antígeno 
próprio. 
O percursor linfoide a celular que dá origem aos linfoides fica na 
medula óssea e da origem aos linfócitos imaturos, enquanto o linfócito b 
amadurece na medula óssea, e o linfócito t no timo. O primeiro teste de 
tolerância central é feita ali no local de amadurecimento se ainda assim 
houver uma falha nessa tolerância central, ainda assim existe um 
segundo teste nos órgãos linfoides periféricos chamada de tolerância 
periférica. 
No local onde o linfócito é amadurecido, ele (o linfócito) é apresentado 
a uma grande quantidade de antígenos próprios e o linfócito que 
reconhece um antígeno próprio com grande afinidade recebe um sinal 
e pode sofrer algumas alterações: 
1. Apoptose ou seja ele vai ser destruído, passa por um processo de 
deleção de forma que ele nem sai do órgão gerador. 
2. Ou pode mudar seus receptores de superfície isso acontece com 
os linfócitos b, ele muda de forma que ele não reconhece os 
antígenos próprios e sim antígenos estranhos, e assim pode ser 
Autoimunidade 
Larissa Fernandes –Medicina Unime 2 semestre. 
liberador do órgão gerador, pois, deixa de ser um linfócito auto 
reagente. 
3. Por fim, ele pode se transformar em um linfócito T regulador, isso 
acontece com células T do tipo CD4. 
 
Apesar desse mecanismo, ainda assim, alguns linfócitos auto 
reativos amadurecem e vão para os tecidos periféricos. Porém, 
eles serão testados novamente, e se eles linfócitos forem 
reconhecidos, podem sofrer um processo de 
 1.ANERGIA: Estado de inativação, isso acontece, porque ele não 
tem um coestimulo para ser ativado. 
 2. APOPTOSE no órgão periférico 
 3. SUPRESSAO: Por uma célula reguladora. 
 
Larissa Fernandes –Medicina Unime 2 semestre. 
 
 
 
 
Existe ainda uma outra forma de selecionar o linfócito b que se chama 
exclusão dos folículos: 
Lá nos linfonodos existem regiões que são próprias para célula b que 
são chamados folículos, normalmente o que acontece é que os 
linfócitos b virgem ficam ali no folículo e é atraído por esse local por 
quimosinas no folículo são produzidas citosinas que garantem a 
sobrevivência desse linfócito mesmo que não receba nenhum tipo de 
sinalização. E mesmo que reconheça o antígeno próprio sofre algumas 
modificações entre elas deixa de expressar o receptor que atrai ele 
para o folículo, ele sai e fica na zona que não pertence a ele, porém, 
ele não vai receber o segundo sinal, então não vai se ativar, mas 
também, não consegue voltar para o folículo, é como ele saísse de um 
determinado local e quando quer voltar não consegue. Logo, ele sofre 
uma apoptose. 
 
 
Larissa Fernandes –Medicina Unime 2 semestre. 
Doenças autoimunes: 
A autoimunidade acontece com a falha expressiva dos mecanismos de 
tolerância. Uma doença autoimune é caracterizada por um dano tecidual, ou 
uma alteração funcional ocasionada por essa reação autoimune, a antígenos 
próprios. Não acontece do nada, precisa de alguns fatores para que uma 
doença autoimune aconteça: 
a) Susceptibilidade genética: Algum fator genético que favoreça a 
produção de linfócitos reativos em maior quantidade 
b) Falha dos mecanismos de auto tolerância 
c) Componente ambiental: traumas, infecções (principal fator), danos 
teciduais, que vai ser o gatilho que falta para que a doença autoimune 
se instale. Isso porque normalmente esse linfócito auto reativo não irá ter 
o segundo sinal que vai ativá-lo fazendo com que ele cumpra suas 
ações. Esse fator ambiental vai garantir o segundo sinal que vai garantir 
a ativação desse linfócito auto reativo. 
 
 
A apc apresenta um auto antígeno e fagocita o microrganismo, a célula 
quando fagocita um antígeno ela passa a expressar um antígeno próprio que 
tem um coestimulador, isso faz com que dá o sinal que o linfócito t precisava 
para ser ativado e ativado combate o tecido próprio gerando uma reação 
autoimune. 
 
 
Outra forma é quando se tem microrganismos que se tem antígenos muitos 
semelhantes a antígenos próprios, temos um antígeno T que reconhece um 
antígeno microbiano por um coo estimulador, esse linfócito T também passa a 
atacar o tecido próprio. 
Larissa Fernandes –Medicina Unime 2 semestre. 
Doenças autoimunes, são respostas crônicas, porque o antígeno próprio está 
presente em grande quantidade, além disso, quando se monta uma resposta 
contra o próprio gera uma lesão tecidual, o que forma mais antígenos 
próprios, gerando uma reação em cadeia que vão cronificar e tornar ainda 
mais grave a doença autoimune 
1. Órgão especifica: quando está combatendo antígenos próprios de um 
determinado órgão 
2. Sistêmicas: ex -a anemia hemolítica, quando se tem anticorpos que se 
ligam as hemácias destruindo as hemácias. 
Referência: ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H. Imunologia básica: funções e 
distúrbios do sistema imunológico. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): ELSEVIER, 2009. 
xii,314p

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