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Farmacocinética: Absorção, Distribuição e Eliminação

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Aula 5 – FARMACOLOGIA – IVANA FECHINE 
 Compreende o caminho percorrido 
pelo medicamento no organismo:
 Absorção;
 Distribuição;
 Metabolismo;
 Excreção.
 ABSORÇÃO X ADSORÇÃO
 Absorção:
 Adsorção:
 Transferência de um fármaco do seu 
local de administração até a corrente 
sanguínea
 Para que possam atuar, precisam 
atingir uma concentração adequada 
nos tecidos-alvo (membrana 
plasmática)  BIODISPONIBILIDADE  
Transposição de membrana 
 Biodisponibilidade 100% em 
fármacos intravasculares 
(intravenosa e intrarterial  
não sofrem absorção, vão 
direto para a corrente 
sanguínea)
 A ionização gera perda da 
dose total administrada
A VELOCIDADE E EFICIÊNCIA DA ABSORÇÃO 
DEPENDEM DE VÁRIOS FATORES: 
1. VIA DE ADMINISTRAÇÃO 
o É a maneira como o 
medicamento entra em 
contato com o organismo 
(porta de entrada), podem 
ser: 
 TÓPICA 
 ENTERAL 
 PARENTERAL 
o A escolha da via dependerá 
das condições do paciente 
(aceitabilidade/necessidade/
doença) e das características 
físico-químicas e 
farmacotécnicas do 
medicamento 
 ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA 
(NÃO SOFRE ABSORÇÃO) : 
 VANTAGENS: 
o Efeito farmacológico 
imediato 
o Controle da dose 
o Admite grandes volumes 
o Admite fármacos irritantes 
o Evita metabolismo de 
primeira passagem 
 DESVANTAGENS: 
o Uma vez injetado não há 
como remover 
o Necessário material 
esterilizado 
o Necessário pessoal 
especializado 
 
2. FORMA FARMACÊUTICA E 
VELOCIDADE DE DISSOLUÇÃO 
o Solução > Suspensão > Cápsulas > 
Comprimidos 
3. TAMANHO DAS PARTÍCULAS 
o Moléculas pequenas transpõe a 
membrana plasmática mesmo 
que não tenha lipofilicidade 
o Quem tem caráter mais aquoso e 
baixo peso molecular: passam 
pelas porinas 
o Polar com massa molecular 
moderada também passa 
o Polares, com carga elétrica e 
massa molecular moderada: NÃO 
PASSA, moléculas que possuem 
carga elétrica precisam de 
proteínas transportadoras. 
o Alta massa molecular não 
transpõe membranas. 
 ANTIBIÓTICO COM LEITE: NÃO HÁ 
ABSORÇÃO: EX.: tetraciclina com leite 
 cálcio absorve na tetracilina 
formando um quelato  molécula 
muito grande  não é absorvível 
4. CARGA 
o Um fármaco atravessa 
membranas mais facilmente se 
estiver na forma não ionizada 
(perca na absorção por conta da 
ionização  perda na 
biodisponibilidade) 
5. pKa – PH 
o pKa: determinado pela força do 
ácido ou da base. 
 Quanto mais forte o 
ácido  menor o pKa 
o pH: potencial hidrogeniônico, que 
indica a acidez, neutralidade ou 
alcalinidade de uma solução 
aquosa 
 
 EFEITOS DO PH NA ABSORÇÃO DAS DROGAS 
Os fármacos preferencialmente são 
ácidos fracos e bases fracas  menor 
ionização  menos perda. Essas drogas 
básicas são mais bem absorvidos em meios 
básicos, pois a proporção de moléculas 
ionizadas é baixa. Drogas ácidas são mais bem 
absorvidas em meios ácidos pois a proporção 
de moléculas ionizadas é baixa. 
 
6. FATORES FÍSICOS 
 Fluxo sanguíneo no sítio de 
absorção 
o Via intra-muscular. 
o Ex.: O músculo deltoide é 
muito mais irrigado que 
o músculo glúteo  
Absorção maior onde é 
mais irrigado 
 Área de superfície disponível 
o Via oral 
o Maior número de 
microvilosidades = maior 
área de superfície entre 
fármaco e membrana = 
maior absorção em 
menor tempo 
o Tempo de contato: o 
efeito de motilidade  
maior absorção 
7. OUTROS FATORES 
a. A gordura lentifica o 
movimento peristáltico, então 
quando um fármaco é 
administrado juntamente 
com alimentos gordurosos 
sua absorção ocorrerá mais 
devagar 
b. Quando os fármacos são 
administrados juntamente 
com líquidos, são absorvidos 
mais rapidamente 
c. O leite dificulta a absorção 
de fármacos que quelatam 
INTERAÇÃO ENTRE FÁRMACOS E ABSORÇÃO 
8. TRÂNSITO INTESTINAL 
a. Ex.: Anticolinérgico + 
acetaminofeno (paracetamol) 
b. Impacto: retardo na 
absorção do acetaminofeno 
c. Ex.: Metoclopramida – 
aumenta a motilidade 
intestinal  maior absorção 
9. COMPLEXAÇÃO / QUELAÇÃO 
a. Ex.: Antiácidos + tetracilinas 
b. Impacto: complexo 
tetraciclina + cátios 
divalentes, formando quelato 
insolúvel 
RESUMINDO: QUEM É MELHOR ABSORVIDO? 
 O que apresenta lipossolubilidade: 
o Apolar 
o Não-ionizado 
 Baixo peso molecular 
Um medicamento, uma vez administrado, 
torna-se disponível na corrente sanguínea, 
após a absorção. 
 BIODISPONIBILIDADE: Proporção da 
substância que atinge a circulação 
sistêmica, após a administração, 
levando-se em consideração tanto a 
absorção quanto a degradação 
metabólica. 
 
 
 Fenômeno em que uma droga, após a 
absorção, sai da corrente sanguínea e 
se dirige ao seu local de ação (biofase). 
As moléculas dos fármacos são 
distribuídas para os diferentes 
compartimentos do corpo.
 Fatores que influenciam a 
distribuição:
 Fluxo sanguíneo
 Órgãos que 
possuem uma alta 
irrigação permitem 
uma maior e fácil 
distribuição dos 
fármacos. Ex.: 
coração, pulmão, 
rins
 Permeabilidade Capilar
 Tipos de capilares
 Capilar 
contínuo 
 Capilar 
fenestrado 
 Capilar 
sinusoide
 Para que um 
fármaco possa 
chegar no Sistema 
Nervoso Central 
precisam passar 
pela barreira 
hematoencefálica, 
precisam ser 
pequenos, 
lipossolúveis e não 
ionizados. 
 Ligação às proteínas plasmáticas
o A principal proteína 
plasmática é a albumina 
(ácidos fracos), logo em 
seguida tem-se as β-
globulinas (bases fracas) – 
Ligação instantânea e 
reversível das proteínas com 
os fármacos 
 A medida que a fração do 
fármaco livre decai, o 
fármaco ligado se dissocia 
da proteína. Isso mantém a 
concentração de fármaco 
livre como fração constante 
do fármaco total no plasma. 
A fração livre quem 
determina a intensidade do 
efeito. 
 OBJETIVO: garantir que o 
fármaco tenha uma 
concentração constante da 
distribuição dos fármacos 
para que a dose absorvida 
não vá para o tecido-alvo de 
uma vez só, configurando 
uma dose de ataque. Além 
disso, essas proteínas 
garantem que haja fármaco 
livre indo para o tecido alvo, 
ao final dos intervalos de 
tomada (8h em 8h), sem que 
zere a distribuição. 
 OBS.: Competição entre 
fármacos, um fármaco com 
alta afinidade pela proteína e 
outro com afinidade baixa  
o de afinidade baixa será 
distribuído mais 
rapidamente. 
 OBS2.: Os fármacos ligados a 
proteínas estão inativos, 
apenas a fração livre do 
fármaco é que se encontra 
ativa e será distribuída para 
alcançar o efeito terapêutico.
 Barreiras biológicas
 Cérebro  Barreira 
hematoencefálica (bhe) é 
praticamente impermeável, a 
não ser por moléculas 
pequenas, lipossolúveis e 
não-ionizáveis ou quando 
acometida por uma 
inflamação. 
 Bhe: camada 
contínua de células 
endoteliais unidas 
por junções firmes 
(capilares 
contínuos).
 TRATAMENTO DA MENINGITE 
BACTERIANA = Penicilina 
intravenosa ao invés de 
intratecal, por conta da 
inflamação (desestabilização 
da bhe). 
 Tecido adiposo = 
compartimento apolar 
(correlação com o coeficiente 
O/A) e suprimento sanguíneo.
 Placenta – Feto 
 Ocorre predominantemente no fígado 
no citocromo P450. 
 Citocromo P450: Complexo 
sistema enzimático 
constituído por isoformas de 
monooxigenases, que agem 
na presença do oxigênio, 
ferro e NADPH, ocasionando 
a oxidação da droga. 
 Reações de oxidação, 
redução, hidrólise, 
conjugação....
 Início da preparação do 
fármaco para a eliminação. 
 Subdivide-se em:
 Reações de Fase 1 
 Organiza-se o 
fármaco para a sua 
migração ao tecido 
alvo. 
 Ativa pró-fármacos 
 O fármaco pode ser 
inalterado ou 
inativado (a fração 
inativada passa 
direto para a fase 2)
 Reações de 
oxidação, redução, 
hidrólise...
 Essa fase não é 
obrigatória, 
variando de droga 
para droga. 
 Reações de Fase 2
 Obrigatório a todas 
as drogas
 “Gancho” para 
acréscimo de 
hidroxila
 Formação de 
fármacos 
conjugados, que, via 
de regra, é inativado.
OBS.: 
- Xenobiótico: Pode ser encontrado num 
organismo mas não normalmente produzido 
ou esperado existir nesse organismo. O termo 
é também aplicado a substâncias presentes 
em concentrações muito mais elevadas queo 
nível normal. 
- Pró-fármacos: fármacos que só serão ativos 
após o processo de biotransformação. 
MECANISMO PRÉ-SISTÊMICO 
(mecanismo de 1ª passagem) 
Metabolização do fármaco pelo fígado e pela 
microbiota intestinal, antes que o fármaco 
chegue à circulação sistêmica. As vias de 
administração que estão sujeitas a esse efeito 
são: via oral e via retal (em proporções bem 
reduzidas). 
 Diminui a biodisponibilidade 
 Os fármacos administrados por via 
oral são expostos primeiramente ao 
fígado antes de irem para a grande 
circulação. Enquanto que os fármacos 
administrados por via intravenosa 
caem diretamente na circulação 
sistêmica. 
 INDUÇÃO ENZIMÁTICA: É a elevação 
dos níveis de enzimas (como o 
complexo Citocromo P450) ou da 
velocidade dos processos 
enzimáticos, resultantes em um 
metabolismo acelerado do fármaco. 
o Ex.: Fenobarbital: um potente 
indutor que acelera o 
metabolismo de outro 
fármacos quando estes são 
administrados 
concomitantemente 
 INIBIÇÃO ENZIMÁTICA: Caracteriza-se 
por uma queda na velocidade de 
biotransformação, resultando em 
efeitos farmacológicos prolongados e 
maior incidência de efeitos tóxicos do 
fármaco. 
o Ex.: Cloranfenicol e outros 
antibióticos 
 
 
Passagem do fármaco da circulação 
sanguínea para o meio externo. 
 Fármaco sai da via de administração 
 circulação sistêmica  distribuiçãp 
para os tecidos  age nos tecidos 
alvos  se desliga (quando a ligação é 
reversível)  volta para a corrente 
sanguínea  vias de excreção. 
 VIAS DE EXCREÇÃO: 
o Renal (urina – principal via) 
o Biliar(fármacos secretados 
pelo fígado na bile  o ducto 
biliar desemboca no trato 
gastrointestinal gerando a 
excreção nas fezes – isso 
ocorre com hormônios 
esteroidais, digoxina e alguns 
quimioterápicos) 
o Pulmonar (fármacos voláteis 
que vão diretamente para o 
pulmão como bombinha e 
aerossol, são 
biotransformados no próprio 
pulmão e excretado na 
expiração) 
o Leite Materno (excreção na 
amamentação) 
o Outras vias: suor, lágrimas, 
sáliva... 
 Fatores que interferem: 
o LIPOSSOLUBILIDADE: 
Fármacos com maior 
permeabilidade tubular são 
eliminados lentamente. 
(fármacos lipossolúveis 
passam pelos glomérulos, 
vão para os túbulos renais e 
nos túbulos são reabsorvidos 
pelas propriedades lipídicas 
sendo liberados lentamente.) 
o PH urinário: fármacos 
básicos são mais facilmente 
eliminados em urina ácida e 
vice-versa (ionização menor). 
 Fármacos básicos 
são mais bem 
absorvidos em 
ambientes básicos 
(para a excreção, 
ocorre o contrário 
pois é necessário 
transformar um 
fármaco lípidico em 
aquoso para que 
possa eliminá-lo na 
urina – ácido + base = 
sal – sal é solúvel em 
água e assim são 
eliminados). 
 Ex: Para eliminar um 
fármaco ácido, 
pode-se utilizar 
bicarbonato pois 
com ele há aumento 
do PH urinário e 
plasmático, 
facilitanto a 
eliminação de 
ácidos, já que a 
urina tende a ser 
alcalina) 
o Ligação as proteínas 
plasmáticas (albumina, 
globulinas): 
 Para que o sangue 
seja filtrado pelos 
rins ele passa na 
arteríola aferente, 
depois vai para o 
glomérulo e 
despejando os 
produtos da 
biotransformação 
dos fármacos, 
porém os fármacos 
que ficam ligados 
nas proteínas não 
são filtrados nos 
glomérulos, 
passando direto e 
sofrendo excreção 
tubular. 
o Dessa forma, o aumento do 
fluxo sanguíneo, o aumento 
da taxa de filtração 
glomerular e a diminuição da 
ligação as proteínas 
plasmáticas causam uma 
excreção mais rápida dos 
fármacos. 
 
MECANISMOS DA ELIMINAÇÃO: 
1. Filtração glomerular 
2. Reabsorção tubular 
3. Secreção tubular 
 
COMO OCORRE RESUMIDAMENTE?? 
 A arteríola aferente traz os produtos 
da biotransformação do fármaco 
através do sangue, os fármacos que 
podem ser filtrados (lipofilicidade e 
baixo peso molecular), passam pelo 
corpúsculo renal e são filtrados, 
migrando para o túbulo renal de 
forma passiva, podendo, Para esses 
fármacos lipídicos, com baixo peso 
molecular, há a fase de reabsorção, 
onde eles podem ser reabsorvidos 
para que circulem no sangue 
novamente. 
 Já os fármacos que não podem ser 
filtrados, passam pela arteríola 
aferente e caminham lado a lado com 
o túbulo, até que, de forma ativa, são 
transportados para os túbulos renais 
para serem excretados na urina. 
 
1. FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
 20% do fluxo plasmático renal é 
filtrado no glomérulo 
 Para que essa filtração aconteça é 
necessário que o fármaco tenha 
permeabilidade pelos 
capilares/arteríolas e que possam 
permear para o corpúsculo renal 
o Fármacos livres, não 
ionizados nem carregados 
 Moléculas com peso molecular menor 
que 20000 und se difundem para o 
filtrado glomerular (por isso as 
proteínas plasmáticas acopladas aos 
fármacos não passam = peso alto) 
 Os capilares glomerulares são 
impermeáveis à albumina (proteína 
plasmática com peso de 68000) 
 
2. REABSORÇÃO TUBULAR (difusão passiva 
através do túbulo renal) 
 Cerca de 99% do fármaco pode ser 
reabsorvido, dependendo da 
permeabilidade do túbulo 
(farmacocinética de cada paciente – 
Ex.: um idoso com problemas nas 
funções renais podem ter essa 
permeabilidade comprometida). 
 Fármacos lipossolúveis são 
eliminados em pequenas quantidades 
por conta desse fator de absorção 
 Fármacos polares permanecem no 
túbulo renal e são excretados 
 Fármacos lipídicos com baixo peso 
molecular permeiam e fármacos 
polares hidrossolúveis e com baixo 
peso molecular (que estejam na forma 
não ionizada) também permeiam 
pelos polos aquosos da membrana, 
mas são facilmente excretados por 
serem hidrossolúveis (urina). 
3. SECREÇÃO TUBULAR 
 Fármacos com alto peso molecular (ou 
agregados as proteínas plasmáticas) 
 É necessário que os fármacos 
agregados às proteínas plasmáticas 
sejam desagregados, pois não pode-
se perder proteínas (proteinuria  
problemas renais) 
 Dois sistemas de transporte ativo: 
o OAT = transportam fármacos 
ácidos e contra o gradiente 
eletroquímico (transporte 
ativo – gasto energético) (Ex.: 
ácido salicílico) 
(transportador aniônico 
orgânico) 
o OCT = transportam bases 
orgânicas à favor do 
gradiente eletroquímico 
(catiônico) (sem gasto 
energético) (Ex.: Morfina) 
 80% dos fármacos são apresentados 
aos transportadores por conta de seu 
tamanho e sua lipofilicidade  O USO 
DOS TRANSPORTADORES É O 
MECANISMO MAIS EFICAZ PARA 
ELIMINAR FÁRMACOS. 
 Os fármacos que não permeiam, não 
agregam nem podem ser 
transformados em algo compatível 
com a urina  são biotransportados 
no fígado  jogados na bili  
excretados nas fezes.

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