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atos administrativos aula 1

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ATOS ADMINISTRATIVOS:
Ato administrativo é uma espécie de ato da administração, sendo aquele instrumento
que serve para materializar aquilo que a administração quer. exemplo: o edital de licitação,
decreto de nomeação.
Atos da administração se dividem entre administrativos e atos de direito privado.
temos também os atos materiais, atos políticos ou de governo, de opinião, etc.
Sua principal característica é que se trata de direito público, tendo uma série de
prerrogativas especiais tais como a supremacia do interesse público sobre o particular.
ato de direito privado -- empresa pública firma contrato de conta corrente com banco
privado.
É diferente de fato administrativo e fato da administração: fato administrativo e fato
da administração. fato da administração são os fatos que ocorrem dentro da administração,
só que o fato administrativo produz efeitos jurídicos da relação.
fato administrativo é consequência do ato administrativo.
Manifestação unilateral de vontade do Estado ou de quem o represente: onde a
Administração não pergunta ao particular se ele concorda com o ato ou não.
De quem o represente - concessionários e permissionários podem editar atos
administrativos em coisas pontuais.
Produz efeitos jurídicos imediatos: produz efeitos agora e não no futuro.
Distinto do silêncio administrativo: o agente não se manifesta, mas tem que ter lei
que o estabeleça o efeito jurídico, caso ao contrário não há efeito jurídico.
REQUISITOS E ELEMENTOS: devem ser observados pelo agente público, onde se faltar o
ato é inválido, ilegal, sendo sujeito à anulação.
Competência: é elemento vinculado decorrente de lei, inderrogável, sendo quem pode editar
o ato, além de inderrogável, improrrogável, imprescritível e admite delegação. Além dessas,
a competência também é irrenunciável.
Tá na lei tem que fazer.
Ex: licença maternidade -- gestor de RH.
Forma: é elemento vinculado responsável pela exteriorização do ato, que, em regra, não
depende de forma determinada. se refere a um modelo
Não há forma determinada !. ex: licença
finalidade: é elemento vinculado que identifica o fim jurídico mediato que o ato produz. Para
que serve o ato! resultado que se espera lá na frente. Ex: proteção à criança.
motivo: É elemento vinculado ou discricionário que justifica a edição do ato sendo distinto
da motivação. É o por que. É o pressuposto de fato ou de direito que ensejaram a produção
do ato. Pressuposto de fato e de direito, ex: a gravidez (fato) e de direito é a lei que fala.
MOTIVO É DIFERENTE DA MOTIVAÇÃO: motivar o ato é apresentar por escrito os motivos
do ato.
Teoria dos motivos determinantes: motivo essencial para edição do ato, ao qual sem este
motivo o ato não seria editado. Se o motivo é falso, o ato deve ser anulado, pois o motivo foi
determinante para a edição do ato.
Objeto: é elemento vinculado ou discricionário que identifica o FIM JURÍDICO IMEDIATO
que o ato produz. É o efeito jurídico imediato ou que vai acontecer logo após o ato ser
publicado.
ATRIBUTOS:
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE: é relativa e manifesta-se em todos os atos
administrativos, assegurando-se a inversão do ônus da prova da ilegitimidade;
PRESUNÇÃO DE VERACIDADE: é relativa e manifesta-se em todos os atos
administrativos, assegurando a inversão do ônus da prova da veracidade.
IMPERATIVIDADE: Decorre do Poder extroverso do estado e não existe nos atos negociais
(acordo entre Administração e particular) e enunciativos (são aqueles que a Administração
enuncia). Obriga o particular a cumprir.
O poder extroverso é superior decorrente da supremacia do interesse público sobre o
privado, onde a administração tem poder acima dos particulares.
autoexecutoriedade: apenas está presente quando prevista em lei ou tratar-se de medida
urgente. É independente da autorização do poder judiciário, sendo automaticamente
cumprida a decisão.
Atos que não gozam de autoexecutoriedade: multa é um deles.
TIPICIDADE: Os atos devem corresponder a figuras definidas previamente em lei, apta a
produzir determinados resultados.
Ou seja, o Ato administrativo tem um nome.
MÉRITO ADMINISTRATIVO:
Está presente em atos discricionários, materializa-se na definição de conveniência (se vale
a pena ou não) e oportunidade (momento), não pode ser examinado pelo poder judiciário ,
não é absoluto ou ilimitado e manifesta em todos os poderes.
EXTINÇÃO:
Natural: quando o ato cumpre todos os seus efeitos, exemplo: férias de servidor público.
Subjetiva: sujeito, ou seja, quando o ato é extinto beneficiando determinada pessoa e, esta
não existe mais como exemplo do óbito, no caso por exemplo de tratos de interesses
particulares.
Objetiva: objeto é extinto, exemplo da banca de revista.
Cassação: acontece quando o particular ou destinatário do ato deixa de cumprir os
requisitos essenciais para continuar o ato. É o descumprimento para a manutenção do ato.
Caducidade: é diferente das do serviço público, quando a lei superveniente contraria o ato
administrativo.
Contraposição: ocorre quando um ato se contrapõe a um ato anterior.
Renúncia: o particular abre mão de um ato administrativo.
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO:
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
recai sobre algo ilegal ou ilegítimo
pela administração pública ou pelo poder
judiciário;
tem efeito ex tunc.
prazo de 5 anos para anular ato
administrativo que beneficia terceiros de
boa fé.
incide sobre ato legal ou legítimo, porém
inconveniente e/ou inoportuno;
apenas a própria administração;
ex nunc;
não há prazo para a revogação
CONVALIDAÇÃO: ATO PRIVATIVO DA ADMINISTRAÇÃO, onde é corrigir o ato
administrativo.
requisitos essenciais: competência, forma, finalidade, motivo e objeto. Tem efeitos ex tunc.
FINALIDADE: insanável, é aquele que não admite convalidação.
MOTIVO: insanável.
COMPETÊNCIA - SANÁVEL, exceto se tratar de competência exclusiva.
FORMA: SANÁVEL, exceto se forma essencial a validade do ato.
OBJETO: em regra, insanável.
De acordo com josé dos santos de carvalho filho aquele objeto que tem conteúdos plúrimos
se convalida.
A doutrina entende que deve no artigo 55 lei 9784.
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS: aula segunda

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