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AULA 01 Prof. Rafael Sena Disciplina: Resistência dos Materiais I Tipos de Esforços • Tração: Solicitação que tende ao alongamento da peça no sentido da reta de ação da força aplicada; • Compressão: Solicitação que tende ao encurtamento da peça no sentido da reta de ação da força aplicada • Cisalhamento: Solicitação que tende a deslocar paralelamente, em sentido oposto, duas seções consecutivas de uma peça (Força cortante) Tipos de Esforços • Flexão: Solicitação que tende a modificar o eixo geométrico de uma peça. • Torção: Solicitação que tende a girar as seções da peça, uma em relação às outras. Esforços Simples Esforços Simples • A resultante 𝑅 que atua na parte I é obtida pelas forças da parte II e vice versa; • O momento resultante 𝑚 que atua na parte I é obtido pelas forças da parte II e vice versa. Esforços Simples • Decompondo dos vetores 𝑅 e 𝑚 em componentes perpendiculares e na mesma direção da seção S; • Obtêm-se as forças 𝑁 e 𝑄; • E os momentos 𝑇 e 𝑀. Esforços Simples • Esforço Normal (𝑁 ): Tende a promover variação da distância que separa as seções, permanecendo as mesmas paralelas umas às outras. • Tração • Compressão Esforços Simples • Esforço Cortante (𝑄): Tende a promover o deslizamento relativo de uma seção em relação à outra. Esforços Simples • Momento Fletor (𝑀): Tende a provocar uma rotação da seção em torno de um eixo situado em seu próprio plano. Esforços Simples • Momento Torsor (𝑇): Tende a promover uma rotação relativa entre duas seções infinitamente próximas em torno de um eixo que lhes é perpendicular, passando pelo seu CG. TENSÃO • Relação entre a força aplicada em uma estrutura e a área da seção transversal. (σ) 𝜎 = 𝐹 𝐴 (kgf/cm²) ou (N/mm²) = MPa; 1 kgf/cm² = 0,0981MPa Normais • Tração (+) • Compressão (-) TENSÃO NORMAL • Aplicações na Engenharia: • Tensão de Compressão em Pilar • P = Carga axial de compressão no pilar segundo o eixo longitudinal do pilar TENSÃO NORMAL • Aplicações na Engenharia: • Tensão de Compressão em escoras • Escoras são elementos estruturais lineares, de madeira ou metálicos, maciços ou tubulares TENSÃO NORMAL • Aplicações na Engenharia: • Tensão de Compressão em estroncas • Estroncas são elementos estruturais lineares que trabalham à compressão para escorar estruturas e seu posicionamento é geralmente horizontal. TENSÃO NORMAL • Aplicações na Engenharia: • Tensão de tração em barras, fios de aço e cordoalhas ou cabos e estais. TENSÃO NORMAL • Aplicações na Engenharia: • Cordoalhas são cabos de aço flexíveis compostas por fios de aço especial entrelaçados; • Estais são cabos de aço compostos por dezenas de cordoalhas, o que proporciona grande capacidade de carga, sendo utilizados para sustentação do tabuleiro de pontes. TENSÃO DE CISALHAMENTO • Atuam tangencialmente às superfícies. 𝜏 = 𝐹 𝐴 • Peças sujeitas ao cisalhamento, tais como, parafusos e rebites são dimensionadas em função da tensão de cisalhamento atuantes nas seções transversais. TENSÃO DE CISALHAMENTO • Cisalhamento Simples 𝜏 = 𝐹 𝐴 • Cisalhamento Duplo 𝜏 = 𝐹 2𝐴 Exemplo 1 • As barras AB e BC do dispositivo mostrado abaixo tem diâmetros 4mm e 6mm respectivamente. Se a carga vertical de 8kN é aplicada ao elo em B, determine o ângulo da barra BC de modo que as tensões normais sejam equivalentes. Qual o valor desta tensão? Exemplo 2 • O sistema abaixo é composto pelas barras AB e BC, sabendo-se que o sistema é fixo em B, que AB tem 1m e BC tem 1,5m e possuem seções transversais retangulares: 100x5mm e 100x10mm respectivamente. O sistema deve ter como resultante, uma força na vertical, sabe-se que P vale 35N calcule: a) Ângulo α b) O valor da força resultante c) A tensão nas barras AB e BC TENSÃO E DEFORMAÇÃO • Ao aplicar-se uma força P na extremidade C a barra BC se alonga de 𝛿. • Deformação é o alongamento por unidade de comprimento L. • Se a barra estiver sob tração, teremos uma deformação de tração (+); se a barra estiver sob compressão tem-se uma deformação de compressão (-). 𝜀 = 𝛿 𝐿0 = 𝐿 − 𝐿0 𝐿0 Deformação Elástica X Deformação Plástica DIAGRAMA TENSÃO X DEFORMAÇÃO OA Proporcionalidade. A tensão no ponto A é p (tensão limite de proporcionalidade). AB A curva começa a se afastar da reta OA, até que em B começa o chamado escoamento. O ponto B marca o fim da zona elástica. Se tirarmos a carga no trecho p o descarregamento seguirá a reta OA. Para p < e, o descarregamento deixará sempre uma deformação residual. DIAGRAMA TENSÃO X DEFORMAÇÃO BC Escoamento. Caracteriza-se por um aumento relativamente grande da deformação com variação pequena da tensão. No ponto B começa a zona plástica. DIAGRAMA TENSÃO X DEFORMAÇÃO CE No ponto D inicia-se a fase de ruptura, caracterizada pelo fenômeno da estricção, que é uma diminuição da seção transversal do corpo de prova, numa certa região do mesmo. A ruptura ocorre no ponto E As tensões correspondentes aos pontos D e E chamam-se, respectivamente, tensão máxima (máx) e tensão de ruptura ( r). LEI DE HOOKE • Proporcionalidade entre as tensões e deformações. 𝐸 = 𝜎 𝜀 • O coeficiente E é chamado Módulo de Elasticidade ou Módulo de Young. • É dado em Pascal, ou geralmente GPa. ALGUMAS DEFINIÇÕES • DÚCTEIS OU FRÁGEIS; • ELÁSTICO OU PLÁSTICO; EXERCÍCIOS
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