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AULA 1 – NOÇÕES EM DESENHO TÉCNICO Universidade da Amazônia – UNAMA Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Desenho Técnico Mecânico Prof. Jeferson Bezerra, 040800134@prof.unama.br Belém – PA 2021 AVISOS 1ª Avaliação: 13/04/2021 Oficina Profissionalizante: 27/04/2021 2ª Avaliação: 01/06/2021 Segunda Chamada: 15/06/2021 Avaliação Final: 22/06/2021 2 Sumário Desenho Técnico; Padronização dos Desenhos Técnicos; Normas Brasileiras; Graus de Elaboração; Projeção Ortográfica; Projeção em Três Planos; Vistas Auxiliares; Supressão de Vistas; Projeto de engenharia auxiliado por computador; 3 1. DESENHO TÉCNICO Desenho Técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação da forma, dimensão e posição de objetos; O desenho técnico deve possuir as seguintes características: Exatidão; Regras estabelecidas previamente – normas técnicas; Traços, símbolos, números e indicações escritas; Linguagem gráfica universal da engenharia e arquitetura; Figuras planas (bidimensionais) para representar formas espaciais; Deve ser feito da maneira mais clara possível. 4 1. DESENHO TÉCNICO O Desenho Técnico permite uma visão espacial; Visão espacial é a capacidade de entender uma forma espacial a partir de uma figura plana. 5 2. Padronização dos desenhos técnicos No Brasil, as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), fundada em 1940; As normas técnicas que regulam o desenho técnico são editadas pela ABNT, registradas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) como Normas Brasileiras (NBRs) e estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO; Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization – ISO), fundada em 1947. 6 2. Padronização dos desenhos técnicos 7 3. Normas brasileiras NBR 10647 – NORMA GERAL, além de listar os instrumentos utilizados define os termos comuns e os tipos de desenho; NBR 10086 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES padroniza as dimensões das folhas de desenho com base no formato A0 que tem uma área de um metro quadrado; NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO – distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, desenho etc. 8 3. Normas brasileiras NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – dobramento de cópias; NBR 8403 - APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – tipos de linhas, largura das linhas; NBR 10068 – LEGENDA E CALIGRAFIA TÉCNICA; NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS; NBR 10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO. 9 3. Normas brasileiras NBR 10067 – PRINCÍPIOS GERAIS NA REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO; NBR 12298 - REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO; NBR 8404 - INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE EM DESENHOS TÉCNICOS; NBR 6158 - SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES; NBR 8993 - REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADAS EM DESENHO TÉCNICO. 10 4. Graus de elaboração Esboços: Desenhos elaborados à mão livre; Desenhos preliminares ou anteprojetos: desenhos correspondente ao estágio intermediário dos estudos; Croqui: desenhos a mão livre, sem escala, porém de acordo com normalização nas representações; Desenhos definitivos: são os desenhos completos, elaborados de acordo com a normalização envolvida, e contém todas as informações necessárias à execução do projeto. 11 5. PROJEÇÃO ORTOGRAFICA Projeção é a representação gráfica do modelo feita em um plano; 12 6. PROJEÇÃO em Três planos Obtém-se unindo perpendicularmente três planos; 13 6. PROJEÇÃO em Três planos Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos perpendicularmente entre si, aparecem em um único plano de projeção. 14 6. PROJEÇÃO em Três planos Na prática, as vistas do modelo aparecem sem planos de projeção. 15 6. PROJEÇÃO em Três planos Através deste processo pode-se representar tecnicamente varias peças. 16 6. PROJEÇÃO em Três planos Através deste processo pode-se representar tecnicamente varias peças. 17 6. PROJEÇÃO em Três planos Através deste processo pode-se representar tecnicamente varias peças. 18 7. Vistas auxiliares Em certos casos, porém, há necessidade de se usar duas laterais para melhor esclarecimento de detalhes importantes. 19 8. SUPRESSÃO DE VISTAS Quando representamos uma peça podemos usar três ou mais vistas, como também podemos usar duas vistas e, em alguns casos, até uma única vista; 20 8. SUPRESSÃO DE VISTAS Em peças representadas por uma única vista é indispensável o uso de símbolos. 21 9. engenharia auxiliadA por computador O surgimento do computador provocou uma verdadeira revolução no projeto e na análise de engenharia; Problemas que por muito tempo foram considerados insolúveis devido à alta demanda computacional, agora podem ser resolvidos em minutos em microcomputadores de baixo custo; Métodos de soluções gráficas foram desenvolvidos no passado para contornar a falta de um poder computacional disponível com réguas de cálculo; Alguns desses ainda têm valor porque podem mostrar os resultados de uma forma compreensível, mas não se pode mais “fazer engenharia” sem o computador. 22 9. Projeto de engenharia auxiliado por computador À medida que o projeto prossegue, os croquis à mão livre são suplantados por desenhos formais feitos com o equipamento convencional da prancheta ou com aplicativos de projeto auxiliado por computador ou de desenho auxiliado por computador (CAD). 23 9. Projeto de engenharia auxiliado por computador Os sistemas de CAD uma geração atrás eram essencialmente ferramentas de desenho que permitiam a criação de desenhos semelhantes aos feitos durante séculos manualmente na prancheta; Eram representações estritamente bidimensionais de projeções ortográficas da geometria 3D verdadeira da peça. Somente as bordas da peça eram definidas no banco de dados. Este modelo era denominado modelo de aramado (wireframe); Versões atuais da maioria dos aplicativos de CAD permitem que a geometria das peças seja codificada como modelos sólidos. 24 9. Projeto de engenharia auxiliado por computador A partir dessa informação de 3D, as vistas ortográficas convencionais em 2D podem ser geradas automaticamente se desejado; A principal vantagem de se criar um banco de dados geométrico do modelo sólido em 3D para qualquer projeto é que as informações sobre as propriedades de massa podem ser rapidamente calculadas. 25 9. Projeto de engenharia auxiliado por computador 26 9. Projeto de engenharia auxiliado por computador As técnicas CAD fazem parte da engenharia auxiliada por computador (CAE), cujo termo trata de algo mais que uma simples geometria de peças; Entre alguns exemplos de programas fundamentados na engenharia para aplicações de engenharia mecânica, temos programas para análise por elementos finitos (FEA) capazes de realizar a análise de tensão e deflexão, vibração e transferência de calor (por exemplo, Algor, ANSYS e MSC/NASTRAN). 27 9. Projeto de engenharia auxiliado por computador Programas de dinâmica dos fluidos computacional (CFD) voltados para a análise e simulação do fluxo de fluidos (por exemplo, CFD++, FIDAP e Fluent); Programas para simulação de forças dinâmicas e movimento em mecanismos (por exemplo, ADAMS, DADS e Working Model). 28 FIM Prof. Jeferson Bezerra, 040800134@prof.unama.br Belém – PA 2021
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